Mistério: integrantes do Grupo de Queluz cobram informações de bandolim de cobre desaparecido; ele foi doado ao acervo do Museu Antônio Perdigão

Os integrantes do lendário do grupo “Queluz de Minas” estão intrigados com o desaparecimento de um instrumento musical confeccionado por um artesão conhecido por Sr. Nonô, na década de 1980.

Grupo Queluz de Minas / DIVULGAÇÃO

Conta o ex vereador e produtor musical, Ricardo Aleixo, o “bijinho” que o trabalho artístico,  contrato pelo grupo, consumiu 8 horas diárias ininterruptas por dois meses. O bandolim de cobre foi confeccionado na forma das “Violas de Queluz”, emprestada pela família Salgado.

No auge do sucesso, o Queluz de Minas, em uma solenidade no Clube Santa Cecília, presenteou com o instrumento a viúva de João Salgado, um dos precursores da fabricação das violas.

Bijinho recorda que a doação foi uma forma de homenagear. “De forma generosa e desprendida, ela entregou o instrumento ao Museu Antônio Perdigão. Isso ocorreu nos anos 80 após a fabricação do bandolim de cobre’, assinalou.

Sumiço

Quarenta anos depois, os integrantes resolveram procurar pelo paradeiro do instrumento, e por tristeza, não o encontraram tanto no Museu Antônio Perdigão, como também na Sala temática das Violas de Queluz, existente no Solar Barão do Suassuy.

“O bandolim de cobre foi doado a ela pela referência que, nós músicos, tínhamos às Violas.  Elas foram referência para uma geração e para o Queluz de Minas. As Violas marcaram a formação do nosso grupo, até hoje o maior ícone da música em Lafaiete”, discorreu.

Bijinho critica o sumiço do bandolim e caracteriza a situação como descaso ao patrimônio cultural da Lafaiete. “Já fui por diversas vezes a secretaria e ao museu, mas as respostas são vazias. Dói saber que perdemos parte de nossa história musical”, disparou.

Câmara

a Câmara aprovou um requerimento, do Vereador Osvaldo Barbosa (PP), cobrando do Secretaria Municipal de Cultura, informações sobre um “Bandolim de Cobre” entregue, em gestões passadas, com o intuito de enriquecer o acervo cultural. “É história de Lafaiete e do Queluz de Minas. O grupo gostaria de informações convincentes sobre seu paradeiro”, pontuou Barbosa.

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