Passado o Dia dos Namorados é chegado o Dia de Santo Antônio, celebrado nesta terça-feira (13), ou santo casamenteiro como é popularmente conhecido no Brasil. A data é para lembrar o dia da morte do santo. Para a igreja católica é tempo de celebração e para os fiéis, que ainda têm esperança de encontrar uma companhia, é momento de fazer simpatias e renovar a fé no santo.
“Hoje é dia do nosso querido Santo Antônio, nosso querido padroeiro, o Santo Antônio de Lisboa, o Santo Antônio de Pádua, o Santo Antônio do mundo inteiro”, comemora frei Adilson Correia da Silva, pároco da paróquia de Santo Antônio, da Savassi, em Belo Horizonte.
O Dia de Santo Antônio faz parte das celebrações da festa junina, assim como o Dia de São João e o Dia de São Pedro. Esse santo tão popular no Brasil é de origem portuguesa e morreu na Itália, em Pádova. O frei Adilson relembra a história do santo católico que tem origem com os padres franciscanos.
“Desde o início do Brasil os freis estiveram presentes aqui. A primeira missa celebrada foi por um frade franciscano. Então, os frades se espalharam por todo o país e junto com os frades portugueses veio a devoção a Santo Antônio, este homem muito inteligente, um grande teólogo e ao mesmo tempo muito simples, muito caridoso e de muita oração. Temos muito o que aprender com Santo Antônio que ajudou a unir os corações de jovens, casais de classes diferentes.”
Santo Antônio de Lisboa, ou Santo Antônio de Pádua nasceu em Lisboa no dia 15 de agosto, provavelmente entre os anos de 1191 e 1195 e morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho do ano de 1231. Ele foi um frade agostiniano e, mais tarde, entrou para a Ordem de São Francisco de Assis (Franciscana), em 1220.
Milagres
Santo Antônio fez vários milagres em vida e um dos mais famosos é o da pregação aos peixes. Quando o santo estava na Itália, ele foi a cidade de Rimini evangelizar os hereges. Como não foi ouvido, passou a falar da palavra de Deus para os peixes que prontamente apareceram com as cabeças fora d’água.
O segundo milagre aconteceu quando Santo Antônio fez um burro de ajoelhar reconhecendo o sacramento. “Quando fez um sermão sobre a presença de Cristo na eucaristia, um homem, dono de um burro de carga, não acreditou no santo que desafiou o homem pedindo para levasse o animal até o altar. Quando Santo Antônio mostrou a hóstia, o animal imediatamente se ajoelhou, fazendo uma reverência ao sacramento.
