ALERTA GERAL: em 8 dias, Lafaiete registra mais de 3,8 novos casos de dengue; 26 óbitos são investigados

 

A dengue ataca os lafaietenses. Entre os dias 19 a 26 de abril, a cidade  confirmou 3.866 novos casos, o que prefaz 486 casos ao dias no períodos. No total são 17.145 contaminados pela doença. Os casos prováveis chegaram a 28.817 pacientes, o corresponde a cerca de 20 % da população de Lafaiete (MG).

São 9 mortes até o momentos e são outros 26 obitos em análise pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde-CIECS da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. Os casos de chikungunya chegaram a 27.

A LUTA PELA VIDA: paciente há 32 dias internado implora por vaga em hospital especializado; veja vídeo do desabafo

“Peço uma ajuda para conseguir uma transferência para um hospital especializado. Estou com respiração ruim e fadigado. Estou todo inchado e sofrendo dia e noite. A situação está difícil”.

Este foi o desabafo do paciente Andelson Gregório de Souza, de 46 anos, que luta pela vida. Hoje (25) completa exatamente 32 dias internado na enfermaria do Hospital Raymundo Campos, em Ouro Branco (MG). Segundo a esposa do paciente, Adriana Souza, ele foi encaminhado a sala vermelha já que seu quadro inspira mais cuidados.

A família acionou a Justiça no dia 4 de abril para obrigar o Estado a custear sua transferência para um hospital de alta complexidade o que é obrigação do Governo.

A Secretaria Municipal de Saúde segue determinada nos cuidados clínicos do paciente, bem como na busca pela transferência para que o mesmo possa obter tratamento hospitalar de Alta Complexidade.
A Prefeitura de Ouro Branco reafirma seu compromisso pela qualidade nos serviços públicos e tratamento humanizado de seus pacientes.

O caso

Em meio ao desespero e angústia, a família Andelson Gregório de Souza, de 46 anos, procurou nossa reportagem para expor a situação do paciente internado no Hospital Raimundo Campos, em Ouro Branco (MG), desde do dia 23/03/24.

Segundo a esposa Adriana, ele está com anemia profunda em quadro piora no estado de sua saúde. O paciente precisa de uma transferência urgente para outro hospital em melhores condições para seu tratamento e com médicos especialistas.

Os familiares elogiaram o tratamento recebido por Andelson no hospital mas cobram transferência. Contatos: (31) 84944978

Minas bate recorde de mortes por dengue, e 2024 se torna o pior ano da epidemia

Minas Gerais registrou recorde no número de mortes por dengue. Conforme dados atualizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira (22 de abril), 288 pessoas perderam a vida pela doença em 2024. O número de óbitos é maior do que o registrado em 2016 – maior ano epidêmico, quando o Estado somou 281 mortes. As cidades mineiras já tinham apresentado o maior saldo de contaminados da história, porém, agora, o ano também é marcado como a fase em que a arbovirose foi mais fatal.

Segundo levantamento do painel de monitoramento de arboviroses, outros 730 óbitos estão em investigação. Ao todo, 495.490 casos de dengue foram confirmados no Estado em 2024 e mais de 1,1 milhão são classificados como prováveis. O número de casos prováveis também representa um recorde em relação a 2016, quando 521.047 casos prováveis foram notificados no Estado.

Em fevereiro de 2024, o secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, afirmou que o Estado viveria sua pior epidemia de dengue, superando os números de 2016. “Nunca vivenciamos uma inclinação tão grande de dengue. Nosso recorde era um pouco menos de 600 mil casos prováveis em 2016, que é a nossa base de comparação, já que nem todos os casos da doença são confirmados, mas vamos ultrapassar isso. Não temos dúvidas que esse será o pior ano de dengue da história de Minas”, disse à época.

A reportagem questionou a Secretaria de Estado de Saúde sobre o caso e aguarda retorno. A matéria será atualizada tão logo um posicionamento seja enviado.

ESCALADA DO MOSQUITO: Lafaiete (MG) investiga 27 óbitos de dengue e chega a mais de 13,2 contaminados

Boletim semanal divulgado na sexta-feira (19) mostra o avanço da dengue em Conselheiro Lafaiete (MG). São mais de 2,5 mil casos prováveis e 13.279 confirmados da doença.

Além de 9 mortes confirmnadas, há 27 óbitos no município em análise pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde – CIEVS da Secretaria de Estada da Saúde de Minas Gerais. Vinte e sete casos de chikungnya.

ANGÚSTIA E SOFRIMENTO: pacientes relatam drama do serviço de hemodiálise em Lafaiete (MG) e lideranças buscam soluções

Em atendimento ao Requerimento Nº 117/2024, de autoria do Vereador Pedro Américo, a Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete (MG) promoveu uma reunião discutir sobre o atendimento de hemodiálise.

Presidindo a reunião, Pedro Américo de Almeida informou que vem recebendo diversas denúncias de usuários, relacionadas à estrutura física e de qualidade do atendimento,  relembrando que há mais de um ano existem entraves jurídicos e administrativos que precisam ser sanados para que a população possa ser devidamente assistida, pois trata-se de um serviço de saúde imprescindível e relevante  para Lafaiete e toda região. Durante as discussões foram colocados pelos presentes todas as dificuldades enfrentadas.

Foram lidas as denúncias apresentadas pelos usuários, que vão desde os mobiliários em situação precária, quando ao fornecimento de alimentação e falta de vitaminas específicas e necessidade de treinamento para alguns profissionais realizarem alguns procedimentos de forma a transmitir mais segura para o usuário.

Foi destacado que neste ano de 2024, o município conseguiu uma liminar na justiça, para que o serviço prestado pela Clínica Santo Antônio passasse a ser prestado pelo Hospital e Maternidade São José, inclusive autorizando o repasse de recursos financeiros para custear o serviço e melhorias no atendimento.

Foi discutida também a necessidade de chamar os prefeitos das demais cidades atendidas para que possam colaborar com a melhoria do atendimento.

Os representantes do Hospital e Maternidade São José explicaram que algumas melhorias já estão sendo realizadas e as dificuldades em conseguir adquirir certas medicações tendo em vista que no Ministério da Saúde ainda consta como credenciada a Clínica Santo Antônio e que alguns fornecedores só fazem venda para quem tem o credenciamento. Foi explicada a dificuldade de credenciamento do Hospital e Maternidade São José uma vez que foram alteradas as regras de credenciamento e hoje teriam que fazer novas adaptações, principalmente ter uma sala amarela para realizar diálise em pacientes com hepatite B ou conseguir prestar esse serviço através de parceria com outro estabelecimento, o que não há em nossa região. Foi amplamente discutido e explicado sobre os trâmites financeiros entre o município/clínica/hospital nesse processo de transição do serviço.

Foi informado também que o hospital manteve a maioria dos funcionários da clínica,  para que não houvesse interrupção do serviço de hemodiálise e que o número de profissionais que atuam esta de acordo com a legislação vigente.  O procurador municipal teceu algumas considerações voltadas para o aspecto jurídico e as providências tomadas pelo município visando não haver nenhuma suspensão de atendimento e garantir que o município pudesse fazer os repasses financeiros ao hospital que passou a prestar o serviço.

O público presente, também se manifestou tecendo considerações sobre o respeito que tem pela equipe que atua no serviço de hemodiálise e reforçou as reclamações de usuários, inclusive sobre falta de medicação. Vários questionamentos, explicações e sugestões foram apresentadas e discutidas.

Atualmente em torno de 40% dos pacientes são de outros municípios e que 60% dos pacientes são de Conselheiro Lafaiete, que há um limite de 35 atendimentos por turno, o atendimento é realizado de 06:00 as 21:00 horas, e há um projeto para aumentar o número de pontos de atendimento. Está também em negociação a aquisição de novas máquinas.

Foi ressaltado que o Deputado Federal Padre João (PT) indicou uma emenda parlamentar no valor um milhão de reais específica para serviços de hemodiálise, que serão utilizadas para aquisição de equipamentos e mobiliários, recurso este já a disposição no município. Ainda mais um recurso de um milhão de reais junto ao Governo Federal, que está aguardando ser repassado para o Fundo Municipal de Saúde e posteriormente transferido para o hospital.

Os presentes destacaram que trata-se de um atendimento importante, complexo e de alto custo, sujeito a várias questões burocráticas e jurídicas, porém há um empenho conjunto entre todos os envolvidos para que estes entraves possam ser sanados.

Foi um consenso o fato que nenhuma transição é simples, mas que esse processo está sendo muito desgastante e demorado, e muitas dessas reclamações se originam da demora desse processo e por falta do credenciamento do hospital, que todos os municípios precisam estar comprometidos nesse processo. Ainda, que assim que o hospital atender as exigências e obter o credenciamento junto ao Ministério da Saúde, a maioria dos problemas serão resolvidos de forma mais rápida.

Nesta reunião todos saíram acordados, para fazer um esforço conjunto e contínuo entre todos os representantes para sanar todas as pendências existentes e atender as demandas dos usuários.

O evento contou com a presença de Janice Batista de Oliveira e Lysiane de Andrade Neto Amorim, representantes da Secretaria Municipal de Saúde; Dr. Jorcelino de Oliveira, Procurador Geral do Município; Dr. Luiz Ricardo Martins Ribeiro, Provedor do Hospital a Maternidade Sao José; Dra. Silvana Mourão Oliveira, representante da Clínica Santo Antônio de Doenças Renais; Regiane Rose do Carmo Albuquerque, Administradora do Hospital a Maternidade São José; Sr. Fhilipe Magno, representante financeiro do Hospital a Maternidade São José a da Clínica Santo Antônio de Doenças Renais e Sr. Thiago Augusto Fernandes, assessor do Deputado Federal Padre João. Presentes ainda, os vereadores João Paulo Fernandes Resende, André Luís de Menezes e a vereadora Damires Rinarly.

Dengue: Brasil tem quase 11 mortes por dia em 2024

O Brasil ultrapassou, nesta quarta-feira (3), a marca de mil mortes causadas pela dengue, uma média de 10,8 óbitos por dia, segundo os dados do Ministério da Saúde. O total de mortes em 2024 corresponde a 86,5% dos óbitos pela doença em 2023, o que indica que o país deve alcançar, em menos de quatro meses, o número total de vítimas fatais registradas em todo o ano passado.

Os casos prováveis da doença já ultrapassam a marca de 2,6 milhões em 2024, contra 1,6 milhão registrados em todo o ano de 2023. Outros 1.531 óbitos suspeitos de dengue são investigados pelas autoridades.

Dengue em MG

Até a última segunda-feira (1º), Minas Gerais confirmou 152 mortes e mais de 320 mil casos da doença. Outros 541 óbitos e 833 mil casos prováveis são investigados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A chikungunya já matou 28 pessoas e infectou mais de 47 mil no estado.

Saiba por que Minas Gerais tem o maior número de casos de dengue em 2024

Minas Gerais é o Estado mais atingido pela dengue neste ano no país: são mais de 832 mil casos prováveis da doença. Outros dois Estados do Sudeste e Sul, São Paulo e Paraná, aparecem logo em seguida com 535 e 246 mil casos, respectivamente.

Em 2023, Minas também bateu recorde para o país todo com mais de 400 mil infectados, conforme apontam dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Até o momento, 544 óbitos estão em investigação e 148 foram confirmados. Além da dengue, a chikungunya também atinge MG com mais de 72 mil casos prováveis e 28 mortes confirmadas.

As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).

A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.

Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?

 

Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.

Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.

“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.

A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.

A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).

A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.

Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?

 

Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.

Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.

“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.

A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.

A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda — Foto: ATENÇÃO: DEFINIR CRÉDITO!
Infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda — Foto: ATENÇÃO: DEFINIR CRÉDITO!

Croda avalia que o surto de chikungunya pode se confundir com o da dengue. “Em Minas Gerais, além da dengue, pode estar tendo também um aumento de casos de arboviroses, sendo considerado dengue”, diz.

O espaço geográfico de Minas também é um dos fatores que pode contribuir para a quantidade de infectados. Para o médico Marcelo Daher da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) MG tem uma característica climática importante.

“Você tem um Estado que pega vários locais, parte com a temperatura muito elevada e outros com muitas chuvas, e isso contribui. Outro fator é o crescimento desordenado das cidades onde você tem muitos alagamentos. Não ter uma infraestrutura urbana bem feita, colabora para o aumento de várias doenças”, destaca.

Segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a dinâmica da dengue é complexa. Kfouri ressalta que a maneira correta de se avaliar a doença é através da incidência de casos por 100 mil habitantes.

Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações — Foto: Sociedade Brasileira de Imunizações/Divulgação
Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações — Foto: Sociedade Brasileira de Imunizações/Divulgação

No momento, conforme os dados do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência de Minas Gerais é o segundo maior do Brasil: 4.052. Fica atrás apenas do Distrito Federal, que apresenta um número de 6.751.

“São muitas variáveis para dizer qual o retrato da dengue neste ano. Dengue você nunca olha para um mês ou um ano, você tem que olhar a série histórica, para entender a circulação do vírus e obviamente do mosquito”, diz.

O Secretario de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, explicou que o El Niño e as altas temperaturas registradas em Minas devem ser consideradas.

“O segundo e mais importante é que temos o sorotipo 2 circulando muito fortemente em Minas Gerais este ano. Isso significa que toda a população é suscetível a doença porque os últimos anos epidêmicos foram de sorotipo 1. Então é como se pegasse uma população praticamente toda com a possibilidade de pegar a doença por não ter uma imunidade recente relacionada à dengue”, destaca.

Baccheretti também revela que boa parte das das notificações de dengue são na verdade de chikungunya. “É um vírus que chegou pelo norte do estado pela Bahia há dois anos. Ou seja, temos chikungunya circulando muito, mas muitas vezes é notificado dengue. Em Minas Gerais não é à toa que está sendo maior este ano e ele acompanha com outros Estados. Este crescimento precoce e rápido tem a ver com o período chuvoso e de calor, fazendo que ele [mosquito] proliferasse muito mais rápido que o habitual” diz.

Outros pontos indiretos, segundo o secretário, é a quebra dos anos epidêmicos de dengue que ocorriam a cada três anos.

“Muito provavelmente pela pandemia alguma coisa aconteceu pelas pessoas ficarem mais em casa tomando mais cuidado com sua casa. Em 2023 tivemos um momento muito vinculado a chikungunya e em 2024, tivemos esses casos que não aconteceram em 2022. Então se acumulou. Mas é uma tendência Mundial. Temos aí as Américas com as maiores epidemias da sua história e países que nunca tiveram epidemia tendo a doença”, explica.

FONTE VALOR O GLOBO

Garrafa de água pode ter 40 mil vezes mais bactérias do que vaso sanitário; como limpar?

Objeto ainda supera pia de cozinha e mouse de computador no número de bactérias

Todos os tipos de vírus e bactérias vivem nas superfícies que temos contato no nosso cotidiano. Nem todos são prejudiciais, mas alguns germes podem deixar você muito doente. Para entender esses perigos, a WaterFilterGuru investigou um item que muitas pessoas carregam o dia todo: a garrafa de água.

Um estudo conduzido pela empresa concluiu que em apenas uma garrafinha pode haver 40 mil vezes mais micróbios do que em um vaso sanitário. As tampas com bico ou de rosca continham o maior número de bactérias de todas as garrafas de água, com 30 milhões de UFC (unidade de formação de colônias) cada.

As garrafas de água ainda apresentaram duas vezes mais germes do que uma pia de cozinha, mais sujas do que uma tigela para animais de estimação e a superfície de um mouse de computador.

Como higienizar a garrafinha de água?

Em entrevista anterior ao Terra, o biomédico de microbiotécnica Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria, sugeriu a limpeza diária da garrafa de água com o auxílio de detergente e um modelo de escova comumente usado para limpar mamadeiras. E fez um alerta: se você passar mais de 5 dias sem lavar a garrafa, ela vai acumular uma quantidade de bactérias acima do que o recipiente de água de um cão — assim como apontou o estudo da WaterFilterGuru.

Além da limpeza diária, Dr. Bactéria também sugeriu uma limpeza mensal mais profunda. “Uma vez por mês, você enche até a boca de água, coloca uma colherzinha de chá com bicarbonato e deixa da noite para o dia. No dia seguinte é só enxaguar e está pronta.”

 

FONTE TERRA

ALERTA GERAL: Lafaiete (MG) investiga 17 mortes suspeitas de dengue

A dengue sem em alta em Lafaiete (MG). Boletim de dados epidemiológicos, divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que são  5.845 infectatos com 4 mortes. Lafaiete alcançou 15.129 caos prováveis da doença.

Se comparado com boletim de 22 de março, foram 1.386 novos casos, o que perfaz 173 infectatos ao dia em 8 dias.

Por outro, o lado letal é que 17 óbitos são investigados por suspeita de dengue.

 

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