Ouro Preto: Bocaina de Baixo rechaça Saneouro; rede de água é mantida, com dificuldade, por moradores

Superintendente da Saneouro se manifesta a respeito do assunto.

Ouro Preto (Região Central de Minas) – Problema no abastecimento de água faz parte do dia a dia dos moradores da Bocaina de Baixo, subdistrito de Rodrigo Silva. Depois de duas semanas com água chegando de forma intermitente, os moradores ontem (27/9) e hoje (28/9) se mobilizaram e, em local íngreme, perigoso e de difícil acesso, tiveram de fazer reparos no cano que leva água da área da nascente para a comunidade.

A difícil realidade de Bocaina de Baixo tem semelhanças com outras localidades ouro-pretanas, como Antônio Pereira, Chapada de Lavras Novas, e até outros pontos do distrito de Rodrigo Silva. Nesses locais, a população não aceita a instalação de hidrômetros pela Saneouro (empresa que tem a concessão dos serviços públicos de saneamento em Ouro Preto).

Tal instalação é importante para que a água seja tarifada conforme o consumo, e para que os moradores possam reivindicar qualidade dos serviços. Sem o hidrômetro, portanto sem o cadastro, não tem como um morador do subdistrito abrir, formalmente, um chamado para fazer qualquer reparo.

Os vídeos, a seguir, feitos em 27/9 mostram a situação dos moradores:

Falando especificamente sobre a situação de Bocaina de Baixo, em depoimento por telefone ao Radar Geral, o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini, disse: “Pessoalmente já tive lá com minha equipe apresentando melhorias, como: colocação de filtros, troca e implantação da rede e sistema de monitoramento. Mas antes de colocar o serviço em prática, é preciso fazer o cadastramento das residências (…). E o que esses moradores acabam deixando claro é: ‘nós não queremos existir no sistema Saneouro’”.

Contudo, mesmo diante dessa situação, a empresa garante que está disposta a atender, informalmente, as demandas da Bocaina da Baixo, e afirma que, desta vez em específico, a Saneouro não foi acionada (mesmo que de maneira informal) por nenhum morador. Entretanto, eles contestam a empresa e dizem que foi feito, sim, contato com a Saneouro, mas o atendente (segundo eles) se negou a abrir um chamado por falta do cadastro e de hidrômetros.   

Em nota enviada ao Radar Geral, depois da conversa do site com o superintendente, a Associação de Moradores da Bocaina afirmou:   

“Neste inverno de 2023, foram várias as vezes que os moradores reclamaram da falta de água, sendo que algumas casas alegam que estão sem água há duas semanas (…). Essa falta de água não é problema da seca, e sim falta de manutenção. Por várias vezes, durante o período de estiagem, os moradores tiveram que ir à captação para retirar folhas secas, que estavam bloqueando a passagem de água (…). Essas folhas, com outros materiais orgânicos, entram em contato com o cloro, que a empresa costuma adicionar à água, o que pode resultar numa reação cujo produto é o ‘trihalometano’, que é cancerígeno. Pelo que acompanhamos, desde 2014, ninguém da empresa ou do antigo Semae (Prefeitura) fez uma limpeza na calha de captação, sendo essa feita pelo proprietário do terreno. A notícia, dada pela Itatiaia Ouro Preto, de que a Bocaina não está no contrato, talvez seja a melhor notícia que poderíamos receber. É muito mais vantajoso perder algumas horas dando manutenção do que pagar taxas absurdas por um serviço que não deveria visar o lucro, às custas do sofrimento da população, e sim feito pela Prefeitura, como prometido pelo atual prefeito. Agora, já que a empresa não tem essa obrigação, ela tem que devolver o dinheiro dos moradores que pagam a taxa mínima e do morador que tem hidrômetro em sua casa (…)*”.

* Nota da Redação: as reticências foram colocadas porque houve supressão de parte da nota original. Supressão essa feita pelo Radar Geral. A intenção foi deixar o texto menor.

Moradores retiram folhas que impedem o fluxo da água – Foto: Divulgação

Sobre as taxas abusivas

A Saneouro nega veementemente que haja taxas “absurdas”. Evaristo Bellini afirma que isso é fake news.

“10m³ (10.000 litros) de água, na tarifa residencial, correspondem a R$ 65″, exemplificou o superintendente. “O problema é que um hidrômetro em Ouro Preto, muitas vezes, atende a 10 residências e há inúmeros vazamentos no encanamento. A própria Saneouro ajuda a detectar esses vazamentos”, salientou.

Diante da situação de Bocaina de Baixo, o superintendente ainda disse: “As pessoas têm de enxergar a questão dos direitos e dos deveres. E não somente dos direitos. A gestão da água não pode ser feita pela comunidade. Isso é ruim e é perigoso. Há aqueles que não querem relação com a Saneouro, a não ser quando aparece algum problema”.

A respeito dos “trihalometanos”, mencionados pela associação, a Saneouro afirmou em nota :

A Saneouro procede de acordo com a portaria 888 do Ministério da Saúde, que estabelece que em casos de captação superficial de água para abastecimento humano, como é o caso de Bocaina, tem que haver um processo de desinfecção antes da distribuição à população. A Saneouro monitora todo o processo de desinfecção para que a água distribuída esteja dentro dos limites permitidos pela portaria.

FONTE RADAR GERAL

Ouro Preto: Bocaina de Baixo rechaça Saneouro; rede de água é mantida, com dificuldade, por moradores

Superintendente da Saneouro se manifesta a respeito do assunto.

Ouro Preto (Região Central de Minas) – Problema no abastecimento de água faz parte do dia a dia dos moradores da Bocaina de Baixo, subdistrito de Rodrigo Silva. Depois de duas semanas com água chegando de forma intermitente, os moradores ontem (27/9) e hoje (28/9) se mobilizaram e, em local íngreme, perigoso e de difícil acesso, tiveram de fazer reparos no cano que leva água da área da nascente para a comunidade.

A difícil realidade de Bocaina de Baixo tem semelhanças com outras localidades ouro-pretanas, como Antônio Pereira, Chapada de Lavras Novas, e até outros pontos do distrito de Rodrigo Silva. Nesses locais, a população não aceita a instalação de hidrômetros pela Saneouro (empresa que tem a concessão dos serviços públicos de saneamento em Ouro Preto).

Tal instalação é importante para que a água seja tarifada conforme o consumo, e para que os moradores possam reivindicar qualidade dos serviços. Sem o hidrômetro, portanto sem o cadastro, não tem como um morador do subdistrito abrir, formalmente, um chamado para fazer qualquer reparo.

Os vídeos, a seguir, feitos em 27/9 mostram a situação dos moradores:

Falando especificamente sobre a situação de Bocaina de Baixo, em depoimento por telefone ao Radar Geral, o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini, disse: “Pessoalmente já tive lá com minha equipe apresentando melhorias, como: colocação de filtros, troca e implantação da rede e sistema de monitoramento. Mas antes de colocar o serviço em prática, é preciso fazer o cadastramento das residências (…). E o que esses moradores acabam deixando claro é: ‘nós não queremos existir no sistema Saneouro’”.

Contudo, mesmo diante dessa situação, a empresa garante que está disposta a atender, informalmente, as demandas da Bocaina da Baixo, e afirma que, desta vez em específico, a Saneouro não foi acionada (mesmo que de maneira informal) por nenhum morador. Entretanto, eles contestam a empresa e dizem que foi feito, sim, contato com a Saneouro, mas o atendente (segundo eles) se negou a abrir um chamado por falta do cadastro e de hidrômetros.   

Em nota enviada ao Radar Geral, depois da conversa do site com o superintendente, a Associação de Moradores da Bocaina afirmou:   

“Neste inverno de 2023, foram várias as vezes que os moradores reclamaram da falta de água, sendo que algumas casas alegam que estão sem água há duas semanas (…). Essa falta de água não é problema da seca, e sim falta de manutenção. Por várias vezes, durante o período de estiagem, os moradores tiveram que ir à captação para retirar folhas secas, que estavam bloqueando a passagem de água (…). Essas folhas, com outros materiais orgânicos, entram em contato com o cloro, que a empresa costuma adicionar à água, o que pode resultar numa reação cujo produto é o ‘trihalometano’, que é cancerígeno. Pelo que acompanhamos, desde 2014, ninguém da empresa ou do antigo Semae (Prefeitura) fez uma limpeza na calha de captação, sendo essa feita pelo proprietário do terreno. A notícia, dada pela Itatiaia Ouro Preto, de que a Bocaina não está no contrato, talvez seja a melhor notícia que poderíamos receber. É muito mais vantajoso perder algumas horas dando manutenção do que pagar taxas absurdas por um serviço que não deveria visar o lucro, às custas do sofrimento da população, e sim feito pela Prefeitura, como prometido pelo atual prefeito. Agora, já que a empresa não tem essa obrigação, ela tem que devolver o dinheiro dos moradores que pagam a taxa mínima e do morador que tem hidrômetro em sua casa (…)*”.

* Nota da Redação: as reticências foram colocadas porque houve supressão de parte da nota original. Supressão essa feita pelo Radar Geral. A intenção foi deixar o texto menor.

Moradores retiram folhas que impedem o fluxo da água – Foto: Divulgação

Sobre as taxas abusivas

A Saneouro nega veementemente que haja taxas “absurdas”. Evaristo Bellini afirma que isso é fake news.

“10m³ (10.000 litros) de água, na tarifa residencial, correspondem a R$ 65″, exemplificou o superintendente. “O problema é que um hidrômetro em Ouro Preto, muitas vezes, atende a 10 residências e há inúmeros vazamentos no encanamento. A própria Saneouro ajuda a detectar esses vazamentos”, salientou.

Diante da situação de Bocaina de Baixo, o superintendente ainda disse: “As pessoas têm de enxergar a questão dos direitos e dos deveres. E não somente dos direitos. A gestão da água não pode ser feita pela comunidade. Isso é ruim e é perigoso. Há aqueles que não querem relação com a Saneouro, a não ser quando aparece algum problema”.

A respeito dos “trihalometanos”, mencionados pela associação, a Saneouro afirmou em nota :

A Saneouro procede de acordo com a portaria 888 do Ministério da Saúde, que estabelece que em casos de captação superficial de água para abastecimento humano, como é o caso de Bocaina, tem que haver um processo de desinfecção antes da distribuição à população. A Saneouro monitora todo o processo de desinfecção para que a água distribuída esteja dentro dos limites permitidos pela portaria.

FONTE RADAR GERAL

Repúblicas particulares dizem não conseguir arcar com tarifas de água

Faturas acima de R$2 mil dificultam permanência de universitários em Ouro Preto

Menos de 15 dias após o anúncio de cobrança pelo consumo real de água, emitido pela Saneouro, moradores e estudantes de Ouro Preto relatam a incapacidade de pagamento das faturas de setembro. Aderindo à desobediência civil proposta pela Assembleia Popular ocorrida no último dia 10, universitários moradores de repúblicas particulares não vão pagar as contas com vencimento no mês de outubro e argumentam ser “impossível” arcar com os valores cobrados pela concessionária.

Ana Paula Cembrani, secretária da Associação das Repúblicas Particulares de Ouro Preto (ARPA), expõe a posição das repúblicas frente à cobrança. Segundo ela, os preços médios das contas das moradias que fazem parte da associação giram em torno de R$1.000. “Tem repúblicas da ARPA que o valor passou de R$3.500”, ressalta Ana Paula à Agência Primaz.

A representante menciona que parte das repúblicas da associação não se planejaram para as taxas cobradas este mês, com cifras que representam um aumento de mais de R$100 no orçamento de cada morador. Seguindo os direcionamentos da Fundação das Associações de Moradores de Ouro Preto (FAMOP), as repúblicas da ARPA aderiram à desobediência civil, decidindo pelo não pagamento enquanto os “valores exorbitantes” não forem revistos, já que, segundo Ana, “afetam muito o custo de vida nas repúblicas”.

Repúblicas relatam experiências com a chegada das faturas de água

Rafael Dias Bordin, morador da república 171, localizada no Vila Itacolomy, relatou para a Primaz que, na casa com 12 moradores, a experiência “não foi nada agradável, o preço veio bem alto, na casa dos 3 mil reais”. De acordo com o estudante, com o decorrer do período das simulações, o valor da fatura foi se alterando, “lembro que na primeira simulação veio na casa dos 1.500, depois 21.00”, salientou Rafael.

Devido ao aumento progressivo dos custos, os estudantes descobriram um vazamento na república, apontado pela própria Saneouro. Os moradores acionaram os bombeiros, que não acharam nenhuma anormalidade nas instalações. Com as faturas aumentando cada vez, o morador relata que o proprietário do imóvel precisou ser acionado para tentar resolver o problema.

Questionado se a república vinha se preparando financeiramente para essa cobrança, o estudante desabafou: “Com o aumento do preço de TUDO, realmente isso vai ser uma bomba no nosso gasto mensal”. Seguindo as recomendações da FAMOP, a república, que também faz parte da ARPA, não vai pagar a fatura, até que a tarifa seja revista pela empresa.

Com 17 moradores, a república Partenon, no bairro Rosário, diz viver uma experiência “bem revoltante” com as taxas cobradas pelo serviço de água. Pedro Miguel Chagas, um dos residentes, explicou à Agência Primaz que durante as faturas de simulação, as cobranças chegaram a R$3.000. Segundo Pedro, “esse valor pra gente é impossível de ser pago”, embora a república venha se preparando para arcar com mais um boleto, aumentando em R$50 a contribuição mensal de cada estudante. “Mas ainda assim, não é só o valor da água que aumentou, mas de quase todas as coisas, então continua bem insustentável”, declara o aluno, informando que a fatura de R$2.600, com vencimento para este mês, não vai ser paga pela república.

Conta acima de R$5 mil também é realidade na cidade

Conta de água e esgotamento sanitário recebida por uma das repúblicas de Ouro Preto
Estudantes dizem ser impossível pagar faturas com valores que até ultrapassam R$5 mil – Foto: Reprodução/WhatsApp

Na república Necrotério, uma das mais tradicionais da cidade, localizada no bairro Pilar, a situação é ainda mais crítica. Em imagens compartilhadas pelos próprios moradores nas redes sociais, a fatura enviada pela Saneouro apresentou o valor de R$5.228, sendo quase R$1.500 referente à taxa de esgotamento sanitário.

A casa, que atualmente possui 10 moradores, recebeu as faturas de simulação com cobranças entre R$1.500 e R$1.800, quantia que, segundo Filipe Moreira Pio Fernandes, morador da Necrotério, já era muito alta para a realidade dos estudantes. “O valor veio muito além do que imaginávamos”, afirmou.

Durante as simulações, os universitários trocaram boias para evitar vazamentos e diminuíram o consumo residencial. Para a Agência Primaz, Filipe expõe que, além de não pagarem a conta deste mês, eles também vão apresentar denúncia ao Procon.

Permanência na Universidade pode se dar através de moradias federais

Diferentemente das repúblicas federais, as moradias coletivas particulares de Ouro Preto não contam com nenhum auxílio da universidade para sua manutenção. Com isso, alunos, e muitas vezes ex-alunos, contribuem mensalmente com valores para arcar com os custos de aluguel, alimentação, luz e outras despesas que envolvem a permanência dos estudantes na universidade.

Procurada pela Agência Primaz para esclarecer sobre possíveis ações da Universidade em relação ao tema, a Pró-Reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE), Natália de Souza Lisbôa, informou que a instituição “segue acompanhando diretamente a partir do Comitê Permanente de Assistência Estudantil, que tem composição paritária de servidores da UFOP e alunos dos três campi”.

A Pró-Reitora salientou que, apesar dos recentes cortes orçamentários realizados pelo Governo Federal às Universidades Públicas, a UFOP vem se adequando para garantir a permanência e inclusão de todos os alunos. “Seguimos com vagas nas repúblicas federais e editais com entradas mensais para as moradias socioeconômicas”, ressaltou Lisbôa.

Procon faz recomendação sobre faturas de água

Na última semana, o Procon de Ouro Preto publicou uma nota de recomendação para os clientes da Saneouro sobre o pagamento das faturas de água e esgotamento sanitário. De acordo com o órgão, aqueles que suspeitarem de valor excessivo no valor da conta de água devem se dirigir ao Procon ou entrar em contato através do e-mail procon@ouropreto.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3559-3290.

FONTE AGENCIA PRIMAZ

Moradores de Ouro Preto lotam as ruas cobrando saída da Saneouro

Empresa iniciou cobranças mensais pelo serviço da água no município.

Revoltados com as últimas medidas adotadas pela Saneouro, diversos moradores de Ouro Preto foram às ruas da cidade exigir a saída da empresa de água da cidade, durante a última segunda-feira (10/10). Feito pela Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto (Famop), o ato teve mais de 300 pessoas, segundo contagem dos organizadores.

A manifestação começou no fim da tarde, partindo da sede do sindicato Assufop, onde foi realizada assembleia sobre o assunto e, em caminhada, os populares se dirigiram até a Prefeitura Municipal. Com a praça lotada, os presentes exigiram a suspensão da tarifa mensal na conta de água e a remunicipalização do serviço por Ouro Preto, como era feito antes da chegada da Saneouro. Vale lembrar que a saída da empresa foi uma promessa de campanha do prefeito Angelo Oswaldo (PV).

A Saneouro chegou à Cidade Patrimônio durante o mandato do ex-prefeito Júlio Pimenta, que comandou o município entre 2017 e 2021.

“Tarifas mais caras do país”

Em ofício direcionado ao prefeito Angelo Oswaldo (PV), a Famop fez um suplício ao Poder Executivo por medidas urgentes e enérgicas. Segundo o manifesto, as cobranças realizadas pela Saneouro até o momento têm tido valores abusivos.

Leia o ofício a seguir:

“Prezado prefeito,

Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto (Famop), entidade sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ sob o nº 29.388.099/0001-22, por intermédio de seu presidente, Luiz Carlos Teixeira, e representantes no Grupo de Trabalho conforme Decreto nº 6.463/2022, expõem e requerem o que se segue.

Conforme nota da Concessionária Saneouro, a partir do dia 4 de outubro de 2022, ‘os clientes da Saneouro passam a pagar a fatura de água baseada no consumo mensal medido. Essa emissão de fatura pelo consumo real já era prevista no contrato de concessão dos serviços públicos de água e esgoto e foi atestada nesta segunda-feira (30/09) pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG), após auditar a instalação dos medidores de consumo (hidrômetros) nos imóveis de Ouro Preto.’

Até o presente momento, a única atitude concreta do Executivo Municipal foi nomear membros para um Grupo de Trabalho que analisaria a viabilidade da remunicipalização do serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Este mesmo Grupo de Trabalho já apresentou relatório apontando soluções jurídicas e administrativas possíveis, tendo sido ignorado pelo Executivo.

Em razão do início da cobrança e, por adotar as tarifas mais caras do país, com valores três vezes maior que a média de cobrança em todas as cidades, exigimos em nome do povo de Ouro Preto uma atitude urgente e eficaz.

Para não trazer mais prejuízos à população de nossa cidade, que está desesperada com os valores que estão sendo cobrados em sua conta de água, é imperativo que Vossa Excelência suspenda por Decreto a cobrança das contas emitidas pela Saneouro para o mês de outubro.

Ato contínuo, é fundamental a abertura de uma mesa de negociação para, num primeiro momento, reduzir o valor cobrado pela Sanoeouro e, num prazo de 6 meses, efetuar a transição para a retomada pelo Município do serviço hoje privatizado.

Aguardamos resposta.”

Diversidade

O ato contou com a presença de líderes estudantis e sindicais, bem como figuras notadamente de esquerda e de direita, todas unidas com o objetivo de tirar a Saneouro de Ouro Preto.

Alguns vereadores também estiveram presentes na manifestação. Em protesto, durante a última semana, a Câmara Municipal trancou a pauta do Legislativo para proposições do Poder Executivo até que haja alguma resposta com relação a situação da Saneouro.

FONTE RADAR GERAL

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