Uso de drogas por Elon Musk preocupa executivos da Tesla e da SpaceX, diz jornal

Reportagem do The Wall Street Journal relata que os executivos temem que o uso de substâncias ilícitas prejudique a gestão das empresas

Elon Musk é conhecido por suas opiniões polêmicas e atitudes muitas vezes impulsivas, mas de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal, alguns executivos da SpaceX e da Tesla não acreditam que esse comportamento seja apenas pela “personalidade forte” do bilionário, e sim pelo uso de drogas ilícitas, incluindo cocaína, LSD, ecstasy e cogumelos.

O que você precisa saber?

  • Uma reportagem do The Wall Street Journal menciona as preocupações de executivos com Musk;
  • O bilionário teria usado drogas em reuniões com conselheiros da SpaceX;
  • Se confirmada, atitude poderia fazer as companhias perderem bilhões de dólares;
  • O advogado de Elon Musk nega.

A matéria divulgada na noite deste sábado (6) revela que os líderes dessas empresas estão preocupados com as consequências que o uso de drogas pode ter na gestão de Elon Musk, que está no comando de ambas as companhias.

Em um dos relatos, Musk teria chegado quase 1 hora atrasado para uma reunião geral da SpaceX e ficou por 15 minutos divagando e falando coisas sem sentido até outro executivo assumir a reunião. Na ocasião, alguns líderes da empresa acreditam que Musk estava “chapado”.

Os relatos dão conta de que o bilionário teve um comportamento descrito como “absurdo” e “desequilibrado” antes de ser retirado do palco pela presidente da SpaceX, Gweynne Shotwell.

Elon Musk fumando um cigarro de maconha durante participação no The Joe Rogan Experience (Imagem: Imagem: The Joe Rogan Experience/Reprodução)

Uso de drogas por Musk pode fazer empresas perderem bilhões de dólares 

O jornal informa que pessoas próximas a Musk reconhecem que o bilionário faz uso frequente das substâncias. Alex Spiro, advogado de Musk, disse ao The Journal que sua descrição da tensa reunião geral era “falsa, como foi confirmado por inúmeras pessoas que estavam presentes”.

O uso de drogas provavelmente poderia ainda representar uma violação do contrato dessas empresas com o governo dos Estados Unidos, colocando potencialmente em risco cerca de 1 bilhão de dólares em ativos detidos por investidores, dezenas de milhares de empregos e os gigantes investimentos feitos pelo programa espacial americano na SpaceX.

O uso de drogas também violaria políticas internas da SpaceX e da Tesla, que poderiam tirar Musk da liderança dessas empresas. Alguns membros do conselho da Tesla ao longo dos anos conversaram entre si sobre suas preocupações sobre o suposto uso de drogas de Musk, mas nada disso avançou.

O advogado finaliza dizendo que Musk é “testado regularmente e aleatoriamente para drogas na SpaceX e nunca falhou em um teste”.

FONTE OLHAR DIGITAL

Lixo espacial: Morador encontra peça do foguete da SpaceX que caiu no Paraná

Um morador da cidade de São Mateus do Sul, no Paraná, encontrou nesta quarta-feira (16) um estranho objeto de metal retorcido em sua propriedade na zona rural do município. Astrônomos afirmam que se trata de um pedaço do foguete Falcon 9 da SpaceX, cuja reentrada foi vista no céu do Estado no dia 8 da semana passada.

O RDX, um portal da região, esteve no local e registrou o objeto encontrado pelo mecânico e agricultor João Ricardo. João contou ao RDX que encontrou o objeto na manhã desta quarta-feira (16) enquanto percorria a propriedade da família. Inicialmente ele pensou que se tratava de uma barraca, mas quando percebeu que era algo metálico, João se lembrou do barulho que escutou na madrugada do dia 8, quando ocorreu a reentrada do segundo estágio do foguete da SpaceX sobre a região. 

Identificação

O primeiro palpite do Sr. João foi que aquilo era uma parte do foguete da SpaceX. O fato dele ter ouvido o barulho naquela madrugada e a repercussão que o tema ganhou durante o dia lhe pareciam evidências suficientes. Mas havia outro fato que reforçava essa possibilidade: o local onde caiu. 

Ao analisar o caso, a equipe da BRAMON, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros, percebeu que São Mateus do Sul fica praticamente abaixo da trajetória da reentrada observada na semana anterior. Entretanto, algo parecia muito estranho: o material encontrado parecia grande e feito de um metal muito fino, algo que dificilmente resistiria a passagem atmosférica. Grande parte dos foguetes são construídos a partir de liga de alumínio que, além de ser mais leve, garante que será completamente vaporizado na reentrada.

Objeto encontrado parecia grande e de um metal muito fino, que normalmente é desintegrado na reentrada – Foto: Portal RDX/Reprodução

Mas, numa análise detalhada das imagens, foram encontradas algumas semelhanças entre o objeto encontrado pelo Sr. João e a tubeira do motor Merlin 1D utilizado no segundo estágio do foguete Falcon 9 da SpaceX. As semelhanças são apontadas na imagem abaixo e estão na solda das emendas e nos buracos de rebites que podem ser visto nos dois objetos.

Semelhança entre a tubeira do segundo estágio do Falcon 9 (acima) e o objeto encontrado em São Mateus do Sul (abaixo) – Créditos: Jocimar Justino / BRAMON

Além disso, o Portal RDX informa que o objeto tem cerca de 4 metros de comprimento, o que também é compatível com a tubeira do Merlin 1D, que tem pouco mais de 3 metros de comprimento (antes de ser destroçado por uma reentrada atmosférica. 

Outro ponto interessante dessa peça é que ela é feita de uma liga de nióbio e titânio, que garante à estrutura uma resistência adicional às altas temperaturas, o que explicaria o fato dela ter resistido à reentrada atmosférica. 

Tubeira do motor Merlin 1D Vacuum na fábrica da SpaceX – Foto: SpaceX

Embora seja necessária uma análise in loco para uma conclusão definitiva, a BRAMON acredita que, somados todos esses fatores, existe uma enorme possibilidade que o objeto encontrado pelo Sr. João Ricardo seja, de fato, a tubeira do motor Merlin 1D do foguete Falcon-9 da SpaceX que reentrou em nossa atmosfera no último dia 8 de março.

O foguete

O objeto que gerou esse lixo espacial era o segundo estágio do Falcon 9, lançado em 19 de dezembro do ano passado da Base da Força Espacial dos EUA em Cabo Canaveral, na Flórida, levando  à órbita o Satélite Geoestacionário Turksat 5B. Trata-se de um equipamento fabricado pela Airbus Defense and Space, em Toulouse, na França, e de propriedade da operadora turca Turksat, desenvolvido para fins militares e comerciais.

Após cumprir sua missão, o foguete permaneceu em órbita da Terra até o dia 8 deste mês, quando reentrou em nossa atmosfera às 04:36 da madrugada, cruzando os céus de Santa Catarina e Paraná. 

E agora? O que fazer com o lixo espacial?

Em seu depoimento ao Portal RDX, o Sr. João afirma que não tocou e nem vai tocar no objeto até que ele tenha sido analisado pelas autoridades. E essa é a coisa certa a se fazer. Não porque o material vindo do espaço ofereça algum risco de intoxicação ou algo do tipo. É que, segundo acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, a propriedade responsabilidade sobre o lixo espacial caído na Terra é sempre de seu proprietário original. Ou seja, mesmo tendo caído em propriedade privada, a SpaceX é dona do objeto caído em São Mateus do Sul. Por isso, ela deve se responsabilizar por recolher o objeto e cobrir possíveis prejuízos que ele possa ter causado. 

O mecânico e agricultor João Ricardo encontrou o estranho objeto em sua propriedade – Crédito: Portal RDX/Reprodução

Só que na prática, isso dificilmente acontece. Então, daqui pra frente, o que o Sr. João tem a fazer é procurar as autoridades para que a SpaceX seja informada sobre o ocorrido e, caso não manifestem disposição para recolher seu lixo espacial, vai sobrar para o morador dar destino ao pedaço de foguete que caiu na sua fazenda.

FONTE OLHAR DIGITAL  

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