Uma matéria veiculada hoje pelo jornal Estado de Minas aponta que Minas tem mais de 400 barragens de rejeitos e quase 10% delas apresentam riscos. O Estudo foi encomendado pelo Ministério Público através de pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O estudo foi feito a partir do inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) que aponta a existência de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeitos. Entre elas está a barragem 2 e 3, da Vale Manganês, em Lafaiete, no Bairro Morro da Mina, conforme aponta o estudo. Outras 6 barragens onde a mineradora também explora o produto, duas em Ouro Preto e 4 Nazareno, perto de São João Del Rei, estão também sem garantias.
De acordo com a procuradora de Justiça e membro da força-tarefa Rio Doce – que acompanha e cobra pelo Ministério Público de Minas Gerais ações após a tragédia do rompimento da Barragem do Fundão –, Andressa Lanchotti, do total das barragens de rejeitos no estado, quase 10% precisam ser monitoradas de perto devido aos perigos de ruptura, com efeitos graves para o meio ambiente e núcleos humanos.
O Diretor da Defesa Civil da prefeitura de Lafaiete, Carlos Roberto de Oliveira, afirmou que a Vale faz um acompanhamento regular da pequena barragem e que está abaixo do bairro Morada do Sol.
Veja a relação das barragens sem garantidas:
Fonte: Estado de Minas