Corpo de Bombeiros Alerta para o risco de Cabeça D´água

Todos os anos, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) atende mais de mil ocorrências envolvendo casos de afogamento em todo o estado e uma média de 200 casos de óbitos por ano. Boa parte desses eventos acontecem em regiões de cachoeiras, rios e lagos.

No dia 07 de janeiro de 2024, bombeiros foram acionados para resgatar um grupo de 16 pessoas que ficaram ilhadas na cachoeira de Braúnas, na região da Serra do Cipó. Os banhistas ficaram presos em um ponto próximo a cachoeira e foram retirados do local com o apoio dos militares e da aeronave Arcanjo do CBMMG. Em 2021, uma cabeça d’água arrastou dezenas de pessoas em Capitólio, ferindo várias vítimas e deixando pelo menos três sem vida.

Minas tem cachoeiras que atraem turistas de todas as partes do país, mas as belas quedas d’água podem esconder riscos como o famoso fenômeno típico de verão, mais conhecido como cabeças d’água, que nada mais é do que é o aumento rápido do nível de um curso de água, devido à chuva de grande intensidade que, normalmente, ocorre nas cabeceiras dos rios ou em trechos mais altos de seu percurso, onde ocorre o escoamento superficial da água.

O grande volume de água pode surpreender os banhistas, mas dá sinais claros de que está prestes a ocorrer, por isso, o ideal é observar os seguintes indícios:

Se a correnteza começa a ficar mais rápida e a trazer muitas folhas e galhos, indica que está descendo um grande volume de água. Vale também observar a movimentação dos animais. As aves fogem da chuva da cabeceira e voam no sentido contrário.

A cor da água também pode ser um indicativo de que o fenômeno está acontecendo. Se a água começar a ficar mais turva, é hora de deixar o rio em direção a um local seguro. Vale destacar que os lugares mais recorrentes são os trechos do rio com encostas íngremes e afastadas das nascentes, onde o nível da água tende a aumentar com maior vazão. Se o local já possui sinalização de alertas para possíveis cabeças d’água, redobre a atenção e a qualquer indicativo de chuva jamais se arrisque.

Uma forma de evitar o problema é ficar mais próximo à nascente do rio, onde a possibilidade de acontecer a cabeça-d’água é menos provável e optar por frequentar locais que contem com salva-vidas. Se ainda assim for surpreendido, procure proteção para só depois continuar o percurso. Não tente atravessar a correnteza. O ideal é buscar um lugar mais alto, longe do rio, e esperar a enxurrada passar.

Outra forma de planejar o passeio e evitar aborrecimentos é se certificar das condições do tempo, sempre avisar outras pessoas e não ir sozinho. Checar a previsão não apenas para os arredores do curso d’água, mas também para toda a região, evitará surpresas desagradáveis e garantirá mais proveito na diversão

Trilhas que passam pela Mata Atlântica e maior queda d’água de MG: Conheça a Rota das 10 Cachoeiras

Entre as quedas d’água que fazem parte do circuito está a cachoeira do Tabuleiro, a mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil.

Destino indispensável para turistas e moradores de Minas Gerais, Conceição do Mato Dentro, na Região Central, é a casa da cachoeira mais alta do estado e a terceira maior do Brasil, a Tabuleiro. Mas para além da gigante de Minas, existe um trajeto pouco explorado que faz valer todas as horas de caminhada.

Rota das 10 Cachoeiras fica dentro dos parques Estadual da Serra Tendente e o Natural do Tabuleiro. Ela foi criada em 2017, quando o Instituto Estadual de Florestas (IEF) apresentou um projeto para a prefeitura de Conceição do Mato Dentro com o intuito de valorizar outras quedas d’água.

Para os visitantes que vão conhecer todo o percurso é importante saber que são 91 quilômetros ao todo — somando ida e volta. As trilhas são corredores ecológicos que ligam os dois parques, e variam entre os graus de dificuldade leve, moderada e difícil. (veja mais abaixo)

No percurso, estão as comunidades quilombolas Três Barras, PassaMinas, do Tabuleiro, Candeias e Baú.

‍♀️Para completar toda a rota a pé, o turista precisa separar, em média, oito dias.

Há também a possibilidade de percorrer o trajeto em dias alternados, visitando os circuitos separadamente (veja abaixo os trechos).

Mapa da Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Reprodução

10 cachoeiras

A rota é composta pelas cachoeiras: Três Barras, Peixe Cru, Quedas do Ribeirão do Campo, Tabuleiro, Congonhas, Altar, Rabo de Cavalo, Bocaina, Gurita e Prainha.

  • De todas, a única que não pode ser visitada é a do Tabuleiro. Ela está interditada desde o dia 13 de novembro de 2023, por causa de um risco de deslocamento de rochas, e ainda não há previsão para liberação.

O gerente do Parque Estadual Serra do Intendente, Marcos Alexandre dos Santos, explica que o caminho foi pensado para que o turista consiga otimizar o tempo de caminhada e conheça, também, as tradicionais especiarias e artesanatos mineiros durante o trajeto.

“As cachoeiras não são tão longe uma das outras, mas ficam em entradas independentes, e em comunidades diferentes. Então, a gente precisava interligar essas cachoeiras, e a rota acabou criando um anel rodoviário em torno do parque, possibilitando essa ligação entre as dez”, disse.

Turismo comunitário

Membros da Associação Comunitária Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal
Membros da Associação Comunitária Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal

Para além da beleza natural das quedas d’água, a Rota das 10 Cachoeiras possibilita que as comunidades locais consigam viver do trabalho que vem do turismo comunitário.

É com o serviço dos guias, com as hospedagens nas pousadas e com o comércio regional que esses moradores se sustentam.

Há cerca de três anos, a comunidade criou a Associação da Rota das 10 Cachoeiras para desenvolver o turismo local. A sede fica logo no início do circuito, no Trecho A.

“O turista sempre pergunta qual o trecho mais difícil, como é a acessibilidade, quais são as maiores dificuldades. Mas a região é tão linda que até nos trechos mais difíceis passam despercebidos. Então, é só chegar que vai ser muito bem recebido”, contou a líder da Associação, Beth Diana.

A Rota

  • Trecho A: cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru

O trecho A é o mais curto e o mais fácil de se completar. São 5,7 quilômetros, que vai desde a comunidade quilombola de Três Barras e finaliza na comunidade de Cubas. No percurso estão presentes as cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru.

Cachoeira de Três Barras — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira de Três Barras — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Peixe Cru — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Peixe Cru — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
  • Trecho B: Ribeirão do Campo e Cachoeira do Tabuleiro

O trecho B é considerado difícil por causa dos morros íngremes e a distância. No entanto, a vista de cima compensa toda a caminhada. No percurso estão as cachoeiras Ribeirão do Campo e a mais famosa de toda a Rota, a do Tabuleiro.

Cachoeira Ribeirão do Campo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Ribeirão do Campo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Tabuleiro — Foto: Alexandré Sá/ TG
Cachoeira do Tabuleiro — Foto: Alexandré Sá/ TG

Trecho C: Congonhas, Cachoeira do Altar e do Rabo de Cavalo

O trecho que liga Tabuleiro à Região do Parauninha tem dificuldade moderada. Parte da trilha fica em descidas, e não é necessário tanto esforço físico para a caminhada. O percurso passa por pequenas propriedades rurais e os turistas podem apreciar parte da Mata Atlântica.

Três cachoeiras podem ser visitadas no percurso: Cachoeira de Congonhas, na região do Tabuleiro; Cachoeira do Altar e a Cachoeira do Rabo de Cavalo, essas duas últimas na região da Parauninha.

Cachoeira Congonhas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Congonhas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Altar — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Altar — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Rabo de Cavalo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Rabo de Cavalo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
  • Trecho D: cachoeiras do Bocaina, da Gurita e Prainha

⛰️ É o segundo maior percurso da rota e por isso considerado de moderado nível de dificuldade. Nessa parte da trilha, um dos pontos marcantes é a paisagem impressionante do vale da Parauninha, em meio aos paredões do Parque Estadual Serra do Intendente e da Serra do Funil.

Cachoeira de Bocaina — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira de Bocaina — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Gurita — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Gurita — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Prainha — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Prainha — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro

Biodiversidade

Ações voluntárias de sinalização da Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal
Ações voluntárias de sinalização da Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, uma das características mais importantes da Rota é a diversidade de cachoeiras e a biodiversidade dos parques.

Só no Parque Natural Municipal do Tabuleiro são pelo menos 106 espécies de animais — entre aves, mamíferos e peixes — e uma flora diversa com mais de três mil tipos de espécies vegetais. Entre janeiro e outubro de 2023, o local recebeu 16,5 mil visitantes.

FONTE G1

Estrada Real de bicicleta: roteiros, dicas e história

Pedal pelo histórico trajeto oferece diversos tipos de terrenos e cenários desafiadores, mas vale a pena explorar com estas dicas essenciais

A Estrada Real é um conjunto de antigas trilhas e estradas que foram fundamentais para o transporte de ouro e outros recursos preciosos no período colonial brasileiro. Construída nos séculos XVII e XV, ela se estendia por diferentes regiões do Brasil, conectando os centros de mineração em Minas Gerais aos portos do Rio de Janeiro e Paraty (RJ). Por isso,  se tornou uma experiência irresistível para os amantes do ciclismo que buscam desafios e aventuras.

Neste texto, destaco pontos que você precisa saber para pedalar na Estrada Real, desde os roteiros deslumbrantes até dicas práticas e um mergulho na rica história que envolve essa icônica via.

O que é a Estrada Real

A Estrada Real, construída no século XVII, foi um corredor vital para o transporte de ouro e diamantes do interior de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro.

Ao longo do tempo, com o declínio da mineração, a Estrada Real caiu em desuso, mas seu legado histórico permanece. Atualmente, partes da Estrada Real foram revitalizadas e preservadas, tornando-se destinos turísticos e oferecendo trilhas para caminhadas e ciclismo, permitindo que as pessoas vivenciem a história do Brasil colonial enquanto exploram suas belezas naturais.

Roteiros e rotas da Estrada Real

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São 4 opções de roteiro de bicicleta pela Estrada Real (Foto: César Felix | Divulgação)

Existem 4 opções de roteiros e rotas com percursos de 160 km a 710 km de extensão com uma grande variedade de terrenos e percursos. Confira em detalhes.

Caminho Velho

Este é o caminho original da Estrada Real, uma jornada de aproximadamente 710 km que inicia em Ouro Preto (MG) e termina no Rio de Janeiro (RJ). Prepare-se para percursos desafiadores e uma imersão profunda na história colonial brasileira.

Caminho Novo

Com cerca de 515 km, este trajeto da Estrada Real começa em Diamantina (MG) e leva até o Rio de Janeiro (RJ). Proporciona uma experiência mais rápida e acessível para ciclistas que desejam explorar a Estrada Real.

Caminho dos Diamantes

Se a ideia é incluir um pouco de off-road em sua jornada pela Estrada Real, o Caminho dos Diamantes, com cerca de 395 km, é o caminho ideal. Ele parte de Diamantina (MG) e termina em Ouro Preto (MG), apresentando trilhas e paisagens deslumbrantes.

Caminho do Sabarabuçu

Com 160 km, o caminho segue margeando o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade, do alto dos seus 1.762 metros, como um dos atrativos. Além da mítica história da serra que reluz, ela servia também como referência de localização para a chegada às minas a partir de Raposos, Sabará e Caeté. Dos 160 quilômetros, 22,5% são de trilhas (36 km). Os outros 82% são de estrada de terra (124 km).

Dificuldades e desafios de pedalar na Estrada Real

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Caminho tem trechos de terra e asfaltados (Foto: Rodrigo Barreto | Divulgação)

O ciclista na Estrada Real enfrentará três principais dificuldades.

1. Elevação e terreno

A Estrada Real pode apresentar desafios consideráveis, com elevações significativas e trechos de estrada de terra. Estar preparado fisicamente é essencial, assim como escolher uma bicicleta adequada para essas condições variadas.

2. Variações climáticas

Esteja pronto para lidar com variações climáticas, desde calor intenso até temperaturas mais amenas em regiões mais elevadas. Vestir-se em camadas é uma estratégia inteligente.

3. Pontos de “abastecimento”

Em alguns trechos mais remotos, os pontos de abastecimento podem ser escassos. Planeje-se bem quanto à água e alimentos, garantindo que você tenha suprimentos suficientes para o trajeto. Lembre-se que neste caso, sobrar é melhor do que faltar.

Como se alimentar durante o pedal

Pedalar na Estrada Real requer uma nutrição adequada. Dadas as distâncias e desafios, escolha refeições ricas em carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis. Barras energéticas, frutas secas e sanduíches de alta energia são ótimas opções. Se possível, faça um plano alimentar com sua nutricionista para esse pedal.

Hidratação adequada

Manter-se hidratado é crucial. Leve uma garrafa de água ou, se estiver pedalando longas distâncias, considere o uso de uma mochila de hidratação.

Qual bicicleta usar no pedal pela Estrada Real?

A escolha entre uma bicicleta de estrada e uma mountain bike dependerá do caminho escolhido. Para o Caminho Velho, uma bicicleta Gravel pode ser uma boa opção. Se optar pelo Caminho dos Diamantes, uma mountain bike oferecerá maior versatilidade em terrenos variados.

Acessórios essenciais

Certifique-se de ter pneus resistentes, um sistema de marchas adequado para subidas íngremes e descidas, além de acessórios como um kit de reparo e capacete.

O que explorar de bike na Estrada Real?

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(Foto: Carlos Basso | Divulgação)

Inicie sua jornada em Ouro Preto (MG), cidade colonial famosa por suas igrejas barrocas e ruas de paralelepípedos.

Diamantina (MG)

Conheça Diamantina, cidade natal de Juscelino Kubitschek, e explore suas ruas históricas e casarões.

Tiradentes (MG)

Essa charmosa cidade é um deleite para os olhos, com arquitetura preservada e ruas que contam a história do Brasil colonial.

Paraty (RJ)

Termine em grande estilo em Paraty, uma cidade costeira com ruas de pedras e casas coloniais.

No site oficial da Estrada Real é possível encontrar mais informações e detalhes de cada rota, além de um roteiro planilhado que pode te ajudar bastante nessa aventura.

FONTE AUTOPAPO UOL

As 5 atrações naturais do Brasil que fogem das recomendações de sempre e você precisa conhecer

Cachoeiras, trilhas, cavernas e muita natureza te esperam em destinos que seguem fora dos radares do turismo de massa

Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, Fernando de Noronha, Amazônia, Lençóis Maranhenses… É comum que, ao se falar de belezas naturais do Brasil, esses locais venham automaticamente à mente.

Mas para quem procura atrações que vão além das recomendações de sempre, National Geographic Brasil preparou uma lista de cinco destinos brasileiros que ainda não caíram nas rotas do turismo de grandes proporções e são menos concorridos, com lugares para serem desvendados. 

Cada uma das atrações desta seleção possui uma natureza deslumbrante e representa regiões diferentes do país. 

1. Cânion do Guartelá, no Paraná

Quedas d’água, corredeiras, mirantes e trilhas tornam o passeio no cânion do Parque do Guartelá imperdível.

Localizado no município de Tibagi, na parte centro-oeste do Paraná, próximo à cidade de Ponta Grossa, o cânion do Guartelá é o sexto maior do mundo, de acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), organização de proteção ambiental do governo paranaense.

Para quem não está familiarizado com o termo, cânions são vales profundos com bordas íngremes. 

No caso da atração paranaense, é possível contemplar a linda paisagem, conhecer espécies da fauna e flora local, banhar-se em águas naturais e ver até mesmo pinturas rupestres feitas há cerca de 7 mil anos. 

2. Caverna do Diabo, em São Paulo

A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
FOTO DE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O nome pode assustar, mas a verdade é que a Caverna do Diabo é considerada uma das principais do Brasil por sua beleza e constituição espeleológica. 

Quem nunca esteve dentro de uma caverna vai se surpreender com as as colunas e espeleotemas (nome dado a determinadas formações rochosas encontradas nesse ambiente).

A Caverna do Diabo está localizada no Parque Estadual do Diabo, na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo. Outras atrações do local incluem também mirantes, cachoeiras e até um circuito por comunidades quilombolas, como informa o site oficial do parque.

3. Chapada Imperial, no Distrito Federal

Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
FOTO DE

Muita gente pode não imaginar que, a 50 km do centro de Brasília, capital do país, há uma verdadeira preciosidade da natureza.

A Chapada Imperial é uma reserva natural com vegetação do Cerrado e abriga várias espécies de animais. Os visitantes podem fazer trilhas ecológicas de diferentes extensões (de curta a longa) e aproveitar mais de 30 cachoeiras.

De acordo com o site oficial da atração, é possível também acampar na Chapada Imperial.

4. Serra da Barriga, em Alagoas

A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
FOTO DE GOVERNO FEDERAL DO BRASIL

Visitar a Serra da Barriga não é apenas um passeio ao ar livre, mas também um mergulho na história do Brasil.

Foi na região da Serra da Barriga que se formou, durante o período colonial, o famoso Quilombo dos Palmares, que teve Zumbi como o seu líder mais conhecido.

“Observam-se, ainda, grande quantidade de palmeiras que, segundo historiadores, deram origem ao nome Palmares. Entre as características da Serra da Barriga estão as nascentes que alimentam um açude e uma lagoa. Esta última, denominada Lagoa dos Negros, é um dos lugares sagrados da Serra, onde os religiosos de matriz africana realizam rituais”, explica um artigo no site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Localizada no município de União dos Palmares, no estado de Alagoas, a Serra da Barriga tem ainda um memorial dedicado ao histórico quilombo. 

5. Monte Roraima, em Roraima

A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
FOTO DE

No extremo Norte do Brasil, na fronteira com a Venezuela e a Guiana, está o Monte Roraima, localizado a 2.379 metros de altitude.

Para chegar ao topo, segundo o Ministério do Turismo, são necessários, no mínimo, três ou quatro dias de caminhada em trilhas repletas de rios e cachoeiras. 

Cercado pela floresta amazônica, o Monte Roraima proporciona um belo espetáculo visual com paredões, formações rochosas de milhões de anos, cristais e espécies endêmicas (que só existem lá).

FONTE NATIONAL GEOGRAPHIC

As 5 atrações naturais do Brasil que fogem das recomendações de sempre e você precisa conhecer

Cachoeiras, trilhas, cavernas e muita natureza te esperam em destinos que seguem fora dos radares do turismo de massa

Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, Fernando de Noronha, Amazônia, Lençóis Maranhenses… É comum que, ao se falar de belezas naturais do Brasil, esses locais venham automaticamente à mente.

Mas para quem procura atrações que vão além das recomendações de sempre, National Geographic Brasil preparou uma lista de cinco destinos brasileiros que ainda não caíram nas rotas do turismo de grandes proporções e são menos concorridos, com lugares para serem desvendados. 

Cada uma das atrações desta seleção possui uma natureza deslumbrante e representa regiões diferentes do país. 

1. Cânion do Guartelá, no Paraná

Quedas d’água, corredeiras, mirantes e trilhas tornam o passeio no cânion do Parque do Guartelá imperdível.

Localizado no município de Tibagi, na parte centro-oeste do Paraná, próximo à cidade de Ponta Grossa, o cânion do Guartelá é o sexto maior do mundo, de acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), organização de proteção ambiental do governo paranaense.

Para quem não está familiarizado com o termo, cânions são vales profundos com bordas íngremes. 

No caso da atração paranaense, é possível contemplar a linda paisagem, conhecer espécies da fauna e flora local, banhar-se em águas naturais e ver até mesmo pinturas rupestres feitas há cerca de 7 mil anos. 

2. Caverna do Diabo, em São Paulo

A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
FOTO DE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O nome pode assustar, mas a verdade é que a Caverna do Diabo é considerada uma das principais do Brasil por sua beleza e constituição espeleológica. 

Quem nunca esteve dentro de uma caverna vai se surpreender com as as colunas e espeleotemas (nome dado a determinadas formações rochosas encontradas nesse ambiente).

A Caverna do Diabo está localizada no Parque Estadual do Diabo, na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo. Outras atrações do local incluem também mirantes, cachoeiras e até um circuito por comunidades quilombolas, como informa o site oficial do parque.

3. Chapada Imperial, no Distrito Federal

Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
FOTO DE

Muita gente pode não imaginar que, a 50 km do centro de Brasília, capital do país, há uma verdadeira preciosidade da natureza.

A Chapada Imperial é uma reserva natural com vegetação do Cerrado e abriga várias espécies de animais. Os visitantes podem fazer trilhas ecológicas de diferentes extensões (de curta a longa) e aproveitar mais de 30 cachoeiras.

De acordo com o site oficial da atração, é possível também acampar na Chapada Imperial.

4. Serra da Barriga, em Alagoas

A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
FOTO DE GOVERNO FEDERAL DO BRASIL

Visitar a Serra da Barriga não é apenas um passeio ao ar livre, mas também um mergulho na história do Brasil.

Foi na região da Serra da Barriga que se formou, durante o período colonial, o famoso Quilombo dos Palmares, que teve Zumbi como o seu líder mais conhecido.

“Observam-se, ainda, grande quantidade de palmeiras que, segundo historiadores, deram origem ao nome Palmares. Entre as características da Serra da Barriga estão as nascentes que alimentam um açude e uma lagoa. Esta última, denominada Lagoa dos Negros, é um dos lugares sagrados da Serra, onde os religiosos de matriz africana realizam rituais”, explica um artigo no site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Localizada no município de União dos Palmares, no estado de Alagoas, a Serra da Barriga tem ainda um memorial dedicado ao histórico quilombo. 

5. Monte Roraima, em Roraima

A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
FOTO DE

No extremo Norte do Brasil, na fronteira com a Venezuela e a Guiana, está o Monte Roraima, localizado a 2.379 metros de altitude.

Para chegar ao topo, segundo o Ministério do Turismo, são necessários, no mínimo, três ou quatro dias de caminhada em trilhas repletas de rios e cachoeiras. 

Cercado pela floresta amazônica, o Monte Roraima proporciona um belo espetáculo visual com paredões, formações rochosas de milhões de anos, cristais e espécies endêmicas (que só existem lá).

FONTE NATIONAL GEOGRAPHIC

Um tesouro perdido na Estrada Real: cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, trilhas, restaurantes de cozinha artesanal e até baladinhas

Entre o Serro e Diamantina, Milho Verde tem dezenas de cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, e trilhas que coroam o destino como uma joia do turismo de aventura

Destino rico em belezas naturais, história e lendas, a mineira Milho Verde integra a Estrada Real e oferece ao turista inúmeros atrativos ecológicos e culturais. Não por acaso, é referência como cartão-postal das Gerais desde a década de 1970, quando foi descoberto pelas comunidades hippies, os primeiros que elegeram a região como paraíso da Serra do Espinhaço e levaram os locais a desenvolver a atenção para o potencial turístico.

Distrito do Serro, próximo a Diamantina e distante 750 quilômetros de Brasília (via BR-040), a vila Milho Verde também foi berço da extração de ouro e diamante, e, assim como as famosas cidades coloniais vizinhas, preserva igrejas e casario antigo, atmosfera de interior, restaurantes especializados em culinária típica de raiz, a famosa cozinha de quintal.

A diferença é que, lá, o movimento cotidiano ainda funciona nos moldes de antigamente. Moradores mesmo, há menos de 2 mil, e é apenas nos fins de semana, feriados e período de férias, graças aos turistas que chegam de todos os cantos do Brasil, que a rotina pacata dá lugar ao vaivém de pessoas em busca de refresco nas cachoeiras, trilhas, restaurantes e demais atrações.

Xica da Silva

Para quem gosta de história, vale destacar que a vila é a terra natal de Xica da Silva. Segundo registros históricos, a escrava alforriada e detentora de importante papel político no Brasil colônia teria nascido na região local, chamada Baú, e sido batizada na Igreja Matriz de Milho Verde. Também recebe muitas visitas a Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em barro e madeira, e referência para a comunidade do arraial, fundado no século 18, em torno justamente da exploração de metais e pedras preciosas, atividade que só foi ;deixada de lado; com o desenvolvimento turístico da região, segundo histórias contatadas pelos nativos e por quem trocou a vida na cidade grande pelo sossego da região, a exemplo do casal Luíza Vianna e Mateus Bahiense.


Há cinco anos, com o nascimento do primeiro filho, eles decidiram migrar de Belo Horizonte para lá, onde montaram o Restaurante e Pousada Refazenda. Localizado no principal acesso a um complexo de quedas d;agua famoso, o Lajeado, o casal recebe, de portas abertas e com hospitalidade, os que chegam em busca de dias de prazer e descanso. ;Milho Verde é um destino tranquilo, rodeado de cachoeiras e montanhas, situado nas vertentes da Serra do Espinhaço ; Alto Jequitinhonha. A região integra roteiros turísticos, culturais, históricos, ecológicos e gastronômicos;, aponta Luíza.

O restaurante, aberto ao público para almoço e jantar, oferece comida caseira. O salão conta com fogão a lenha aceso diariamente, cardápio variado, em grande parte preparado com ingredientes da horta (cultivo orgânico), queijos artesanais curados no local, música ao vivo, muitas vezes incluindo o som do piano, que ajuda ainda a compôr um cenário pra lá de receptivo. Há também mesas dispostas no jardim, sob a sombra das árvores. Um convite para desfrutar a natureza.

Para matar a fome

Paulo Queiroga, assessor da Prefeitura do Serro, informa que Milho Verde mantém a simplicidade do passado nas montanhas mineiras. ;O pequeno distrito é testemunha viva do antigo modo de vida do Alto Jequitinhonha, mesmo consolidado como polo turístico regional.;

Ele conta que lendas revelam a história do nome com o qual o singelo distrito, assentado no alto da Cordilheira do Espinhaço, foi batizado. ;Segundo corre aqui, o nome vem do fato de os primeiros bandeirantes que chegaram, famintos, terem sido recebidos por uma comunidade de índios locais com a oferta de milho, abundante na região. Outra versão é que, por volta de 1711, o português Rodrigues Milho Verde, natural do Minho, chegou à região em busca de ouro e diamante, iniciando, assim, o povoado.;

Dali em diante, o arraial se desenvolveu como ponto de apoio a tropeiros, no caminho que liga o Serro a Diamantina, pela Estrada Real, por onde escoava a exploração mineral em direção ao Rio de Janeiro. Na época, a Coroa Portuguesa instalou ali um quartel e um posto fiscal para controle do contrabando de ouro e diamante.

Flores

Somente depois da segunda proibição da exploração do diamante, já no século 20, a população local passa a viver da pecuária e da agricultura de subsistência, além da colheita das flores decorativas sempre-vivas. E depois, já a partir da chegada dos hippies, que migravam dos grandes centros para pequenas localidades alternativas ; o que também ocorreu em outros destinos brasileiros, como Canoa Quebrada, Trancoso, Arraial da Ajuda, Pirenópolis e Goiás Velho ;, a região passou a atrair turistas. ;Milho Verde ressurgiu como um lugar aprazível e foi germinando a semente de um novo destino turístico. Hoje, oferece boa estrutura de serviços para visitantes. Restaurantes, hotéis, pousadas e campings garantem conforto e aconchego aos turistas de todos os níveis e exigências. A tradição religiosa também é bem preservada nas centenárias festas populares, que atraem visitantes e garantem a memória desse distrito, de mais de 300 anos;.

Balada

Para os mais animados, Queiroga conta que, à noite, na alta temporada, os bares promovem festas, baladas e eventos para a moçada. ;Aqui há atrativos para todos os gostos e faixas etárias, desde as igrejas antigas, testemunhos da fé, da tradição religiosa e símbolos da arquitetura colonial mineira, até as muitas cachoeiras, que atraem os amantes dos esportes de aventura;.

Principais cachoeiras da cidade

Carijó
Situada a três quilômetros do centro de Milho Verde, a Cachoeira do Carijó tem oito metros de queda e um poço delicioso com água limpa e cristalina. Ideal para banho de relaxamento.

Moinho
Uma das maiores e mais bonitas da região, a queda d;água fica bem próxima ao centro. O nome se deve à existência de dois moinhos d;água antigos, utilizados na moagem do milho para fazer o fubá. Além de poços de água limpa e extremamente agradáveis para banho, existem duas quedas maiores, que vão se juntar ao Rio Jequitinhonha, logo à frente.

Piolho
Formada pelo córrego de mesmo nome, a Cachoeira do Piolho é assim chamada por causa de pequenos diamantes encontrados antigamente no leito do córrego. A cachoeira tem queda de mais de 30 metros e é utilizada também para a prática do rapel.

Lajeado
Um platô na chapada da cidade, bem no centro do distrito e ideal para crianças. A areia branca e os diversos poços rasos de águas cristalinas se tornam mais abundantes durante as cheias, formando três quedas e uma paisagem magnífica.

Baú
Localizada a cerca de oito quilômetros de Milho Verde, na localidade de Baú, antigo quilombo, onde nasceu a lendária Xica da Silva, a cachoeira tem poço delicioso, entre encostas acentuadas e paisagem que mexe com nossa alma.

Ausente
Fica num lugarejo, também antigo quilombo, com população descendente de antigos escravos e cultura tradicional preservada. A cachoeira tem pequenas piscinas naturais de águas cristalinas e o passeio compensa.

Campo Alegre
Um conjunto de pequenas quedas, em meio às pedras, a oito quilômetros do Centro, um ponto de parada na antiga trilha utilizada por tropeiros. No entorno de Milho Verde, estão também as cachoeiras da Canela e dos Macacos, menos visitadas, mas de igual beleza.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Um tesouro perdido na Estrada Real: cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, trilhas, restaurantes de cozinha artesanal e até baladinhas

Entre o Serro e Diamantina, Milho Verde tem dezenas de cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, e trilhas que coroam o destino como uma joia do turismo de aventura

Destino rico em belezas naturais, história e lendas, a mineira Milho Verde integra a Estrada Real e oferece ao turista inúmeros atrativos ecológicos e culturais. Não por acaso, é referência como cartão-postal das Gerais desde a década de 1970, quando foi descoberto pelas comunidades hippies, os primeiros que elegeram a região como paraíso da Serra do Espinhaço e levaram os locais a desenvolver a atenção para o potencial turístico.

Distrito do Serro, próximo a Diamantina e distante 750 quilômetros de Brasília (via BR-040), a vila Milho Verde também foi berço da extração de ouro e diamante, e, assim como as famosas cidades coloniais vizinhas, preserva igrejas e casario antigo, atmosfera de interior, restaurantes especializados em culinária típica de raiz, a famosa cozinha de quintal.

A diferença é que, lá, o movimento cotidiano ainda funciona nos moldes de antigamente. Moradores mesmo, há menos de 2 mil, e é apenas nos fins de semana, feriados e período de férias, graças aos turistas que chegam de todos os cantos do Brasil, que a rotina pacata dá lugar ao vaivém de pessoas em busca de refresco nas cachoeiras, trilhas, restaurantes e demais atrações.

Xica da Silva

Para quem gosta de história, vale destacar que a vila é a terra natal de Xica da Silva. Segundo registros históricos, a escrava alforriada e detentora de importante papel político no Brasil colônia teria nascido na região local, chamada Baú, e sido batizada na Igreja Matriz de Milho Verde. Também recebe muitas visitas a Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em barro e madeira, e referência para a comunidade do arraial, fundado no século 18, em torno justamente da exploração de metais e pedras preciosas, atividade que só foi ;deixada de lado; com o desenvolvimento turístico da região, segundo histórias contatadas pelos nativos e por quem trocou a vida na cidade grande pelo sossego da região, a exemplo do casal Luíza Vianna e Mateus Bahiense.


Há cinco anos, com o nascimento do primeiro filho, eles decidiram migrar de Belo Horizonte para lá, onde montaram o Restaurante e Pousada Refazenda. Localizado no principal acesso a um complexo de quedas d;agua famoso, o Lajeado, o casal recebe, de portas abertas e com hospitalidade, os que chegam em busca de dias de prazer e descanso. ;Milho Verde é um destino tranquilo, rodeado de cachoeiras e montanhas, situado nas vertentes da Serra do Espinhaço ; Alto Jequitinhonha. A região integra roteiros turísticos, culturais, históricos, ecológicos e gastronômicos;, aponta Luíza.

O restaurante, aberto ao público para almoço e jantar, oferece comida caseira. O salão conta com fogão a lenha aceso diariamente, cardápio variado, em grande parte preparado com ingredientes da horta (cultivo orgânico), queijos artesanais curados no local, música ao vivo, muitas vezes incluindo o som do piano, que ajuda ainda a compôr um cenário pra lá de receptivo. Há também mesas dispostas no jardim, sob a sombra das árvores. Um convite para desfrutar a natureza.

Para matar a fome

Paulo Queiroga, assessor da Prefeitura do Serro, informa que Milho Verde mantém a simplicidade do passado nas montanhas mineiras. ;O pequeno distrito é testemunha viva do antigo modo de vida do Alto Jequitinhonha, mesmo consolidado como polo turístico regional.;

Ele conta que lendas revelam a história do nome com o qual o singelo distrito, assentado no alto da Cordilheira do Espinhaço, foi batizado. ;Segundo corre aqui, o nome vem do fato de os primeiros bandeirantes que chegaram, famintos, terem sido recebidos por uma comunidade de índios locais com a oferta de milho, abundante na região. Outra versão é que, por volta de 1711, o português Rodrigues Milho Verde, natural do Minho, chegou à região em busca de ouro e diamante, iniciando, assim, o povoado.;

Dali em diante, o arraial se desenvolveu como ponto de apoio a tropeiros, no caminho que liga o Serro a Diamantina, pela Estrada Real, por onde escoava a exploração mineral em direção ao Rio de Janeiro. Na época, a Coroa Portuguesa instalou ali um quartel e um posto fiscal para controle do contrabando de ouro e diamante.

Flores

Somente depois da segunda proibição da exploração do diamante, já no século 20, a população local passa a viver da pecuária e da agricultura de subsistência, além da colheita das flores decorativas sempre-vivas. E depois, já a partir da chegada dos hippies, que migravam dos grandes centros para pequenas localidades alternativas ; o que também ocorreu em outros destinos brasileiros, como Canoa Quebrada, Trancoso, Arraial da Ajuda, Pirenópolis e Goiás Velho ;, a região passou a atrair turistas. ;Milho Verde ressurgiu como um lugar aprazível e foi germinando a semente de um novo destino turístico. Hoje, oferece boa estrutura de serviços para visitantes. Restaurantes, hotéis, pousadas e campings garantem conforto e aconchego aos turistas de todos os níveis e exigências. A tradição religiosa também é bem preservada nas centenárias festas populares, que atraem visitantes e garantem a memória desse distrito, de mais de 300 anos;.

Balada

Para os mais animados, Queiroga conta que, à noite, na alta temporada, os bares promovem festas, baladas e eventos para a moçada. ;Aqui há atrativos para todos os gostos e faixas etárias, desde as igrejas antigas, testemunhos da fé, da tradição religiosa e símbolos da arquitetura colonial mineira, até as muitas cachoeiras, que atraem os amantes dos esportes de aventura;.

Principais cachoeiras da cidade

Carijó
Situada a três quilômetros do centro de Milho Verde, a Cachoeira do Carijó tem oito metros de queda e um poço delicioso com água limpa e cristalina. Ideal para banho de relaxamento.

Moinho
Uma das maiores e mais bonitas da região, a queda d;água fica bem próxima ao centro. O nome se deve à existência de dois moinhos d;água antigos, utilizados na moagem do milho para fazer o fubá. Além de poços de água limpa e extremamente agradáveis para banho, existem duas quedas maiores, que vão se juntar ao Rio Jequitinhonha, logo à frente.

Piolho
Formada pelo córrego de mesmo nome, a Cachoeira do Piolho é assim chamada por causa de pequenos diamantes encontrados antigamente no leito do córrego. A cachoeira tem queda de mais de 30 metros e é utilizada também para a prática do rapel.

Lajeado
Um platô na chapada da cidade, bem no centro do distrito e ideal para crianças. A areia branca e os diversos poços rasos de águas cristalinas se tornam mais abundantes durante as cheias, formando três quedas e uma paisagem magnífica.

Baú
Localizada a cerca de oito quilômetros de Milho Verde, na localidade de Baú, antigo quilombo, onde nasceu a lendária Xica da Silva, a cachoeira tem poço delicioso, entre encostas acentuadas e paisagem que mexe com nossa alma.

Ausente
Fica num lugarejo, também antigo quilombo, com população descendente de antigos escravos e cultura tradicional preservada. A cachoeira tem pequenas piscinas naturais de águas cristalinas e o passeio compensa.

Campo Alegre
Um conjunto de pequenas quedas, em meio às pedras, a oito quilômetros do Centro, um ponto de parada na antiga trilha utilizada por tropeiros. No entorno de Milho Verde, estão também as cachoeiras da Canela e dos Macacos, menos visitadas, mas de igual beleza.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Conheça Serra dos Alves: cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante; lugarejo perdido em MG

Destino abriga cachoeiras, cânions, trilhas e mirantes

Com cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante no entorno, Serra dos Alves é um vilarejo “perdido” entre as montanhas de Minas. “Perdido” não seria o termo correto, porque nos últimos anos o número de turistas tem crescido, ainda que de forma um tanto tímida, principalmente depois do início da pandemia.

Com pouco mais de cem moradores, o vilarejo está a 14 km de Senhora do Carmo, distrito de Itabira. Bucólico, o cenário de Serra dos Alves é típico do interior de Minas: a capela de São José em frente à pracinha, cercada de casinhas coloridas e quintais floridos. “Estamos no lado B da serra do Cipó”, afirma o guia Roneijober Andrade. 

O contato com a natureza e o sossego são os maiores atrativos do lugar. Os locais mais procurados são as cachoeiras. “Na região de Ipoema e Senhora do Carmo, já cataloguei 49 cachoeiras”, informa o guia. Serra dos Alves está inserida na Área de Preservação (APA) do Morro da Pedreira e tem como vizinho o Parque Nacional da Serra do Cipó.

Profundo conhecedor da região, Roneijober Andrade oferece aos visitantes nove passeios guiados para descobrir seus atrativos, a partir de Ipoema, onde construiu uma aconchegante pousada. Um deles leva ao cânion e à cachoeira dos Marques, formada pelas águas do rio Tanque, onde pequenas quedas d’água criam piscinas naturais.

Roteiros
Os roteiros duram o dia inteiro, custam R$ 20 por pessoa, têm parada para almoço e limitam os grupos a dez pessoas. O visitante acostumado a caminhadas e com bom preparo físico tem a opção de alcançar as cachoeiras por trilhas na mata. Para quem não curte trajetos longos, Roneijober recomenda fazer uma parte de carro e outra por trilha.

Outro ponto muito visitado é a cachoeira do Bongue, que pode ser casada com o mirante dos Alves. Com grau médio de dificuldade, o acesso à queda d’água é curto (30 minutos de carro e uma hora de trilha ou 6 km de caminhada, ida e volta), mas difícil por contra do terreno íngreme e sinuoso e das pedras muito escorregadias.

O guia Roneijober enquadra ainda em um mesmo roteiro três cachoeiras – Alta, do Meio e Patrocínio, com parada no restaurante Amaro para almoço e um final de tarde para apreciar o pôr do sol no Morro Redondo, um mirante de 1.200 m, de onde se tem uma vista panorâmica da região. Mais distante, cerca de 32 km ida e volta, o trajeto é feito de carro. 

O guia conta que a maioria das cachoeiras está aberta à visitação. Apenas três delas se localizam em propriedades particulares, que cobram taxa de acesso e oferecem alguma estrutura, como restaurante, banheiro e estacionamento – as cachoeiras do Parque Estadual Mata do Limoeiro, Alta e do Patrocínio cobram, respectivamente, R$ 12, R$ 15 e R$ 35. 

Boca da Serra
Maior cânion da região, o Boca da Serra tem estrutura semelhante à do cânion das Bandeirinhas, na serra do Cipó.  Ao longo de seus 5 km, é possível deparar-se com piscinas naturais, cachoeiras e paredões acima de 100 m de altura, que podem ser observados da ponte de pedra. Um dos destaques é a cachoeira da Lucy, com 15 m de altura e de difícil acesso. 

No caso do Boca da Serra, o acesso pode ser feito tanto pela parte alta, um trajeto considerado penoso, quanto pela parte baixa, que tem grau de dificuldade menor. Para passeios na região, contratar um guia é imprescindível, assim como levar garrafinha de água, usar calçados firmes, vestir roupas confortáveis e se lambuzar de protetor solar. 

O passeio ao cânion leva o turista a descobrir uma preciosidade de águas cristalinas, a cachoeira dos Cristais. Após percorrer-se a subida íngreme em direção ao cânion, vem a surpresa. Pequena, com apenas 4 m, a queda deságua em um poço em um tom esverdeado. Essa beleza cênica é exatamente o reflexo produzido pelas rochas e pela vegetação. 

O foco de Roneijober são as trilhas. Entre as mais longas está uma caminhada ecológica de 8 km ida e volta pela trilha Córrego do Cocho, que leva às cachoeiras Elvira, Véu de Noiva e Embaúbas, as mais distantes do vilarejo. Ou ainda um trekking ao Campo do Garça, com percurso de 13 km ida e volta, uma região que se enche de flores durante a primavera. 


Travessia
Outra maneira de se chegar a Serra dos Alves é a Travessia Alto Palácio, a primeira trilha aberta pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São cerca 45 km de caminhada durante dois ou três dias, com entrada pelo Parque Nacional da Serra do Cipó. 

O trajeto só é indicado para quem tem bom condicionamento físico e exige planejamento. Algumas agências também oferecem a travessia, com comodidade e estrutura. Aventureiros se arriscam a percorrer o trajeto, que tem como ponto de partida a estátua do Juquinha, um ícone da região. 

Do ponto de vista do esforço físico, é uma travessia relativamente simples de ser executada, por conta da ausência de subidas extenuantes. A parada é no acampamento na Casa dos Currais para banho, alimentação e descanso, com direito a céu estrelado e pôr do sol espetacular nas montanhas. 

O percurso passa pelo Vale Travessão, um divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e do Peixe, matas, jardins de canela-de-ema e campos de altitude, atingindo 1.660 m, até a descida de Serra dos Alves. A entrada é pelo cânion Boca da Serra, com direito a banho relaxante na cachoeira dos C

Serviço
Como chegar 
De carro:
 A distância entre BH e Serra dos Alves é 108 km. Pegue a BR–381 e percorra 70 km no sentido Vitória (ES), entre no trevo para Bom Jesus do Amparo e siga a estrada mais 15 km até Ipoema. De lá até Serra dos Alves são mais 16 km de estrada de terra. 

Quem leva 
Guia:
 Roneijober Andrade. Contato (31) 98808-9294 (WhatsApp) 
Passeios: R$ 20 por passeio. Duram um dia inteiro, e são visitados de três a quatro atrativos da região. Grupos de no máximo 10 pessoas. 
Onde hospedar-se: 
Pousada Ipoema: Diária de R$ 150 durante a semana e pacote de sexta a domingo ou de segunda a sexta, R$ 340. Valores para duas pessoas, com café da manhã. Reservas: (31) 98808-9294 ou roneijober@gmail.com 

Onde comer 
Buteco da Vila. 
butecodavilaserradosalves.com.br 
Casa de Cultura. casadeculturaserradosalves.com.br 
Cantinho da Serra. Com agendamento: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Onde comer 
Serra dos Alves 
Buteco da Vila:
 Especialidade: comida típica brasileira, como frango caipira e filé à parmegiana. Funciona aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. butecodavilaserradosalves.com.br 

Casa de Cultura: Chope artesanal, pizza, pastel de angu, batata recheada, lanches e brigadeiro, entre outros. Funciona nos finais de semana e feriados, das 8h às 22h. casadeculturaserradosalves.com.br 

Cantinho da Serra: Especializada em cozinha da roça feita no fogão a lenha. Próximo à cachoeira dos Marques. Funcionamento com agendamento prévio: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Ipoema 
Fazendinha: 
Ambiente rural e aconchegante. Comida mineira, peixes, moqueca e camarão. Especialidade é a traíra sem espinha. facebook/fazendinha e instagram/fazendinha 

Pizzaria Parada da Tropa: Especialidade: pizza e massas frescas. Praça Augusto Guerra, 47. 

Restaurante Pesque-Pague do Bigode: Sítio Moura – rodovia Arcy Lage, KM 13. Especialidade: comida típica mineira. Funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h. pesqueepaguedobigode.negocio.site 

Mais informações, acesse serradosalves.org

FONTE O TEMPO

Conheça Serra dos Alves: cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante; lugarejo perdido em MG

Destino abriga cachoeiras, cânions, trilhas e mirantes

Com cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante no entorno, Serra dos Alves é um vilarejo “perdido” entre as montanhas de Minas. “Perdido” não seria o termo correto, porque nos últimos anos o número de turistas tem crescido, ainda que de forma um tanto tímida, principalmente depois do início da pandemia.

Com pouco mais de cem moradores, o vilarejo está a 14 km de Senhora do Carmo, distrito de Itabira. Bucólico, o cenário de Serra dos Alves é típico do interior de Minas: a capela de São José em frente à pracinha, cercada de casinhas coloridas e quintais floridos. “Estamos no lado B da serra do Cipó”, afirma o guia Roneijober Andrade. 

O contato com a natureza e o sossego são os maiores atrativos do lugar. Os locais mais procurados são as cachoeiras. “Na região de Ipoema e Senhora do Carmo, já cataloguei 49 cachoeiras”, informa o guia. Serra dos Alves está inserida na Área de Preservação (APA) do Morro da Pedreira e tem como vizinho o Parque Nacional da Serra do Cipó.

Profundo conhecedor da região, Roneijober Andrade oferece aos visitantes nove passeios guiados para descobrir seus atrativos, a partir de Ipoema, onde construiu uma aconchegante pousada. Um deles leva ao cânion e à cachoeira dos Marques, formada pelas águas do rio Tanque, onde pequenas quedas d’água criam piscinas naturais.

Roteiros
Os roteiros duram o dia inteiro, custam R$ 20 por pessoa, têm parada para almoço e limitam os grupos a dez pessoas. O visitante acostumado a caminhadas e com bom preparo físico tem a opção de alcançar as cachoeiras por trilhas na mata. Para quem não curte trajetos longos, Roneijober recomenda fazer uma parte de carro e outra por trilha.

Outro ponto muito visitado é a cachoeira do Bongue, que pode ser casada com o mirante dos Alves. Com grau médio de dificuldade, o acesso à queda d’água é curto (30 minutos de carro e uma hora de trilha ou 6 km de caminhada, ida e volta), mas difícil por contra do terreno íngreme e sinuoso e das pedras muito escorregadias.

O guia Roneijober enquadra ainda em um mesmo roteiro três cachoeiras – Alta, do Meio e Patrocínio, com parada no restaurante Amaro para almoço e um final de tarde para apreciar o pôr do sol no Morro Redondo, um mirante de 1.200 m, de onde se tem uma vista panorâmica da região. Mais distante, cerca de 32 km ida e volta, o trajeto é feito de carro. 

O guia conta que a maioria das cachoeiras está aberta à visitação. Apenas três delas se localizam em propriedades particulares, que cobram taxa de acesso e oferecem alguma estrutura, como restaurante, banheiro e estacionamento – as cachoeiras do Parque Estadual Mata do Limoeiro, Alta e do Patrocínio cobram, respectivamente, R$ 12, R$ 15 e R$ 35. 

Boca da Serra
Maior cânion da região, o Boca da Serra tem estrutura semelhante à do cânion das Bandeirinhas, na serra do Cipó.  Ao longo de seus 5 km, é possível deparar-se com piscinas naturais, cachoeiras e paredões acima de 100 m de altura, que podem ser observados da ponte de pedra. Um dos destaques é a cachoeira da Lucy, com 15 m de altura e de difícil acesso. 

No caso do Boca da Serra, o acesso pode ser feito tanto pela parte alta, um trajeto considerado penoso, quanto pela parte baixa, que tem grau de dificuldade menor. Para passeios na região, contratar um guia é imprescindível, assim como levar garrafinha de água, usar calçados firmes, vestir roupas confortáveis e se lambuzar de protetor solar. 

O passeio ao cânion leva o turista a descobrir uma preciosidade de águas cristalinas, a cachoeira dos Cristais. Após percorrer-se a subida íngreme em direção ao cânion, vem a surpresa. Pequena, com apenas 4 m, a queda deságua em um poço em um tom esverdeado. Essa beleza cênica é exatamente o reflexo produzido pelas rochas e pela vegetação. 

O foco de Roneijober são as trilhas. Entre as mais longas está uma caminhada ecológica de 8 km ida e volta pela trilha Córrego do Cocho, que leva às cachoeiras Elvira, Véu de Noiva e Embaúbas, as mais distantes do vilarejo. Ou ainda um trekking ao Campo do Garça, com percurso de 13 km ida e volta, uma região que se enche de flores durante a primavera. 


Travessia
Outra maneira de se chegar a Serra dos Alves é a Travessia Alto Palácio, a primeira trilha aberta pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São cerca 45 km de caminhada durante dois ou três dias, com entrada pelo Parque Nacional da Serra do Cipó. 

O trajeto só é indicado para quem tem bom condicionamento físico e exige planejamento. Algumas agências também oferecem a travessia, com comodidade e estrutura. Aventureiros se arriscam a percorrer o trajeto, que tem como ponto de partida a estátua do Juquinha, um ícone da região. 

Do ponto de vista do esforço físico, é uma travessia relativamente simples de ser executada, por conta da ausência de subidas extenuantes. A parada é no acampamento na Casa dos Currais para banho, alimentação e descanso, com direito a céu estrelado e pôr do sol espetacular nas montanhas. 

O percurso passa pelo Vale Travessão, um divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e do Peixe, matas, jardins de canela-de-ema e campos de altitude, atingindo 1.660 m, até a descida de Serra dos Alves. A entrada é pelo cânion Boca da Serra, com direito a banho relaxante na cachoeira dos C

Serviço
Como chegar 
De carro:
 A distância entre BH e Serra dos Alves é 108 km. Pegue a BR–381 e percorra 70 km no sentido Vitória (ES), entre no trevo para Bom Jesus do Amparo e siga a estrada mais 15 km até Ipoema. De lá até Serra dos Alves são mais 16 km de estrada de terra. 

Quem leva 
Guia:
 Roneijober Andrade. Contato (31) 98808-9294 (WhatsApp) 
Passeios: R$ 20 por passeio. Duram um dia inteiro, e são visitados de três a quatro atrativos da região. Grupos de no máximo 10 pessoas. 
Onde hospedar-se: 
Pousada Ipoema: Diária de R$ 150 durante a semana e pacote de sexta a domingo ou de segunda a sexta, R$ 340. Valores para duas pessoas, com café da manhã. Reservas: (31) 98808-9294 ou roneijober@gmail.com 

Onde comer 
Buteco da Vila. 
butecodavilaserradosalves.com.br 
Casa de Cultura. casadeculturaserradosalves.com.br 
Cantinho da Serra. Com agendamento: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Onde comer 
Serra dos Alves 
Buteco da Vila:
 Especialidade: comida típica brasileira, como frango caipira e filé à parmegiana. Funciona aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. butecodavilaserradosalves.com.br 

Casa de Cultura: Chope artesanal, pizza, pastel de angu, batata recheada, lanches e brigadeiro, entre outros. Funciona nos finais de semana e feriados, das 8h às 22h. casadeculturaserradosalves.com.br 

Cantinho da Serra: Especializada em cozinha da roça feita no fogão a lenha. Próximo à cachoeira dos Marques. Funcionamento com agendamento prévio: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Ipoema 
Fazendinha: 
Ambiente rural e aconchegante. Comida mineira, peixes, moqueca e camarão. Especialidade é a traíra sem espinha. facebook/fazendinha e instagram/fazendinha 

Pizzaria Parada da Tropa: Especialidade: pizza e massas frescas. Praça Augusto Guerra, 47. 

Restaurante Pesque-Pague do Bigode: Sítio Moura – rodovia Arcy Lage, KM 13. Especialidade: comida típica mineira. Funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h. pesqueepaguedobigode.negocio.site 

Mais informações, acesse serradosalves.org

FONTE O TEMPO

Viagens curtas cheias de experiências e que cabem no bolso

São roteiros a partir de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte

As viagens de curta duração são uma forma de democratizar o acesso ao turismo, pois permitem que mais pessoas consigam viver experiências, com investimentos bem menores em comparação às viagens convencionais, e não exigem muita programação prévia.

Estudo realizado pelo Google aponta que a geração Z vem impulsionando a busca por viagens mais curtas, utilizando transporte terrestre e valorizando experiências como o ecoturismo.

“Toda viagem tem o potencial de ser sustentável. Estamos mostrando que é possível ter um contato muito profundo com a natureza mesmo em experiências curtas, próximas de grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, destaca Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.

Para ajudar na escolha de um destino para o final de semana que permita sair da rotina, listamos três dicas de turismo sustentável, cheios de aventura, natureza, cultura, e principalmente, impacto positivo.

3 viagens cheias de experiências e que cabem no bolso

Serra da Mantiqueira (São Paulo)

A área fica localizada nos caminhos de São Bento do Sapucaí (SP), região do Vale do Paraíba, além de ser próxima da cidade turística de Campos do Jordão e estar a aproximadamente três horas da capital paulista, mas próxima à divisa de Minas Gerais.

Famosa pela Pedra do Baú, o pacato município oferece muitos encantos e aventuras. Dentre as principais atrações da área, estão as lindas trilhas, que levam os aventureiros de plantão para o alto da Mantiqueira.

Para desbravar a Serra da Mantiqueira, há empresas que oferecem pacotes de um ou mais dias pelo Pedra do Baú, Trilha da Onça, Trekking da Balança, entre outros, e apreciar vistas de tirar o fôlego.

Para escolher a trilha ideal, é recomendável conferir todas as informações do percurso e levar em conta o nível de esforço físico exigido, que pode variar de moderado a intenso, além da quilometragem de cada uma e idade mínima permitida.

Há aventuras que são pet friendly e uma boa opção para se divertir com seu animal de estimação.

Independente de quantos dias durará sua aventura, ou qual trilha for escolhida, algumas informações são sempre válidas, por exemplo, o que levar no dia da trilha.

As trilhas possuem preços a partir de R$ 214 e variam de acordo com a quantidade de pessoas do grupo e dias. Os passeios geralmente iniciam às 8 horas e estão incluídos o condutor de turismo especializado, todos os equipamentos de segurança necessários, seguro individual contra acidentes e, em algumas, a taxa de preservação ambiental.

Rio de Janeiro (RJ)

A cidade maravilhosa é muito conhecida pelo Cristo Redentor, Maracanã ou Museu do Amanhã, mas há muito mais a se conhecer na capital fluminense. Ainda existem lugares extremamente conservados e pouco visitados, ou até escondidos na região.

É possível fazer uma trilha na maior floresta urbana replantada do mundo, nadar nas praias selvagens preservadas fora do circuito urbano, adentrar em grutas escondidas nos maciços rochosos e desbravar o pico mais desafiador do Rio: a Pedra da Gávea.

Alguns dos roteiros disponíveis são a própria Pedra da Gávea, Pico da Tijuca, Circuito das Grutas, sendo que alguns podem ser realizados dentro do Parque Nacional da Tijuca. Os roteiros são de um a três dias, onde é possível sair do circuito de turismo de massa e fazer atividades como escalada ou se banhar em cachoeiras.

Algumas opções são apenas para maiores de 18 anos, mas outras permitem adolescentes de, no mínimo, 14 anos. As trilhas também são divididas por esforço físico, sendo necessário observar a indicação, além de todos os passeios contarem com equipamentos necessários – para ser sustentável, o turismo também deve ser seguro.

Serra do Cipó (MG)

Em Minas Gerais, também é possível se aventurar em expedições de turismo sustentável. Localizada a duas horas de Belo Horizonte, a Serra do Cipó possui uma enorme beleza cênica, com grande biodiversidade e sítios arqueológicos de valor inestimável.

Há diversas opções de atrações, entre elas as cachoeiras do Retiro, Congonhas, Mirante, Farofa, Pedra do Sol, entre outras.

O distrito da Serra faz parte do município de Santana do Riacho, e é porta de entrada para a região que foi considerada por Burle Max como o “Jardim do Brasil”. Na área é possível avistar e visitar diversas cachoeiras, campos rupestres, morros, vales e cânions com paisagens surpreendentes.

Por esses motivos, além da rica biodiversidade, em 1987, foi criado o Parque Nacional da Serra do Cipó, que protege 32 mil hectares de Cerrado e Mata Atlântica.

Para quem ama aventura e contato com a natureza, a melhor opção é a Travessia da Serra do Cipó, de Alto Palácio a Serra dos Alves, que tem um total de 43 km divididos em dias. As acomodações são em barracas e instalações rústicas, sob o céu estrelado.

FONTE CATRACA LIVRE

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