28 de março de 2024 22:19

Tragédia de Brumadinho: mais um corpo de lafaietense é identificado; mecânico deixa um filho especial

Subiu para 4 o número de mortos de Lafaiete e região na catástrofe de Brumadinho ocorrida na sexta feira, dia 25. Além do maquinista lafaietense, Anderson Sthica cujo foi corpo foi encontrado hoje e será sepultado amanhã, surgiu mais um morto na tragédia. Gustavo Souza Júnior, de 37 anos,  era mecânico na terceirizada Sotreq,  morava com a esposa no bairro Santa Matilde, em Lafaiete, e deixa um filho especial, de 7 anos.

Segundo sua família, ele trabalhava em Porteirinha, Norte de Minas, e estava pleiteando uma vaga definitiva na região. No dia do rompimento da Barragem, ele prestava serviço em Brumadinho. Gustavo é um dos 7 irmãos do casal Gustavo e Dona Neuza que há 14 anos mora em Queluzito. A família é oriunda do Norte de Minas. O corpo de Gustavo está o IML de Belo  Horizonte para onde a família se dirige para providenciar o sepultamento que deve ocorrer amanhã.

Números

Além de Anderson e Gustavo, já foram sepultados o congonhense Jonatas Limas Nascimento,  e Wanderson  Oliveira Valeriano, de Barbacena. Ainda estão desaparecidos mais 8 trabalhadores da região, sendo 3 de Lafaiete: Pedro Sena, Felipe José de Oliveira Almeida e Edson Rodrigues dos Santos De Congonhas: Josiane Santos, Miramar Antônio, Rodney Oliveira, Luiz Carlos da Silva Reis. O engenheiro de Minas, o ouro-branquense, Vinicius Henrique Leite Ferreira, 40 anos, está a lista dos funcionários da Vale ainda não econtrados.

São 110 o número de mortos após o rompimento da barragem I da mina Córrego do Feijão em Brumadinho. O número de desaparecidos caiu para 238. Até o momento, 71 corpos foram identificados. A atualização foi feita na noite desta quinta-feira (31).

NOTA SOTREQ

Recebemos com grande tristeza a confirmação do falecimento de Gustavo Sousa Junior. Ele estava entre os cinco colaboradores da Sotreq desaparecidos após a tragédia de Brumadinho (MG).

Gustavo, 37 anos, deixa a esposa e o filho. Era mecânico e trabalhava há 12 anos e cinco meses na empresa.

Como tem acontecido desde a confirmação do rompimento da barragem, onde os colaboradores prestavam serviço terceirizado para a Vale, nossos esforços estão voltados para dar suporte às suas famílias.

 

 

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