Filhos serão indenizados após não encontrarem túmulo da mãe em cemitério de MG

Parentes descobriram a ausência dos restos mortais durante visita no Dia de Finados na cidade de Piranga

A Justiça condenou, em segunda instância, o município de Piranga, região Central de Minas Gerais, a indenizar em R$ 12 mil, por danos morais, filhos que foram surpreendidos com o desaparecimento do corpo da mãe deles, enterrada no cemitério municipal da cidade. O valor será dividido entre os parentes, que processaram a administração. 

Os seis filhos ajuizaram a ação alegando que em 14 de julho de 1983 o pai deles comprou uma Quadra do Cemitério Municipal — uma área de terra de 2,50m x 1,20m, onde foi sepultada a mulher. Até 2015, eles visitaram a sepultura da mãe, onde sempre existiu uma cruz com o nome e a data de nascimento e de óbito da falecida. 

De acordo com os filhos, em 2 de novembro de 2015, Dia de Finados, os familiares foram ao Cemitério Municipal de Piranga para homenagear a mãe, quando se depararam com um túmulo construído na área que haviam adquirido, com placa alusiva a outro falecido.

Segundo o processo, o Município não soube sequer esclarecer onde estavam os restos mortais da mãe dos autores da ação. 

Em 1ª Instância, o Município foi condenado a ceder o jazigo adquirido pelos familiares e a indenizá-los no valor total de R$ 12 mil. A família recorreu, pleiteando o aumento desse valor.

Contudo, o relator da apelação, desembargador Belisário de Lacerda, entendeu que o montante fixado era razoável e proporcional aos constrangimentos suportados pelos filhos. Os desembargadores Peixoto Henriques e Oliveira Firmo mantiveram a condenação.

A reportagem questionou a Prefeitura de Piranga sobre a condenação e aguarda retorno. 

FONTE O TEMPO

Polícia Civil investiga violação de túmulo de jovem assassinado em Lafaiete

Ódio e vingança podem ter motivado um crime em Lafaiete. A delegada Fabiana Leijoto, titular da Divisão de Crimes contra a Vida, abriu investigação para apurar a autoria de um crime de violação do túmulo do jovem Fabiano H. S., de 22 anos, mais conhecido como “Fabim”, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição. Segundo informações, autores reviram o caixão e seus restos mortais. A perícia já foi feita no local. O caso aconteceu no dia 31 de janeiro, quando exatamente Fabiano quando completavam-se 30 dias de falecimento do jovem. Seu enterro aconteceu no dia 1º de janeiro sob as lágrimas, a revolta, a dor e a emoção de familiares e amigos.

A história

A morte de Fabiano foi o 6º assassinato ocorrido no período de 6 a 31 de dezembro de 2017, perfazendo um a quase 4 dias e aumentando a estatísticas da criminalidade em Lafaiete.

Fabiano foi maroto em dezembro do ano passado/Reprodução.

Nos primeiros minutos do dia 24 de dezembro, seu corpo foi encontrado por militares à rua Amintas Junqueira, no Bairro JK, dentro de um veículo GM/Celta sentado no banco do motorista, inconsciente e com um ferimento na cabeça próximo ao ouvido esquerdo. Exames específicos indicaram perda de massa encefálica e o alojamento do projétil no crânio. Diante da gravidade, a vítima foi encaminhada ao Hospital Regional em Barbacena onde veio a falecer na virada do ano.

Segundo informações da PM, uma testemunha contou aos militares que ouviu o estampido de um tiro, ao verificar a situação, visualizou um veiculo dando marcha a ré, vindo a colidir em outro veículo que estava estacionado na via.  Ela acrescentou que após o ocorrido verificou alguns indivíduos correndo pela via. Um menor é suspeito do crime e a Polícia Civil investiga o caso. Fabiano morava no JK e trabalhava no matadouro existente no bairro.

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http://correio.local/dezembro-sangrento-lafaiete-registra-mais-um-assassinato-de-jovem/

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