Laudo da PMCL aponta que rachaduras em salas da Escola Doriol Beato não apresentam riscos

Em resposta ao requerimento n Requerimento n°245/2022, da Câmara Municipal, a Secretaria Municipal de Educação informou que tem conhecimento da situação das Escola Municipal Doriol Beato, em Lafaiete (MG), bem como o que ficou visto como sendo “rachadura” na parede das salas 29 e 11, segundo parecer técnico de engenharia da Secretaria Municipal de Obras trata-se, na verdade, de dilatação estrutural, não apresentando risco. A Direção Escolar e a SEMED, tomaram medidas para a melhor condução com a comunidade Escolar do desconforto gerado. Vale ressaltar que já estão sendo encaminhados projetos para reforma da Escola, bem como sendo executados reparos regulares.

Na vistoria, foram observadas separações entre trechos de paredes das salas. A situação encontrada está localizada na extremidade de um dos blocos componentes da edificação da escola, estando a sala de n° 11 no pavimento térreo e a sala de n° 29 no pavimento superior, precisamente uma acima da outra.
Por ser uma edificação de grande extensão horizontal, o prédio da escola possui diversas “Juntas de Dilatação”, que são um recurso técnico utilizado para evitar que as contrações e alongamentos sofridos pelos materiais constituintes da edificação, em função de variações da temperatura do ambiente, venham a aplicar esforços indesejáveis no arcabouço estrutural da mesma.
Estas “juntas” também são utilizadas quando são feitos acréscimos cm edificações, separando a parte existente da parte acrescentada, com a finalidade de evitar o surgimento de fissuras entre as duas partes causadas por acomodações diferenciadas no terreno. Uma destas “juntas” existentes no prédio da escola está localizada justamente nas salas citadas separando, cada uma, em duas partes. As separações verificadas nas paredes e tetos das salas estão localizadas justamente ao longo da “junta” existente.

Com risco de queda, bombeiros orientam família a deixar sua casa

Tarde de sábado (7), por volta de 15:40 horas, equipes de bombeiro Conselheiro Lafaiete foram acionados a comparecer na Rua Rodrigues Alves, no bairro São Benedito, em Lafaiete, onde uma solicitante, de 56 anos, disse que possui um imóvel aos fundos de sua residência onde mora o seu irmão quando verificou que um afundamento da laje do seu imóvel.

Quando os bombeiros chegaram ao local verificaram danos estruturais graves e risco de colapso na estrutura do imóvel, uma vez que haviam grandes rachaduras, afundamento parcial da laje e várias ferragens expostas podendo ocasionar um desmoronamento. Mediante os fatos os moradores foram orientados a deixar a residência sendo também acionada a Defesa Civil do município com a presença de um engenheiro para adoção de providências cabíveis

Acidente provoca rachaduras e DNITT interdita ponte

A BR-265, altura da ponte do Caiero, entre Barbacena e Barroso, está interditada nos dois sentidos depois que uma carreta carregada de cimento tombou. O veículo tombou e se arrastou, parando sobre a ponte. Há rachaduras na pista e somente após avaliação dos engenheiros do DNIT o local pode ser liberado. Ainda não há previsão para liberação da pista.

Um grave acidente matou o motorista e trincou ponte

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, existem rotas alternativas. A mais segura seria retornar para a BR-040, sentido Conselheiro Lafaiete, e acessar o trevo de Joaquim Murtinho e pegar sentido São João del-Rei. A PRE alerta que existem rotas alternativas por estradas vicinais, mas não é recomendável que os motoristas passem por esses caminhos. Além dos riscos de se perderem, o grande número de “mata-burros” pode não resistir ao aumento no tráfego.  (Barbacena Online)

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Imagens de satélite indicam rachadura em barragem da CSN em Congonhas

Imagens de satélite obtidas por meio do aplicativo Google Earth indicam rachadurase grandes manchas de umidade na barragem Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Congonhas. O reservatório de rejeitos de mineração da empresa privatizada em 1993 é cinco vezes maior que o do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, que se rompeu em 25 de janeiro, matando pelo menos 308 pessoas, sendo que 203 corpos já foram resgatados e há 105 desaparecidos.

Vista geral da região de Congonhas. As linhas vermelhas indicam o perímetro da barragem Casa de Pedra, conforme imagem de 12 de fevereiro de 2018

Na quarta-feira (12), o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) emitiu recomendação para que a CSN remova 600 famílias moradoras dos bairros Cristo Rei e Residencial Guarter Monteiro, no entorno da barragem. E que garanta o pagamento emergencial de aluguel de casas no valor de R$ 1.500 por mês em bairros com infraestrutura e oferta de creches e escolas, até que se tenha um plano de compensação para essas pessoas que já moravam nas imediações quando o empreendimento foi instalado.

Uma análise do arquiteto e urbanista independente Frederico Lopes Freire, de Colatina (ES), que comparou imagens do período de 2002 a 2018, aponta que a área da barragem (imagem a seguir) está completamente tomada por uma mistura de água e resíduo de mineração. “O encharcamento dos resíduos funciona como um gatilho para uma possível liquefação estática, que leva uma barragem a se romper”, disse Freire, referindo-se a Mariana e Brumadinho.

O processo de erosão e o acúmulo de água, que exerce pressão sobre os rejeitos secos, segundo ele, já podia ser visto em 2011, quando foi concluída a primeira fase da barragem Casa de Pedra. A comparação das imagens mostra que nessa época já não havia mais o córrego ou canal natural de drenagem.

Imagens de 2013 indicam reforços e reparos. Mas a obra de ampliação da barragem, em 2015, não resolveu o problema da erosão. Houve tentativas de controle do processo, conforme o arquiteto, que não obtiveram êxito, conforme imagens de 2017. Tanto que a mancha de umidade e a erosão aumentaram.

Imagens da mesma barragem. Foto da esquerda indica erosões, lago e solo completamente encharcado

Independente, isenta de preconceitos ou tendências subjetivas, como definição de responsabilidades ou possíveis culpados, como Freire fez questão de ressaltar, sua análise tem como objetivo ajudar a evitar a ocorrência de novos desastres, a exemplo de Brumadinho, que o levou a pesquisar imagens de satélite e constatar deformações e rachaduras que serão tema de outra reportagem.

Ele passou a analisar imagens das barragens de Mar Azul, em Nova Lima, Pontal, em Itabira, e Casa de Pedra, em Congonhas, todas em Minas Gerais. “Sabemos que a liquefação estática leva ao colapso da barragem. Não há dúvidas. Então, a imprevidência quanto aos seus efeitos, sem um planejamento das consequências a longo prazo, traz a perspectiva de mais um acontecimento funesto”, disse.

A boa notícia, segundo o arquiteto, é que existem alternativas ao desmonte das barragens ou retirada dos rejeitos, que podem desestabilizá-las e até contribuir para outro tipo de liquefação, a dinâmica. Entre as tecnologias, a estabilização elétrica e eletroquímica, que consiste na descarga elétrica no solo em tensões específicas conforme as características e objetivos. “É preciso que os responsáveis pelas mineradoras se conscientizem de que não há um caminho fácil para uma solução, mas a ação tem de ser imediata”.

Desde a primeira análise, de Brumadinho, Freire tentou, sem êxito, contato com os grupos empresariais proprietários dos empreendimentos e a Prefeitura de Congonhas. No entanto, seus estudos foram recebidos por especialistas da organização internacional de pesquisa World Mine Tailings Failures, que mantém um banco de dados sobre falhas e eventos adversos significativos na deposição e armazenamento de rejeitos minerais, de fundições e refinarias.

Segundo a entidade, de 1990 para cá é crescente o número de falhas, cada vez mais graves. Os especialistas do World Mine defendem mudanças na legislação e regulamentação, nas práticas da indústria e em novas tecnologias mais seguras. Diante das condições atuais, as estimativas são de pelo menos 19 graves desastres até 2027.

A reportagem tentou contato com a CSN e com a Prefeitura de Congonhas, mas não obteve nenhum posicionamento até o fechamento desta reportagem. Em sua página oficial, a mineradora e siderúrgica mantém uma mensagem. Afirma lamentar “profundamente o ocorrido em Brumadinho” e que a “barragem de Casa de Pedra, com método de construção a jusante, é segura”. Diz ainda que “a empresa está na vanguarda do tratamento de rejeitos, com investimento de R$ 250 milhões na tecnologia de empilhamento a seco, que já cobre 40% do volume de seus rejeitos, o maior empreendimento do tipo já feito no Brasil”.

E que até o fim de 2019 estará processando “100% do seu minério a seco, descartando a utilização de barragens para o processo produtivo”. “A população de Congonhas pode ficar tranquila”.

  • RBA

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Congonhas: 30 dias antes, Vereador alertou sobre rachaduras em ponte da Marechal

Antes da queda do passeio na Marechal, vereador alertou sobre rachaduras e pediu avaliação de engenheiros/ Reprodução

Um mês antes, em requerimento enviado ao prefeito Zelinho (PSDB), o vereador Lucas Bob(PCdoB), alertou sobre rachaduras que haviam surgido na lateral direita da rua Marechal Floriano Peixoto.

Na época, Lucas solicitou que através dos engenheiros responsáveis, realize uma análise técnica sobre as condições estruturais da ponte que faz a ligação da Rua Marechal Floriano Peixoto à Travessa Luis Gonçalves, no Rio Maranhão.

O vereador notou que a água do Rio Maranhão está descalçando a estrutura da ponte e do passeio da Rua Marechal Floriano, conforme rachadura que já se encontra visível.

No último dia 29, a Defesa Civil interditou preventivamente a ponte que liga a Marechal Floriano a rua Benedito Quintino sobre o Rio Maranhão. Isso porque devido ao excesso de chuvas parte lateral do passeio cedeu provocando transtornos a área central de Congonhas.

Por questões de segurança, a transito na Marechal está liberado apenas para veículos leves.

Marechal está interditada para ônibus e caminhões/ Reprodução

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