Turismo e gastronomia: concursos municipais do Queijo Minas Artesanal são atrativos turísticos e gastronômicos

O Concurso do Serro é um dos destaques da agenda de premiações, que segue em maio e junho.

BELO HORIZONTE (25/04/24) – Quem gosta de um bom queijo Minas Artesanal não pode deixar de conferir a programação dos concursos municipais de queijo em Minas Gerais. A temporada, que começou em abril, promete eventos concorridos e deliciosos queijos artesanais. Neste sábado (27/04), vai acontecer o 15º Concurso Municipal de Queijo Minas Artesanal do Serro, local de grande tradição na arte de fazer queijos. Mas a agenda de concursos municipais segue movimentada nos meses de maio e junho.

O queijo do Serro é um dos mais famosos de Minas, com peças de consistência compacta, cor amarelada e interior semiduro. A ação das bactérias encontradas no solo dos arredores da Serra do Espinhaço proporcionam um sabor levemente ácido, porém suave. O Concurso Municipal de Queijo Minas Artesanal do Serro vai acontecer na Praça João Pinheiro, a partir das 9 horas, acompanhado da Feira Livre dos Agricultores Familiares.

Turismo do queijo

“Historicamente, o Serro é um município muito envolvido com a produção de queijo, nomeando toda uma região. Por ser uma cidade histórica e turística, o concurso do Serro é um momento importante para os produtores de queijos, que fazem parte de roteiros turísticos. Ser um dos campeões, é um atrativo para que os turistas procurem aquela queijaria para ser visitada”, comenta a coordenadora estadual de Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues.

A coordenadora ressalta ainda que os concursos municipais são uma etapa importante do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal (previsto para agosto), pois é neles que se definem os concorrentes dos concursos regionais, cujos finalistas vão para a grande final estadual. Nas regiões onde não houver concurso, será feita uma seleção de queijos de empreendimentos legalizados junto ao IMA ou serviços oficiais de inspeção para participar do concurso estadual. Em abril, já ocorreram concursos municipais em Bambuí (dia 07), em Paulistas (dia 12) e em Materlândia (dia 24).

Programação de eventos

No mês de maio, serão realizados cinco concursos municipais: Vargem Bonita (dia 04), Dom Joaquim (dia 10), Piumhi (dia 18), Alvorada de Minas e Sabinópolis (os dois últimos no dia 30). Já em julho, tem concurso em São Roque de Minas (dia 1) e em Delfinópolis (dia 30), ambos na Serra da Canastra. “Os concursos municipais são uma etapa importante, pois é um momento particular daquele lugar. No evento, os produtores avaliam seus queijos, assim como a qualidade dos outros competidores. Conquistar o título de campeão agrega bastante valor à produção. O concurso também promove os queijos daquele município”, salienta Maria Edinice.

Nos concursos municipais, os jurados farão avaliações de aspectos internos e externos de cada uma das peças. Externamente são avaliados aspectos como apresentação (formato e acabamento) e cor (uniforme ou manchada). Após partidos, são analisadas a textura (olhaduras e granulação), a consistência (dureza e untuosidade) e o paladar e o olfato (sabor e aroma) dos queijos.

Ao longo do ano, haverá ainda as etapas regionais e todos os concursos contam com a participação da Emater-MG. O Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). Os queijos artesanais mineiros vêm ganhando cada vez mais projeção nacional e internacional, com premiações no exterior e a candidatura do seu Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal (QMA), como Patrimônio Imaterial da Humanidade.

PROGRAMAÇÃO DOS CONCURSOS DE QUEIJOS ARTESANAIS 2024

27/04 – Serro

04/05 – Vargem Bonita

10/05 – Dom Joaquim

18/05 – Piumhi

30/05 – Alvorada de Minas

30/05 – Sabinópolis

01/06 – São Roque de Minas

30/06 – Delfinópolis

Capela de Santo Antônio, a primeira de Minas, é reinaugurada após restauro

As obras de restauro da Capela de Santo Antônio se iniciaram em março de 2022, e após longa espera, na tarde de ontem (23) ela foi reinaugurada e entregue para a comunidade. Localizada no bairro que leva o mesmo nome, erguida no final do século XVII, é a mais antiga do estado de Minas Gerais e marca o início da cidade de Mariana.

Durante a inauguração do espaço religioso e do largo, que volta a ser um local para socialização da comunidade, houve uma apresentação de capoeira dos alunos do tempo integral da Escola Municipal Wilson Pimenta Ferreira.

Foram realizadas intervenções no telhado, forro, piso e instalações elétricas. Também foi instalada uma proteção de incêndio e proteção de descarga atmosférica. O investimento da obra é de R$ 1,3 milhão, com recursos do Fundo de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. O projeto foi elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento de Cidades Históricas (PAC – Cidades Históricas).

Anna de Grammont, arquiteta coordenadora do PAC da Cidades Históricas em Mariana, lembra do tempo e pessoal necessário para fazer uma reforma como esta que foi entregue. “Quando a gente vê as crianças jogando capoeira em frente a capela, tudo faz sentido. A gente lembra de porque a gente faz isso, de qual é o nosso trabalho. O patrimônio histórico é importante por causa das pessoas e quanto mais a gente cria lazer perto dele, mais se cria laço afetivo e conexão com esse patrimônio histórico”, destaca a arquiteta.

Daniela Castro, superintendente do Iphan MG, vê o patrimônio como um agente de desenvolvimento humano e econômico. “Mariana saiu muito à frente com muitas obras e projetos realizados, e a gente chega nesse momento de tá entregando efetivamente patrimônio histórico para a comunidade”, diz a Daniela.

A representante da comunidade, Dona Ia, se emocionou ao ver a capela que ela conhece desde criança restaurada, “Tem tanta alegria no meu coração, tô quase explodindo”. E sobre poder voltar a frequentar o espaço ela diz não ter palavras, “é maravilhoso” acrescenta.

Durante a inauguração Cristiano Vilas Boas, vice prefeito de Mariana anuncio o investimento de R$ 17 milhões do Governo Federal para a construção de um centro de artesanato na cidade. Segundo o Cristiano, este será um espaço para artesãos da sede e dos distritos mostrarem seu trabalho.

Segundo o pároco Geraldo Dias Buziani, as missas ocorreram dois sábados do mês na capela e dois no Salão Comunitário Cônego José Renato Peixoto Vidigal, no centro do bairro Santo Antônio. Neste sábado (27) às 19h, a celebração será na capela.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

Conheça Ibitipoca, um paraíso verde em Minas Gerais

Recheado de cachoeiras e trilhas incríveis, o destino é a pedida certa para quem ama natureza!.

 

FONTE GUIA DA SEMANA

Festejo do Tambor Mineiro tem entrada gratuita no charmoso distrito de Lavras Novas

Edição especial acontece no dia 21 de maio, domingo, a partir das 9h, na Vila da Chapada, próximo a Lavras Novas; programação tem participação de Fabiana Cozza (foto), shows de Mauricio Tizumba, Pereira da Viola, Sérgio Pererê e mais

Realizado na capital mineira desde 2002, o Festejo do Tambor Mineiro vai celebrar o Reinado de Minas Gerais pela primeira vez em Ouro Preto. Reunindo guardas de congado, apresentações artísticas e feira de arte e gastronomia, a edição especial será no dia 19 de maio, domingo, a partir das 9h, na Vila da Chapada, perto de Lavras Novas. A entrada é gratuita. Esta edição é patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura – Governo Federal União e Reconstrução.

As atividades têm início na parte da manhã, com a chegada das Irmandades do Rosário em um momento de celebração da cultura reinadeira. Serão 13 guardas, entre Moçambiques, Congos, Caboclos e Marujos vindos de Ouro Preto, Congonhas, Belo Vale e Belo Horizonte. Os reinados/congados negros, com suas guardas, reapresentam nas ruas a história da retirada de Nossa Senhora do Rosário do mar pelos negros escravizados. Centenas de guardas mantêm a riqueza dessa tradição afro-mineira no estado.

Na parte da tarde, o público é convidado a acompanhar apresentações de circo, cortejos de grupos percussivos e shows com artistas referência da cultura afro.

Confira aqui a programação completa do Festejo em Ouro Preto

O destaque da edição é a participação da cantora paulista Fabiana Cozza (SP), que se apresenta ao lado de Mauricio Tizumba e do Bloco Tambor Mineiro. Fabiana é uma das principais intérpretes do samba no país, com fortes raízes na música afro-brasileira, tendo gravações e participações ao lado de estrelas como Maria Bethânia, Péricles, Ivan Lins, Paulinho da Viola, Hermeto Pascoal e Chico César.

Criada em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, a cantora e atriz Silvia Gomes se apresenta com Sérgio Pererê e o Bloco Oficina Tambolelê. Outro destaque desta edição do Festejo é o cantor, violeiro e compositor Pereira da Viola, da Comunidade Quilombola de São Julião, no Vale do Mucuri.

Além deles, participam o Grupo Ingoma, de Juiz de Fora, que pesquisa o congado mineiro e as toadas tradicionais; a Radiante Jazz Band, de Ouro Preto, dedicada à performance do jazz com influências de dixieland; o Bloco Saúde, liderado pelo músico, percussionista e cantor Bruno Messias, de Belo Horizonte, dedicado a promover a cultura negra no Brasil e no exterior; Cici Floresta e Bloco Encantado, também da capital mineira, com repertório de maracatu do baque virado, Bumba Meu Boi do Maranhão e ciranda; e a artista circense Roseane Corrêa, outro talento de BH, com performance de circo.

Completam a programação artística Anabella Porta, percussionista e cantora, e Ignacio Benítez, violonista e compositor. O duo argentino explora a tradição de voz e violão portenhos, abarcando ritmos latinos como chacarera, zamba e huayno.

“A relação desses grandes artistas que virão festar o Tambor Mineiro é de uma partilha de cultura, experiências e arte, a partir da valorização da cultura afro em toda parte do Brasil e em outros países. E é de grande ganho para Ouro Preto, que carrega a memória de Chico Rei, um dos precursores do congado, que esta edição do festejo aconteça na nossa cidade”, avalia Kedison Guimarães, diretor de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ouro Preto.

Festejo do Tambor Mineiro

Idealizado por Mauricio Tizumba e realizado desde 2002, o Festejo do Tambor Mineiro é um dos principais festivais culturais da capital mineira. Com o objetivo de difundir e valorizar a cultura afro-mineira, reúne anualmente guardas de congado de Minas Gerais, grupos percussivos, grandes nomes da música afro-brasileira e feira de artesanato e de comidas, atraindo um público de cerca de 5 mil pessoas a cada edição. O festival faz parte do calendário oficial de Belo Horizonte. Todos os anos, o Festejo do Tambor Mineiro​ também recolhe alimentos para somar às festas das guardas e fortalecer os festejos de Irmandades do Rosário.

“A nossa música, a música de Minas Gerais, tem a influência dos congados e reinados, dos nossos batuques, ainda que boa parte das pessoas desconheça isso. Anualmente, as Irmandades do Rosário fazem seus festejos, louvam Nossa Senhora do Rosário, agradecem a São Benedito a comida farta, em um ciclo de visitas mútuas que movimentam suas comunidades. O Festejo do Tambor Mineiro traz essa riqueza para o centro do debate e, pela primeira vez, realiza esse festejo em Ouro Preto, terra de cultura congadeira forte, como um convite para celebrar junto nossas raízes”, completa Mauricio Tizumba.

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa.

Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está.

Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

SERVIÇO | Festejo do Tambor Mineiro em Ouro Preto

Quando. Domingo, 19 de maio, a partir das 9h

Onde. Vila da Chapada, próximo à Lavras Novas

Quanto. Entrada gratuita, sem a necessidade da retirada de ingressos

Mais informações. festejo.art.br

PROGRAMAÇÃO | Festejo do Tambor Mineiro em Ouro Preto

Manhã / Tarde

* Guarda de Moçambique e Guarda de Congo de São Benedito de Nossa Senhora do Rosário – Irmandade do Jatobá (Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Moçambique do Divino do Reino de São Benedito

(Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Congo Feminina de Nossa Senhora do Rosário

(Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Moçambique São José  (Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário (Belo Horizonte/MG)

* Guarda São Jorge de Nossa Senhora do Rosário (Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Marujos Marinheiros e Sereia do Mar (Congonhas/MG)

* Banda de Congado Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Miguel Burnier, Ouro Preto/MG)

* Congado Marujo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Belo Vale/MG)

* Associação Guarda de Moçambique de Belo Vale

(Vargem Santana, Belo Vale/MG)

* Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Ouro Preto/MG)

* Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Ouro Preto/MG)

Tarde / Noite

* Bruno Messias, Bloco Saúde e Bloco Tambor Mineiro (Belo Horizonte/MG)

* Grupo Ingoma (Juiz de Fora/MG)

* Radiante Jazz Band (Ouro Preto/MG)

* Anabella Porta e Ignacio Benítez (Pueblo Liebig – Argentina)

* Roseane Corrêa (Belo Horizonte/MG)

* Cici Floresta e Bloco Encantado (Belo Horizonte/MG)

* Pereira da Viola (Comunidade São Julião/MG)

* Sérgio Pererê e Bloco Oficina Tambolelê (Belo Horizonte/MG)

Com participação Silvia Gomes (Ouro Preto/MG)

* Mauricio Tizumba e Grupo Tambor Mineiro (Belo Horizonte/MG)

Com participação Fabiana Cozza (São Paulo/SP)

Pereira da Viola, ensaio no Parque Lagoa do Nado. Belo Horizonte MG. 03/05/2022. © Copyright Élcio Paraísoi/Bendita – Conteúdo & Imagem | Todos os direitos reservados | All rights reserved

E se o local do descobrimento do Brasil for este antigo vulcão?

O aniversário de 524 anos do Dia do Descobrimento do Brasil é celebrado nesta segunda-feira (22). Apesar da história consolidada, há quem discuta se o que sabemos sobre a chegada dos portugueses é 100% preciso. Inclusive, alguns historiadores sugerem que a descoberta ocorreu após o avistamento do Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte, em substituição ao Monte Pascoal, em Porto Seguro, na Bahia. O novo ponto é conhecido por ser parte dos remanescentes de um “antigo vulcão” de origem magmática.

Há uma disputa por narrativas em relação ao descobrimento do Brasil, mas faltam evidências históricas e científicas para justificar esta revisão da história. Então, o Pico do Cabugi, uma estrutura associada a um vulcão extinto e um dos remanescentes da atividade vulcânica do território nacional, não é reconhecido como o local de descoberta do país.

Oficialmente, “o litoral diante do Monte Pascoal foi o ponto de desembarque da esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, fato que lhe confere um caráter simbólico, pois ali foram escritas as primeiras páginas da história do Brasil”, afirma o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em artigo.

Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte

Localizado na cidade de Angicos, o pico também é conhecido pelos nomes de  Serra do Cabugi ou Serrote da Itaretama. A associação do ponto com o descobrimento do Brasil se deve a sua elevada altitude, o que poderia supostamente ter “sinalizado” um indício de terra firme para os portugueses, os atraindo para a praia da cidade de Touros, no estado.

“O Pico do Cabugi é uma das mais altas serras no estado do Rio Grande do Norte, com sua forma cônica elevando-se a cerca de 500 m acima da planície”, afirmam os pesquisadores do Departamento de Geologia Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), no livro Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil.

Segundo os pesquisadores, a estrutura geológica é descrita como um neck (“pescocço”) vulcânico. Isso significa que, há milhões de anos, parte do cone vulcânico original foi preenchido por magma e, dessa forma, resistiu até os dias de hoje.

Descobrimento do Brasil?

Entre os defensores do local alternativo do descobrimento do Brasil, está o historiador Lenine Barros Pinto (1930-2019). Ele apresentou a tese nos livros Reinvenção do Descobrimento e Ainda a Questão do Descobrimento, onde conseguiu mobilizar outros defensores dessa visão.

Para justificar que os portugueses avistaram o Pico do Cabugi no lugar do Monte Pascoal, são usados diferentes argumentos, como o interesse da coroa portuguesa em manter imprecisa a localização da nova colônia, as correntes marítimas do Oceano Atlântico ou ainda à publicação tardia da carta de Pero Vaz de Caminha, aepnas nos anos 1810.

Versões do descobrimento do Brasil

Em busca de reescrever a história oficial do Brasil, Lenine não foi o único a sugerir fatos alternativos. Há supostos relatos de que o país já tivesse sido encontrado em 1498, por Duarte Pacheco Pereira, mas que, naquela época, ninguém desembarcou em solo brasileiro.

Também existe a “teoria” de que o Brasil foi descoberto, de verdade, pelo espanhol Vicente Yáñez Pinzón, após chegar no estado de Pernambuco, em janeiro de 1500, alguns meses antes de Cabral.

Povos originários

Apesar de toda a questão do ponto de chegada dos portugueses, é preciso lembrar que, de fato, o Brasil nunca foi descoberto e, há milhares de anos, o país com dimensões continentais já era habitado pelos povos indígenas, originários da nossa terra. Estudos recentes apontam que a ocupação na região da Amazônia ocorria há 10 mil anos, por exemplo.

Fonte: Iphan e Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil  

FONTE CANAL TECH

Butequeiros: o maior festival de comida de buteco a céu aberto do país acontece em BH

Evento acontece neste final de semana (27/04) no tradicional bairro boêmio de Santa Tereza, em Belo Horizonte

BH vai sediar o maior festival de comida de buteco a céu aberto do país. E o melhor, com entrada gratuita. Será no sábado, dia 27 de abril, e o local escolhido não poderia ser melhor, o charmoso e boêmio bairro de Santa Tereza. O Festival Butequeiros promete reunir os clássicos dos bares de BH no Mercado Distrital de Santa Tereza. O evento tem lote de ingressos gratuitos com faixas de horário para entrada e por ordem de chegada, já disponíveis no Sympla.

Segundo André Leão, produtor do evento, BH ama esse astral de bar. “já que Minas não tem mar, vamos para o bar”, afirma. Outro conceito que a turma da capital gosta é de festivais gratuitos, com gastronomia, música, e essa proposta atrai muita gente. “Nosso desafio é fazer o maior festival a céu aberto com a temática de gastronomia de buteco que essa cidade já viu, reunindo clássicos das estufas e petiscos ideais pra acompanhar um chope gelado, explica André”.

 

FONTE TURISMO UAI

Lafaiete (MG) perde uma de suas principais vozes da era de ouro do rádio e deixa fãs órfãos

O rádio de Conselheiro Lafaiete está de luto. Morreu na quinta-feira, 25/4, aos 93 anos, o radialista Sebastião Monteiro, um dos grandes nomes do rádio lafaietense.

Por muitas décadas, Sebastião Monteiro atuou como locutor da Rádio Clube AM, uma das emissoras da Organização Agostinho Campos Neto. A sua voz marcante dava vida ao programa que tocava as antigas músicas que fizeram sucesso na era de ouro da radiofusão.

Sebastião Monteiro também era um grande torcedor do Guarany Esporte Clube, de Conselheiro Lafaiete. O corpo de Sebastião Monteiro foi sepultado na manhã desta sexta-feira, 26/4, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

  • Lafaiete Agora

Reinauguração do prédio Cine Teatro Municipal mostra exuberância do patrimônio histórico de Piranga (MG) e marca compromisso com a arte

Após um período de reforma abrangente, o icônico Cine Teatro Municipal “Vereadora Geralda Lana Milagres”, fundado em 1940, marcando uma época de ouro em Piranga (MG), reabriu suas portas em uma cerimônia vibrante e cheia de cultura. O evento marcou não apenas a revitalização física do espaço, mas também um compromisso renovado com a valorização da arte local e o fortalecimento da comunidade.
A reforma, que abarcou desde a nova pintura, renovação do telhado e a instalação elétrica até a implementação de medidas de segurança contra incêndios, resultou em um ambiente renovado e acolhedor para os amantes da cultura.

Além disso, o teatro foi equipado com caixas de som estrategicamente posicionadas e mobiliado com cadeiras vermelhas, proporcionando uma experiência ainda mais imersiva para o público.
Durante a reinauguração, os visitantes puderam apreciar uma exposição de artesanatos, quadros e pinturas, apresentando obras de talentosos artistas piranguenses, incluindo nomes como Sandra Souza, Rafael Diniz, Rita Clara, Amelinha Quintão, Dácio Junio, Eustáquio e Helena. Esta iniciativa não apenas celebrou a riqueza da arte local, mas também destacou o papel vital que o Cine Teatro desempenha como um centro cultural para a comunidade.

A programação da reinauguração também incluiu apresentações musicais do renomado Maestro Fábio dos Santos Fernandes, cujo talento ressoou nos corações dos presentes, reafirmando a importância da música como uma forma de expressão cultural. Além disso, o público foi encantado com dois emocionantes shows de mágica apresentados pelo talentoso Mágico Marcelo, proporcionando momentos de fascínio e entretenimento para todas as idades.
O prefeito Luisinho, durante seu discurso, reiterou o compromisso da administração municipal em revitalizar o Cine Teatro e torná-lo um espaço vibrante e dinâmico para a comunidade. Prometendo uma programação diversificada de eventos culturais, o prefeito enfatizou a importância de preservar e promover a cultura e o lazer em Piranga.
Com a reabertura do Cine Teatro Municipal, Piranga dá mais um passo em direção à promoção da arte e da cultura local, demonstrando seu compromisso com a comunidade e seu desejo de criar um ambiente enriquecedor para todos os seus cidadãos.

Um brinde a cultura e sob o manto da Serra do Caraça: Nando Reis e Paulo Ricardo são atrações na Festa do Vinho

Um brinde a cultura. Vocês já estavam ansiosos para a programação completa da festa mais charmosa e tradicional da região né? Está chegando a XXIII Festa do Vinho de Catas Altas, que ocorre entre 17 a 19 de maio, com uma programação repleta de muita música, cultura, gastronomia, artesanato, economia criativa, além da atração principal, o tradicional vinho de jabuticaba, patrimônio imaterial de Catas Altas.

Se liga em todas as atrações, separe o cachecol e venha tomar uma taça de vinho com a gente. A XXIII Festa do Vinho seguirá sendo realizada na Área de Eventos com uma estrutura incrível. Ah, e a entrada para o evento segue sendo gratuita.

A XXIII Festa do Vinho é uma realização da Prefeitura de Catas Altas, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, e APROVART, com patrocínio da Vale, apoio cultural da Pedreira Um e apoio da Emater e Polícia Militar. Participe, se engaje e venha brindar com a gente.

Um brinde à vida. Nossa gente, nossa história. Resgate da nossa cultura e do modo de fazer artesanal do vinho de jabuticaba, bem imaterial do nosso município. Venha comemorar brindar conosco.

Sobre o evento

A festa foi criada para enaltecer a produção do vinho de jabuticaba, que é conhecido nacionalmente por sua qualidade, e para homenagear uma tradição que vem passando de geração em geração desde que Anastásio de Souza deu início à produção da bebida em Catas Altas no ano de 1949, como uma alternativa à fabricação do tradicional vinho de uva iniciada no século XIX no município. Emoldurada pela belíssima paisagem da Serra do Caraça, Catas Altas se transforma em um espaço de cultura e gastronomia durante 3 dias de festa.

AGENDE-SE: Vem aí o maior e mais gostoso festival de quitandas do Brasil alinhando renda, tradição e resgate

O Festival mais gostoso do ano está se aproximando! De 17 a 19 de maio, acontecerá, na Romaria, o 22º Festival da Quitanda de Congonhas. E nesse ano com uma grande novidade: as quitandas também serão expostas no sábado a tarde.

O evento gastronômico mais delicioso do Estado apresentará a população, visitantes e turistas, as maravilhas das quitandeiras(os) de Congonhas e região. As noites de sexta-feira e sábado serão dedicados aos caldos e à viola, preparando o público para a chegada do inverno.

Quitandas tradicionais e artesanais serão comercializadas em diversos stands, resgatando e preservando a culinária mineira, no sábado e domingo. Os carros-chefes do evento, o cubu e o chá de congonha, serão oferecidos gratuitamente aos visitantes.

Apresentações culturais e musicais, que remetem às tradições rurais das cidades do interior mineiro, vão embalar a festa. Será realizado, ainda, o tradicional concurso de quitandas nas categorias Prata da Casa (melhor quitanda de Congonhas), Comércio Especializado (melhor quitanda entre padarias e confeitarias participantes) e Melhor Stand (melhor ornamentação da barraca).

Fomentar a cultura e a gastronomia e promover o desenvolvimento econômico com a oportunidade de melhorar a oferta de seus produtos e serviços. O 22º Festival da Quitanda de Congonhas alinha as tradições do campo e as antigas receitas com o cunho social e fonte de renda.

VALORIZAÇÃO

Criado em 2001 e idealizado pela vereadora Patrícia Monteiro, o Festival da Quitanda atrai turistas de todo o mundo. A Prefeitura agora celebra a assinatura da Lei nº 57/2023, que institui a isenção de quaisquer despesas e a criação de cotas para os participantes do Festival da Quitanda.
A Prefeitura quer valorizar e incentivar a economia na participação das quitandeiras e produtores rurais locais, fortalecendo e promovendo a identidade cultural de Congonhas.

Por Letícia Tomaino

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