Roteiros preciosos integram 17 cidades mineiras entre serras, sabores e história

Rota turística pretende conectar cidades mundialmente conhecidas com outros destinos que passam despercebidos em Minas Gerais. Projeto visa dar visibilidade a tesouros históricos escondidos do grande público

Sobre lombos de burros ou a pé, os bandeirantes desempenharam um papel significativo na exploração e desbravamento de Minas Gerais entre os séculos 16 e 18. Originários principalmente de São Paulo, esses tropeiros eram conhecidos por suas buscas por riquezas minerais, como ouro, prata e pedras preciosas, além de sua atuação na expansão territorial do Brasil colonial. Apesar de sua importância na história da colonização do Brasil, a atuação dos bandeirantes também foi marcada por conflitos com povos indígenas e outras comunidades, além de práticas consideradas violentas e controversas.

E nessa busca incansável por riquezas, os bandeirantes desempenharam um papel crucial na descoberta e exploração das minas de ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, o que teve um impacto significativo no desenvolvimento econômico e social da região. Suas expedições desbravaram caminhos, estabeleceram rotas e contribuíram para a formação de povoados e vilas que mais tarde se tornaram cidades importantes. Exploradores intrépidos, a presença deles foi fundamental para o surgimento de povoados históricos como a antiga Vila Rica ( Ouro Preto) e o Arraial do Tejuco ( Diamantina).

Cerca de 300 anos depois, esses caminhos outrora trilhados por bandeirantes como Antônio Dias, Pascoal Moreira Cabral, Bartolomeu Bueno da Silva, Fernão Dias Pais e Antônio Rodrigues Arzão deram lugar ao Circuito do Ouro. Trata-se de uma região turística que engloba 17 municípios, com afinidades culturais, históricas e naturais, e uma grande proximidade geográfica entre eles. Algumas cidades estão situadas na região metropolitana de Belo Horizonte, enquanto os mais distantes estão a, no máximo, 170 quilômetros da capital mineira.

Mapa do Circuito do Ouro mostra os quatro roteiros disponíveis
Mapa do Circuito do Ouro mostra os quatro roteiros disponíveis Circuito do Ouro/Divulgação

Esta região, marcada pelo Ciclo do Ouro em Minas Gerais, foi o berço da Inconfidência Mineira e é o cenário de histórias e lendas incríveis. Além disso, é uma referência em arquitetura. De acordo com Márcia Martins, diretora-executiva do Circuito do Ouro, é possível desfrutar de uma excelente gastronomia, aventuras e uma natureza deslumbrante, além de uma variedade de eventos que atraem desde os mais jovens até os mais experientes. Para facilitar a exploração da região, O Circuito do Ouro é dividido em roteiros. No total, são quatro rotas para que o visitante possa conhecer mais sobre Minas Gerais.

“O papel do Circuito do Ouro é promover os municípios organizados através desses quatro roteiros, sendo cada um com a sua temática. A ideia é mostrar ao visitante que o circuito tem muito mais do que se espera daquele óbvio, do que as pessoas esperam de Minas Gerais. Então a gente vai além, o turista vai sair da concentração do eixo das cidades mais famosas, a gente consegue mostrar que outras localidades tem várias possibilidades, então a gente costuma falar que o Circuito do Ouro vai além do pão de queijo, ele vai além do histórico-cultural, nós temos várias possibilidades de natureza e aventura, inclusive nas cidades que são o Patrimônio da Humanidade”, observa Márcia.

A diretora-executiva do Circuito do Ouro explica por que os roteiros são organizados em temas e o diferencial para quem visita a região Central de Minas Gerais: “ a gente indica um roteiro específico, por exemplo, natureza, aventura e gastronomia, ou sabores e aromas. Opção também para quem quer conhecer um pouco de história. Quem quer conhecer um roteiro da origem aí da cozinha mineira, religiosidade, gastronomia, né? Um exemplo de turismo da fé, temos um roteiro que liga dois grandes santuários, que é a Piedade e o Caraça. No Ruralidades e Personalidades a gente tem grandes nomes, grandes artistas que trabalharam no nas cidades como Vieira Servas em Nova Era e o próprio Carlos Drummond de Andrade, em Itabira. A região sente orgulho de ter personalidades contemporâneas como Dona Terezinha, do pastel de São José, que ajudou a salvar a Matriz de Nova Era. Nós temos vários artistas, pequenos artesãos, então, assim, várias oportunidades de visita às fazendas. Além de toda a história do tropeirismo em Ipoema. A ideia é que as pessoas consigam consumir essa região, além do óbvio que espera, porém, de um jeito diferente, de um jeito mais gostoso, com base naquilo que ela quer, do desejo dela, e a gente quer mostrar que ela pode encontrar tudo isso aqui.”, finaliza Márcia Martins.

Roteiros

Minas Gerais possui diversos roteiros maravilhosos! São tantas histórias que recheiam o estado cercado por serras, trilhas, sabores, rios, lagos e cachoeiras. É inegável o peso histórico da região do ouro para o mundo e, o quanto é fascinante visitar lugares que parecem um verdadeiro túnel do tempo. Para facilitar a circulação, a região é apresentada de maneira prática e segmentada. Com isso, você consegue organizar melhor a sua viagem, saindo do óbvio e aproveitando o que tem de melhor dos roteiros do Circuito do Ouro.

Entre Serras da Piedade ao Caraça

 Santuário do Caraça, em Catas Altas, faz parte do roteiro de fé e natureza Entre Serras
Santuário do Caraça, em Catas Altas, faz parte do roteiro de fé e natureza Entre Serras Gladyston Rodrigues/EM

Saindo de Belo Horizonte pela BR-381, a primeira parada deste roteiro comeca em Caeté no Santuario de Nossa Senhora da Piedade. Independente de sua crenca ou religiao, voce vai poder desfrutar de um visual belissimo e garantindo várias selfies! E descendo a serra vai poder conhecer a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso e provar o famoso ‘queijão do Morro Vermelho’, que na verdade é um doce. Seguindo para Barao de Cocais você vai conhecer registros da pre-história de 6 mil anos a.C e experimentar as quitandas e a famosa goiabada cascão, patrimônio imaterial da cidade. Em Santa Barbara pinturas de Mestre Ataide, o lindo trabalho das Tecelãs de Brumal e conhecer um pouco mais sobre Santo Antonio, padroeiro da cidade. Catas Altas finaliza o roteiro, com charme, tranquilidade, vinho de jabuticaba aos pés da serra e, claro, você também pode visitar o Santuário do Caraça.

Entre Cenários da História

 Patrimônio da Humanidade, Ouro Preto tem longa vocação turística em Minas. Destino histórico é uma viagem ao período colonial do Brasil
Patrimônio da Humanidade, Ouro Preto tem longa vocação turística em Minas. Destino histórico é uma viagem ao período colonial do Brasil Edesio Ferreira/EM

As cidades que compõem este roteiro são Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. Elas abrigam um conjunto de patrimônios impressionantes, que abriga igrejas, casas e centros históricos. Essa herança nos proporciona uma arquitetura espetacular, assim como muita cultura, artes e ofícios tradicionais da região — jóias, pinturas e música clássica e barroca. O acervo histórico presente na região se une às belezas naturais: serras, cachoeiras, fauna e flora. Somado a isso, encontramos uma cultura com experiências e vivências tradicionais singulares, como a construção de esculturas e objetos em pedra-sabão, inclusive, projetos de artistas contemporâneos. O conjunto impressiona.Unindo as atrações dessas quatro cidades, o roteiro Entre Cenários da História propõe uma viagem diferente de todas as que você já viveu: uma volta ao passado. A proximidade entre elas permitiu a criação de um roteiro com deslocamento fácil e rápido, feito por estrada. Isso o torna ideal para fazê-lo só, em família ou com amigos!

Entre Trilhas, Sabores e Aromas

 Pastel de angu de Itabirito é patrimônio imaterial do município desde 2010
Pastel de angu de Itabirito é patrimônio imaterial do município desde 2010 Mineirosnaestrada.com.br/Reproducao

Para se surpreender com a gastronomia e desfrutar de passeios junto à natureza, o roteiro ideal é composto por Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Sabará, Raposos e Santa Luzia – ele oferece experiências únicas! Nesse roteiro você vai conhecer a produção da queca, uma tradição inglesa mantida em Nova Lima ! Uma outra delícia do roteiro é o pastel de angu de Itabirito que você pode harmonizar com molho de jabuticaba de Sabará. E para os aventureiros, Rio Acima e Raposos apresentam cachoeiras lindíssimas, cada trecho das trilhas para se chegar a cada uma delas vale muito a pena. Em Santa Luzia, cidade renomada por suas tradições religiosas, há muito para explorar. Além das suas características religiosas marcantes, como o Convento de Macaúbas, um refúgio de paz e devoção onde as freiras vivem em comunhão com a natureza, há também uma rica cena gastronômica a ser apreciada. O recém-inaugurado Museu da Cozinha Mineira. Vale a pena vivenciar essa experiência!

Entre Ruralidades e Personalidades

Foi neste antigo sobrado, em Itabira, que o poeta Carlos Drummond de Andrade passou a infância. Hoje, o local é um museu
Foi neste antigo sobrado, em Itabira, que o poeta Carlos Drummond de Andrade passou a infância. Hoje, o local é um museu Carlos Altman/EM

O poeta Carlos Drummond de Andrade, de Itabira, é uma das grandes personalidades mineiras. E, por isso, Itabira, sua cidade natal, está repleta de homenagens ao grande escritor. Além do Centro Histórico, que reúne os casarões centenários, os paredões e as ruas com o calçamento da época, Itabira é a sede do Museu de Território Caminhos Drummondianos e do Memorial Carlos Drummond de Andrade. Montanhas, matas, riachos, cachoeiras e outras belezas naturais podem ser encontradas nos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo, para onde vão os amantes de esportes radicais e aqueles que querem conhecer mais sobre a história do tropeirismo em Minas. Terminamos o roteiro em Nova Era, fundada em 1703 como um arraial. Localizada na bacia do Rio Piracicaba, a cidade se encontra entre a Região do Ouro e do Vale do Aço.

Sobre a Associação Circuito do Ouro

Circuito do Ouro teve sua origem como um fórum de turismo no Santuário do Caraça na década de 1990. No início dos anos 2000, adquiriu personalidade jurídica, tornando-se uma uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem a responsabilidade de organizar o turismo regionalmente, promovendo o diálogo e desenvolvendo projetos em colaboração com entidades públicas e privadas, além de apoiar e impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região por meio da atividade turística. Atualmente, a associação tem como presidente a diretora de turismo de Nova Era, Sandra Coelho, e como vice-presidente a turismóloga de Ouro Preto, Fabiana Nonato, ambas com mais de dez anos de experiência no mercado turístico. Os municípios associados, além de participarem das políticas públicas de turismo orientadas pela instância de governança regional, que é responsável por orientar as cidades seguindo as diretrizes da Secretaria de Turismo e Cultura de Minas Gerais – SECULT e do Ministério do Turismo, também se beneficiam do plano de trabalho estratégico da entidade.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Novas ameaças rondam as serras de Minas Gerais

Ações de mineradoras e veto a legislações ambientais

Começamos o ano com as mineradoras aliadas ao governo Zema ainda mais ferozes para destruir nossas serras. Ao menos três mineradoras ameaçam a Serra do Curral e também sofremos ataques à Estação Ecológica de Fechos e à Serra da Moeda. Se esses ataques continuarem, Belo Horizonte corre o risco de ficar sem água. Por isso, é urgente uma forte pressão popular para garantir a defesa das nossas serras e águas.

No início de fevereiro, houve uma audiência pública em Sabará para tratar de uma tentativa de obtenção de uma licença corretiva da mineradora Fleurs na Serra do Curral. Participamos da Audiência trazendo as informações e contrapontos necessários para o debate. Importante lembrar que a Fleurs começou com licença de terraplenagem, mas fez extração e beneficiamento de minério de ferro de forma ilegal.

Outro fato relevante é que recentemente a Empabra teve autorização pela Agência Nacional de Mineração (ANM) para realizar operações de emergenciais de segurança na Serra do Curral, mas sabemos que o que querem é tirar mais minério.

A Tamisa (Taquaril Mineração) é outra mineradora que tenta se instalar na região e pressiona para que a Serra não seja tombada enquanto patrimônio do povo mineiro. Além disso, a empresa conseguiu licença para minerar em local que impactaria diretamente área já tombada enquanto patrimônio municipal, o Pico de Belo Horizonte.

O que acontece na Serra do Curral é um escândalo. Enquanto isso, o debate sobre o tombamento está travado na Justiça pelo governo Zema e a discussão a nível federal para a criação do Parque Nacional da Serra do Curral não avança.

Além das ameaças à Serra do Curral, sofremos novos golpes na defesa da Serra do Espinhaço, em especial nas localidades de Moeda, Arêdes e Fechos. Fizemos muita luta na Assembleia Legislativa e garantimos a aprovação de duas propostas fundamentais para o meio ambiente. No entanto, Zema vetou nossa emenda para criação do Corredor Ecológico Moeda-Arêdes (em Moeda e Itabirito). Não satisfeito, vetou o projeto de lei, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, que buscava ampliar a área de proteção da Estação Ecológica de Fechos. Depois, voltou atrás e, via decretos, estabeleceu áreas menores do que aquelas aprovadas nas leis na ALMG.

Pela preservação de toda a nossa Serra

 A Serra do Curral, além de patrimônio do povo mineiro, é uma importante área para assegurar o abastecimento de água em BH e na Região Metropolitana. Pesquisadores e ambientalistas apontam que a Serra é uma reserva natural de água que abastece o Rio das Velhas, onde fica o sistema de captação de água de Bela Fama, responsável pelo abastecimento de cerca de 70% da cidade de Belo Horizonte e de 40% da Região Metropolitana.

Defendemos o tombamento integral da Serra do Curral e a criação de um Parque Nacional capaz de proteger toda área. Desde vereadora, atuo na defesa desse território e no último ano, já como deputada estadual, fiz diversas reuniões e articulações na defesa da Serra e da criação do Parque Nacional.

Apesar das iniciativas para lucrar a custo de destruir nosso patrimônio ambiental, a luta segue viva! A população está alerta, inclusive trazendo a defesa das serras e águas em vários blocos de carnaval deste ano.

Precisamos seguir na pressão popular e garantir avanços institucionais concretos. Do governo Zema não esperamos nada, mas é necessário que o governo Lula abrace a defesa da criação do Parque Nacional da Serra do Curral. Além disso, a prefeitura de Belo Horizonte pode ter um papel importante. Neste ano decisivo, precisamos eleger uma prefeita com compromisso socioambiental e capacidade de realmente enfrentar interesses econômicos em prol da defesa da nossa Serra.

O futuro é fruto das decisões do agora e não podemos mais permitir a destruição do patrimônio de todo o povo mineiro. Salve as nossas serras e águas!

FONTE BELLA GONÇALVES/O TEMPO

15 Serras mineiras para você conhecer antes de morrer

As montanhas de Minas Gerais compõem paisagens dignas de serem emolduradas. O relevo presente no estado proporciona vistas deslumbrantes, além de reunir uma rica diversidade de fauna e flora.

Listamos algumas das principais serras existentes no estado, que os amantes da natureza e de belas paisagem ainda tem que reservar um tempinho na vida para conhecer. São paisagens tão exuberantes que, sem dúvida, você não vai se arrepender, a não ser se deixar de visitar!

Da Mantiqueira

A Serra da Mantiqueira é uma das regiões mais bonitas do estado. Atrai muitos casais em busca do aconchego das montanhas e também aventureiros prontos para explorar a região. Situada pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo é lar de inúmeras cachoeiras e formações rochosas, com paisagens decoradas por espécies de plantas e animais da mata atlântica.

Serra da Mantiqueira, em Gonçalves | Foto: Marden Couto/TurismodeMinas

Do Espinhaço

A Serra do Espinhaço, conhecida como a Cordilheira Brasileira, é composta de um conjunto de montanhas, serras, montes e vales muito conhecidos. Serra do Cipó, Chapada Diamantina, Serra dos Cristais e Serra de Ouro Branco, por exemplo, são alguns dos nomes popularmente conhecidos de trechos do Espinhaço. O nome foi dado por um geólogo alemão Ludwig von Eschwege, devido a sua formação, que se assemelha a uma espinha dorsal, quase que em linha reta.

Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, faz parte da Serra do Espinhaço

Do Cipó

A região onde se encontra a Serra do Cipó tem origem no século 18, ao redor de uma pequena capela construída no local. O povoado foi crescendo e hoje é uma cidade, que se chama Santana do Riacho. O município é dotado de vários sítios arqueológicos, que fazem parte da Grande Região Arqueológica de Lagoa Santa, que comprovam a existência humana no local há mais de 10.000 anos.

Parque Nacional da Serra do Cipó | Foto: Marden Couto/TurismodeMinas

Da Canastra 

Na região da Serra da Canastra é produzido um dos queijos mais tradicionais do Brasil. Tem ainda o Parque Nacional da Serra da Canastra, com paredões rochosos e inúmeras quedas d’água. A região atrai centenas de turistas, principalmente entre os meses menos chuvosos.

Da Moeda

No alto da Serra da Moeda, a 1.500 metros de altitude é possível desfrutar de uma das mais belas paisagens mineiras, contornadas pelos mares de morros bem característico do estado. Para os mais aventureiros ainda é possível realizar um voo de parapente no local.

Do Curral 

Rodeando a capital mineira está a Serra do Curral. O parque de nome homônimo é uma ótima opção para quem quer explorar este cartão postal. Com altitude de até 1.380 metros, possui muitos atrativos como trilhas e mirantes, além de espaços para convivência.

Vista aérea de Belo Horizonte para a Serra do Curral Foto: © Pedro Vilela

Do Ibitipoca

Do alto da Serra do Ibitipoca é possível contemplar as belezas naturais existentes entre os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca. São piscinas naturais, cachoeiras e grutas, que coloca o Parque Estadual do Ibitipoca como o mais visitado de Minas Gerais.


De São José 

A Serra de São José contorna a cidade histórica de Tiradentes. O local é famoso entre os moradores e turistas e ideal para apreciar a natureza, curtir as trilhas ecológicas, respirar o ar puro, além de contemplar as belas cachoeiras, riachos e a fauna e a flora.

Serra de São José, vista de Tiradentes | Foto: Marden Couto

Do Caraça

A Serra do Caraça fica entre as cidades de Catas Altas e Santa Bárbara. No local está o Parque Natural do Caraça, que abriga diversos picos, grutas, cascatas e cachoeiras e uma flora e fauna impressionantes. São ipês, orquídeas, candeias, macaúba, 274 espécies de aves, além de saguis, quatis, raposas, antas e o famoso lobo-guará.


Do Caparaó

Na região da Serra do Caparó, a principal atração é o Parque Nacional, onde está localizado o Pico da Bandeira, terceiro mais alto do Brasil, com 2.892 metros de altitude. Nos arredores do parque também é possível explorar as belíssimas quedas d’água. Como por exemplo a Cachoeira Bonita e o Vale Encantado, formado por diversas corredeiras, cachoeiras e piscinas naturais.

Dos Alves 

A Serra dos Alves está localizada a 45 km de Itabira e a 15 km do distrito de Senhora do Carmo. É um lugar ideal para quem procura beleza e tranquilidade. Há muitos atrativos naturais como o Cânion dos Marques e a Cachoeira do Bongue, que valem o passeio.


Dos Cristais 

A Serra dos Cristais é uma moldura da cidade de Diamantina. O Conjunto Paisagístico Serra dos Cristais é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) desde de 2010. A Serra é bastante reconhecida por suas belezas naturais e compõe a paisagem e a história do antigo Arraial do Tijuco, atual Diamantina.

Da Piedade

A Serra da Piedade, em Caeté, é considerada um importante marco turístico, religioso e ambiental do estado. Em seu topo está o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Minas Gerais. Lá também funciona o Observatório Astronômico Frei Rosário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para quem gosta de apreciar as noites de lua cheia ou eventualidades astronômicas.


De Santa Helena 

A Serra Santa Helena está localizada a sete quilômetros do centro de Sete Lagoas. É uma formação calcária, com aproximados 1.000 metros de altitude, de onde decolam voos de parapente. Proporciona a mais bela vista da região. Localizada na serra, a Igrejinha da Serra é símbolo cristão da região e foi construída em 1852.

Capela de Santa Helena, no alto da serra, em Sete Lagoas | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

Do Lopo 

Localizado mais no sul do estado, encontra-se a Serra do Lopo, na cidade de Extrema. O local integra o circuito turístico da região, na Rota dos Ventos, junto com a Floresta Atlântica. É possível avistar o Pico do Lopo que está a 1.780 metros acima do nível do mar, e dizem que o nome se deve a grande presença de lobos-guarás na região.

Você já visitou algumas destas serras citadas na lista? Conta pra gente nos comentários!

FONTE TURISMO DE MINAS

15 Serras mineiras para você conhecer antes de morrer

As montanhas de Minas Gerais compõem paisagens dignas de serem emolduradas. O relevo presente no estado proporciona vistas deslumbrantes, além de reunir uma rica diversidade de fauna e flora.

Listamos algumas das principais serras existentes no estado, que os amantes da natureza e de belas paisagem ainda tem que reservar um tempinho na vida para conhecer. São paisagens tão exuberantes que, sem dúvida, você não vai se arrepender, a não ser se deixar de visitar!

Da Mantiqueira

A Serra da Mantiqueira é uma das regiões mais bonitas do estado. Atrai muitos casais em busca do aconchego das montanhas e também aventureiros prontos para explorar a região. Situada pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo é lar de inúmeras cachoeiras e formações rochosas, com paisagens decoradas por espécies de plantas e animais da mata atlântica.

Serra da Mantiqueira, em Gonçalves | Foto: Marden Couto/TurismodeMinas

Do Espinhaço

A Serra do Espinhaço, conhecida como a Cordilheira Brasileira, é composta de um conjunto de montanhas, serras, montes e vales muito conhecidos. Serra do Cipó, Chapada Diamantina, Serra dos Cristais e Serra de Ouro Branco, por exemplo, são alguns dos nomes popularmente conhecidos de trechos do Espinhaço. O nome foi dado por um geólogo alemão Ludwig von Eschwege, devido a sua formação, que se assemelha a uma espinha dorsal, quase que em linha reta.

Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, faz parte da Serra do Espinhaço

Do Cipó

A região onde se encontra a Serra do Cipó tem origem no século 18, ao redor de uma pequena capela construída no local. O povoado foi crescendo e hoje é uma cidade, que se chama Santana do Riacho. O município é dotado de vários sítios arqueológicos, que fazem parte da Grande Região Arqueológica de Lagoa Santa, que comprovam a existência humana no local há mais de 10.000 anos.

Parque Nacional da Serra do Cipó | Foto: Marden Couto/TurismodeMinas

Da Canastra 

Na região da Serra da Canastra é produzido um dos queijos mais tradicionais do Brasil. Tem ainda o Parque Nacional da Serra da Canastra, com paredões rochosos e inúmeras quedas d’água. A região atrai centenas de turistas, principalmente entre os meses menos chuvosos.

Da Moeda

No alto da Serra da Moeda, a 1.500 metros de altitude é possível desfrutar de uma das mais belas paisagens mineiras, contornadas pelos mares de morros bem característico do estado. Para os mais aventureiros ainda é possível realizar um voo de parapente no local.

Do Curral 

Rodeando a capital mineira está a Serra do Curral. O parque de nome homônimo é uma ótima opção para quem quer explorar este cartão postal. Com altitude de até 1.380 metros, possui muitos atrativos como trilhas e mirantes, além de espaços para convivência.

Vista aérea de Belo Horizonte para a Serra do Curral Foto: © Pedro Vilela

Do Ibitipoca

Do alto da Serra do Ibitipoca é possível contemplar as belezas naturais existentes entre os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca. São piscinas naturais, cachoeiras e grutas, que coloca o Parque Estadual do Ibitipoca como o mais visitado de Minas Gerais.


De São José 

A Serra de São José contorna a cidade histórica de Tiradentes. O local é famoso entre os moradores e turistas e ideal para apreciar a natureza, curtir as trilhas ecológicas, respirar o ar puro, além de contemplar as belas cachoeiras, riachos e a fauna e a flora.

Serra de São José, vista de Tiradentes | Foto: Marden Couto

Do Caraça

A Serra do Caraça fica entre as cidades de Catas Altas e Santa Bárbara. No local está o Parque Natural do Caraça, que abriga diversos picos, grutas, cascatas e cachoeiras e uma flora e fauna impressionantes. São ipês, orquídeas, candeias, macaúba, 274 espécies de aves, além de saguis, quatis, raposas, antas e o famoso lobo-guará.


Do Caparaó

Na região da Serra do Caparó, a principal atração é o Parque Nacional, onde está localizado o Pico da Bandeira, terceiro mais alto do Brasil, com 2.892 metros de altitude. Nos arredores do parque também é possível explorar as belíssimas quedas d’água. Como por exemplo a Cachoeira Bonita e o Vale Encantado, formado por diversas corredeiras, cachoeiras e piscinas naturais.

Dos Alves 

A Serra dos Alves está localizada a 45 km de Itabira e a 15 km do distrito de Senhora do Carmo. É um lugar ideal para quem procura beleza e tranquilidade. Há muitos atrativos naturais como o Cânion dos Marques e a Cachoeira do Bongue, que valem o passeio.


Dos Cristais 

A Serra dos Cristais é uma moldura da cidade de Diamantina. O Conjunto Paisagístico Serra dos Cristais é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) desde de 2010. A Serra é bastante reconhecida por suas belezas naturais e compõe a paisagem e a história do antigo Arraial do Tijuco, atual Diamantina.

Da Piedade

A Serra da Piedade, em Caeté, é considerada um importante marco turístico, religioso e ambiental do estado. Em seu topo está o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Minas Gerais. Lá também funciona o Observatório Astronômico Frei Rosário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para quem gosta de apreciar as noites de lua cheia ou eventualidades astronômicas.


De Santa Helena 

A Serra Santa Helena está localizada a sete quilômetros do centro de Sete Lagoas. É uma formação calcária, com aproximados 1.000 metros de altitude, de onde decolam voos de parapente. Proporciona a mais bela vista da região. Localizada na serra, a Igrejinha da Serra é símbolo cristão da região e foi construída em 1852.

Capela de Santa Helena, no alto da serra, em Sete Lagoas | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

Do Lopo 

Localizado mais no sul do estado, encontra-se a Serra do Lopo, na cidade de Extrema. O local integra o circuito turístico da região, na Rota dos Ventos, junto com a Floresta Atlântica. É possível avistar o Pico do Lopo que está a 1.780 metros acima do nível do mar, e dizem que o nome se deve a grande presença de lobos-guarás na região.

Você já visitou algumas destas serras citadas na lista? Conta pra gente nos comentários!

FONTE TURISMO DE MINAS

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