Caiu como uma bomba em Congonhas, a notícia divulgada hoje pela manhã de uma operação, Batizada de “Infiltrados”, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, juntamente com as polícias Militar e Civil.
Desde cedo, uma grande confusão se instalou nos meios políticos insinuando que a prefeitura teria sido alvo da operação. Diante do alarde e repercussão gerais, o próprio prefeito Zelinho e setor jurídico foram até a sede do Ministério Público na cidade buscar informações detalhadas do caso.
Nossa reportagem buscou fontes para elucidar a confusão em Congonhas. Segundo informações, a prefeitura não foi alvo da operação. Os policiais cumpriram mandados de prisão de pessoas envolvidas nas fraudes em licitações na cidade de Tocantis, localizada na Zona da Mata de Minas, que teriam residência na cidade ou de empresas cujos responsáveis citados na operação residiriam em Congonhas.
A operação
Batizada de “Infiltrados”, a operação cumpriu seis mandados de prisão, incluindo um dos secretários da Prefeitura de Tocantins, além de 20 mandados de busca e apreensão, em Tocantins, Guiricema, Ubá, Belo Horizonte, Congonhas, e Ubatuba. Esta última cidade localizada em São Paulo.
De acordo com as investigações, agentes políticos e públicos, empresários e advogados estão envolvidos na organização provocando desvio de dinheiro público de quase R$ 2 milhões, por meio de fraudes em licitações realizadas com contratos nulos firmados entre as empresas investigadas e o município de Tocantins.