Dia e horário de funcionamento da feira do produtor durante a Semana Santa

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural informa que durante a Semana Santa, que acontece de 2 a 9 de abril, a Feira do Produtor Rural irá funcionar na quinta-feira, 6 de abril, de 12h às 22h. Não haverá exposição das mercadorias na sexta (7) e no sábado (8).

Por Letícia Tomaino – Comunicação – Prefeitura de Congonhas/ Arte: Gustavo Porfírio

Ofício de Trevas – Um espetáculo de fé: dia 5 de abril na Igreja de São Sebastião

OFÍCIO DE TREVAS – UM ESPETÁCULO DE FÉ
05 de abril de 2023 – 20:00 horas – Ig. Matriz São Sebastião

A Paroquia São Sebastião, segue os preparativos para a Semana Santa. Após três anos de determinadas limitações impostas pelo árduo, todavia, indispensável isolamento social, as Matinas de quinta feira santa, estão de volta. A Paroquia, deu início a esse evento no ano de 2016. Foram quatro anos ininterruptos, com a participação do Madrigal Roda Viva e músicos convidados: O organista Wallace Moura, a Orquestra Sinfônica da PMMG, o violinista Léo Cassilhas, e os pianistas Juliana Marin e Paulo Borges.
Durante a Semana Santa, a Igreja realiza diversas celebrações para relembrar os últimos passos de Jesus. Um dos momentos marcantes é o “Ofício de Trevas”, que expressa de forma arrebatadora, os sofrimentos passados nos últimos dias de vida de Jesus Cristo, antes da crucificação. Evento que aos poucos alcança status de tradição em Conselheiro Lafaiete. A cerimônia é caracterizada pela liturgia, com reflexões sobre as dificuldades vividas por Jesus Cristo em seus últimos momentos, antes da prisão, no Monte das Oliveiras.

Padre Daniel

HISTÓRIA

O Ofício de Trevas (matutina tenebrarum) é uma liturgia cristã relacionada à Paixão de Cristo, que existe desde o século XIII. É o ofício das matinas e laudes de quarta, quinta e sexta-feira da semana santa. Embora o nome, Ofício de Trevas, possa dar a entender, não é um rito enigmático e obscuro, mas uma das orações mais belas da Semana Santa. Em alguns lugares ele é celebrado na Segunda Feira Santa, mas o dia mais correto para esta celebração é entre a noite de Quarta-Feira até antes do amanhecer da Quinta, marcando o início do Tríduo Pascal. Durante os séculos houve muitas formas musicadas, inclusive não apenas na forma gregoriana, mas também na forma de música clássica. Durante muito tempo este rito permaneceu guardado pela igreja, mas atualmente vem sendo retomado em diversas paróquias e dioceses do Brasil.

ESPETÁCULO

Nessa celebração, podemos conferir extraordinária densidade litúrgico-musical. No final de cada um dos Salmos que vão sendo cantados, o cerimoniário apaga uma das velas. Ao mesmo tempo, as luzes da igreja vão sendo apagadas também. As velas são apagadas sucessivamente, até restar apenas uma, a branca. Esta vela não é apagada. Continua acesa e é levada para atrás do altar. As velas que vão se apagando representam os discípulos, que pouco a pouco se afastavam de Jesus Cristo, durante a sua Paixão. A vela branca escondida atrás do altar e, mais tarde, outra vez visível, significa Nosso Senhor que, por breve tempo, se retira do meio dos homens e baixa ao túmulo, para reaparecer, pouco depois, fulgurante de luz e de glória.
No fim, apagam-se as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a escuridão que baixou sobre a terra quando Nosso Senhor morreu. O ruído de matracas no fim do ofício de trevas significa o terremoto e a perturbação dos inimigos, e recordam a desordem que sucedeu na natureza com a morte de Nosso Senhor. São realizadas leituras dos salmos, lamentações e cantos em latim. Durante o cerimonial, os últimos passos de Cristo são simbolizados por velas que são apagadas aos poucos, até o momento derradeiro.
Após as luzes das velas serem apagadas, a única vela acesa é retirada e dá lugar aos sons de trovoadas, que se refere à morte de Jesus. No entanto, depois desse momento, a vela acesa, volta a ser colocada e todas as luzes da igreja são acesas. Para os fiéis, esse período representa à presença de Cristo.

AS OBRAS E OS PERSONAGENS

Quem está acompanhando os preparativos e ensaios do Roda Viva, às terças e sextas feiras, no Solar, assegura que será um dos mais belos espetáculos de fé. A Paroquia em comum acordo com Roda Viva, escolheu, do riquissímo acervo do Museu da Música de Mariana, “As Matinas de Quinta feira Santa”, do compositor mineiro, Jerônimo de Sousa Queirós – século XVIII. Composta para coro a quatro vozes; violino I e II; baixo; flautas I e II; trompas I e II.
De acordo com o Professor e Maestro Geraldo Vasconcelos, os elementos instrumentais, destacadamente o violino I – que será executado por Léo Cassilhas – são construídos com fino zelo, e se destacam na composição. Afora as entradas e codas instrumentais, clássicas no estilo, há a ocorrência de interlúdios bem expressivos, que parecem ter por finalidade explicar o texto. Conquanto a peça tenha sido escrita para as quatro vozes – SATB – é acentuada a ausência do soprano em algumas seções, versadas, assim, a três vozes. A composição proporciona multiplicidade tonal, possuindo relações, em vários Responsórios, entre tônica e tônica relativa. Para esse evento, os demais instrumentos foram ajustados em redução para piano, a cargo do instrumentista Paulo Borges, finaliza Vasconcelos.
É possível encontrar fragmentos dos ensaios, nas redes sociais (facebook, instagram, entre outras) que sugerem a magnitude dessa noite Santa.

MADRIGAL RODA VIVA – Bodas de Prata

Além do Madrigal Roda Viva, que está completando 25 anos de muita música e história, quem comparecer à Matriz de São Sebastião, dia 05 de abril, poderá contemplar o violino de Léo Cassilhas e o piano de Paulo Borges, adornando a estraordinária e renovada sonoridade do Madrigal.
Paulo Borges reside e trabalha em Belo Horizonte. É natural de Machado-MG, iniciou seus estudos com a professora Maria Thereza Garcia. Posteriormente, estudou piano com Jayme Guimarães, através do curso de música da UFSJ. Participou de diversos festivais de música, como Femusc, Música nas Montanhas (Poços de Caldas) e Semana da Música de Ouro Branco, tendo oportunidade de participar de master classes com renomados pianistas nacionais e internacionais. Se apresentou algumas vezes, como solista e camerista, pelos concursos Segunda Musical da ALMG, Música XXI da UFSJ e Jovem Músico BDMG.
Leonardo Cassilhas – Léo Cassilhas, como é conhecido em Lafaiete, é natural de Belo Horizonte. Iniciou seus estudos no SESI em 1989 na turma do professor Sérgio Arraes; Participou do primeiro festival de inverno da UFOP em 1992 no módulo Suzuki; Ingressou no conservatório de música da UFMG em 1995 na turma do professor Max Teppich; Oficinas de música erudita, e composição livre da professora Vera Maria Walter Luz – Orquestra jovem do SESI; Conservatório da UFMG; Orquestra jovem do palácio das artes, e orquestra experimental da PMMG, sob a regência do maestro Capitão Cigarra, além de várias apresentações no país, como a ópera, “a peste e o intrigante, ópera infantil em 1995, no palácio das artes, participações em shows com Marcus Vianna, banda Dogma e outros artistas. Mudou-se para Lafaiete em 2006.

O Ofício será presidido pelo Paroco, Padre Daniel Marcos de Lima. A regência será do Maestro Geraldo Vasconcelos.

Fé, cultura e devoção: Semana Santa em Congonhas 2023 é um dos maiores eventos religiosos de Minas

Após dois anos intensos de pandemia em que a Celebração Presencial da Semana Santa foi apresentada apenas por meio virtual, a Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo, Eventos e Lazer, irá realizar este grande evento religioso, cultural e turístico.

A partir do próximo domingo (10), Domingo de Ramos, a população poderá acompanhar as missas, procissões e encenações bíblicas. Para o Secretário de Cultura, Jean Ângelo, “este ano, a Prefeitura de Congonhas, além dos 250 atores e figurantes, envergando figurinos suntuosos e originais, a Semana Santa contará com uma mega estrutura de palco, som, luz e efeitos especiais e também a presença do ator congonhense, Amaury Lorenzo, que se destaca em novelas da Rede Globo e Rede Record”, afirma.

Segundo o ator, que também é servidor da Prefeitura, e responsável há anos pelos ensaios, vestimentas e organização de todas as figuras bíblicas, José Felix Junqueira – Zezeca, “a Semana Santa de Congonhas é um dos eventos preferidos da população e referência nacional. Estou muito feliz de poder contribuir mais um ano com as encenações e figurações. É um trabalho de equipe, que conta com a participação dos atores do Teatro Dez Prás Oito e população que tem orgulho em participar deste grande evento”, explica.

No sábado de Aleluia acontecerá, na Romaria, o grande Sermão da Montanha com diversos shows de grupos evangélicos atraindo um grande público.

Por Lílian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas-

PROGRAMAÇÃO SEMANA SANTA PDF

Arte: Gustavo Porfírio

Fé, devoção e emoção vão marcar a Semana Santa em Congonhas

Fé, devoção e emoção. De 02 a 09 de abril, Congonhas será palco de umas das celebrações mais tradicionais do Brasil, a Semana Santa. Os fiéis são convidados a participar, revivendo o caminho de Cristo, da chegada a Jerusalém até o Calvário e a Ressurreição.
As tradicionais encenações e procissões, em meio às figuras bíblicas que compõem as cenas da Paixão e Ressurreição de Cristo, serão realizadas durante toda a semana em Congonhas. A Semana Santa atrai milhares de fiéis e turistas que acompanham as Passagens Bíblicas do Novo ao Velho Testamento, apresentadas no cenário que será montado no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, “Patrimônio Cultural da Humanidade”.
As celebrações, sermões e procissões se estendem também por todo o eixo histórico, que liga as Igrejas de Nossa Senhora do Rosário, Matriz de N. Sra. da Conceição, Matriz de São José Operário e a Basílica. As demais comunidades destas paróquias participam, igualmente, deste período especial para os católicos.
O evento é realizado pela Igreja Católica, sob coordenação da Paróquia de N. Sra. da Conceição, com apoio da Prefeitura de Congonhas, por meio da SECULTE. Segundo José Félix Junqueira, Coordenador das encenações, “o evento por ser de grande importância cultural e por envolver boa parte da população, além de fomentar o turismo e consequentemente o comércio para nossa cidade, envolve mais de mil pessoas que contribuem para a realização da Semana Santa, entre voluntários, irmandades, festeiros, religiosos e servidores de diversas Secretarias”, explica.
Por Lílian Gonçalves Arte: Gustavo Porfírio

1º ensaio da Encenação da Paixão de Cristo da Matriz acontecerá neste sábado em Lafaiete

Terá início neste sábado, 04/03, o ensaio visando a encenação da Paixão de Cristo na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Conselheiro Lafaiete. O ensaio acontecerá a partir das 18h, no Solar do Barão do Suaçuí, antigo Castelinho. Durante o ensaio também haverá a oportunidade para a inscrição de interessados em participar da encenação da Paixão de Cristo e do figurado bíblico durante a Semana Santa. Há vagas para todas as idades e não é cobrada nenhuma taxa para participar do figurado bíblico.
A encenação da Paixão de Cristo na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição deverá contar com cerca de 100 figurantes.

Confira 6 experiências para viver na semana santa em Minas Gerais

Quem procura por destinos que reúnem paisagens inesquecíveis, gastronomia surpreendente, cultura local e muita hospitalidade, se identifica imediatamente com Minas Gerais. E é durante o feriado da Semana Santa que muitos turistas escolhem vir para cá para viver uma experiência completa.
Por aqui, milhares de pessoas, seja em busca de renovação espiritual, seja para conhecer as tradições culturais mais antigas do nosso estado, participam todos os anos das mais variadas programações especiais dos municípios.

A seguir, separamos alguns programas para conhecer na Semana Santa em Minas Gerais. Acompanhe!


Crucificação de Cristo no Adro dos Profetas – Congonhas
O clima fúnebre toma conta das ruas de Congonhas durante os primeiros dias da Semana Santa. As procissões ao som das matracas e instrumentos musicais das bandas retratam o cortejo de Jesus aprisionado e relembram as passagens bíblicas.
As encenações, que contam com mais de 200 atores, também fazem parte dos eventos religiosos. O ponto alto acontece na noite da Sexta-Feira da Paixão, na crucificação de Cristo no Adro dos Profetas, em um espetáculo emocionante.


Páscoa Iluminada – Araxá
Todos os anos, Araxá recebe a Páscoa Iluminada, um evento dedicado ao feriado religioso que conta com diversos espetáculos, atividades recreativas, shows, musicais e até um divertido baile de época com banda, dançarinos e performances.
A programação é destinada a todas as faixas etárias e transmite mensagens de paz, alegria e renovação no entorno de um dos principais patrimônios históricos do Brasil, o famoso Grande Hotel de Araxá.


Ofício das Trevas – São João del-Rei
Em São João del-Rei, além do clima colonial e religioso presente nas ruas e casas, é na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar que se encontra uma das tradições mais antigas do feriado na cidade: o Ofício das Trevas.
A celebração acontece na quarta-feira e reconta o sofrimento de Jesus através de orações, salmos e leituras. A cada salmo rezado, uma vela é apagada no candelabro triangular que fica sob o altar. Ao todo, 14 das 15 velas são apagadas e apenas a que fica mais ao centro é mantida acesa, representando a luz de Cristo.


Encenação da Sexta-Feira da Paixão – Diamantina
Em Diamantina, há várias celebrações tradicionais que evocam a paixão, morte e ressurreição de Cristo. A encenação da Via Sacra, a Procissão do Enterro, com a presença da Guarda Romana, e a Procissão do Santíssimo Sacramento são os destaques.
A representação da Sexta-Feira da Paixão é a que mais atrai turistas, pois o teatro conta com guardiões romanos e cerca de 300 participantes reproduzindo a Via Sacra num espetáculo gigantesco.


Procissão de Sexta-feira da Paixão – Sabará
É antes mesmo de o sol nascer que os fiéis são convidados a participar da tradicional procissão de Sexta-feira da Paixão em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O ato de fé é marcado pelo som das matracas, que despertam os moradores por onde a procissão passa, como parte de uma tradição mantida há mais de 200 anos.
Vale a pena curtir a cidade até o final, pois na manhã do Domingo de Páscoa as ruas são enfeitadas com flores e colchas e toalhas coloridas surgem nas janelas dos sobrados.


Encenações litúrgicas nas escadarias das igrejas – Ouro Preto
A Semana Santa em Ouro Preto é considerada uma das mais tradicionais do Brasil. O cenário propício, que relembra a Paixão de Cristo, junto com solenidades históricas, atrai turistas do mundo inteiro.
Vários atos religiosos marcam as celebrações durante o feriado. As encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, por exemplo, são atrações imperdíveis. O tradicional tapete, com cerca de 22 quilômetros, feito com serragem, borra de café, raspas de couro e afins também é outro passeio que não pode ficar de fora da sua viagem.

FONTE MINAS GERAIS

Tragédia na Semana Santa: bancada de altar cai em mata criança de 3 anos 

Uma criança de 3 anos morreu na sexta-feira (15), na zona rural de Itanhomi, na região do Rio Doce, ao ser atingida pela bancada do altar de uma igreja. No momento do acidente, a mãe do menino fazia a limpeza da capela para a celebração da Paixão de Cristo.

Segundo a Polícia Militar, a bancada do altar caiu sobre João Vitor Scarabelli Alves. Segundo um tio, o menino teria tentado subir na mobília quando ela caiu sobre ele.

A criança foi socorrida por outros moradores, mas chegou sem vida ao Hospital Municipal de Itanhomi. Como o menino foi retirado do local, a Polícia Civil não fez perícia no local.

O corpo da criança foi levado para o IML de Governador Valadares. Posteriormente liberado para o sepultamento, que ocorreu no sábado (16), que gerou muita comoção na comunidade. 

DER-MG vai restringir circulação de veículos de carga nas rodovias mineiras durante Semana Santa

Medida visa garantir mais segurança para quem viajar durante o feriado

Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) vai restringir a circulação de veículos de grande porte nos dias 14/4, 15/4 e 17/4, durante o feriado da Semana Santa, nas rodovias estaduais de pista simples. A medida foi publicada em portaria no início do ano (23/2), no jornal Minas Gerais e é necessária em função do aumento significativo do fluxo de veículos.

O objetivo do DER-MG é promover mais segurança e melhores condições de tráfego para aqueles que pretendem viajar pelas rodovias estaduais em Minas durante o período.

Os motoristas dos veículos de carga e as transportadoras devem ficar atentos aos dias e horários de restrição de circulação, conforme as determinações da portaria 3950/2022. Confira na tabela abaixo:

 

DataDiaHorário
14/4/22Quinta-feira16h às 22h
15/4/22Sexta-feira6h às 12h
17/4/22Domingo16h às 22h



Nesses dias e horários, estarão proibidos de circular os veículos de carga tipo bitrens, treminhões e rodotrens (com mais de duas unidades, sendo uma tratora e as demais tracionadas e comprimento entre 19,80 e 30 metros); cegonheiras (com duas unidades e de 22,40 metros de comprimento); cargas indivisíveis (que excedam as medidas regulamentadas) e, ainda, veículos com até duas unidades, acima de 2,60 metros de largura ou mais de 4,40 metros de altura ou acima de 18,60 metros de comprimento, portando ou não Autorização Especial de Trânsito (AET).

Os motoristas de veículos de grande porte que não respeitarem as restrições estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (art. 187-I, da Lei Federal nº 9.503, de 1997), o que representará a perda de quatro pontos na carteira, multa de R$ 130,16 e retenção do veículo até o término do horário limite.

FONTE AGENCIA MINAS

Matriz de Lafaiete fará reunião para interessados em participar da encenação da Paixão de Cristo

A coordenação do Figurado Bíblico da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, de Conselheiro Lafaiete e o Grupo de Teatro Imaculada Conceição (GRUTIC) da Fundação Queluz de Minas realizarão a primeira reunião visando à definição do elenco principal da encenação da Paixão de Cristo que acontecerá durante a Semana Santa. O encontro acontecerá no sábado, 08/02, às 17h, no Solar do Barão do Suaçuí.
O coordenador da encenação José Carlos Vieira explicou que durante a reunião serão abertas as inscrições para os interessados em participar do elenco da representação da Paixão de Cristo e do figurado bíblico nas procissões na Semana Santa. Segundo ele, não é necessário ter experiência teatral para participar da encenação.
José Carlos disse ainda que haverá vagas para pessoas de todas as idades e não será cobrada taxa de inscrição. A data de início dos ensaios também será definida durante a reunião.
Este ano a encenação da Paixão de Cristo será no dia 10 de abril, Sexta-feira da Paixão. São esperados mais de 100 figurantes na representação bíblica.
Em busca de apoio
Para que a encenação da Paixão de Cristo seja realizada a coordenação está à procura de parceiros que queiram colaborar com o projeto. Segundo José Carlos o apoio do comércio local é de extrema importância e possibilita a aquisição de novos figurinos e adereços para a montagem da encenação.
Para o ano 2020, a organização espera contar novamente com o apoio para que a encenação da Paixão de Cristo da Matriz continue atraindo multidões de expectadores e principalmente de visitantes de outras cidades. “Hoje a encenação da Paixão de Cristo contribui para o fomento no comércio e do turismo de Conselheiro Lafaiete. Esperamos contar com a generosidade dos empresários para que o nosso trabalho continue ganhando espaço na região e no interior de Minas. É um trabalho feito com muita dedicação pela comunidade e sempre buscamos melhorar cada vez mais a apresentação”, disse José Carlos.

Fiéis de Entre Rios de Minas encenam Paixão de Cristo há quase meio século

Fiéis de Entre Rios de Minas encenam Paixão de Cristo há quase meio século/Divulgação

A Semana Santa, em Entre Rios de Minas, desperta fé e arte na população. A encenação da Paixão de Cristo é uma iniciativa dos próprios moradores, que passa de geração a geração, há quase cinquenta anos. O grupo é formado por voluntários e amadores que transformam madeirites em cenários, comerciantes em atores, mecânico em sonoplasta, aposentada em figurinista, pintor em contra-regra e o que seria improviso, vira espetáculo!

As encenações começaram no início dos anos 1970, dentro da Igreja Matriz. O teatro amador foi se consolidando e virando tradição na cidade. Crescia o número de voluntários e público. As apresentações passaram para o lado de fora da Igreja e ganharam até palco. Não faltavam nem os efeitos especiais. “Certa vez, juntamos muitas latas para fazer o barulho do trovão. Na hora de sacudir as latas, saiu um rato correndo e, sem querer, o momento do trovão ficou mais apavorante”, conta Maria da Conceição Fernandes, costureira aposentada que ainda hoje ajuda com os figurinos.

Segundo Wagner Ribeiro de Paula conhecido como Faustão, que trabalhou no elenco de 1989 a 2007, só não houve apresentações em 2015 e 2016. Mas a fé não sucumbiu à escassez de recursos e um novo grupo se formou, ainda mais forte.

Em 2017, o roteiro foi reescrito e os papéis, democraticamente, divididos, sob a direção do Secretário de Cultura, Felipe Resende “Tudo foi uma construção coletiva. O roteiro foi baseado na peça de Nova Jerusalém, em Pernambuco. Todos os atores trabalharam na adaptação dos textos. Depois de assistirem a obra em vídeo, foi feito um trabalho de linguagem corporal. E, enfim, conversamos sobre os personagens que cada um queria fazer”, conta Felipe.

O ressurgimento do grupo que encena a Paixão de Cristo não somente consolidou a tradição da cidade, mas avançou seus limites, em uma corrente de ação e oração. Desde o ano passado, com o apoio da Prefeitura, o grupo se apresenta nas comunidades rurais adjacentes. O comerciante Vanderli Pinto Ferreira, mora há mais de 30 anos na Serra do Camapuã e este é o segundo ano em que assiste à Paixão de Cristo na própria comunidade e comemora: “é bom porque incentiva o pessoal que não pode ir à cidade e renova a fé”!

A professora Olívia Carolina Ribeiro Cardoso, 27, da comunidade São José das Mercês, comemora: “Eu acho maravilhoso a encenação vir até a gente. É um trabalho do nosso povo, tocante e de muita qualidade, que faz a gente pensar e repensar nos valores que Deus nos passa. É também um momento de lazer e cultura para a comunidade, quando reencontramos a família, reforçando a convivência. Reencontramos pessoas de outras comunidades aqui e isso enriquece a vida da gente”.

Esse ano, a direção é de Gui Teixeira e Wellington Lucas, que também atuam como Soldado e Herodes, respectivamente. No total o elenco conta com 44 pessoas e a apresentação é gratuita. Dia 30 de abril, Sexta-feira da Paixão, o Teatro da Paixão de Cristo de Entre Rios de Minas será apresentado ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora das Brotas às 19:30 horas.

 Contato: Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas

Tel: (31) 3751-2310 / (31) 99751.7957 Email: pmcultura@entreriosdeminas.mg.gov.br

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