Momentos de terror: vítimas têm mãos amarradas e bandidos levam R$ 47 mil em sítio

Na manhã de domingo em Barbacena, em um no sítio localizado em Torres de São Sebastião, uma equipe policial foi acionada para o local onde encontraram um indivíduo de 58 anos, na varanda da casa com as mãos amarradas. No interior do imóvel, encontraram outros dois senhores de 67 e 58 anos, um deles também com as mãos amarradas. Nenhum dos envolvidos estava ferido.

De acordo com relatos, por volta das 05h15min, três indivíduos não identificados chegaram ao sítio e invadiram a residência. Os invasores abordaram os moradores, exigindo informações sobre valores em dinheiro. Após a recusa em fornecer tais informações, os invasores reviraram a casa e encontraram 47 mil reais em espécie nos quartos dos moradores.

Os invasores estavam armados com revólver e usavam capuz e vestimentas que aparentavam ser coletes. As características físicas dos invasores foram descritas como indivíduos brancos, de estatura mediana e aparentando meia idade.

Apesar do rastreamento, nenhum suspeito foi localizado até o momento. O caso foi registrado para providências cabíveis. O perito foi acionado para realizar os procedimentos de praxe. O registro foi feito sob o código REDS correspondente, com relato do policial responsável pela ocorrência para a delegacia de polícia civil.

Cientistas conseguem simular os primeiros momentos turbulentos da vida de um buraco negro

Estrelas progenitoras lançam com extrema força os monstruosos objetos no espaço

Astrônomos conseguiram analisar melhor o que acontece nos primeiros momentos após algumas estrelas moribundas explodirem e ejetarem jovens buracos negros para longe. E, conforme as simulações realizadas, este é um processo nada suave.

O estudo recente está no servidor de pré-impressão arXiv. Nele, consta que os objetos astronômicos intensos recebem um impulso significativo durante a morte das estrelas progenitoras, sendo lançados no espaço a velocidades estonteantes.

Momentos finais de estrelas massivas

Buracos negros e estrelas de nêutrons têm origem no colapso de estrelas massivas (com pelo menos oito vezes a massa do nosso Sol) em seus estágios finais. Ao aproximar o final de suas vidas, essas estrelas começam a fundir ferro em seus núcleos.

A intensa pressão transforma esses núcleos em proto-estrelas de nêutrons, que são densos aglomerados de nêutrons. Esta transformação pode, temporariamente, parar o colapso gravitacional da estrela, muitas vezes desencadeando uma supernova.

Mas, em algumas ocasiões, a pressão central pode aumentar ainda mais. Então, a proto-estrela de nêutrons acaba se transformando em um buraco negro.

Mistério cósmico

O que ocorre após é ainda um mistério. Modelos computacionais até agora só conseguiram simular um pouco apenas desse processo – suficiente para mostrar a explosão. E as observações reais desses objetos cósmicos indicam que eles têm um comportamento bem peculiar.

Por exemplo, algumas estrelas de nêutrons viajam a velocidades absurdas, enquanto outras são mais tranquilas. Já os buracos negros tendem a ser mais lentos, apesar de nascerem de eventos super violentos.

Tal mãe, tal filhos

No estudo, que ainda aguarda revisão por pares, os astrônomos fizeram 20 simulações de supernovas para entender melhor como esses objetos são lançados pelo espaço. Isso permitiu observar que, dependendo do tamanho e da forma da estrela antes de explodir, os resultados são diferentes.

Se a estrela-mãe não é muito massiva e compacta, a supernova acontece muito repentinamente e numa esfera quase perfeita, dando origem a uma estrela de nêutrons de movimento lento. Por outro lado, progenitoras muito massivas e compactas demoram mais para se transformarem em supernovas e, quando ocorrem as explosões, não são muito simétricas. Isso produz uma estrela de nêutrons em movimento rápido emergindo do caos.

Como ficam as estruturas cósmicas
Imagem: Burrows et al., A Comprehensive Theory for Neutron Star and Black Hole Kicks and Induced Spins, 2023

Quanto aos buracos negros, eles podem nascer de duas maneiras: ou a estrela quase não explode e deixa um buraco negro enorme e “sossegado”, ou explode toda e cria um buraco negro menor que sai voando pelo espaço a uma velocidade incrível. Mas esses buracos negros rápidos não são muito comuns.

Essa pesquisa traz insights valiosos sobre o que conseguimos ver – estrelas de nêutrons e buracos negros passeando pelo universo – com todos os detalhes escondidos por trás das explosões estelares. Com essas informações, os astrônomos estão um passo mais perto de entender o ciclo de vida completo desses objetos incríveis que habitam nosso universo.

FONTE OLHAR DIGITAL

Dívida de Minas com a União: relembre principais momentos do debate sobre o RRF

Prazo para fim da carência do pagamento da dívida de Minas Gerais com a União foi prorrogado mais uma vez; O TEMPO relembrou os principais momentos do debate entorno da dívida que hoje chega a R$160 bilhões

Com a prorrogação do prazo para carência do pagamento da dívida de Minas com a União, na noite desta quarta-feira (13), a busca por soluções para o débito bilionário passa para uma nova fase. Após a votação da adesão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais ter sido suspensa, a proposta alternativa de renegociação da dívida apresentada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), passa a ser analisada, tanto no Parlamento Nacional quanto no legislativo mineiro.

O novo prazo para a volta do pagamento da dívida é abril de 2024 e, até lá, o Governo Federal e Estadual de Minas Gerais, além do Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, precisam apreciar a nova proposta, que prevê, entre outras coisas, a possibilidade de federalização da Cemig, da Codemig e da Copasa.

O debate entorno da dívida de Minas, que hoje chega a quase R$160 bilhões, vem de desde 1998, quando então governador Eduardo Azeredo assinou contratos com o Governo Federal repassando a dívida do Estado à União. Na época, o valor que deveria ser pago pelo estado era de R$14,8 bilhões, sob juros de 7,5%.

Relembre principais pontos acerca da dívida de Minas Gerais:

1998 – Programa de Apoio à Reestruturação e Ajuste Fiscal dos Estados (PROES): 

O Governo Federal assume as dívidas dos estados, entre eles Minas Gerais, e o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) assina contratos com a União estipulando um pagamento de R$14,8 bilhões, que deveria ser feito de forma parcelada pelos próximos anos, sujeitas a juros e correção monetária.

1999 – Moratória de Itamar: 

O novo governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), solicita a suspensão do pagamento da dívida por 90 dias e tenta desatrelar o Estado do débito, mas acaba sendo isolado pelo governo. Dívida cresce 84,11%, saindo de R$18,6 bilhões para R$34,3 bilhões.

2011 – Mobilização contra a dívida:

A sociedade civil mineira começou a se mobilizar contra o pagamento da dívida e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais instaurou uma Comissão Especial da Dívida Pública.

2017 – Possibilidade do Regime de Recuperação Fiscal: 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) sancionou lei do Regime de Recuperação Fiscal, que permite a renegociação da dívida dos estados com a União sob uma série de regras estipuladas. Para aderir ao programa, é preciso da autorização da Assembleia Legislativa do estado.  

2018 – Suspensão do pagamento da dívida por cinco anos: 

Ao fim de seu governo, o ex-governador Fernando Pimentel (PT) conseguiu uma liminar na Justiça que suspendia o pagamento da dívida por cinco anos, na época avaliada em R$114,3 bilhões. A decisão vence no dia 20 de dezembro de 2023. 

2019 – Primeira tentativa de adesão ao RRF: 

Ainda no início de seu governo, o governador Romeu Zema (Novo) enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para permitir a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), mas o PL nunca foi votado e foi arquivado no fim de 2022. 

Junho de 2023 – Volta do debate em torno do RRF:

O governador Romeu Zema solicitou o desarquivamento do Projeto de Lei (PL) 1.202/19, que autoriza a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). 

Outubro de 2023 – Dívida em R$160 bilhões:

Sem ser paga por cinco anos, a dívida de Minas Gerais com a União cresceu 44,97% entre janeiro de 2019 e outubro de 2023. O projeto de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal foi aprovado nas comissões da Assembleia Legislativa e segue para plenário.

23 de outubro de 2023 – Críticas ao RRF: 

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), disse que o plano de recuperação fiscal apresentado pelo governo Romeu Zema (Novo) não resolveria a dívida do Estado com a União e defendeu alternativas. 

“Estou dizendo que, daqui a nove anos, um novo presidente da ALMG vai estar discutindo com um novo governador o mesmo problema, ou talvez pior, porque, na verdade, os valores que não serão pagos nestes próximos nove anos vão ser jogados para frente, aumentando a dívida do Estado”.

Novembro 2023 – Viagem de Zema à China: 

governador de Minas Gerais viaja para China para uma missão internacional de atrair investimentos para o Estado. Em mensagem enviada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Zema pontuou que o intuito da viagem é promover a imagem do ambiente de negócios mineiro, além de fortalecer e consolidar relacionamentos com parceiros chineses e japoneses.

08 de novembro de 2023 – Vice-governador se reúne com Governo Federal:

À frente do governo de Minas Gerais durante viagem de Zema, Mateus Simões (Novo) se encontrou com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e disse que há um compromisso do governo de rever as taxas de indexação das dívidas dos Estados para possibilitar o pagamento sem inviabilizar as administrações estaduais. “Governo federal não é banco para viver às custas de juros cobrados dos Estados”, afirmou ao estimar que cerca de R$24 bilhões da dívida mineira são juros e que precisam ser revistos.

16 de novembro de 2023 – Rodrigo Pacheco entra no debate: 

Procurado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite, o presidente do Congresso Nacional, senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD), se reuniu com parlamentares mineiros e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para debater a dívida do estado e o Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Ele apresentou ao Governo Federal uma proposta alternativa de renegociação da dívida à União, que prevê a possibilidade de federalização da Cemig, da Codemig e da Copasa. Como contrapartida, a União abateria o valor de mercado das estatais dos R$156,57 bilhões do passivo. Ainda está previsto o direito do Estado em recomprar as empresas em até 20 anos. Outros dois pontos do documento apresentado a Lula preveem que o Estado ceda à União o crédito a que terá direito do acordo de reparação do rompimento da barragem da Mina do Fundão, em Mariana, em 2015; e que o Executivo federal abata a dívida os R$8,7 bilhões do acordo firmado entre o governo Zema e a União para compensar as perdas de arrecadação com a Lei Kandir – Lei Complementar 87/1996. 

20 de novembro de 2023 – Zema não consegue se encontrar com Lula: 

Durante viagem à Brasília no Dia da Consciência Negra, o governador de Minas Gerais tentou ser recebido pelo presidente Lula para discutir os termos da renegociação da dívida do estado, mas não conseguiu. Ele se reuniu, então, com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

06 de dezembro de 2023  – Governo de Minas pede adiamento do prazo da dívida: 

O governador Romeu Zema confirmou ter acionado a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Supremo Tribunal Federal (STF) para adiar por três meses o prazo de volta do pagamento da dívida de Minas, marcado para o dia 20 de dezembro.O chefe do Executivo de Minas Gerais afirmou, ainda, que a proposta alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) apresentada pelo presidente do Congresso Nacional não avançou para além da “falação”.

07 de dezembro de 2023 – Troca de farpas entre Haddad e Zema: 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu em sua residência oficial os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira, para discutir o pagamento das dívidas do estado de Minas Gerais com a União. Em sua fala, Haddad teceu inúmeras críticas à postura de Zema e disse que mineiro não tem ajudado no processo, mas sim atrapalhado com críticas públicas direcionadas ao presidente do Senado e ao presidente Lula. 

“Inexplicavelmente, o Zema ao invés de se alinhar ao presidente Pacheco para resolver o problema, ataca nas redes sociais e na imprensa o único mineiro com autoridade a tomar providências. Na minha opinião, o governador não ajuda com esse tipo de conduta. Fica o apelo para que o Zema adote uma posição mais construtiva e menos conflitiva com o presidente do Congresso Nacional, que é quem, afinal, vai deliberar sobre o tema. Porque qualquer que seja o acordo, vai ter que passar pelo Senado, e a pior coisa que ele pode fazer, não tendo feito nada durante cinco anos, é agredir aquele que vai pautar o que for fechado com a Fazenda Nacional e com o governo federal. Fica aqui o apelo, não é hora de ficar batendo boca, fazendo graça na imprensa.”

08 de dezembro de 2023 – Oposição a Zema vai à Brasília: 

Um grupo de 23 deputados mineiros se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apoiar a proposta alternativa apresentada pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco.

13 de dezembro de 2023 – Prazo para volta do pagamento da dívida de Minas é adiado novamente: 

O Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou, até 20 de abril de 2024, o prazo do fim da carência do pagamento da dívida de R$156,57 bilhões de Minas Gerais com a União. Imediatamente após a decisão, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Martins Leite, suspendeu a votação em primeiro turno do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). 

FONTE O TEMPO

Superlua rosa poderá ser vista do Brasil nesta quinta-feira; veja como

Há momentos em que o satélite natural se aproxima da Terra e fica grandioso

Os amantes da lua cheia podem comemorar: nesta quinta-feira (6), será possível ver o satélite natural em seu momento superlua, o que significa que ele ficará mais próximo da Terra e, portanto, mais grandioso. As informações são da Nasa.

O fenômeno poderá ser acompanhado ao longo de três noites e terá ponto alto às 4h35. Ao longo desses dias, a lua atingirá seu perigeu, ou seja, o ponto mais próximo da Terra. Com isso, dará impressão que está maior.

A superlua rosa recebe esse nome porque é o momento em que as flores desabrocham no Hemisfério Norte, período da primavera na região. Entretanto, nada tem a ver com a mudança de coloração do satélite. 

O que é a superlua?

Em resumo, as superluas são as maiores e mais brilhantes luas cheias que conseguimos ver no nosso planeta. E quando falamos que a Lua estará mais perto de nós, do quão próximo estamos falando? A distância média entre a Terra e a Lua é de cerca de 380 mil km. No apogeu, o ponto mais afastado, ela chega a estar a mais de 405 mil km de distância (quando a Lua cheia ocorre durante o apogeu, temos uma “minilua”).

Como ver a superlua

  • Olhe para cima!
  • Basicamente, se você estiver conseguindo olhar para a Lua, em qualquer horário, você estará vendo a superlua.
  • Ver a superlua também depende de um pouco de sorte: o céu precisa estar limpo

(Com Folhapress) 

FONTE O TEMPO

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