Comunidades diversas de Congonhas vão receber as apresentações do Grupo de Teatro Boca de Cena

O Grupo de Teatro Boca de Cena do Instituto Cultural Profetas em Arte – Instituto Profarte apresenta peça que aborda formas de identificar, prevenir e combater o abuso sexual em crianças.

O mês de março marca o início de uma nova rodada de apresentações do espetáculo teatral “Não me Toca seu Boboca”, uma iniciativa do Instituto Profarte através de seu Grupo de Teatro Boca de Cena. Comunidades diversas de Congonhas vão receber as apresentações que acontecem todos os sábados do mês, começando pelos bairros Vila São Vicente e Boa Vista, no próximo dia 2.

A peça teatral é uma adaptação do livro homônimo de Andrea Viviana Taubman com a direção de Wenceslau Coimbra. De forma lúdica, “Não me Toca Seu Boboca” aborda a violência sexual, mostrando o que são as situações de abuso e o que deve ser feito para combatê-las. Por meio da linguagem teatral, as crianças têm acesso a informações seguras sobre um tema delicado, mas muito importante.

Em 2022, o projeto circulou pelas escolas da rede municipal de ensino de Congonhas, passando por mais de 30 escolas e impactando cerca de 6 mil crianças. A apresentação fez parte das comemorações de 36 anos do Instituto Profarte e 25 anos do Grupo de Teatro Boca de Cena.

O projeto, conta com o apoio da Bahia Corretora de Imóveis, Editora Aletria e da Prefeitura de Congonhas por meio do Termo de Fomento Nº 35/2023, Emenda Impositiva 3.3.50.41, Vereadora Patrícia Monteiro.

Confira a agenda do espetáculo:

02/03 – sábado

15h30 no Salão Santana-Sede da Associação Progresso

Rua Dr.Victorino, 1149 – Vila São Vicente

16h30 no Salão da ABOVIC – Rua José Bento Pinheiro, nº 190 – Boa Vista

09/03 – sábado

15h30 na Sede do CRAS Alvorada – Rua Felício Rossi, 226.

16h30 na Praça em frente à igreja do Rosário.

16/03 – sábado

14h na Quadra Poliesportiva (ao lado do Posto de Saúde) – Praça José Cardoso Osório – Santa Quitéria

16h30 na Quadra Poliesportiva – Rua Nossa Senhora D’ Ajuda, 1348 – Alto Maranhão

23/03 – sábado

15h30 ao lado da Capela de Nossa Senhora de Lourdes – Campinho

16h30 na Quadra da Escola Municipal Odorico Martinho da Silva – Rua Anastácio Dantas, 37 – Pires

30/03 – sábado

15h30 na Praça da Av. Minas Gerais – Dom Oscar

16h30 na Quadra Poliesportiva – Rua João Paulo I, 277 – Alto Cruzeiro

Ficha técnica:

Elenco: Alzira Peixoto, Brandom Raínni, Heitor Vieira, Jaqueline Hayssa, Lucineia Coimbra, Nayara Coimbra, Regina Bahia.

Direção: Wenceslau Coimbra

Confecção Figurino: Maria José Ferreira

Adereços: Adriane Lílian

Designer e Ilustrador: Hugo Gherard

Assessoria de Imprensa: Hiper Teia Comunicação e Eventos

Quantos mais últimos? O último indígena de um povo

Uma frase que a minha avó Zenilda Sateré Mawé sempre dizia era “Resistiremos até o último índio”; eu não entendia por que ela falava isso, talvez ela soubesse do risco que os povos indígenas sofriam, ou, naquele tempo, já tivesse presenciado o que presenciei esses anos.

E se você fosse o último? Aruka Juma, o último homem do povo Juma, um povo que sofreu inúmeros massacres ao longo de sua história. De 15 mil pessoas no início do século XX, foi reduzido a cinco pessoas em 2002. Um genocídio comprovado, mas nunca punido, que levou seu povo quase ao completo extermínio. Segundo a Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), Aruka Juma faleceu em 2021 por conta da covid-19, deixando 3 filhas e seus netos.

No dia 23 de agosto de 2022, morreu o último indígena de um povo que sequer foi identificado, perdemos um povo, uma língua, suas tradições, rituais e costumes. O indígena era símbolo da resistência dos povos isolados: sua família foi assassinada por fazendeiros há quase 30 anos, tempo em que viveu sozinho na terra indígena Tanaru em Rondônia.

“Índio Tanaru”, “Índio Solitário”, “Índio do buraco” – nunca aceitava contato prolongado por medo dos não indígenas; por conta disso, nunca poderemos saber seu nome ou ouvir a língua do seu povo.

Um dos buracos encontrados nas casas do último Tanaru: símbolo da resistência dos povos isolados (Foto: Reprodução)
Um dos buracos encontrados nas casas do último Tanaru: símbolo da resistência dos povos isolados (Foto: Reprodução)

Reflexo da violência que nossos povos viveram e ainda vivem, genocídio estrutural colonial que nos mata um por um, estamos de luto, nós não queremos mais ser extintos.

Quantos mais últimos? Precisamos garantir a sobrevivência dos povos que guardam os territórios, garantir que estejamos seguros no pouco que nos resta, cumprir a constituição e a união fazer valer o seu dever de proteção e demarcação.

Que o indígena guardião do território Tanaru, volte para descansar no território que nasceu e viveu, com seus ancestrais encantados, que seu território sagrado ancestral seja protegido e não invadido queimado e desmatado.

Nos enxergamos enquanto humanos, quando nos sentimos pertencentes ao conjunto do todo, responsáveis pelo próximo, e lutando em coletividade.

FONTE PROJETO COLABORA

Cartório eleitoral registra grande fila no último dia de cadastramento biométrico; Lafaiete pode perder mais 7,5 mil eleitores

Termina hoje (6) o prazo final o cadastramento biométrico obrigatório em Lafaiete. Uma grande fila se forma em frente ao cartório no Campo Alegra. Segundo dados oficiais do Tribunal Regional Eleitoral (TER), atualizados ontem, faltam ainda 17.731 eleitores para realizar a revisão das digitais, o que corresponde a quase 19% do eleitorado. O total de votantes em Lafaiete é de 96.105 e foram cadastrados 78.374.

Ouro Branco
A situação não é pior em Ouro Branco onde a cidade pode perder 7.550 eleitores, isto é, quase 25% do total de 30.931 votantes aptos a participar do pleito de 4 de outubro.

Casa Grande
Em Casa Grade faltam 326 eleitores para o cadastramento, o que perfal mais de 13% do total de 2.610. Fizeram revisão 2.284.

Total
Se as eleição fossem hoje as 3 cidade perderiam 27.175 eleitores. Resta saber se o TER vai prorrogar mais uma vez o prazo para o cadastramento biométrico.


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