Prefeitura de Congonha injeta R$ 32 milhões na economia neste fim de ano com pagamento de salários, 13º e cartão alimentação

Após um ano de muitos avanços do Município nas diversas áreas de atuação do serviço público, o Governo Municipal e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Congonhas (SINDICON) celebraram um acordo coletivo para o exercício 2020, com reflexo ainda em 2019.

O SINDICON aprovou a proposta do prefeito Zelinho de reajuste salarial com base no acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), entre 1º de Janeiro e 31 de Dezembro 2019, e que passará a vigorar em 1º de Janeiro de 2020; reajuste com ganho real do Cartão Alimentação, que passa de R$ 540 para R$ 600, a partir de Dezembro de 2019, o que representa ganho de 11,12% (ganho de R$720 em 2020, além dos R$ em Dezembro de 2019); oferta do Bônus de Natal no valor de R$ 300,00 em 2019, contra R$ 150,00 em 2018, sendo que estes dois benefícios já foram creditados no Cartão Alimentação de uma só vez nesta sexta-feira, 13, perfazendo R$ 900,00. O 13º Salário foi pago integralmente nessa quinta-feira, 12.

Prefeito Zelinho fecha 2019 com o pagamento dos servidores e o 13º e prepara uma gama de obras para 2020/REPRODUÇÃO

Os valores investidos pela Prefeitura de Congonhas no pagamento da folha de Dezembro, que será efetuado dia 26, 13º, Cartão Alimentação e Bônus de Natal injetam na economia da cidade este mês aproximadamente R$ 32 milhões, o que contribui substancialmente também para o aquecimento do comércio local no período natalino.

Outros pagamentos de benefícios dos servidores como Prêmio Incentivo, Férias Prêmio, Diferença de Cunho Pessoal, Férias Regulamentares, Progressões e Promoções foram pagos em dia e os que estavam em atraso, regularizados.

De acordo o secretário de Administração da Prefeitura, Sandro Cordeiro, “honrar os compromissos com o servidor público municipal e valorizá-lo sempre foi um lema do prefeito Zelinho que estamos cumprindo rigorosamente. Neste acordo coletivo estabelecido com o SINDICON, concedemos o reajuste equivalente ao acúmulo do INPC, o Cartão Bônus de R$ 300, que é um grande incentivo para o servidor e seus familiares para este período do Natal, e o Cartão Alimentação, benefício importante que reforça o salário mensal, agora no valor de R$600,00, sendo que os dois já foram creditados nesta sexta-feira. Tínhamos também algumas diferenças que devíamos ao servidor, em função da Lei do Estatuto do Servidor de 2014, relativas à Vantagem de Cunho Pessoal, por causa de ajustes que fomos obrigados a fazer nos últimos anos. Mas conseguimos honrar na folha de Novembro este débito. As progressões estão seguindo regularmente, da mesma forma que o Prêmio Incentivo e as Férias Prêmio. Estamos conseguindo fechar 2019 com chave de ouro, graças a Deus. Então fico muito satisfeito na condição de secretário de Administração por participar dessas discussões, com nosso prefeito, o secretário de Planejamento Antônio Odaque e a secretária da Fazenda, Vilma Moura. Sempre respeitamos a capacidade financeira da Prefeitura ao concedermos estes reajustes, de forma que o Município suporte os pagamentos”.

O diretor-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Congonhas (SINDICON), Nathan Filipe Carmo Moreira, e o membro do Conselho Fiscal, Marcos Vicente dos Santos (Tico), afirmam: “Com relação ao acordo coletivo, sempre avançamos bem nas negociações com a atual Administração Municipal. É bom dizer que sempre levamos em consideração a conjuntura econômica do País no momento. Se o Município seguir tratando o servidor como a mesma responsabilidade e respeito como ocorre atualmente, este só tem a continuar se fortalecendo”.

Após atraso de pagamentos, médicos ameaçam greve no Hospital Bom Jesus; interventor acredita em solução e prefeito culpa o Estado pela crise financeira

O Hospital Bom Jesus passa por uma grave crise financeira que pode afetar diretamente a prestação de serviços a comunidade. Em nota divulgada ontem, dia 258, e enviada a diversos órgãos e entidades, o Corpo Clínico comunicou a paralisação de suas atividades pela falta de pagamento dos honorários médicos e plantões. A suspensão que está marcada a partir do dia 8 de fevereiro e atingirá os atendimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas e atendimentos de plantões, que, segundo o Protocolo de Manchester não figurarem como urgência e emergência.

Os médicos justificam a medida já que não recebem os valores referentes a sua produção desde agosto/2017, e aos plantões prestados desde outubro/2017 (todos os médicos), bem como 3 parcelas e um total de 12 parcelas de dívida anteriores do Hospital com o Corpo Clínico.

Em nota divulgada, os médicos esclareceram a tolerância nos atrasos e permanecem no trabalho. “Mesmo diante dessa situação de grande descaso, sem que houvesse nenhuma proposta concreta por parte da administração do Hospital (Instituto Laborare), até a data de hoje, todas as atividades foram mantidas e permaneceram com o funcionamento em dia, sem nenhuma atitude de paralisação de nossas atividades até então. Buscando esclarecer e solucionar o problema apresentado, o Corpo Clínico nunca se furtou de comparecer a reuniões com a administração, contudo, estas não restaram frutíferas”, esclarecem os médicos.

Diante dos fatos narrados, o corpo clínico ressalta que “necessária a tomada destas medidas, visando a paralisação dos procedimentos eletivos como o intuito de buscar uma solução para tal impasse, caso não haja solução para esse problema que perdura por longo período”, finaliza a nota.

Atrasos chegam a 6 meses e falta de previsão

O representante da classe médica, Fernando Brum, assegurou que os atrasos de pagamentos chegam a 6 meses e que não há direção do hospital disse que “não há previsão de pagamento”. “Isso é humilhante para a gente. A população precisa de um bom atendimento e médico precisa estar motivado. Então diante desta situação resolvemos tornar público nossa decisão. Foi uma decisão unânime dos médicos em aderir a esta greve. Não temos qualquer filiação partidária. A direção está retendo nossos pagamentos”, desabafou. Ele relatou das melhoras do hospital e o aumento do repassa pela prefeitura.

Fernando alega que a direção justificou os atrasos com aumento expressivo da capacidade de ocupação sem a devida contrapartida dos governos estadual e federal. Ele salientou que a classe manteve o diálogo constante.

 

 Dívida com o hospital chega a mais de R$5,6 milhões

Em meio a polêmica, a prefeitura divulgou nota ontem à tarde em que atribuiu a retenção de recursos pelo Governo do Estado com a Secretaria de Saúde Congonhas como responsável diretamente pela situação financeira enfrentada pelo Bom Jesus. A dívida atinge mais R$5,6 milhões. A realidade é vivida por diversos hospitais filantrópicos de Minas.

Por mês, o Governo Municipal repassa cerca de R$ 900 mil, valor este destinado à compra de serviços de consultas especializadas, cirurgias eletivas e atendimento de urgência e emergência.  A nota esclarece que a direção do hospital está aberta à negociação e apresentou, no dia 22 de janeiro, uma proposta de pagamentos aos médicos da instituição, respondendo a uma proposta enviada previamente pelo próprio corpo clínico. No entanto, o documento foi rejeitado. O prefeito Zelinho garantiu que a população ao ficar desassistida, em caso de paralisação.

Zelinho reforçou o diálogo e confiança com a classe médica e garantiu que a prefeitura faz os maiores investimentos no hospital

O secretário municipal de Administração da Prefeitura e membro da Comissão Interventora da Prefeitura no Hospital Bom Jesus, Luiz Fernando Catizane, reconheceu que há atrasos nos pagamentos dos médicos e ressaltou que o atendimento de urgência e emergência não será suspenso, caso isso ocorra pode ser considerado ilegal. Ele trabalha para apresentar uma contra proposta de quitação dos atrasos até meados de fevereiro e acredita na sensibilidade do corpo clínico.

No caso do plantão médico houve um pagamento que reduziu o atraso em 90 dias. Já em relação a produção médica há 5 meses de débito. Luiz Fernando culpou a crise em decorrência dos constantes e recorrentes atrasos nos repasse constitucionais das verbas da saúde promovidas pelos Governos Federal e Estadual. Segundo ele, a reivindicação dos médicos é legítima porém pediu tolerância com a situação financeira vivida pela instituição.

Nossa reportagem entrou em contato com a direção do Instituto Laborare a questionando a respeito da situação por que passa o Bom Jesus. O instituto é contratado pela Prefeitura Municipal de Congonhas, atual interventora do Hospital Bom Jesus, para administrar a instituição.

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