O MAIOR EVENTO DE GASTRONOMIA DO BRASIL: Festival da Quitanda divulga atrações artísticas

A Prefeitura de Congonhas (MG) segue com os preparativos para a realização do 22º Festival da Quitanda, que acontece nos dias 17, 18 e 19 de maio, no espaço cultural da Romaria. Para ser ainda mais atrativo, foram confirmadas as grandes atrações para 2024: o reconhecido artista da MPB, Alceu Valença, além da famosa dupla do sertanejo nacional, Henrique e Diego e da valorização dos artista e bandas pratas da casa.

A equipe da Secretaria de Cultura, Esportes Lazer, Eventos e Turismo (Seculte) trabalha, desde o ano passado, em sinergia com outros setores da Prefeitura e parceiros, para proporcionar aos congonhenses e visitantes uma das melhores e saborosas experiências do ano, que mexe com a culinária típica local, além de incentivar a gastronomia regional.

Em 2024, as quitandeiras locais estão isentas de taxas para exposição e venda de seus produtos. A Lei Nº: 4.198, de 11 de outubro de 2023, entrou em vigor e a prefeitura retirou as despesas com criação de cotas para as participantes. Com isso, a Prefeitura busca valorizar e incentivar os produtores locais, além de fortalecer este setor da economia. Isso também promove a identidade cultural e patrimonial de Congonhas.

Outra novidade este ano é o maior tempo de exposição dos produtos nas barracas. No sábado à tarde (18), as tradicionais quitandas estarão dispostas para os apreciadores. Mais tarde, também no sábado, volta o tradicional “Noite de Caldos e Violas”, que abre o Festival na sexta (17). O domingo (19) tem o também tradicional concurso, que terá a curadoria dos jurados pela professora de gastronomia da Una, jornalista, administradora do portal Chefachef e colunista da Rádio Inconfidência, Rosilene Campolina.

Confira a programação artística do 22º Festival da Quitanda de Congonhas:

SEXTA-FEIRA (17 de maio):
19h – Ramon Gomes
21h – MariaFllô
23h – Henrique e Diego

SÁBADO (18 de maio):
14h – ViolaSoul
20h – Mayara Rodriguez
23h – Alceu Valença

DOMINGO:
12h – Felipe Bedetti
14h – Viola ao Vento
15:30h – Premiação Melhor Quitanda 2024
17h – Força Vocalis

Por: Daniel Palazzi

Desbravadores da história promovem intercâmbio cultural e buscam as origens de Piranga (MG) em cidade bandeirante

Por João Vicente

Essa matéria tem objetivo de despertar e divulgar a nossa história e os nossos artistas. Na parte 2, vamos levantar uma polêmica sobre o fundador de Piranga, o papel dos bandeirantes e claros, sempre reforçando a importância da pesquisa em torno do tema.

Em viagem de negócios a cidade de Cubatão, realizada recentmente, a Artcool Estúdio, escultor, Felipe Rodrigues, o produtor cultural Guilherme Dias e o motorista Marcelo Peixoto, resolveram passar no retorno a Minas em Taubaté (SP), terra de Fernão Dias.

“Viemos a Cubatão para uma visita técnica no local que será instalado mais um grande monumento. Ao sair de Cubatão, visitamos Taubaté e procuramos o setor de turismo da cidade que tem como destaque as figuras enigmáticas dos Bandeirantes. Vale ressaltar que a nossa região foi núcleo irradiador dos bandeirantes de Taubaté com destaque para Itaverava, cidade onde instalamos, um monumento alusivo a descoberta da primeira pepita de ouro”, explicou Felipe Rodrigues.


Monumento alusivo a primeira pepita e o esboço do monumento do Guará que ficará as margens das rodovias que corta Cubatão

Recebidos pelo Secretário de Turismo, Paulo Roberto Sant’ Anna, a secretária Edineia e seu assessor Gustavo, a visita reforçou o que os Taubateanos mais se orgulham da sua história de 379 anos de fundação: os seus bandeirantes.  “Fomos muito bem recebidos, tivemos uma prosa prazerosa sobre a história de Taubaté e Piranga além de estreitar antigos laços que fortaleceram nossa jornada, e o mais importante abrimos um canal, uma ponte a ser construída no campo cultural através dos bandeirantes paulistas, especialmente os de Taubaté, por serem os pioneiros em nossas terras nesse desbravamento, destacou Guipiranga.

Voltando ao século XVII, sem dúvida, os paulistas bandeirantes oriundos de Taubaté foram responsáveis pela fundação de algumas dezenas de cidades em Minas Gerais e Piranga pode ser uma delas. O certo que já existe um estudo (Marco de Nilo – ACCMC) sobre o fundador do antigo arraial do Guarapyranga, Cel. João Amaro Parente, figura emblemática, bandeirante da Vila de São Paulo, combateu Zumbi e foi parar na região do Guiné em 1692 e sepultado na antiga Matriz de NS da Conceição (demolida em 1966) em 1721.
Para finalizar a matéria, o CORREIO DE MINAS parabeniza Felipe Rodrigues e o Guilherme Dias pelo trabalho artístico cultural, de levar através da arte, a história da nossa região e as possibilidades de abrir picadas, caminhos para a valorização e fortalecimento do desenvolvimento cultural regional. Como diz o ditado francês: C’est en forgeant qu’on devient forgeron. “(É forjando que se torna ferreiro)”.

DIA FESTA, LOUVOR E GLÓRIA: Imagem barroca de São Benedito, furtada há quase 30 anos, será entregue à comunidade de distrito histórico amanhã (9)

A comunidade católica de Lobo Leite, distrito que pertence ao município de Congonhas, na Região Central do estado, preparou uma grande festa para receber a imagem de São Benedito, procedente da Capela de Nossa Senhora da Soledade, que havia sido furtada em outubro de 1996. A peça sacra foi recuperada pelo Ministério Público de Minas Gerais e voltará a Lobo Leite depois de quase 30 anos, nesta quinta-feira, 9 de maio, às 17 horas. Trata-se de uma imagem de madeira policromada, do século XVIII.

Após a entrega da peça ao pároco responsável, será celebra uma missa na Capela de Nossa Senhora da Soledade.

Imagem seria leiloada

Em abril deste ano a Coordenadoria de Patrimônio Cultural recebeu uma denúncia via “Sondar” informando que uma imagem de culto coletivo estava sendo anunciada em site de leilões. Foi encaminhado pelo denunciante o link do leilão. A peça seria leiloada em Belo Horizonte no dia 17 de abril.

No dia 12 de abril o setor técnico da coordenadoria elaborou parecer sobre a denúncia. Embora estivesse sendo ofertada como “Santo Elesbão”, confirmou-se tratar-se de uma imagem de São Benedito. Em consulta ao “Sondar” verificou-se que a peça estava cadastrada como desaparecida. Também constava nas fichas de bens desaparecidos do Instituo Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).

A análise dos registros evidenciou a correspondência das características visuais e formais, assim como as proporções da peça objeto de denúncia às da que foi furtada em Congonhas.

Diante dos fatos, o MPMG sugeriu que a imagem fosse imediatamente retirada do leilão e o comerciante apresentasse informações sobre a peça. O Ministério Público solicitou ainda acesso físico à peça, para fins de trabalhos/estudos periciais.

Ainda no dia 12 o comerciante recebeu notificação para retirada da peça do leilão. Três dias depois a imagem foi entregue na sede da coordenadoria. No dia seguinte moradores de Lobo Leite estiveram em Belo Horizonte e fizeram o reconhecimento do bem.

Após a comprovação definitiva de que a escultura pertence ao município de Congonhas foi determinado que ela retornasse ao seu local de origem e procedência.

Serviço

  • Entrega da imagem de São Benedito à comunidade de Lobo Leite (distrito de Congonhas)
  • Local: Capela de Nossa Senhora da Soledade
  • Data e horário: 9 de maio de 2024, às 17 horas

Orquestra Ouro Preto destina renda de concerto no Dia das Mães para vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

Em solidariedade às vítimas da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, a Orquestra Ouro Preto irá destinar a renda arrecadada com o concerto em homenagem a Duke Ellington, que será apresentado no Dia das Mães, 12 de maio, às 11h, no Sesc Palladium, para ações solidárias na região afetada.

A formação mineira convoca ainda o público mineiro a doar água mineral e alimentos não-perecíveis, que serão recolhidos no local e encaminhados para as áreas atingidas. Como agradecimento, cada doador ganhará um álbum que integra a discografia da Orquestra. Os ingressos estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro, a preços populares.

“Essa foi a maneira que encontramos de nos unirmos a essa grande rede de solidariedade ao redor do Brasil, tão necessária para amenizar a dor e o sofrimento de quem perdeu tudo com as enchentes. A arte tem também uma função social, que buscamos cumprir sempre que convocados. Contamos com o nosso público querido para, além de assistir o concerto, fazer parte dessa ação de cidadania e generosidade”, convida o maestro Rodrigo Toffolo.

A chuva que atinge o Rio Grande do Sul é o maior desastre climático da história do estado, que teve o estado de calamidade reconhecido na última terça-feira. A tragédia ambiental de proporções inéditas já deixou mais de 80 mortos e 300 feridos, além de centenas de desaparecidos. Mais de 201 mil pessoas estão fora de casa, sendo registrados até o momento, 153.824 desalojados e 47.676 em abrigos públicos.

Sobre o concerto

A Orquestra Ouro Preto revisita a obra de Duke Ellington, um dos maiores nomes do jazz, levando ao palco uma apresentação que promete transportar o público para a época áurea do gênero norte-americano. A fusão da música clássica com a popular, presente nas criações da lenda, encontra um terreno fértil na orquestra mineira e o resultado é uma experiência emocionante que celebra a vida e a obra de um gênio sem fronteiras.

O repertório cuidadosamente selecionado inclui clássicos como “Take The ‘A’ Train”, “In a Sentimental Mood”, “Caravan” e “Sophisticated Lady”, eternizados por grandes nomes como Billie Holliday e Ella Fitzgerald. Os arranjos de Maurício de Souza garantem uma roupagem especial às composições, elevando a experiência musical a outro nível.

Para a apresentação, além dos tradicionais pianos, baixo e bateria, a Orquestra Ouro Preto também terá a companhia no palco de um sexteto de metais, numa atmosfera jazz sinfônica, e a participação especial da pianista Luísa Mitre.

 

Serviço

Orquestra Ouro Preto apresenta: Duke Ellington – com renda revertida para vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

Data: 12 de maio – domingo

Horário: 11h

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046 – centro)

Ingressos:  R$30 e R$15, no Sympla ou na bilheteria do teatro (a renda será revertida para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul).

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

Caminhos de Fogo: festival reúne 2.500 pessoas em Tiradentes

Em oito horas de evento, 28 chefs brasileiros transformam a carne na principal estrela da festa

Imagine-se em uma boutique gigante de carne, ao ar livre, com 28 autoridades da gastronomia brasileira, de frente para a Serra de São José, em um resort de Tiradentes, cidade que se esmera quando o assunto é comida de qualidade. Foi assim a 3ª edição do Festival de Churrasco Caminhos de Fogo, que reuniu, sexta e sábado (3 e 4/5), na cidade mineira, cerca de 2.500 pessoas para saborear carnes bovinas, suínas, aves, enfim, vários tipos de proteína. Em comum, o uso do fogo na execução de todos os pratos.

Na sexta à noite, os chefs participaram de um encontro na vinícola Luiz Porto, na própria Tiradentes, com um jantar preparado por um dos participantes do evento, Rodolfo Mayer.

Guilherme Rodrigues Macedo, organizador do evento, destaca a importância de festivais como este, que reforçam a ideia de um encontro gastronômico em que o conceito de carne difere muito dos sabores tradicionais. “A intenção é receber bem as pessoas, com uma curadoria gastronômica incrível e grandes chefs, atendendo todos os gostos e provocando uma curiosidade nas pessoas sobre o que é a gastronomia do churrasco”, comenta.

Gastronomia esta que atrai pela diversidade de proteínas, pela oportunidade de experimentação e pelos chefs convidados. Se na primeira edição eram 18 chefs, neste ano foram 10 a mais – escolhidos a dedo – do Sul ao Norte do país. Eduardo Brandão Jarussi, curador do festival, explicou que os chefs são selecionados a partir do que oferecem de novo – seja na elaboração seja nos ingredientes que compõem o cardápio. “Quem participa do Caminhos de Fogo sabe que vai encontrar aqui sabores que provavelmente nunca experimentou, misturas diferentes, às vezes exóticas, outras com um toque a mais.”

PIRARUCU DA AMAZÔNIA

Nomes como o famoso chef Jimmy Ogro, que arrebata fãs por todo o Brasil, e Helvécio Maciel, dono da única estação do festival que ofereceu peixe, no caso três Pirarucus de 100 quilos cada, vindos diretamente do Pantanal. Em sua trajetória e experiência gastronômicas, Helvécio faz sempre um resgate de técnicas e práticas ancestrais. Nesse sábado, ele cozinhou um clássico de Manaus (AM), o “Pirarucu de casaca”, servido com farinha de Uarini (interior do Amazonas), ovo, banana-da-terra e espuma de cupuaçu. “Desta vez, fizemos o peixe moqueado (técnica em que o calor da fogueira cozinha e defuma os alimentos).”

Já as carnes bovina e suína foram as estrelas do festival. Desde os pratos mais tradicionais – como a costela de boi e a pancetta de porco com molhos especiais até os hambúrgueres, que fizeram a alegria dos participantes com suas famílias, jovens e crianças. O português quase “mineiro” Cristóvão Laruça, proprietário de várias casas de Belo Horizonte, como Caravela, Turi e Capitão Leitão (que deverá ser reaberto no segundo semestre), apresentou no festival o Steak Short Rib (filé de costela bovino) com caramelo de cogumelos e umami, além de uma folha de mostarda na brasa. “É a primeira vez que participamos. O Eduardo lançou o desafio e topamos.”

DEUS E O CORDEIRO

Uma estação que chamou bastante atenção foi da chef Priscila Deus, que fez Lamb Tikka de Cordeiro, utilizando-se de especiarias indianas e curry verde. Natural de São Paulo, Priscila atuou por 12 anos na rede Pobre Juan, além de ter morado na Europa por seis anos, onde trabalhou em um restaurante com aproveitamento total do animal, com influência da cozinha indiana. “Preparei um varal de paleta e pernil de cordeiro, com um mix de especiarias. Deixei o cordeiro ‘pegando’ uma leve fumaça, fiz uma base de curry e fui emergindo e, posteriormente, coloco no varal. A partir daí, o cordeiro cria uma crostinha e também fiz o curry verde.

A chef Priscila Deus fez um cordeiro com um molho composto de especiarias indianas
A chef Priscila Deus fez um cordeiro com um molho à base de especiarias indianas e curry verde Ellen Cristie/EM/D.A Press

Priscila gosta muito de contar histórias de tudo o que ela já viveu por meio dos pratos. “Eu acho que churrasco é isso. Explorar e trazer esse outro universo para as pessoas.” No próximo dia 22, ela vai organizar um jantar – da entrada à sobremesa – com pirarucu. O objetivo é estimular o manejo e consumo sustentável, especialmente das populações ribeirinhas. “O que eu puder fazer para o meu país utilizando o fogo, eu vou fazer.”

Para o curador Eduardo Jarussi, “é fundamental que as pessoas entendam que churrasco é o preparo no fogo e não carne”. Após o fim do evento, ele diz que já começa a pensar no evento do ano que vem, sempre no primeiro final de semana semana de maio. “Este foi o maior evento até aqui no número de chefs, ocupando o dobro da área. Queremos que o festival se mantenha nesse formato: poucas filas, com espaço, que as pessoas possam bater um bom papo e curtir a comida.” Agora é aguardar maio do ano que vem.

Pirarucu a Moquém, servido pelo chef Helvécio Maciel Matheus Vassatto

 

FONTE ESTADO DE MINAS

7 patrimônios da humanidade que ficam no Brasil e você não sabia

No geral, o Brasil conta com 23 Patrimônios da Humanidade, destes 15 são culturais, sete são naturais e há apenas um misto.

Os Patrimônios da Humanidade são classificados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Recebem esse título locais de relevância significativa que apresentam a necessidade de preservação de elementos naturais, históricos e culturais.

No Brasil, esses lugares representam a rica história, biodiversidade e cultura do país, sendo reconhecidos como patrimônios culturais, naturais ou mistos. Conheça sete deles a seguir.

7 Patrimônios da Humanidade situados no Brasil

1. Ilhas Atlânticas – Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN)

Os cumes submarinos do Atlântico Sul constituem o arquipélago de Fernando de Noronha e a Reserva Biológica Atol das Rocas, localizados a 150 km de distância de Noronha, na costa nordestina do Brasil.

Segundo a UNESCO, essas formações são vitais para a biodiversidade marinha, servindo como habitat e área de alimentação para atuns, tubarões, tartarugas e mamíferos marinhos.

2. Cidade Histórica de Ouro Preto (MG)

Ouro Preto é uma cidade significativa de Minas Gerais, notável desde o século XVII, quando Duarte Nunes reportou a primeira ocorrência de ouro na área.

A confirmação veio do governador do Rio de Janeiro, Arthur de Sá de Meneses, que validou a descoberta como ouro autêntico.

O Centro Histórico de Ouro Preto foi um dos primeiros locais no Brasil a ser nomeado Patrimônio Cultural da Humanidade.

Este reconhecimento deve-se ao fato de que a cidade foi o epicentro da febre do ouro e do movimento da Inconfidência Mineira.

Esta cidade mineira também abriga as mais notáveis esculturas barrocas de Aleijadinho, considerado o mais proeminente artista do Brasil colonial.

Além disso, as igrejas da cidade são extremamente bem conservadas, refletindo a história e sendo essenciais para a preservação da cultura local.

3. Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS)

O conjunto de quatro áreas protegidas situadas no centro-oeste do Brasil, especificamente no sudoeste do Mato Grosso, compõe 1,3% do Pantanal brasileiro, sendo parte de um dos maiores ecossistemas de água doce do planeta.

Declarada em 2000, a reserva, que se estende por mais de 187 mil hectares, abriga uma extensa variedade de espécies animais, incluindo o jaburu, o macaco-prego e o cachorro-do-mato.

As nascentes dos rios Cuiabá e Paraguai atravessam a região, contribuindo para uma rica vegetação, com os ipês-roxos sendo uma das espécies mais emblemáticas.

A área é um destino para visitantes internacionais, incluindo aqueles dos países vizinhos Bolívia e Paraguai, que fazem fronteira com a região.

4. Centro Histórico de Olinda (PE)

O Centro Histórico de Olinda é um marco do início da colonização portuguesa no Brasil. Estabelecido no século XVI como a sede da Capitania de Pernambuco, o local foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Histórico Cultural do Brasil pelo IPHAN em 1968, devido ao seu valor arquitetônico, paisagístico e urbanístico.

Fundada em 1537, Olinda foi uma das primeiras cidades do período colonial a se desenvolver em torno da indústria da cana-de-açúcar.

A cidade é famosa por seus jardins, igrejas barrocas, capelas e conventos. Atualmente, é um ponto turístico popular, atraindo visitantes que buscam experienciar sua história e arquitetura durante as férias.

5. Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO)

Os Parques da Chapada dos Veadeiros e do Parque Nacional das Emas, integrantes do complexo do Cerrado, foram reconhecidos pela UNESCO em 2001.

Eles são essenciais para a preservação da biodiversidade do Cerrado, abrigando espécies endêmicas como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra.

A Chapada dos Veadeiros é famosa por suas formações rochosas e cachoeiras, enquanto o Parque Nacional das Emas é habitat de espécies ameaçadas, oferecendo aos visitantes uma experiência única na natureza.

6. Parque Nacional da Serra da Capivara (PI)

O Parque Nacional da Serra da Capivara, criado em 1979 no sudeste do Piauí, abrange mais de 130 mil hectares e visa preservar ricos vestígios arqueológicos.

É reconhecido por ter a maior concentração de sítios arqueológicos do Brasil, com vales, chapadas e arte rupestre que documentam a vida dos primeiros habitantes da região.

7. Brasília (DF)

Em 1987, Brasília, com seu design urbanístico e arquitetônico único, foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade. A cidade, que nasceu em 1956 a partir do Plano Piloto de Lúcio Costa, reflete a visão modernista do arquiteto Oscar Niemeyer.

Sua construção simbolizou uma revolução no urbanismo do Brasil, destacando-se por suas estruturas inovadoras e harmonia visual.

 

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

QUELUZ FESTIVAL: vem aí o maior evento popular de música e gastronomia de Lafaiete (MG)

No próximo dia 11 de maio, a Avenida do Rock, localizada na Avenida Vereador Mário Reis Carvalho, no bairro Oscar Corrêa será mais uma vez o epicentro de mais uma edição empolgante do Queluz Rock Festival. Das 14h às 23h, o evento promete sacudir Lafaiete e região com uma seleção de bandas de rock de alta energia, cervejarias artesanais e uma variedade de delícias gastronômicas.

O evento contará com bandas da região e uma atração vinda de Belo Horizonte, para fechar com chave de ouro toda essa tarde e noite de rock n’ roll.

Além disso, o apoio fundamental da Secretaria de Cultura de Minas Gerais (SECULT) através do termo de fomento (1271001433/2023 FESTIVAL – TERMO DE FOMENTO MERAKI E SECULT MG) e da Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiate – secretário Geraldo Lafayette, pacerias essenciais para a realização deste evento tão querido pela comunidade local e regional. O festival continua a fortalecer os laços entre cultura, governo e comunidade, promovendo momentos memoráveis para todos os presentes.

Prepare-se para uma jornada musical inesquecível no Queluz Rock Festival – um evento que celebra a música, a cultura, a gastronomia e cultura cervejeira em prol da cultura de Lafaiete.

BELO VALE (MG): MPF obtém sentença que obriga União e Incra a concluir regularização fundiária do quilombo Chacrinha

O Ministério Público Federal (MPF) obteve uma sentença que obriga a União e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a realizarem os procedimentos destinados à regularização fundiária do território tradicional da comunidade quilombola Chacrinha, localizada no município de Belo Vale (MG), a cerca de 70 km da capital mineira.

A decisão, que acolheu parcialmente o pedido do MPF, também determina à União e ao Incra que apresentem um cronograma que compreenda todas as etapas necessárias para a conclusão do processo administrativo, com o consequente cumprimento de sua obrigação legal de proceder ao reconhecimento, demarcação e titulação do território da comunidade quilombola Chacrinha. Foi concedido o prazo de 12 meses para conclusão do processo, sob pena de aplicação de multa em caso de injustificável descumprimento.

Segundo a ação do MPF, ajuizada em 2021, o processo administrativo relacionado à comunidade quilombola Chacrinha tramita no Incra há mais de 17 anos. Ele foi instaurado em 2007, após expedição da certidão de autorreconhecimento da comunidade pela Fundação Palmares. Em ofício encaminhado ao MPF em 2020, o Incra chegou a afirmar que era impossível prever a data de início dos trabalhos, que não estavam caracterizados como prioritários.

Atraso injustificável – Na ação, o MPF argumentou que, do ponto de vista da Administração Pública, não se afigura razoável, nem juridicamente aceitável, que comunidades inteiras sejam frustradas quanto ao acesso a um direito constitucionalmente assegurado, em decorrência de atrasos e omissões por parte do órgão que tem a obrigação de executar as atividades que visam à implementação desse direito.

Na sentença, a juíza da 5ª Vara Federal de Belo Horizonte concordou com os argumentos do MPF de que o atraso é inaceitável. “No Processo Administrativo objeto da presente ação civil pública, nota-se que o Incra, desde 2007, ainda não adotou qualquer medida efetiva para dar andamento a ações de identificação/titulação do território quilombola, o que constitui inaceitável descumprimento dos procedimentos estabelecidos no Decreto 4.887/03”, registrou a sentença.

A decisão também ressalta que o art. 3º do mesmo decreto, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, faculta ao Incra fazer convênios, contratos ou outros instrumentos similares com órgãos públicos e privados com objetivo claro de agilizar o procedimento administrativo. Entretanto, de acordo com a sentença, “apesar da autorização legal, nenhum convênio ou ajuste foi celebrado para o reconhecimento e titulação da comunidade quilombola”.

Comunidade – A comunidade Chacrinha está localizada na zona rural do município de Belo Vale, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, e é composta por 70 famílias, totalizando cerca de 200 pessoas que vivem no território, banhado pelo rio Paraopeba.

Perícia realizada por antropóloga do MPF constatou, entre os problemas enfrentados pela comunidade quilombola, a compra de terras por terceiros, como é o caso de uma pessoa que construiu uma pousada no imóvel onde antes funcionava a escola, ao lado da antiga capela do povoado, impedindo os integrantes da comunidade de acessarem parte do seu território.

 

Processo 1021066-65.2021.4.01.3800

Íntegra da Decisão

Todo o sabor do Festival Gastronômico Sabores das Villas em Cristiano Otoni e Senhora de Oliveira

Mais duas cidades receberam neste final de semana o Festival Gastronômico “Sabores das Villas”. A 4ª edição do Festival atraiu grande público em Cristiano Otoni e Senhora de Oliveira, que contou com 07 pratos elaborados sob a curadoria do Cheff Sérgio Viggiano, do Sebrae Minas, através do Programa Prepara Gastronomia.

Em Cristiano Otoni, o evento aconteceu na Praça da Estação e contou com aulão de zumba e apresentação musical, da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo do município. A atração principal da noite foi Flávio Lima. Os estabelecimentos participantes foram: Disk Ottoni, servindo o prato “Vulcão de Moela”; Empório Vó Filomena com o “Trem Bão” e o Reginaldo Baêta, que apresentou ao público “Porco Atolado”.

Em Senhora de Oliveira, o público marcou presença no Parque de Exposições do município para curtirem as atrações da noite e saborearem os pratos!Dentre as atrações culturais, se apresentaram a Guarda de Congado Nossa Senhora do Rosario, Jean Taekwondo Team Oliveirense, Grupo Viver a Mlehor Idade do Cras e Grupo de Capoeira Zezé. O show ficou por conta da Banda Cavalo de Fogo.

Quatro foram os participantes dessa edição: Apae Senhora de Oliveira, com o Prato “Angu Apaeano”, o Cantinho do Sabor com a “Fogueira Rústica”, a Casa do Congo com o “Arroz do Congo” e Regiane Moreira com o “Sabor Real”.

O Festival Gastronômico Sabores das Villas acontece até 02 de Junho, com encerramento de 60 dias de eventos e gastronomia, na cidade de Conselheiro Lafaiete. O projeto é uma realização do Circuito Villas e Fazendas de Minas e prefeituras associadas, com o apoio: Sebrae Minas, através do Programa Prepara Gastronomia e patrocínio:  Cervejaria Walnut, Sicredi, Una Rádio Estrada Real FM. Para saber mais detalhes sobre as próximas edições, acompanhe as redes sociais do Circuito instagram @circuitovillasefazendas e Facebook Circuito Villas e Fazendas.

Trem vintage conduz roteiro luxuoso de Cusco a Machu Picchu

Viajar em um trem que remete a cem anos de história é como fazer uma viagem a um universo conhecido apenas em livros e filmes

CUSCO, PERU (FOLHAPRESS) – O convite à simplicidade, em conexão com a natureza, também abre espaço para o luxo no Peru. A visita a Machu Picchu pode ser acompanhada de spa nas montanhas, viagem de trem com vagões ao estilo dos anos 1920 saindo direto do hotel e requinte nos pratos, com peixe amazônico, quinoa, batata e milho.

A jornada começa em Cusco, onde fica o aeroporto mais próximo. Ao pousar lá, o momento é de se ambientar e desacelerar. A hospedagem na região do vale sagrado, a cerca de 2.000 metros de altitude e 60 km da cidade, é um pouco mais amena e ajuda a preparar o corpo e o espírito para encarar as montanhas.

 Após um café da manhã com granola cultivada no vale e tuna, a fruta do cacto, é hora de partir. De janeiro a abril, no período chuvoso, o visitante tem uma vantagem extra: o trem Hiram Bingham, composição da rede Belmond, sai da porta do hotel, em vez da estação em Cusco.

 Viajar em um trem que remete a cem anos de história é como fazer uma viagem a um universo conhecido apenas em livros e filmes. Impossível não se sentir transportado para o Expresso do Oriente descrito por Agatha Christie (mas sem assassinato); ou esperar que um espião no estilo James Bond esteja à espreita do vilão.

Com um mobiliário tão europeu, o toque andino do trem fica por conta do pisco sour (a caipirinha dos peruanos, preparado no bar), do som latino de banda ao vivo e das montanhas da região cusquenha.

Espiar da janela a paisagem é ter a certeza de que se vive um sonho antes mesmo de se chegar ao ponto final do trajeto. Parece se cumprir, afinal, a máxima de que o melhor da viagem é o caminho.

Mas o destino é Machu Picchu, sítio arqueológico símbolo do império inca, eleito pela Unesco uma das sete maravilhas do mundo moderno.

 É possível regressar de lá no mesmo dia, em um bate e volta de trem. Para quem preferir se aventurar nas trilhas e fazer uma imersão com mais tempo, o ideal é dormir na noite anterior em Águas Calientes.

 DESCANSO SAGRADO E MAMADEIRA PARA AS ALPACAS

 No retorno ao vale sagrado, a manhã começa com um leite quente em mamadeiras. São para as estrelas da casa: as alpacas, de cerca de um ano de vida, se aproximam, para o deleite dos hóspedes que podem alimentá-las.

 Brasileiros têm sido um público crescente entre os que procuram relaxar com conforto no Peru, ao lado de americanos, europeus e mexicanos.

“O Brasil tem lindas praias. Mas o Peru oferece uma enorme diversidade de cultura, gastronomia e paisagens”, diz Javier Carlavilla, 46, gerente-geral do Rio Sagrado, hotel do grupo Belmond, com diárias a partir de US$ 743 (R$ 3.850).

 É o próprio cusquenho Javier quem comanda o passeio de bicicleta pelo entorno. Há ainda ioga, hike e observação de pássaros como opção ao ar livre.

 Ao meio-dia, as mesmas alpacas, agora deitadas no gramado, parecem apontar aos visitantes a próxima experiência. Perto delas, no chão, as pedras incandescentes na fogueira anunciam a pachamanca, prato feito com técnica ancestral de preparo dos alimentos embaixo da terra.

 Batata, milho, carne de porco e de frango crus, temperados com ervas locais, são sobrepostos com as pedras quentes sobre folhas de banana. Depois, nova camada de folhas e um pano. Por cima, terra por completo. Meia hora depois, o almoço é desenterrado e servido com sabor intenso e aroma defumado. O paiche, peixe amazônico conhecido no Brasil como pirarucu, é apresentado em posta ou mesmo como um ceviche quente.

Uma grata surpresa é a truta. Espécie não nativa, ela se adaptou bem na bacia no rio Urubamba. É servida em carpaccio ou defumada, e também assada em uma grossa crosta de sal, produzido nas salinas de Maras, ali na região.

 Entre os passeios que permitem um mergulho na cultura local, está a visita à comunidade têxtil de Chinchero. São mulheres que há quatro décadas mantêm a arte de tingir fios em cores vivas, a partir de folhas, sementes e plantas, para tecer toalhas e mantos. Cerca de 600 crianças, inclusive meninos, participam do projeto para aprender e perpetuar a técnica ancestral.

 DORMIR NA HISTÓRIA

 Em Cusco, a história de indígenas e da Igreja Católica se misturam na hospedagem.

 Antes um palácio inca, o convento Nazarenas, do século 17, abrigou beatas até se tornar hotel de alto padrão, também da rede Belmond. O local ainda mantém intacto a roda por onde as religiosas vendiam ao público pães e doces de caramelos.

Nos quartos, há um reforço de oxigênio que ajuda na aclimatação. As diárias são a partir de US$ 1.547 (R$ 8.000).

 Ao lado do Nazarenas, prevalece a imponência do Monastério, construção do século 16 também transformado em hotel. O prédio de cor ocre e um cedro de 300 anos plantado ao centro do pátio encantam hóspedes e visitantes, que também são bem-vindos.

 O visitante pode ainda desfrutar do Mauka, restaurante inaugurado há pouco mais de um ano, assinado pela chef Pía León. Junto com seu marido Virgilio Martínez, ela comanda o Central, eleito o melhor restaurante do mundo em 2023 pelo ranking 50 Best.

 Mesmo com tanta sofisticação, a maior riqueza está na hospitalidade do povo peruano. Nos sorrisos e nos gestos gentis ao tecer um poncho e ao macerar o milho no preparo de uma pasta, o olhar e a fala são de quem se orgulha genuinamente da sua cultura. Isso sim é luxo.

Trem Hiram Bingham

 Parte de Cusco para Águas Calientes todos os dias, e inclui almoço e jantar, drinques, ingresso e transfer para Machu Picchu, coquetel de recepção no hotel Sanctuary Lodge, ao lado do parque, e guia em espanhol ou inglês. Passagens de ida e volta a partir de US$ 1.140 dólares (cerca de R$ 5.900) no site da Belmons.

DICAS PARA CURTIR MELHOR A SUA VIAGEM

 – Independentemente da temperatura, não esqueça do protetor solar;

 – Muita água e chá de muña, que é mais agradável do que o famoso chá de folhas de coca, ajudam a atenuar os efeitos da altitude;

 – No fim de junho acontece o Inti Raymi, festa do Sol, onde se reúnem em Cusco diferentes grupos com vestimentas coloridas;

 – Nos arredores de Cusco, é imperdível a visita à Montanha Colorida ?apesar do desconforto com os 5.000 metros de altitude;

 – Vale a pena fazer uma parada de um ou dois dias em Lima, para conhecer a rica gastronomia da cidade;

 – Entre as frutas, o morango é docinho e muito barato (13 soles o quilo, ou cerca de R$ 18). Vale também experimentar o aguaymanto e a tuna, fruta do cacto;

 – Para seguir desbravando o Peru sobre trilhos, há o Andean Explorer, que parte de Cusco e passa por Arequipa e Puno, no lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia. O roteiro dura três dias (com duas pernoites no trem) e custa US$ 5.688 (cerca de R$ 29,4 mil).

 

FONTE ESTADO DE MINAS

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