8 tipos de negócio para abrir com risco quase zero de quebrar

Alguns tipos de negócio, especialmente voltados as necessidades básicas das pessoas, são quase imunes a falência

Muitos brasileiros sonham em abrir um negócio, contudo, um dos maiores medos e o que acaba fazendo com que muitas pessoas não iniciem sua própria empresa é o medo de fracassar. Apostar todas as fichas em algo que pode dar errado, é um risco e tanto a se correr.

Claro que, qualquer empresa que se abre tem o risco de não dar certo, por isso, é muito importante conhecer o nicho em que quer se aventurar, entender como é o mercado em sua região, assim como, criar estratégias para se diferenciar, saber gerir financeiramente seu negócio, assim como aprender a promovê-lo.

Se você é mais um dos tantos brasileiros que estão em busca de iniciar seu negócio, mas temem o fracasso e a possibilidade de perder tudo, decidimos fazer uma análise de mercado, para procurar as ideias de negócio que costumam dar mais certo, que tem menos chances de quebrar.

A seguir, vamos te mostrar as melhores ideias, e mais consolidadas para que você possa começar sua empresa, com menos chances de dar errado. Mas lembrando, nenhum negócio está imune de quebrar, logo, é preciso que você saiba gerir a sua empresa corretamente e com muita responsabilidade e dedicação.

Negócios com menos risco de quebrar

Ao considerar abrir um negócio com risco quase zero de quebrar, é importante focar em setores que fornecem produtos ou serviços essenciais e que têm demanda consistente, independentemente das condições econômicas do nosso país. Alguns desses negócios com menos chances de quebrar são:

  1. Supermercado
  2. Farmácia
  3. Petshop e cuidados com pets
  4. Serviços de limpeza
  5. Empresas focas em energia renováveis
  6. Serviços de saúde e bem-estar
  7. Empresas de consultoria
  8. Empresas de TI e serviços digitais

1. Supermercado

Supermercados são negócios de baixo risco devido à natureza essencial de seus produtos. Todo mundo precisa de alimentos e produtos domésticos básicos com frequência, o que garante uma demanda constante.

A diversificação de produtos que um supermercado pode oferecer — desde alimentos frescos e enlatados até produtos de limpeza e higiene pessoal — também ajuda a proteger contra flutuações no mercado de um único produto ou categoria. Além disso, supermercados podem se adaptar às preferências locais e expandir para serviços online e entregas em domicílio para aumentar ainda mais sua base de clientes.

2. Farmácia

De maneira parecida com os supermercados, as farmácias fornecem produtos essenciais para as pessoas, no caso produtos essenciais de saúde, tornando-as extremamente resistentes a crises econômicas. Além de medicamentos, que são necessidades indispensáveis, as farmácias também vendem uma variedade de produtos de cuidados pessoais e de saúde, aumentando sua estabilidade financeira.

3. Petshop e cuidados com pets

A indústria de cuidados com animais de estimação tem crescido muito nos últimos anos, impulsionada pelo aumento no número de pessoas que têm pets e em casa os consideram como membros da família. Serviços como banho, tosa, atendimento veterinário e venda de rações e acessórios para pets são sempre necessários, e uma empresa que faça isso com excelência, dificilmente terá chances de falir.

4. Serviços de limpeza

Os serviços de limpeza, sejam residenciais ou comerciais, oferecem uma necessidade constante, que não diminui mesmo durante recessões econômicas. Em muitos casos, a demanda por limpeza profissional pode até aumentar, particularmente em contextos de necessidade aumentada de higiene e prevenção de doenças, como visto durante a pandemia. A capacidade de oferecer serviços diversificados, como limpeza de escritórios, residências, hospitais e escolas, garante uma maior estabilidade e crescimento desse tipo de negócio.

5. Empresas focadas em energia renovável

Com o aumento da consciência ambiental e a pressão global por soluções sustentáveis, as empresas que trabalham no setor de energia renovável estão bem posicionadas para um crescimento estável e de longo prazo. Este setor inclui a geração de energia solar, eólica, hidrelétrica e outras formas de energia limpa.

Além de serem incentivadas por políticas governamentais e subsídios, essas empresas atendem a uma necessidade crescente de alternativas mais ecológicas aos combustíveis fósseis, o que garante uma demanda extremamente prospera para o futuro.

6. Serviços de saúde e bem-estar

O setor de saúde e bem-estar é extremamente resistente e continua a crescer, impulsionado pelo envelhecimento da população e um foco crescente em um estilo de vida mais saudável. Negócios que oferecem serviços médicos, terapias alternativas, nutrição, fitness e bem-estar mental além de atenderem uma necessidade, acabam se beneficiando de uma demanda que tende a permanecer estável ou crescer, mesmo durante períodos de instabilidade econômica. Lembre-se que a saúde é uma prioridade para muitos, independentemente do contexto econômico.

7. Empresas de consultoria

As empresas de consultoria, especialmente aquelas focadas em gestão, finanças, recursos humanos e tecnologia, tendem a ter baixo risco de quebra devido à necessidade frequente de eficiência operacional e adaptação estratégica nos negócios.

Em tempos de mudanças rápidas ou dificuldades econômicas, a demanda por consultores que podem oferecer novas estratégias acaba sendo muito mais aquecida. Além disso, essas empresas geralmente têm custos fixos relativamente baixos e podem escalar seus serviços de acordo com as necessidades do cliente.

8. Empresas de TI e serviços digitais

O avanço tecnológico e a digitalização dos negócios criaram uma demanda muito forte por serviços de TI e soluções digitais. Desde o desenvolvimento de software e manutenção de sistemas até a segurança cibernética e o suporte técnico, as empresas de TI atualmente são fundamentais em praticamente todos os setores. A transformação digital das empresas e a necessidade de atualização tecnológica constante asseguram que os serviços de TI sejam essenciais, tornando este setor particularmente blindado a flutuações econômicas.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Bolsa Família chega a quase um quinto dos lares e atinge níveis recordes, diz IBGE

No primeiro ano da volta do Bolsa Família, recriado em março do ano passado, turbinado com um benefício mínimo de R$ 600 ao mês, o principal programa de transferência de renda do país atingiu um peso nunca visto no orçamento das famílias.

Em 2023, um quinto (19%) de todos os domicílios do país receberam o Bolsa Família, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) divulgados nesta sexta-feira, dia 19, pelo IBGE.

É a maior proporção desde o início da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012. A abrangência só não supera a vista no Auxílio Emergencial, no auge da pandemia: em 2020, 23,7% dos domicílios do país recebiam o benefício de emergência.

Do Auxílio Brasil à volta do Bolsa Família

No governo Jair Bolsonaro, o programa social foi rebatizado como Auxílio Brasil, e chegou a ter o benefício mínimo elevado a R$ 600 por mês, em meados de 2022, em plena corrida eleitoral.

Quando foi recriado, em 2023, o Bolsa Família adotou o valor mínimo de R$ 600 por mês. Também foram criados dois benefícios complementares, para crianças de até seis anos e jovens e gestantes. E foi reajustado o valor da linha de pobreza, para R$ 218, o que permitiu que mais famílias fossem incorporadas ao programa.

Jaciara Guedes, de 27 anos, é beneficiária do Bolsa Família há cinco anos. Moradora de Queimados, na Região Metropolitana do Rio, ela é mãe solo, assim como 83,5% das responsáveis familiares que são contempladas, de acordo com o governo.

Jaciara, que recebe o Bolsa Família há cinco anos, diz que os recursos evitam que se passe fome — Foto: Arquivo pessoal
Jaciara, que recebe o Bolsa Família há cinco anos, diz que os recursos evitam que se passe fome — Foto: Arquivo pessoal

Segundo Jaciara, o reajuste do benefício do Bolsa Família evitou a fome:

—Hoje em dia, conseguir um emprego, está sendo muito difícil. (Com esse aumento) pelo menos você não morrerá de fome. O básico você consegue. Comprar um arroz, um feijão. Não consegue ter luxos, mas se sustenta no básico.

Com a ampliação dos beneficiários e o reajuste no benefício, o rendimento domiciliar médio por pessoa das famílias que recebem Bolsa Família foi de R$ 635 em 2023, alta de 14% ante 2022, atingindo o maior valor desde 2012. O avanço na comparação com 2019, último ano antes da pandemia, foi de 42,4%.

Jaciara ressalta que, apesar do aumento, é muito difícil viver somente com o valor do benefício:

— Se a pessoa for sobreviver só do Bolsa Família, ela pode passar fome, pois vai ter que gastar tudo com comida, mas ainda pode ter que dividir o valor com aluguel, internet. E vai fazendo uns bicos para conseguir complementar a sua renda.

Peso da transferência de renda no orçamento familiar subiu

O peso da transferência de renda no orçamento familiar também subiu. Em 2023, 5,2% do rendimento médio de todas as fontes vieram dos “outros rendimentos”, onde são classificadas as transferências, ante 4,6% em 2022.

É o segundo maior nível da série histórica da Pnad-C. Fica atrás apenas dos 7,2% registrados em 2020, auge da pandemia, quando o governo Bolsonaro distribuiu o Auxílio Emergencial.

A principal fonte do rendimento médio segue sendo o trabalho, que se mantém em torno de 75% ao longo dos anos. Em 2023, ficou em 74,2% do total.

FONTE O GLOBO

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