20 de abril de 2024 05:32

Vereadores cobram retomada das linhas da Viação Presidente; “está igual ao Cruzeiro, tudo é falta de dinheiro”, comparou João Paulo

A Viação Presidente já virou motivos tanto de chacota como de revolta. Hoje (22) na sessão da Câmara Municipal, o Vereador João Paulo (DEM) apresentou um requerimento que desencadeou uma discussão acalourada.
Ele cobrou do Executivo Municipal providências junto à Empresa Viação Presidente para a retomada dos horários normais das linhas de ônibus. Segundo ele, com a supressão de inúmeros horários, trabalhadores estão retornando do trabalho ou mesmo indo ao serviço a pé.  Em consequência, os ônibus estão rodando com excesso de passageiros gerando aglomerações facilitando o contágio de covid-19.
“Está igual ao Cruzeiro, tudo é falta de dinheiro. Os ônibus estão rodando fora de horário. Os de 7:00 horas passam às 8:30 horas e assim vai. Como o empregado vai chegar no horário no serviço? O que gente pede é volta dos horários normais. Os ônibus do São João e Paulo Sexto são uma vergonha. O executivo falha ao não fiscalizar e a empresa faz o que bem entende.

Vereadores cobram retomada das linhas da Viação Presidente/ARQUIVO

Se ela não consegue cumprir os horários que libere as vans, que estão paradas em função da pandemia, para executar o serviço e suprir a demanda dos trabalhadores”, comentou João Paulo.
O Vereador Fernando Bandeira (DEM) analisou que a situação precária do transporte público se arrasta há vários anos em Lafaiete. “O povo não pode pagar pela falta de gestão ou pelos impactos da pandemia na empresa. Esta empresa virou uma novela”.
“Tem um senhor no Bairro Triângulo que não pode ir as sessões de fisioterapia pois a Presidente acabou com os horários que circulavam no bairro”, denunciou Pedro Américo (PT).


Prudência
Em sua fala, o Vereador Sandro José (PROS) pediu prudência e afirmou que nenhuma empresa assumiria o serviço por menos de R$4,30 a tarifa. “Duvido que uma empresa, assumindo as obrigações do contrato, execute o serviço de transporte com um bilhete menos de R$4,30. Se tiver me apontem que ajudo na negociação”, desafiou aos seus colegas. Ele citou que o dono da Viação Presidente faz um aporte de R$150 mil a R$200 mil para manter a empresa. “Concordo que tem muitos trabalhadores, que após às 22 horas, voltam a pé para casa por falta de linha de ônibus”, concluiu.

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