5 de maio de 2024 13:40

MP vai investigar veracidade da ‘Lista do Massacre’ que assombra escolas em MG

Segundo o promotor, ainda que se trate de uma “fake news”, tudo será a averiguado pelo órgão, que quer identificar o responsável pela publicação

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do seu Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), instaurou um procedimento preliminar para investigar a origem e a veracidade da chamada “Lista do Massacre”, que começou a circular nas redes sociais no último final de semana e causou pânico em estudantes de 35 cidades mineiras. A informação foi confirmada a O TEMPO pelo promotor Mauro da Fonseca Ellovitch, que coordena o grupo especializado. 

“Nosso objetivo é identificar o responsável por essa lista e saber se há alguma veracidade ou se é algo só para gerar o pânico. Mas vamos averiguar tudo. O procedimento foi instaurado e estamos atuando junto com o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (CAOEDUC)”, detalhou o promotor. 

Ainda conforme Ellovitch, o MPMG está dando “total prioridade a essa verificação”. “Apesar de ser possível se tratar de postagem para criar pânico, preferimos sempre ser mais protetivos”, completou.

No último domingo (9 de abril), uma publicação alertando sobre escolas de mais de 35 cidades mineiras que estariam em uma “Lista do Massacre” circulou no TikTok e atingiu um número tremendo de estudantes. Até 12h, a postagem já tinha atingido 87 mil curtidas, 28,4 mil comentários e mais de 11 mil compartilhamentos. 

Procedimento foi aberto pela Gaeciber, unidade especializada do MPMG — Foto: REPRODUÇÃO/GOOGLE STREET VIEW

Lista gerou medo e afetou escolas

Por conta da suposta lista e outras ameaças que circularam nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (10 de abril) houve registro de reforço no policiamento em escolas de BH, no Barreiro, e de Igarapé, na região metropolitana

Em coletiva de imprensa, o Governo de Minas, por meio da Polícia Militar (PM), anunciou a Operação de Proteção Escolar. Os trabalhos consistem na criação de um conselho comunitário de segurança escolar, que reúne professores, pais, alunos e a polícia

A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Educação (SEE) e o TikTok desde domingo, mas, até o momento, a pasta e a rede social não se pronunciaram sobre a lista. 

FONTE O TEMPO

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