Mineradoras dão ‘sinal verde’ para criação de rotas alternativas para minério

Empresa quer criar nova ferrovia, de R$ 2 bilhões, para retirar veículos pesados da BR-381

Mineradoras sinalizam interesse em abrir vias alternativas para retirar carretas de minério das regiões cortadas pelas BRs 356 e 040, além de estarem de olho em licitações para requalificar estradas. É o que afirma Luiz Márcio Viana, presidente do Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais (Sindiextra), que diz ainda que a zona de risco de algumas barragens, é o que tem impedido o avanço da proposta.

“Nós, da mineração, e as empresas fizemos alguns esforços. A Vale, por exemplo, construiu uma rodovia alternativa que vai da Mina de Pico à mina de Fábrica. Essa via, hoje, está sem ser utilizada por estar em Zona de Salvamento de barragens, que estão tendo o seu processo finalizado. A CSN fez a estrada da Mina do Engenho até a a região de Pires, em Congonhas, e essa estrada está em funcionamento. Nós queremos que as empresas possam ter suas estradas alternativas funcionando e retirando das estradas públicas o máximo de veículos de carga”, afirma.

Viana afirma, ainda, que há possibilidade de investimento em ferrovias.

“As empresas mineradoras também estão fazendo terminais de carga para ferrovias e isso é alguma coisa que precisa de licenciamento ambiental. Então precisa que o Governo do Estado estude terminais, por exemplo, como o de São Gonçalo do Bação, em Itabirito, o da Serra Azul, para que mais caminhões sejam retirados. Aí são medidas muito grandes e cada um desses terminais retiraria cerca de 10 mil caminhões das estradas que são controlados por mineradoras a Vale e a CSN respectivamente, as ferrovias Centro Atlântica e MRS devem passar a atender todas as cargas de mineradoras e também de outros produtores que demandam esse tipo de transporte viário”, completa.

As empresas mineradoras ainda estariam iniciando conversas com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre as licitações do governo federal em algumas rodovias, como a BRs 135 e a 040.

Investimento em ferrovias

A Grupo Cedro Mineração protocolou um projeto junto à ANTT para instalar uma ferrovia de 30 quilômetros de extensão entre Itaúna, região Centro-Oeste, e São Joaquim de Bicas, na Grande BH, transportando minério na região de Serra Azul sem passar pela BR-381. O investimento é de quase R$ 2 bilhões.

“Vai ser uma ferrovia ao longo das mineradoras que produzem no complexo Serra Azul e ligando ao ramal principal que leva o minério para os portos. Estamos aguardando a outorga. Estamos falando em retirar da BR-381 de 2.500 a 3.000 carretas por dia, algo em torno de 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e trazer uma tranquilidade para a população. Também estamos estudando um projeto de engenharia para interligar as operações através de correias transportadoras para os terminais de embarque próximos da região”, explica o presidente do Conselho Administrativo da Cedro Participações, Lucas Kallas.

A reportagem entrou em contato com a ANTT para saber um posicionamento da agência sobre a outorga do projeto e aguarda retorno.

FONTE ITATIAIA

Mineradoras dão ‘sinal verde’ para criação de rotas alternativas para minério

Empresa quer criar nova ferrovia, de R$ 2 bilhões, para retirar veículos pesados da BR-381

Mineradoras sinalizam interesse em abrir vias alternativas para retirar carretas de minério das regiões cortadas pelas BRs 356 e 040, além de estarem de olho em licitações para requalificar estradas. É o que afirma Luiz Márcio Viana, presidente do Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais (Sindiextra), que diz ainda que a zona de risco de algumas barragens, é o que tem impedido o avanço da proposta.

“Nós, da mineração, e as empresas fizemos alguns esforços. A Vale, por exemplo, construiu uma rodovia alternativa que vai da Mina de Pico à mina de Fábrica. Essa via, hoje, está sem ser utilizada por estar em Zona de Salvamento de barragens, que estão tendo o seu processo finalizado. A CSN fez a estrada da Mina do Engenho até a a região de Pires, em Congonhas, e essa estrada está em funcionamento. Nós queremos que as empresas possam ter suas estradas alternativas funcionando e retirando das estradas públicas o máximo de veículos de carga”, afirma.

Viana afirma, ainda, que há possibilidade de investimento em ferrovias.

“As empresas mineradoras também estão fazendo terminais de carga para ferrovias e isso é alguma coisa que precisa de licenciamento ambiental. Então precisa que o Governo do Estado estude terminais, por exemplo, como o de São Gonçalo do Bação, em Itabirito, o da Serra Azul, para que mais caminhões sejam retirados. Aí são medidas muito grandes e cada um desses terminais retiraria cerca de 10 mil caminhões das estradas que são controlados por mineradoras a Vale e a CSN respectivamente, as ferrovias Centro Atlântica e MRS devem passar a atender todas as cargas de mineradoras e também de outros produtores que demandam esse tipo de transporte viário”, completa.

As empresas mineradoras ainda estariam iniciando conversas com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre as licitações do governo federal em algumas rodovias, como a BRs 135 e a 040.

Investimento em ferrovias

A Grupo Cedro Mineração protocolou um projeto junto à ANTT para instalar uma ferrovia de 30 quilômetros de extensão entre Itaúna, região Centro-Oeste, e São Joaquim de Bicas, na Grande BH, transportando minério na região de Serra Azul sem passar pela BR-381. O investimento é de quase R$ 2 bilhões.

“Vai ser uma ferrovia ao longo das mineradoras que produzem no complexo Serra Azul e ligando ao ramal principal que leva o minério para os portos. Estamos aguardando a outorga. Estamos falando em retirar da BR-381 de 2.500 a 3.000 carretas por dia, algo em torno de 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e trazer uma tranquilidade para a população. Também estamos estudando um projeto de engenharia para interligar as operações através de correias transportadoras para os terminais de embarque próximos da região”, explica o presidente do Conselho Administrativo da Cedro Participações, Lucas Kallas.

A reportagem entrou em contato com a ANTT para saber um posicionamento da agência sobre a outorga do projeto e aguarda retorno.

FONTE ITATIAIA

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