20 de abril de 2024 09:15

Vereadora denuncia demora de atendimento do SAMU a criança atropelada; direção aponta que há apenas uma ambulância para 51 cidades

SAMU demorou menos de 10 minutos para chegar ao local do acidente; Secretária executiva explicou que há apenas uma unidade para atender 51 municípios/Reprodução

A vereadora Carla Sassi (PSB) denunciou na sessão da Câmara a demora do SAMU no atendimento de uma das crianças vítimas de atropelamento ocorrido no final da manhã no Bairro Rochedo em Lafaiete. Segundo ela, as vítimas foram resgatadas e encaminhadas ao Hospital e Maternidade São José, porém uma menor, devido a gravidade, teria que ser deslocada ao João XXIII.

Carla alertou que eram mais de 3 horas após o acidente quando a ambulância do SAMU chegou para transferir a criança. O vereador João Paulo Pé Quente (DEM) solicitou que a Câmara cobre providências e informações sobre a demora no atendimento. “Temos que saber as causas da demora da ambulância em atender uma vítima. Ao que parece este não é primeiro caso de atraso no socorro e atendimento”, assinalou.

No acidente, o carro prensou a mãe e às crianças contra um muro. A mulher apresentava escoriações pelo corpo e fratura fechada na perna esquerda,  enquanto seus filhos: um  menino de 7 anos apresentava fratura e ferimentos em ambas as pernas e a menina de 5 anos apresentava se com fratura exposta na perna esquerda e dilaceração do membro atingido.

O outro lado
A Secretária Executiva do SAMU, Ormesinda Barbosa, relatou a nossa reportagem que ambulância gastou menos de 10 minutos para chegar ao local do acidente. Quando a demora na transferência da criança, ela explicou que o SAMU encontra dificuldades no atendimento já que há apenas uma Unidade de Suporte Avançado (USA), tripulada por um condutor-socorrista, um enfermeiro e um médico, considerada uma UTI Móvel, capaz de atender casos mais graves para 51 municípios. “Ela atende 51 municípios para fazer esse tipo de trabalho. O SAMU não é para fazer transferência de hospital para hospital. O SAMU é pré hospitalar, é para socorrer vítimas, mas assim mesmo ainda deixamos uma ambulância para fazer as transferências necessárias. Já asseguro, porque nesse dia foi completamente tumultuado e o único motorista nosso andou mais de 1.000 km com tantas ocorrências. Essa única ambulância estava empenhada em outra ocorrência. É isso que ocorre e não ocorreu só nesse caso não. Vai ocorrer sempre enquanto tivermos uma única ambulância”, relatou.

 

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