Dia de glória e louvor a Violas de Queluz encanta BH e transforma o Palácio das Artes em caldeirão da cultura popular

O Violeiro Chico Lobo e Wilson Dias, do Vale do Jequitinhonha

O êxito da realização do espetáculo Viola de Queluz, ocorrido no histórico dia 10 de outubro na capital mineira, Belo Horizonte, e nas dependências daquela que é a maior vitrine da arte mineira, foi uma vitória especial do povo de Conselheiro Lafaiete e da região. Ao unir músicos, poetas, técnicos e parceiros ao melhor da arte de Minas em torno da cultura violeira, o show atingiu, numa mistura de pragmatismo e emoção, muito daquilo que estamos defendendo há décadas em nossa trincheira cultural: a valorização daquilo que temos de mais genuíno que é a nossa cultura como reafirmação do símbolo maior de nossa história: a Viola de Queluz.
Além do lançamento do livro Viola de Queluz – Família Souza Salgado, de Valter Braga de Souza, no hall de entrada da sala Juvenal Dias, com cerimonial brilhantemente coordenado pelo jornalista, historiador e escritor Carlos Felipe Horta, a introdução aos trabalhos artísticos foi marcada por um cortejo musical e poético pela brilhante Folia Comunitária Luz de Minas, composto de folieiros de Conselheiro Lafaiete e região.
Comandados pelo mestre folião Aroldo Pereira Campos, o “Nonô do Mato Dentro” a folia trouxe Chico, Liberato, Adelino, João, Divino, Nilson Sobrado, Odelino, Joaquim, Evandro, Calixto, Helvécio, Expedito e Igor. Estes folieiros trouxeram muito da força e tradição das folias, berço das violas.
Antes das apresentações foi exibido um vídeo onde o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema Neto, congratulou-se com o público presente saudando a Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA, as Violas de Queluz dando as boas-vindas. primeira apresentação da noite foi do Coral Lesma Poesia Social, sob a regência do maestro Jorge Moreira e dos poetas Osmir Camilo Gomes e Wagner Vieira. Pelo Coral participaram: Adelina, Maria Mendes, Dinorah, Maria Tereza, Lila, Maria Trant, Eunice, Madalena, Dalva, Toninho, Vilma Neide, Marilza, Lindiomar, Sílvia e Zé Geraldo. A Famíla Salgado foi representada por Valtinho Salgado, Gislene, Giovani com participação especial do violeiro e luthier Davi Tavares. Na sequência foi a vez de Tuca Boelsums, que trouxe para o palco a ruralidade do Campo das Vertentes, acompanhado pelos músicos Ivan Curty (voz), Gastão Manfredinni (bandolim), Amauri (percussão), Vinicius (acordeon) e Rogério de Castro (viola). Os tradicionais violeiros e divulgadores da cultura mineira Wilson Dias, de Olhos D’Água (Vale do Jequitinhonha), e Chico Lobo, de São João del Rei (Campo das Vertentes) coroaram com intensa luz a noite violeira com canções e prosas de generosa harmonia.

Coral Lesma Poesia Social

Medalha José de Souza Salgado

Homenageados com a Medalha José de Souza Salgado: Ruth Assis, secretária-adjunta de Cultura, representando o secretário Estadual de Cultura, Marcelo Matte; Cristina Lúcia de Castro Shirmer, representando a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras; Débora Raissa, representando a presidente do IEPHA-MG, Michele Arroyo; Alcione Meirelles, representando a Família Meirelles; Raquel Cristina, representando a Família Salgado; Michelle Chaves Nogueira de Rezende Rosa, representando o músico e colecionador Max Rosa; Violeiro Chico Lobo, Violeiro Wilson Dias, Nonô do Mato Dentro, representando a Folia Comunitária Luz de Minas; Historiador Carlos Felipe Horta, Mirian Palhares, representando a Secretaria Municipal de Cultura de Congonhas e o artista Plástico Luciomar de Jesus

Foram 44 artistas que, em cerca de duas horas, emocionaram o público e coroaram o clima afetivo da noite. O encerramento, de forma apoteótica, foi com artistas e a plateia(juntos) entoando o clássico “Cálix Bento”, canto das nossas raízes Em várias vozes e timbres a cultura de Minas Gerais, unificada, foi a tônica do evento. Em contraponto ao individualismo e a personificação vigente da era digital, foi potencializada a simplicidade e a tradição da jornada patrimonial da cultura de Minas Gerais. Tais afirmações genuínas fortalecem nossa identidade nacional. Um povo acolhedor, talentoso, festeiro e com uma fé enorme.

DO Queluz de Minas: Tuca Boelsuns e Ivan Curty

Fé nas alturas, fé na vida, fé na amizade e, principalmente, fé no encontrar. Um lugar dentro da gente que é um lugar de todos: as bem-aventuranças! Este lugar é onde muitos se organizam e se entregam para celebrar algo que nos é muito valioso. Estamos falando das Violas de Queluz; bem imaterial do Estado de Minas Gerais e patrimônio do município de Conselheiro Lafaiete (antiga Queluz).
Agradecimentos especiais à Fundação Clóvis Salgado, na figura de sua presidente Eliane Parreiras e todos diretores e funcionários envolvidos no evento. A Produção do Viola Brasil, equipe de registro audiovisual coordenada da pelo cineasta Filipe Chaves. Ao Rapha Maizé (sonorização) e Magela Luz (iluminação). Agradecemos também aos parceiros, patrocinadores, voluntários, equipe da Lesma (Luiz Cláudio de Paulo, Wallace Ratinho, Jurandir Guedes, Leandro Moreira, Regina Morais, Juninho Miranda e Izabella Carriéri) e comunidade lafaietense, a qual agradecemos pelo apoio e carinho. A todos estes manifestamos também nossa mais profunda estima e reverência.
Respeitemos nosso passado para que não sejamos engolidos, enquanto comunidade, pelas imperiais leis da nova ordem, que atira a tradição ao véu do esquecimento. Em sua simplicidade harmônica e singeleza de sua machetaria singular, a VIOLA DE QUELUZ agradece!

Osmir Camilo e Wagner Vieira – Equipe de Produção
Liga Ecológica Santa Matilde – Lesma

A tradição das folias de reis é expressão da universalidade da aldeia

Carta de Queluz

O êxito da realização do espetáculo Viola de Queluz, ocorrido no histórico dia 10 de outubro na capital mineira, Belo Horizonte, e nas dependências daquela que é a maior vitrine da arte mineira, foi uma vitória especial do povo de Conselheiro Lafaiete e da região. Ao unir músicos, poetas, técnicos e parceiros ao melhor da arte de Minas em torno da cultura violeira, o show atingiu, numa mistura de pragmatismo e emoção, muito daquilo que estamos defendendo há décadas em nossa trincheira cultural: a valorização daquilo que temos de mais genuíno que é a nossa cultura como reafirmação do símbolo maior de nossa história: a Viola de Queluz.
Além do lançamento do livro Viola de Queluz – Família Souza Salgado, de Valter Braga de Souza, no hall de entrada da sala Juvenal Dias, com cerimonial brilhantemente coordenado pelo jornalista, historiador e escritor Carlos Felipe Horta, a introdução aos trabalhos artísticos foi marcada por um cortejo musical e poético pela brilhante Folia Comunitária Luz de Minas, composto de folieiros de Conselheiro Lafaiete e região.
Comandados pelo mestre folião Aroldo Pereira Campos, o “Nonô do Mato Dentro” a folia trouxe Chico, Liberato, Adelino, João, Divino, Nilson Sobrado, Odelino, Joaquim, Evandro, Calixto, Helvécio, Expedito e Igor. Estes folieiros trouxeram muito da força e tradição das folias, berço das violas.
Antes das apresentações foi exibido um vídeo onde o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema Neto, congratulou-se com o público presente saudando a Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA, as Violas de Queluz dando as boas-vindas. primeira apresentação da noite foi do Coral Lesma Poesia Social, sob a regência do

Violas de Queluz á a maior símbolo e expressão da cultura de Lafaiete

maestro Jorge Moreira e dos poetas Osmir Camilo Gomes e Wagner Vieira. Pelo Coral participaram: Adelina, Maria Mendes, Dinorah, Maria Tereza, Lila, Maria Trant, Eunice, Madalena, Dalva, Toninho, Vilma Neide, Marilza, Lindiomar, Sílvia e Zé Geraldo. A Famíla Salgado foi representada por Valtinho Salgado, Gislene, Giovani com participação especial do violeiro e luthier Davi Tavares. Na sequência foi a vez de Tuca Boelsums, que trouxe para o palco a ruralidade do Campo das Vertentes, acompanhado pelos músicos Ivan Curty (voz), Gastão Manfredinni (bandolim), Amauri (percussão), Vinicius (acordeon) e Rogério de Castro (viola). Os tradicionais violeiros e divulgadores da cultura mineira Wilson Dias, de Olhos D’Água (Vale do Jequitinhonha), e Chico Lobo, de São João del Rei (Campo das Vertentes) coroaram com intensa luz a noite violeira com canções e prosas de generosa harmonia.

Documentário

A apresentação no Palácio das Artes esteve nas mãos do produtor e expoente cultural Carlos Felipe Horta.

Todo o show foi filmado já que a intenção é produzir um documentário sobre as Violas de Queluz.

 

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