Parentes de 3 jovens que morreram em acidentes relatam dor e revolta com a Via-040

‘Se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais’. O pedido foi feito pelo mecânico Breno Rodrigues Santana, 25 anos, que morreu em um dos acidentes graves registrados na BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, na última semana. Em quatro dias, a rodovia teve cinco mortes em quatro acidentes entre carros e carretas.

Breno e, o colega Carlos Eduardo Matosinho, 21 anos, e o cunhado Harley Eistein Matosinhos 20 anos, estavam em um Volkswagen Gol atingido por um veículo de carga, na última segunda-feira (6). A reportagem da Itatiaia foi até Congonhas, região Central de Minas, para conversar com familiares das vítimas.

Nesta terça-feira (14), moradores e prefeitos de cidades da região marcaram um ato em defesa da vida. Inicialmente, o protesto seria na praça de pedágio de Itabirito, mas a Via-040 conseguiu na Justiça impedir que a manifestação fosse no local. Por isso, foi transferida para a frente da Prefeitura de Itabirito. Em meio às tentativas de chamar a atenção para o problema, familiares de vítima convivem com dor, revolta, indignação e tristeza.

João Paulo Fernandes Rodrigues, 39 anos, é tio e pai de criação de Breno. Ao lado da mãe do sobrinho, Luciane da Conceição, 49 anos, e da namorada de Breno, Grace Kelli Matosinhos, 20, ele revelou uma coincidência trágica: o filho, que era mecânico, tinha consertado a carreta envolvida no acidente fatal três dias antes da tragédia.

“O próprio caminhoneiro o reconheceu ele lá na hora. ‘É o menino que mexeu no meu caminhão tem poucos dias’. Foi quando eles me ligaram. Me passaram que eram meus funcionários, mas era o filho de criação”, lembrou João Paulo, aos prantos.

Muito emocionadas, a mãe de Breno e a companheira dele não conseguiram falar. A jovem só lembrou que tinham cinco anos de relacionamento e que eles passaram a morar juntos há quatro meses. Ela também reclamou da forma como os corpos foram retirados do carro, como se ‘fossem bichos’.

João Paulo aponta falhas da Via-040 e avalia que medidas simples, com sinalizar o local, poderiam ter evitado a tragédia. Ele conta que, na noite daquela segunda-feira (6), o fluxo no trecho seguia no sistema pare e siga. O carro onde estavam Breno, Carlos e Harley Eistein Matosinhos parou, uma carreta também freou, mas acabou atingida por outra carreta que não conseguiu parar. Harley foi o único dos três que estavam no carro a sobreviver. Ele está internado, em estado grave, no hospital João VXIII. O motorista da segunda carreta também morreu no local.

“Era pare e siga, mas não tinha placa, não tinha nada e foi um acidente por volta das 9h30 da noite. Não tivemos assistência nenhuma. O resgate demorou três horas para chegar lá. Quando chegou, não sei se o cabo de aço do reboque arrebentou ou se foi erro de manuseio do equipamento, mas a carreta caiu de novo em cima do carro. Tanto que tem uma vítima, que está em estado grave no João XXIII, que quebrou o maxilar e os dentes, porque a carreta caiu de novo”, contou João Paulo, lembrando do recado que o filho deixou antes de morrer.

“A única coisa que ele falou, que o rapaz passou pra mim, é que ele me amava. Ele falou: ‘ô chefe’, que era como ele chamava o menino que estava com ele, se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais. E morreu”, lembrou.

‘Cheio de planos’

Desolados, Eduardo Soares Raimundo, 38 anos, e Claudilene Gonçalves Matosinhos, de 40, também consideram a falta de sinalização como falha crucial para o acidente que matou o primogênito Carlos Eduardo, que trabalhava com o pai em uma oficina mecânica.

“Infelizmente, foi imprudência da Via-040. Na hora que minhas sobrinhas me ligaram, elas tinham conhecimento de que estavam o Breno e o Harley. Elas não sabiam que meu filho estava no carro. Minha esposa já tinha suspeitado que eles estavam juntos. Chegamos ao local e vimos que não tinha nenhuma sinalização, não tinha nada. Tudo escuro. Eu sou mecânico e não entendo de lei de trânsito, mas, se eles estavam fazendo um pare e siga, primeiro tinham que ter colocado uma sinalização lá em cima, perto do radar de 60km”, disse o pai, que acrescenta:

“Caminhoneiro que trabalha aqui conhece a estrada e sabe o tanto que desce, mas pessoas de fora, infelizmente, não conhecem. O caminhão vem lá de cima e esquenta os freios. Não tinha sinalização, estava muito perto, não dava para parar”, completou.

A mãe de Carlos descreve um sentimento misto de dor e revolta: “É uma dor que não tem explicação. Acho que só nós, que somos mães e estamos sofrendo, entendemos a dor da outra. Ele era trabalhador, alegre e estava cheio de planos”, disse.

‘Rodovia da morte’

Amigo de Breno, Michael Rosa, 34 anos, tem uma empresa de entrega de produtos de e-commerce na região. Ele classifica o trecho como rodovia da morte. “A BR-040 está esquecida. Asfalto ruim e poucos lugares têm redução de velocidade”, disse Michael, que é a favor de manifestações para fechar a rodovia. “Aí consegue chamar a atenção. Porque morre gente todos dias e não está chamando a atenção de ninguém. A rodovia está na mão de uma empresa que, infelizmente, não está nem aí”, lamentou:

“Do dia em que meu amigo morreu, não chegou 12 horas e teve outra vítima de um acidente fatal. Eu apoio qualquer tipo de manifestação. Temos que parar a rodovia”, completou.

Entregue às mineradoras

Principal ligação entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, a BR-040 tem fluxo intenso de carretas na região de Congonhas. Para o líder comunitário e ex-vereador da cidade, Wiliton Luiz dos Reis, 40 anos, o Leleco, a BR-040 foi entregue pelas governantes às grandes mineradoras.

“Tragédias a gente tem visto inúmeras, mas uma das maiores tragédias que gente vê por minuto, por segundo, é a tragédia do abandono das figuras públicas no estado, do governo federal, que não olham para Congonhas. E hoje é muito triste a gente ver pai e mãe chorando. A BR-040 foi entregue às grandes mineradoras. De dez carros que passam pela BR-040, 15 são carretas”.

Naice Dias/ITATIAIA
Via-040

A reportagem da Itatiaia procurou a Via-040 sobre os problemas relatados pelos familiares e aguarda resposta. A concessionária, que assumiu a rodovia em 2014, anunciou em 2017 que não teria mais a intenção de continuar com a gestão da BR e formalizou um pedido para fazer uma rescisão amigável com o governo federal.

A empresa citou a queda no volume do tráfego registrado no país a partir de 2015 como o principal problema para manter a concessão.

Apenas em 2019, o processo de adesão à licitação foi analisado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e o governo federal deu o aval para uma nova concessão da BR-040.

De acordo com o contrato de concessão, até que uma nova empresa assuma a gestão do trecho, a Via-040 é obrigada a manter suas atividades na rodovia. Dessa forma, o contrato foi prorrogado duas vezes, a última vez em agosto deste ano.

No dia 17 de agosto, a Justiça obrigou a concessionária a manter o contrato em vigor até que uma nova licitação seja feita. Com isso, a empresa permanece prestando serviços de manutenção da rodovia e auxílio aos usuários, e a tarifa dos pedágios da via continua no valor de R$ 6,30.

Fonte: Itatiaia

Parentes de 3 jovens que morreram em acidentes relatam dor e revolta com a Via-040

‘Se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais’. O pedido foi feito pelo mecânico Breno Rodrigues Santana, 25 anos, que morreu em um dos acidentes graves registrados na BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, na última semana. Em quatro dias, a rodovia teve cinco mortes em quatro acidentes entre carros e carretas.

Breno e, o colega Carlos Eduardo Matosinho, 21 anos, e o cunhado Harley Eistein Matosinhos 20 anos, estavam em um Volkswagen Gol atingido por um veículo de carga, na última segunda-feira (6). A reportagem da Itatiaia foi até Congonhas, região Central de Minas, para conversar com familiares das vítimas.

Nesta terça-feira (14), moradores e prefeitos de cidades da região marcaram um ato em defesa da vida. Inicialmente, o protesto seria na praça de pedágio de Itabirito, mas a Via-040 conseguiu na Justiça impedir que a manifestação fosse no local. Por isso, foi transferida para a frente da Prefeitura de Itabirito. Em meio às tentativas de chamar a atenção para o problema, familiares de vítima convivem com dor, revolta, indignação e tristeza.

João Paulo Fernandes Rodrigues, 39 anos, é tio e pai de criação de Breno. Ao lado da mãe do sobrinho, Luciane da Conceição, 49 anos, e da namorada de Breno, Grace Kelli Matosinhos, 20, ele revelou uma coincidência trágica: o filho, que era mecânico, tinha consertado a carreta envolvida no acidente fatal três dias antes da tragédia.

“O próprio caminhoneiro o reconheceu ele lá na hora. ‘É o menino que mexeu no meu caminhão tem poucos dias’. Foi quando eles me ligaram. Me passaram que eram meus funcionários, mas era o filho de criação”, lembrou João Paulo, aos prantos.

Muito emocionadas, a mãe de Breno e a companheira dele não conseguiram falar. A jovem só lembrou que tinham cinco anos de relacionamento e que eles passaram a morar juntos há quatro meses. Ela também reclamou da forma como os corpos foram retirados do carro, como se ‘fossem bichos’.

João Paulo aponta falhas da Via-040 e avalia que medidas simples, com sinalizar o local, poderiam ter evitado a tragédia. Ele conta que, na noite daquela segunda-feira (6), o fluxo no trecho seguia no sistema pare e siga. O carro onde estavam Breno, Carlos e Harley Eistein Matosinhos parou, uma carreta também freou, mas acabou atingida por outra carreta que não conseguiu parar. Harley foi o único dos três que estavam no carro a sobreviver. Ele está internado, em estado grave, no hospital João VXIII. O motorista da segunda carreta também morreu no local.

“Era pare e siga, mas não tinha placa, não tinha nada e foi um acidente por volta das 9h30 da noite. Não tivemos assistência nenhuma. O resgate demorou três horas para chegar lá. Quando chegou, não sei se o cabo de aço do reboque arrebentou ou se foi erro de manuseio do equipamento, mas a carreta caiu de novo em cima do carro. Tanto que tem uma vítima, que está em estado grave no João XXIII, que quebrou o maxilar e os dentes, porque a carreta caiu de novo”, contou João Paulo, lembrando do recado que o filho deixou antes de morrer.

“A única coisa que ele falou, que o rapaz passou pra mim, é que ele me amava. Ele falou: ‘ô chefe’, que era como ele chamava o menino que estava com ele, se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais. E morreu”, lembrou.

‘Cheio de planos’

Desolados, Eduardo Soares Raimundo, 38 anos, e Claudilene Gonçalves Matosinhos, de 40, também consideram a falta de sinalização como falha crucial para o acidente que matou o primogênito Carlos Eduardo, que trabalhava com o pai em uma oficina mecânica.

“Infelizmente, foi imprudência da Via-040. Na hora que minhas sobrinhas me ligaram, elas tinham conhecimento de que estavam o Breno e o Harley. Elas não sabiam que meu filho estava no carro. Minha esposa já tinha suspeitado que eles estavam juntos. Chegamos ao local e vimos que não tinha nenhuma sinalização, não tinha nada. Tudo escuro. Eu sou mecânico e não entendo de lei de trânsito, mas, se eles estavam fazendo um pare e siga, primeiro tinham que ter colocado uma sinalização lá em cima, perto do radar de 60km”, disse o pai, que acrescenta:

“Caminhoneiro que trabalha aqui conhece a estrada e sabe o tanto que desce, mas pessoas de fora, infelizmente, não conhecem. O caminhão vem lá de cima e esquenta os freios. Não tinha sinalização, estava muito perto, não dava para parar”, completou.

A mãe de Carlos descreve um sentimento misto de dor e revolta: “É uma dor que não tem explicação. Acho que só nós, que somos mães e estamos sofrendo, entendemos a dor da outra. Ele era trabalhador, alegre e estava cheio de planos”, disse.

‘Rodovia da morte’

Amigo de Breno, Michael Rosa, 34 anos, tem uma empresa de entrega de produtos de e-commerce na região. Ele classifica o trecho como rodovia da morte. “A BR-040 está esquecida. Asfalto ruim e poucos lugares têm redução de velocidade”, disse Michael, que é a favor de manifestações para fechar a rodovia. “Aí consegue chamar a atenção. Porque morre gente todos dias e não está chamando a atenção de ninguém. A rodovia está na mão de uma empresa que, infelizmente, não está nem aí”, lamentou:

“Do dia em que meu amigo morreu, não chegou 12 horas e teve outra vítima de um acidente fatal. Eu apoio qualquer tipo de manifestação. Temos que parar a rodovia”, completou.

Entregue às mineradoras

Principal ligação entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, a BR-040 tem fluxo intenso de carretas na região de Congonhas. Para o líder comunitário e ex-vereador da cidade, Wiliton Luiz dos Reis, 40 anos, o Leleco, a BR-040 foi entregue pelas governantes às grandes mineradoras.

“Tragédias a gente tem visto inúmeras, mas uma das maiores tragédias que gente vê por minuto, por segundo, é a tragédia do abandono das figuras públicas no estado, do governo federal, que não olham para Congonhas. E hoje é muito triste a gente ver pai e mãe chorando. A BR-040 foi entregue às grandes mineradoras. De dez carros que passam pela BR-040, 15 são carretas”.

Naice Dias/ITATIAIA
Via-040

A reportagem da Itatiaia procurou a Via-040 sobre os problemas relatados pelos familiares e aguarda resposta. A concessionária, que assumiu a rodovia em 2014, anunciou em 2017 que não teria mais a intenção de continuar com a gestão da BR e formalizou um pedido para fazer uma rescisão amigável com o governo federal.

A empresa citou a queda no volume do tráfego registrado no país a partir de 2015 como o principal problema para manter a concessão.

Apenas em 2019, o processo de adesão à licitação foi analisado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e o governo federal deu o aval para uma nova concessão da BR-040.

De acordo com o contrato de concessão, até que uma nova empresa assuma a gestão do trecho, a Via-040 é obrigada a manter suas atividades na rodovia. Dessa forma, o contrato foi prorrogado duas vezes, a última vez em agosto deste ano.

No dia 17 de agosto, a Justiça obrigou a concessionária a manter o contrato em vigor até que uma nova licitação seja feita. Com isso, a empresa permanece prestando serviços de manutenção da rodovia e auxílio aos usuários, e a tarifa dos pedágios da via continua no valor de R$ 6,30.

Fonte: Itatiaia

MPMG e Backer chegam a acordo para indenizar vítimas de intoxicação; 10 consumidores morreram

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Cervejaria Três Lobos, dona da Backer, firmaram um acordo para indenizar as vítimas de intoxicação no consumo da cerveja. No acordo, a empresa reconhece a integralidade dos pedidos formulados na ação para o pagamento de danos patrimoniais e extrapatrimoniais.

O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Fernando Abreu dará detalhes do acordo em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (21/7), às 14h, na sede do MPMG. 

Vítimas da cerveja Belorizontina serão indenizados, segundo acordo do MPMG e Cervejaria Três Lobos, dona da Backer(foto: AFP/DOUGLAS MAGNO)

O empresário Humberto Fernandes, 67 anos, uma das vítimas da Backer, disse ao Estado de Minas que seu advogado foi notificado do acordo, e que está aguardando uma reunião com ele para saber de mais detalhes.

“Não estou sabendo de valores, como foram feitas essas bases, os prós e contras. Até onde eu sei, esse acordo foi feito pelo promotor do Ministério Público, sem a participação dos advogados”, diz.   

Relembre o caso 

Em dezembro de 2019, antes do surgimento da pandemia do coronavírus, o Brasil ficou atônito pelo caso Backer, como ficou nacionalmente conhecido. 

O caso foi de uma contaminação das cervejas da Backer por dietilenoglicol na linha de produção da fábrica, no Bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de BH, dando origem a uma complexa investigação sanitária e policial.

A substância altamente tóxica era utilizada no processo de resfriamento da cerveja. Ela vazou e entrou em contato com o produto final, que foi vendido e consumido. No total, 29 pessoas tiveram problemas de saúde em decorrência da ingestão da “Belorizontina”, cerveja da Backer, sendo que 10 pessoas morreram de intoxicação.

MPMG e Backer chegam a acordo para indenizar vítimas de intoxicação; 10 consumidores morreram

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Cervejaria Três Lobos, dona da Backer, firmaram um acordo para indenizar as vítimas de intoxicação no consumo da cerveja. No acordo, a empresa reconhece a integralidade dos pedidos formulados na ação para o pagamento de danos patrimoniais e extrapatrimoniais.

O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Fernando Abreu dará detalhes do acordo em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (21/7), às 14h, na sede do MPMG. 

Vítimas da cerveja Belorizontina serão indenizados, segundo acordo do MPMG e Cervejaria Três Lobos, dona da Backer(foto: AFP/DOUGLAS MAGNO)

O empresário Humberto Fernandes, 67 anos, uma das vítimas da Backer, disse ao Estado de Minas que seu advogado foi notificado do acordo, e que está aguardando uma reunião com ele para saber de mais detalhes.

“Não estou sabendo de valores, como foram feitas essas bases, os prós e contras. Até onde eu sei, esse acordo foi feito pelo promotor do Ministério Público, sem a participação dos advogados”, diz.   

Relembre o caso 

Em dezembro de 2019, antes do surgimento da pandemia do coronavírus, o Brasil ficou atônito pelo caso Backer, como ficou nacionalmente conhecido. 

O caso foi de uma contaminação das cervejas da Backer por dietilenoglicol na linha de produção da fábrica, no Bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de BH, dando origem a uma complexa investigação sanitária e policial.

A substância altamente tóxica era utilizada no processo de resfriamento da cerveja. Ela vazou e entrou em contato com o produto final, que foi vendido e consumido. No total, 29 pessoas tiveram problemas de saúde em decorrência da ingestão da “Belorizontina”, cerveja da Backer, sendo que 10 pessoas morreram de intoxicação.

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