Greve docente da UFOP inicia hoje (15) com paralisação de todas as atividades

Foi aprovada na noite de quinta-feira (11/04), em Assembleia Geral ADUFOP, a greve da categoria docente da UFOP por tempo indeterminado. Foram 171 votos favoráveis, 31 contrários e 5 abstenções. A assembleia teve transmissão simultânea em João Monlevade. Mesmo sendo aprovada por contraste, a Diretoria optou pela contagem dos votos e a plenária ovacionou a decisão da categoria. Os docentes somam-se aos servidores técnico-administrativos da UFOP, que iniciaram sua greve também por tempo indeterminado em 25 de março.

 

Essa greve faz parte do movimento nacional da categoria e de todos os setores da educação pública federal. Neste dia 15, serão 20 seções que estarão em greve docente. A tendência é que o movimento só cresça. 

 

Na sexta-feira (12/04), a Diretoria da ADUFOP protocolou ofício na Reitoria da UFOP notificando sobre a greve docente. O Comando Local de Greve (CLG) da ADUFOP foi eleito e instaurado ao final da Assembleia e irá se reunir na hoje (15)  para encaminhar os próximos passos do movimento paredista. 

 

A greve é um direito de todas/os as/os trabalhadoras/es, incluindo docentes substitutos e visitantes. Com a notificação à reitoria, é de conhecimento dos gestores a decisão democrática de TODA A CATEGORIA DOCENTE DA UFOP, sem a exigência de informação individual à administração central. Atividades consideradas essenciais ainda serão analisadas e avaliadas pelo CLG da ADUFOP. 

 

Para Rodrigo Ribeiro, vice-presidente da ADUFOP, “todas as categorias de trabalhadoras/es do setor da educação do serviço público federal decidiram disputar o orçamento público federal e os rumos da educação, com pautas referentes ao reajuste salarial, recomposição do orçamento e melhoria das condições de carreira e trabalho. A educação pública necessita deste movimento!”.  

 

Confira a agenda de mobilização:

15/04 – Deflagração de greve da ADUFOP e do ANDES-SN  

Entre 15/04 e 18/04: Jornada de lutas do FONASEFE com atividades em Brasília:

16/04/2024 – Audiência Pública na Câmara Federal;

17/04/2024 – Caravana e Marcha em Brasília das/os servidoras/es;*

18/04/2024 – Atividades setoriais – Perspectiva de construção de Ato no MEC com entidades da Educação. 

 

*Docentes interessados em participar da caravana devem preencher o formulário: 

Caso o link não esteja aberto, envie um e-mail para comandogreve@adufop.org.br

 

Principais reivindicações da categoria:

Reestruturação das carreiras dos e das docentes e das técnicas e técnicos administrativos;

Recomposição salarial e pela data base;

Restauração do orçamento das Instituições Federais de Ensino;Ampliação dos programas de assistência estudantil;

Revogação do novo ensino médio;

Melhoria das condições de trabalho;

Fim de assédios moral e sexual nas IFE;

Criação de condições efetivas que garantam a unificação entre ensino, pesquisa e extensão;

Revogação da Portaria MEC 983/2020;

Recomposição da força de trabalho por meio de concurso público;

Revogação da PEC 32/2020 (contrarreforma administrativa);

Autonomia e democracia universitária;

Fim da contribuição previdenciária de aposentados/as e pensionistas.

 

Principais pautas locais:

Suspensão do calendário acadêmico e discussão mais ampla no retorno, sobre a reposição das aulas (manutenção de período de férias em janeiro e julho); 

Acordo de não realização de corte de ponto e retaliação aos grevistas; 

Construção de condições de estrutura adequada para a Universidade (ensino, pesquisa, extensão, permanência estudantil);

Questionamento de Portarias Internas que têm elevado o trabalho docente;

Avanço no retorno da presencialidade (condições de trabalho e atividades que incentivam este retorno);

Questionamento sobre a utilização de bolsas BDI para substituição do trabalho dos TAEs.

 

Para esclarecimentos de dúvidas, apresentação de atividades de greve e outras questões, o CLG solicita que encaminhem e-mail para comandogreve@adufop.org.br

 

FONTE ADUFOP

Confira o pacote econômico que pode liberar salário mínimo de R$ 1.320

O Ministério da Fazenda anunciou um pacote econômico que pode garantir o aumento do salário mínimo ainda neste primeiro semestre. Confira

Na última semana, o Ministério da Fazenda anunciou um pacote econômico com medidas que visam reduzir o rombo nas contas públicas e, consequentemente, garantir o aumento do salário mínimo ainda neste primeiro semestre.

Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sua equipe tem buscado alternativas para aumentar o salário mínimo de R$ 1.302,00 para R$ 1.320,00. De modo que o novo valor consta no Orçamento de 2023 que foi aprovado pelo Congresso Nacional no final de 2022.

Decreto

À vista disso, membros do Ministério da Fazenda, chefiado por Fernando Haddad, evitam determinar um prazo para que haja o reajuste do salário mínimo. Contudo, a previsão é que o aumento seja dado ainda no primeiro semestre.

Na última quarta-feira (18), Lula assinou um decreto, determinando a criação de um grupo de estudos entre as áreas econômicas para que apresentem propostas de valorização do salário mínimo. Dessa forma, foi dado à equipe um prazo de 45 dias para que apresentem as medidas, porém o período pode ser prorrogado. 

Centrais sindicais

Assim, nesta semana, centrais procuraram o governo para discutir o futuro dos trabalhadores e a política salarial. Então, os sindicatos querem o reajuste do piso para R$ 1.342,00. Em contrapartida, Lula reafirmou que irá valorizar o salário mínimo.

Além disso, Lula também foi cobrado em relação a regulamentação dos aplicativos, valorização de acordos coletivos e criação de empregos. Também foi reivindicado que o novo governo combata a fome e paridade entre homens e mulheres em empresas. 

Diante disso, o mandatário prometeu que criará um grupo de discussão com empresários e sindicatos para medidas de seguridade aos trabalhadores de aplicativo. Mas afirmou que não irá enquadrá-los como microempreendedores individuais (MEI).

Imposto de renda

Por fim, o chefe do Executivo também foi cobrado em relação a correção da tabela do Imposto de Renda, uma de suas principais promessas de campanha. Assim, Lula afirmou ter arrumado uma ‘briga’ com economistas do PT para que a faixa de isenção fosse alterada e ainda citou um possível aumento de impostos para os mais ricos. Contudo, afirmou que ainda precisa negociar com o Congresso Nacional.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

14º salário: entidades e sindicatos pressionam governo e benefício deve movimentar a economia no natal

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, cobrando posição para que o 14º salário emergencial seja implementado aos beneficiários ligados ao INSS. A proposta surgiu pela manifestação popular através do Portal E-Cidadania e transformou-se no Projeto de Lei n° 3657, de 2020.

Para João Inocentini, presidente do Sindnapi, “Além de amparar os mais vulneráveis, o 14º salário injetaria milhões na economia em todos os municípios do país, que sofrem forte crise devido à pandemia”.
A crise econômica provocada pela pandemia que, segundo o IBGE, já fechou 713 mil empresas no país e desencadeou milhões de desempregos, também impacta nas vidas dos aposentados e pensionistas.
De acordo com dados da Previdência, 67,5% dos aposentados e pensionistas brasileiros sobrevivem com um salário mínimo, atuais R$ 1.045,00, valores que obrigam 21% dos beneficiários já aposentados a seguirem trabalhando para assegurarem uma qualidade de vida digna.
A implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas ampararia socialmente cerca de 10 milhões de cidadãos economicamente ativos que perderam o emprego com a crise e passaram a depender da ajuda de familiares beneficiários do INSS.
O benefício emergencial aos aposentados seria também essencial para movimentar as economias de 64% dos municípios, que dependem da renda beneficiários do INSS.
“Vários segmentos da sociedade receberam o justo amparo do governo, porém, somente os aposentados e pensionistas ficaram de fora. Isso não é razoável”, enfatizou Inocentini.  M
O Sindicato Nacional dos Aposentados seguirá cobrando o Congresso Nacional pela implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas brasileiros, uma vez que além do caráter humanitário e também uma medida para preservar a economia, principalmente dos médios e pequenos comércios, responsáveis por milhões de empregos no país.

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