Bolsa Família vai ser o novo auxílio emergencial em 2021?

O auxílio emergencial não deve ser prorrogado em 2021, como o próprio presidente Jair Bolsonaro disse em declaração “prorrogar o auxílio emergencial é o caminho certo para o insucesso”.

Logo as chances para uma nova prorrogação do auxílio emergencial são praticamente inexistentes, a esperança então ao longo do ano se deu com a possível aprovação do Renda Cidadã o que também acabou não saindo do papel.

Sem muito espaço para grandes mudanças a intenção atual do governo se volta para o Bolsa Família, muito tem sido discutido sobre uma possível “turbinada” no programa social que já existe e voltará aos pagamentos normais assim que a última parcela do auxílio emergencial for paga este mês.

Turbinada no Bolsa Família

Com o fim do auxílio emergencial e o cenário atual onde muitas famílias ainda vão depender do governo para prover sustento, a ideia da equipe do presidente Bolsonaro é ampliar o número de famílias que serão beneficiadas com o Bolsa Família além de aumentar o valor do pagamento.

De acordo com estudo do Itaú-Unibanco o governo possui condições de dobrar o valor pago pelo Bolsa Família se adotasse alguns cortes de gastos e ajustes de programas que são considerados ineficientes, como o seguro defeso.

Segundo o Itaú-Unibanco essas mudanças reforçariam o caixa do Bolsa Família em R$ 34 bilhões, o que poderia atender 19 milhões de famílias com um benefício mensal de R$ 300 sem que fosse necessário aumentar os impostos.

O PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2021 possui estimativa de R$ 34 bilhões em receita para o Bolsa Família, um aumento de 18% com relação aos R$ 29,5 bilhões previstos no orçamento de 2020.

De acordo com o levantamento do Itaú-Unibanco a previsão é de uma receita de R$ 33,8 bilhões. O racionamento de benefícios sociais poderia gerar uma economia de R$ 19 bilhões a partir de emendas constitucionais que modifiquem o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) ; a limitação do abono salarial a quem ganha até 1,4 salário mínimo (R$ 1.463); e a incorporação do seguro defeso ao Renda Brasil, nome inicial do programa do governo que substituiria o Bolsa Família.

Segundo o Itaú-Unibanco o levantamento aponta R$ 11 bilhões de recursos, que viriam de mudanças nas regras para o funcionalismo, como a aprovação de uma lei que regulamente o teto dos servidores e outra propondo a reposição da metade dos servidores aposentados em 2021, com uma remuneração pela metade do salário inicial.

O banco ainda aponta R$ 11 bilhões de recursos, que viriam de mudanças nas regras para o funcionalismo, como a aprovação de uma lei regulamentando o teto dos servidores e outra propondo a reposição de metade dos servidores aposentados em 2021 com remuneração pela metade do salário inicial.

Outra proposta prevê a extinção ou privatização de seis empresas estatais federais que dependem do tesouro, o que vai gerar 3,8 bilhões de reais em receitas adicionais para financiar o aumento dos subsídios às famílias brasileiras. “O governo gasta, por ano, mais de R$ 18 bilhões com as estatais dependentes do Tesouro”, destacou Pedro Schneider, economista do Itaú.

Mudanças previstas pelo Governo

No cenário atual o governo tem a possibilidade de aumentar o valor do Bolsa Família para em média R$ 200. Além do aumento no número de famílias contempladas pelo programa.

Com o aumento no número de famílias, será necessário que o investimento seja maior. Até agora foram investidos cerca de R$ 29,4 bilhões, para dar prosseguimento ao projeto terão que investir no mínimo, R$ 34,8 bilhões.

Auxílios que o governo prevê adicionar ao Bolsa Família

  • Auxílio-creche mensal para cada criança é de R$ 52,00;
  • Bônus anual para o melhor aluno é de R$ 200,00;
  • Uma bolsa mensal de R$ 100,00 e mais uma bolsa de estudos anuais em ciências e tecnologia de R$ 1.000,00;
  • Além disso, os alunos que se destacarem em atividades esportivas receberão uma bolsa de R$ 100,00 por mês e um bônus de R$ 1000,00 todos os anos para os melhores alunos.
  • (Rede JornalContábil)

URGENTE: Governo desiste do Renda Cidadã e vai ampliar Bolsa Família em 2021

Atualmente, o benefício contempla 14,2 milhões de famílias, mas o Governo quer aumentar o número de pessoas do programa

De acordo com membros do alto escalão do Governo Federal, a nova ideia agora é manter o Bolsa Família em 2021. A informação foi confirmada por matéria postada pelo Jornal O Globo na manhã desta quinta-feira 12 de novembro. Atualmente, o benefício contempla 14,2 milhões de famílias, mas o Governo quer aumentar o número de pessoas do programa.

Segundo fontes próximas ao presidente Jair Bolsonaro, o Governo não trabalha com a possibilidade de renovar o auxílio emergencial, atualmente pago no valor de R$ 300. Sendo assim, o benefício vai mesmo terminar em dezembro. Além disso, o chefe do executivo federal também teria desistido de vez de criar o Renda Cidadã em 2020.

O Governo Federal estima que pelo menos três milhões de famílias precisam continuar recebendo assistência a partir de janeiro, após o fim do auxílio emergencial. Atualmente, o benefício atende mais de 67 milhões de pessoas, a um custo de R$ 590 bilhões até o fim deste ano.

Antes do pagamento do auxílio emergencial, o Ministério da Cidadania contava com 1,6 milhão de famílias na fila. Desse total, 1,2 milhão delas entraram no Bolsa Família e 400 mil passaram a ganhar o auxílio emergencial.

A ideia, para que o programa entre no orçamento, era acabar com outros programas sociais, como o abono salarial, e direcionar os recursos para o lançamento do novo programa, o Renda Cidadã.

Mais 1 milhão de famílias

O presidente Jair Bolsonaro não aprovou modificações em outros programas sociais. A ideia do executivo é manter todos os benefícios e lançar um outro programa. Os parlamentares aliados decidiram seguir com as discussões para não abandonar a proposta.

Segundo o Portal O Globo, um interlocutor de Bolsonaro observou que não há mais empenho e disposição do Governo para discutir o assunto e a saída é manter o Bolsa Família.

O Bolsa Família consta no orçamento de 2021 com um valor de R$ 34,8 bilhões. Sendo assim, seria necessário ampliar a verba total do programa para aumentar a cobertura e atender às famílias identificadas como aptas ao programa pelos técnicos.

Em 2020, o Governo destinou um total de R$29,5 bilhões para o pagamento do programa. Ou seja, para 2021 o Governo já previu um Orçamento de 2021 maior na comparação com 2020, diante da possibilidade de não haver Renda Cidadã. Segundo o Governo, o aumento no valor é suficiente para aumentar em um milhão de famílias o programa, segundo o Governo. (NOTÍCIAS CONCURSOS)

Renda Cidadã ficará para 2021

De acordo com especialistas e políticos o Renda Cidadã ficará para o ano que vem, pois, já não haverá auxílio emergencial. 

Este programa social pretende substituir o Bolsa Família, porém este novo projeto pode ficar para janeiro de 2021, até porque estamos a dois meses do fim do ano e com eleições municipais pela frente, políticos e especialistas acreditam que não haverá tempo suficiente para discussão. 

Para alguns especialistas são baixas as chances de o governo Jair Bolsonaro conseguir aprovar o novo programa no Congresso Nacional ainda neste ano, para começar a valer em janeiro de 2021. 

pandemia

Renda Cidadã 

O renda cidadã tem o objetivo de substituir o Bolsa Família, fazendo com que a base de beneficiários seja ampliado elevando os repasses médios  mensais. https://c9ecbab138a222722191365cf316cc98.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Obstáculos para o novo programa social ainda em 2020

As eleições  municipais foram um dos principais motivos para diminuir o ritmo dos trabalhos no parlamento, a antecipação da disputa pelas presidências das duas casas legislativas que acarreta ao impedimento do “centrão” na câmara dos Deputados, a pauta cheia e as dificuldades de articulação política do governo são alguns dos obstáculos para o avanço do novo programa social ainda em 2020.

Projeções 

O programa Renda Cidadã indica repasses mensais de R$ 258,00 e 25 milhões de famílias contempladas, sendo incrementado 76% em comparação com o grupo que hoje recebe o Bolsa Família. (REDE JORNAL CONTÁBIL)

Bolsonaro confirma substituto do auxílio emergencial com este valor

Nova medida tem o objetivo de atuar como uma continuação do auxílio emergencial, que socorreu financeiramente milhões de brasileiros durante a pandemia de coronavírus.

Após confirmar a prorrogação do auxílio emergencial em mais quatro parcelas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se prepara para anunciar o substituto do Bolsa Família, conhecido como Renda Cidadã. A expectativa é de que a confirmação aconteça até dezembro e os repasses do novo programa a partir de 2021.

A nova medida tem o objetivo de atuar como uma continuação do auxílio emergencial, que socorreu financeiramente milhões de brasileiros durante a pandemia de coronavírus. Contudo, atualmente, o governo enfrenta dificuldades em encontrar uma forma de financiamento da nova ajuda.

De acordo com informações do senado e relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, Márcio Bittar (MDB-AC), a proposta segue em estudo. Sobre o valor, ele ficará na faixa de R$ 200 a R$ 300, sem que comprometa o teto de gastos do governo destinado ao financiamento do programa.

Impasses

Bittar declarou que o Renda Cidadã deverá ser apresentado somente após o fim das eleições municipais de 2020, com o primeiro turno marcado para o dia 15 de novembro e o segundo para o dia 29 do mesmo mês.  “Tudo pode acontecer depois das eleições”, disse à Reuters uma fonte que participa das negociações.

É importante mencionar que o novo programa tem sido tema de discussão e conflito entre o Congresso Nacional e o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso porque, após estudar o projeto, o chefe da pasta da Economia disse não haver um meio viável de financiamento da nova ajuda, que já cogitou utilizar aos recursos do Fundeb e de precatórios como forma de subsídio.

Em declaração do último dia 17 de outubro, Guedes informou que irá manter o compromisso de limitar o teto de gastos públicos e sugeriu manter o Bolsa Família no lugar de criar um novo programa social que não possui sustentabilidade fiscal.

“Se não conseguirmos encontrar espaço para fazer um programa melhor, vamos voltar ao Bolsa Família. É melhor voltar ao Bolsa Família do que tentar um movimento louco e insustentável”, disse Guedes.

Por tudo isso, o ministro ainda informou que o governo não seguirá pela linha populista, no financiamento de um programa de distribuição de renda sustentável e de acordo com a regra do teto de gastos.(EDITAL CONCURSOS)

Renda Cidadã deverá ser anunciado até dezembro com valor de até R$300

O Renda Cidadã terá pelo menos R$ 25 bilhões a mais que o Bolsa Família.

De acordo com o senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator da PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Pacto Federativo, o valor do novo benefício, Renda Cidadã, programa substituto do Bolsa Família, ficará entre R$200 e R$300.

Em entrevista, o senador afirmou que o governo não irá ultrapassar o teto de gastos para financiar o novo programa. O Renda Cidadã terá pelo menos R$ 25 bilhões a mais que o Bolsa Família.

“O valor (do benefício individual) ficará mais baixo. Ficará entre R$ 200 e R$ 300 neste primeiro momento. Para isso, tivemos que encontrar uma nova solução orçamentária. Mas não vamos furar o teto. Nesse debate, chegou a ser pensada numa solução extra-teto. Porém, não era ideal e a equipe econômica encontrou uma solução”, disse Bittar.

Ainda, o senador informou que o valor será aumentado a cada período, de acordo com o aumento do espaço no Orçamento.

Prazo do novo programa é divulgado

A versão final do programa pode ser apresentada somente depois das eleições municipais.

“Tudo pode acontecer depois das eleições”, disse à Reuters uma fonte envolvida nas negociações.

O novo programa tem sido um dos atuais pontos de conflito entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Congresso. Após avalizar, o ministro negou que tenha concordado com a recente forma de financiamento do programa, que previa usar recursos do Fundeb e de precatórios.

No projeto orçamentário de 2021, o governo considerou um aumento no valor de R$ 5,373 bilhões para o Bolsa Família em comparação com o orçamento deste ano, a um total de R$ 34,858 bilhões.

Cerca de 15,2 milhões de famílias devem ter direito ao recebimento do benefício, contra 13,2 milhões em 2020. No entanto, o presidente Bolsonaro ressaltou que seu desejo é ampliar a quantidade de beneficiários em cerca de 8 milhões.

Para não contaminar a discussão durante as eleições, a perspectiva é que a definição para o formato do Renda Cidadã e sua fonte de financiamento fiquem para após o pleito, cujo segundo turno será no dia 29 de novembro, segundo a fonte.

No último dia 02, em pronunciamento, Paulo Guedes havia indicado que o novo programa, Renda Cidadã, ficaria para depois das eleições.

“Agora, você está numa temporada política… Você a 40, 50 dias de eleição, como é que você vai entrar nessa brigalhada? A 40, 50 dias das eleição, vai falar que o Renda Brasil vai ser R$ 300: ‘Não, não dá, é dinheiro demais’. Ah, então vai ser R$ 190: ‘Ah, não pode, lá embaixo também, assim não dá’. Isso é hora de discutir isso?”, questionou.

Guedes diz que prefere Bolsa Família do que fazer movimento para novo programa

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o Governo manterá o compromisso de limitar os gastos públicos abaixo do teto. Segundo o chefe da pasta, a medida será adotada mesmo que seja preciso abandonar o novo programa social, o Renda Cidadã.

Segundo Guedes, é melhor deixar Bolsa Família como está do que criar ampliar e criar um novo programa que não tenha sustentabilidade fiscal.

“Se não conseguirmos encontrar espaço para fazer um programa melhor, vamos voltar ao Bolsa Família. É melhor voltar ao Bolsa Família do que tentar fazer um movimento louco e insustentável”, afirmou.

Guedes revelou que o governo não vai ser populista e também garantiu que o substituto do Bolsa Família será fiscalmente sustentável, dentro da regra do teto de gastos.

“Não tem truque”, afirmou Guedes. Ele salientou que maiores transferências de renda poderiam ser viabilizadas com cortes em subsídios e deduções de classes de renda mais alta. “Não tem nenhuma discussão sobre o teto (dos gastos)”, disse Guedes. (NOTÍCIAS CONCURSOS)

URGENTE: Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, tem NOVA data de apresentação

De acordo com o parlamentar, a proposta ficará dentro do “teto de gastos”. No entanto, ele não deu detalhes de como será o financiamento do programa. 

O Renda Cidadã, o novo Bolsa Família, vai ser anunciado em breve. O anúncio veio por meio do senador Marcio Bittar (MDB-AC) na última segunda-feira, 05. De acordo com ele, o novo programa de renda vai ser anunciado amanhã, quarta-feira, 07 de outubro.

De acordo com o parlamentar, a proposta ficará dentro do “teto de gastos”. No entanto, ele não deu detalhes de como será o financiamento do programa.

Bittar é relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, local em que o Renda Cidadã será inserido. Ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvorada. Após o encontro, ele esteve com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no ministério.

“Não vou entrar em nenhuma ideia de onde e como o Renda [Cidadã] vai ser financiado. A não ser afirmar que é uma decisão de todos, liderada pela equipe econômica, pelo ministro Paulo Guedes, que a solução, qualquer que seja ela, quaisquer que sejam elas, será dentro do teto”, declarou Bittar, após a reunião com Guedes.

Renda Cidadã

O Governo Federal estuda novas formas para financiar o Renda Cidadã, programa que será criado para substituir o Bolsa Família. No momento, o Governo estuda acabar com o desconto de 20% dado automaticamente aos contribuintes que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). As informações são do Jornal Folha de São Paulo.

Caso o texto seja aprovado, a medida poderá impactar até 17 milhões de brasileiros. Somente com o corte de desconto, o benefício mensal médio do Bolsa Família pode ser ampliado, passando de R$190 para valores em torno de R$250.

Desta forma, o formulário simplificado da declaração do Imposto de Renda seria extinto. A norma foi criada há 45 anos.

Por outro lado, os benefícios que poderiam ser suspensos pelo Ministério da Economia, como o direito às deduções médicas e educacionais, seriam mantidos.

Ainda segundo o Jornal, mesmo com o corte de desconto de 20% no Imposto de Renda, para financiar o Renda Cidadã, seria necessário abrir espaço no teto de gastos, regra que limita o Orçamento público à variação da inflação.

Segundo o Ministério da Economia, o modelo simplificado do Imposto de Renda apenas fazia sentido e necessário quando os serviços não eram digitalizados. Segundo informações da pasta, era trabalhoso para os contribuintes reunir, guardar e recuperar a documentação que seria apresentada para viabilizar as deduções.

O grupo da economia segue analisando os gastos que seriam cortados com o fim do desconto de 20% no Imposto de Renda (IR).(NOTÍCIAS CONCUSOS)

Renda Cidadã: Programa deve ser apresentado nesta segunda feira


No próximo ano, o auxílio emergencial poderá ter um novo substituto. Se trata do programa Renda Cidadã que, apesar de suprir espaço que será deixado pelo auxílio emergencial que terminará no mês de dezembro deste ano, tem o intuito de atuar como um substituto ao Bolsa Família, projeto que já se consolidou em território brasileiro e está em vigor há anos. 

Entretanto, para que o Renda Cidadã seja aprovado, antes, ele deve passar por alguns trâmites.PUBLICIDADE

Ou seja, a inclusão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo no texto constitucional.

De acordo com o relator do documento, o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a intenção é para que o projeto seja apresentado ainda nesta segunda-feira, 28. 

O deputado federal tem participado de uma extensa carga de reuniões no intuito de promover celeridade em pautas viáveis e de interesse do Governo.

No último sábado, 26, o parlamentar se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no intuito de debater a segunda etapa da proposta da reforma tributária.

Já na manhã de domingo, 27, Barros e o líder do Governo do Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), debateram o programa Renda Cidadã junto a Bittar e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. 

Em um post na rede social, Ricardo Barros disse que, “A reunião terminou agora às 13h e, avançamos no texto que será apresentado ao presidente Bolsonaro e aos líderes da Câmara e do Senado para sugestões”.

Na ocasião ele ainda comentou ter sido uma “excelente reunião”, destacando que o programa prevê a oferta de renda para mais de 20 milhões de famílias. 

O Renda Cidadã tem como principal propósito auxiliar um número maior de pessoas, isso inclui aquelas contempladas pelo auxílio emergencial atualmente.

O Bolsa Família, programa que será substituído, foi implementado durante a gestão do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, atendendo hoje, cerca de 14 milhões de famílias. Durante o período anual, o custo deste benefício é de R$ 32 bilhões.

No que se refere ao Renda Cidadã, este ainda não foi detalhado, apesar de a ideia girar em torno de um valor de R$300,00 mensais, direcionados à 30 bilhões de pessoas. 

Entre as várias incertezas diante deste programa, o principal questionamento se refere à origem os recursos que irão custear o programa.

Neste sentido, sugeriu-se a elaboração de um novo tributo, ou seja, a mesma contrapartida prevista na desoneração da folha de salários dos empreendimentos. Entretanto, Gomes se posiciona contra a reforma tributária, o que, em parte, limita as opções, portanto, o andamento dos trâmites da proposta. 

A falta de uma proposta certeira de recursos orçamentários foi o gatilho para findar os debates acerca do antigo programa denominado Renda Brasil, também em fase de elaboração para substituir o Bolsa Família.

Entretanto, Bolsonaro vetou a proposta no dia 15 de setembro, antes mesmo de concluir o projeto, devido à repercussão negativa perante as sugestões que dispunham sobre o congelamento das aposentadorias e pensões por dois anos, bem como, o corte do abono salarial para custear o programa.

Bolsonaro
Foto: Isac Nóbrega/PR

Ainda que tenha vetado o programa, por outro lado, Bolsonaro deu o aval para que Bittar iniciasse a criação de uma nova proposta social. 

Tributação

Também está previsto para esta segunda-feira, 28, a apresentação da segunda etapa da proposta sobre a reforma tributária, de acordo com as pretensões do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A intenção é desonerar a folha de pagamento das empresas, visando a compensação da perda de arrecadação, ou seja, a criação de um novo tributo.

Neste sentido, Guedes se reuniu no Ministério da Economia no último sábado com o deputado Barros, para detalhar a proposta. 

Agora, o setor econômico irá apresentar mais uma sugestão, possibilitando que o presidente e as respectivas lideranças da base do Governo, apreciem a melhor alternativa.

O objetivo é conquistar o aval de Bolsonaro para prosseguir com a proposta, além de se inteirar sobre o posicionamento dos parlamentares sobre as reais chances de a proposta ser encaminhada para o Congresso Nacional, já que a opção de criar um novo imposto não recebeu tantos apoios. 

Na oportunidade, o ministro da Economia reforçou que, para que haja a redução dos encargos trabalhistas, é necessário “fazer um programa de substituição tributária”. Isso porque, o novo imposto que poderia compensar a perda na arrecadação, deverá incidir sobre todas as movimentações financeiras, semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Contudo, essa ideia recebeu muitos pareceres contrários no Congresso, principalmente, por parte de Rodrigo Maia.(JORNAL CONTABÍL) 

Renda Cidadã: 10 MILHÕES de novas famílias serão atendidas no programa

O relator da proposta de Emenda Constitucional (PEC), chamado de Pacto Federativo, senador Márcio Bittar (MDB-AC), anunciou o novo programa social que vai substituir o Bolsa Família. O projeto, ainda em fase de estudo, será chamado de Renda Cidadã.

A proposta abre espaço no orçamento da União para que haja um aumento de gastos. O novo programa deve ampliar o Bolsa Família, que foi criado na gestão petista e atende a 14 milhões de famílias com um custo anual de 32 bilhões.

De acordo com Bittar, nesta quarta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro deu o aval para que ele crie o novo programa e mostre a fonte de recursos no relatório. 

Essa medida foi acordada com todos os líderes da base de apoio na Câmara dos Deputados e no Senado, depois de algumas reuniões nos últimos dias.

“Posso dizer que estou autorizado a fechar o relatório e apontar a fonte de recursos para o novo programa. Isso foi acertado com o presidente e todos os líderes”, afirmou.

O senador não antecipou a fonte de recursos, mas disse que será necessário cortar gastos para ter espaço em cerca de 30 bilhões de reais a fim de incluir no programa 10 milhões de novas famílias.

De acordo com alguns interlocutores, o presidente gostaria de manter o valor de pagamento do Renda Cidadã similar ao novo valor do auxílio emergencial de R$300, que será pago até o mês de dezembro.

O governo e o Legislativo, estão com a ordem de não entrar em detalhes sobre o novo programa para não ter ruídos ou discordância.

Isso foi determinado depois que o secretário especial Fazenda, Wadery Rodrigues, deu algumas entrevistas e informou que entre as fontes alternativas de recursos estaria o congelamento do valor das aposentadorias.

O presidente Jari Bolsonaro ainda negou que iria tirar dinheiro dos brasileiros mais pobres para dar aos paupérrimos, e proibiu o debate do programa. Na ocasião, ele chegou a dizer que aqueles que defendem esse tipo de proposta merecem um “cartão vermelho”. 

Bolsonaro também não concordou que fossem realizadas mudanças no abono salarial do PIS/PASEP, benefício pago a quem recebe até dois salários mínimos por mês.

Por isso, a equipe econômica do governo encontrou dificuldades em conseguir bancar um novo programa social, até então, chamado de Renda Brasil.(FDR)

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