17 de maio de 2024 05:51

Sem subsídio, Vereador Igor Souza alerta que Congonhas pode ficar sem transporte público

Mais um dilema em relação ao transporte público coletivo em Congonhas (MG). A empresa Turin, que atualmente tem a concessão para prestação do serviço, apresentou planilhas de custos que apontam um aumento que pesará no bolso do usuário e do trabalhador. Segundo o Vereador Igor Souza (PTB), caso o governo municipal não repassar o subsídio mensal de R$234 mil, aprovado ontem (31) na Câmara, em meio a uma grande polêmica, o preço da passagem saltará de R$3,80 para R$6,10. “É um grande absurdo. É natural que um serviço público, como é o caso do transporte coletivo, seja subsidiado em parte pelo governo, justamente para que o cidadão não pague essa conta sozinho. Por isso, sou a favor do pagamento do subsídio. Porém, isso não quer dizer que esse serviço possa ser entregue ao cidadão de qualquer maneira. A prefeitura tem o dever de fiscalizar o contrato e cobrar o atendimento de qualidade às necessidades do cidadão”, alertou o edil.
As principais reivindicações são a volta dos cobradores, maior circulação dos ônibus, novas rotas que atendam todos os bairros e pontualidade. “Transporte público é um serviço essencial para todos. O cidadão paga uma parte e a prefeitura paga a outra, mas a empresa tem que fazer o seu papel e trabalhar direito, com a qualidade que o povo merece”, salientou.


Igor fez um alerta de que a cidade pode ficar sem transporte público como acontece na vizinha Lafaiete quando para suprir o serviço as vans substituíram os coletivos trazendo um caos para os usuários. “Além disso, a empresa já manifestou intenção de abandonar o contrato caso o subsídio não seja pago, alegando prejuízo em razão dos últimos anos de pandemia. Mas se o serviço for paralisado, o governo será responsabilizado e o povo ainda mais prejudicado. O governo tem que agir rápido, considerando as necessidades urgentes do cidadão. E a partir de então, tomar todas as medidas necessárias para garantir a execução do serviço sem colocar a conta no bolso do cidadão”, pontou.

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