2 de maio de 2024 13:16

Por que a nota de 1 REAL saiu de circulação?

As pessoas que nasceram antes dos anos 2000 devem se lembrar bem das notas de 1 real. No início do Plano Real, que surgiu em 1994 para resolver a grande crise inflacionária do Brasil, as cédulas verdinhas de R$ 1 eram bastante comuns no país.

Contudo, em 2005, as notas deixaram de circular no país, dando espaço para as moedas de 1 real. Essa decisão do Banco Central (BC) ainda é questionada por muitas pessoas, que não sabem o que levou a autarquia a tomar essa decisão.

Anteriormente, as notas de 1 real eram consideradas muitos práticas, pois facilitavam o troco e permitiam a compra de vários produtos, já que o real valia bem. Por falar nisso, a cédula de R$ 1 de 1994 perdeu muito valor com o passar dos anos.

De acordo com a calculadora de inflação do BC, a nota de 1 real de 1994 equivale a R$ 6,70 em 2023. Isso quer dizer que houve um aumento de 569,5% em 27 anos.

Ao realizar a conta ao contrário, pensando o quanto a cédula de 1 real vale atualmente, a conta mostra ainda mais a sua perda de valor. Em suma, a nota de R$ 1 de julho de 1994 equivale a cerca de 15 centavos em 2023.

Por que o BC extinguiu a nota de 1 real?

Segundo o BC, houve dois principais motivos que levaram ao fim das notas de 1 real no Brasil. O primeiro deles se refere à vida útil dos modelos.

Em resumo, as cédulas de R$ 1 costumam ter uma vida útil média de 13 meses. Portanto, o BC se via obrigado a produzir muitas notas com bastante frequência devido à rotatividade elevada no país por causa do seu baixo valor.

Aliás, muitas pessoas já devem ter encontrado notas de 1 real bem desgastadas, até mesmo coladas com fita durex. Isso acontecia com frequência, justamente porque a vida útil destes exemplares não durava muito.

Já o segundo fator que fez o BC acabar com as cédulas de R$ 1 foi a falsificação. Em síntese, havia muitos casos de falsificação do modelo, algo que diminuiu consideravelmente com a chegada das moedas de 1 real.

O BC decidiu criar as moedas de R$ 1 para reduzir a falsificação no país, mas também porque estes itens possuem uma vida útil bem maior que as notas. Enquanto as cédulas duram, em média, pouco mais de um ano, as moedas têm uma vida útil de cerca de 20 a 30 anos.

Banco Central retirou notas de 1 real de circulação devido à sua curta vida útil e aos casos de falsificação
BC retirou notas de 1 real de circulação devido à sua curta vida útil e aos casos de falsificação. Imagem: Divulgação/BC.

Nota de um real pode valer uma fortuna

Nos últimos tempos, os brasileiros mostraram cada vez mais interesse às moedas e cédulas em circulação no país. Para muitas pessoas, a nota de 1 real não passa de uma lembrança, mas, para outros, a aquisição deste modelo é algo realmente importante.

Com o fim da sua emissão há quase duas décadas, várias pessoas passaram a buscar intensamente as notas de 1 real. Ainda mais porque o BC recolheu a maior parte destes exemplares, ou seja, o item se tornou raro no país.

De acordo com colecionadores, a cédula de um real pode valer mais de R$ 200, a depender do seu estado de conservação. Por exemplo, as pessoas que possuem modelos

O que aumenta o valor de uma nota ou moeda?

Poucas pessoas sabem, mas há diversos modelos que valem muito mais do que representam. Essas moedas e notas passam a valer bem mais do que o normal porque há colecionadores dispostos a pagar muito caro por elas. Isso acontece porque estes itens possuem características que os diferem dos demais.

Aliás, confira as principais características que valorizam os modelos no país:

  • Exemplares fabricados para datas comemorativas;
  • Modelos com erro de cunho ou fabricação;
  • Poucos exemplares produzidos;
  • Poucas unidades em circulação no país.

Essas são as principais características que valorizam uma moeda ou uma cédula, pois os colecionadores buscam itens raros e únicos. Assim, tais fatores chamam a atenção deles, já que são incomuns à maioria dos itens.

Estado de conservação influencia valor dos itens

As cédulas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de estampa, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são notas que nunca foram dobradas e estão em perfeito estado de conservação.

Por sua vez, o estado de soberba se refere aos modelos que possuem pequenos sinais de manuseio. Em resumo, o item só faz parte desta descrição se possuir, no máximo, três pequenas marcas ou um sinal de dobra. Além disso, também precisa ter um papel firme e limpo, com o brilho original.

Por sua vez, a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens que possuem várias marcas de dobras estão inclusos nesta categoria. Entretanto, o papel da cédula deve ter pouca sujeira e manchas na cor, além de ainda manter certa rigidez.

Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

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