Experiências valem mais que compra de bens na hora de gastar, sugere pesquisa

Para mais da metade de pessoas consultadas, viagens e jantares são prioridades em vez de compra de bens materiais

Estudos de finanças comportamentais concluem que os gastos com experiências têm um efeito mais prolongado no sentimento de satisfação de quem gasta. Uma pesquisa com 700 brasileiros de várias partes do país sugere que as pessoas já perceberam isso. Segundo o levantamento do site Guia dos Melhores61% dos entrevistados priorizam experiências como viagens, jantares ou passeios a locais turísticos.

Esses são os gastos listados como principais desejos e motivações dos consumidores. Em seguida, aparece compras para melhorias da casa.
Pesquisa Guia dos Melhores — Foto: Divulgação

“Todos nós estivemos, de alguma forma, muito limitados ao ambiente de casa durante um longo período. A necessidade de voltar às experiências externas está alinhada com o nosso contexto econômico e social atual” explica Eduardo Scherer, fundador do Guia dos Melhores.

Em se tratando do gasto com bens, aqueles que refletem melhorias na casa são os mais desejados, principalmente entre o público mais jovem. Esta é a principal motivação de compra de 32% dos respondentes com idade entre 16 e 39 anos.

No topo da lista de itens para melhorias da casa, aparecem eletrodomésticos que prometem uma vida mais prática, como o robô aspirador, desejo de 23% dos entrevistados, e a panela elétrica airfryer, apontada por 22% das pessoas. Em terceiro lugar, com 14% das menções, está a geladeira invertida.

Pesquisa Guia dos Melhores — Foto: Divulgação

 

O preço e o produto ser de marca de confiança são os aspectos citados com mais recorrência como os mais importantes na hora de escolher um produto.

O preço de um produto ainda é o ponto mais determinante para uma decisão de compra, o que pode estar diretamente relacionado com o fato de as pessoas estarem priorizando as experiências. Economiza-se um pouco nos bens duráveis para que se possa investir em uma viagem, por exemplo”, analisa Scherer.

Pesquisa Guia dos Melhores — Foto: Divulgação

 

FONTE VALOR INVESTE

Pessoa com mais de 70 anos pode escolher regime de bens ao se casar, decide STF

Este é o primeiro tema deliberado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal em 2024

No dia em que o Judiciário iniciou os trabalhos em 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o regime da separação de bens não deve mais ser imposto a pessoas com mais de 70 anos que iniciam um casamento ou uma união estável. O relator do caso foi o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte.

Os ministros entenderam que o regime de separação de bens previsto no art. 1641, II, do Código Civil, pode ser afastado se as duas partes manifestarem o desejo por meio de escritura pública. Isso é válido tanto para casamentos quanto para casos de união estável.

Para Barroso, a restrição viola a dignidade e a autonomia dos idosos. “As pessoas têm o direito de fazerem as suas escolhas existenciais na vida”, defendeu. “No fundo, esse artigo está ali (no Código Civil) para proteger os herdeiros.”

O ministro também considerou que o artigo viola o princípio da igualdade por usar a idade como critério de “desequiparação”. Na avaliação do ministro, a norma incorre em etarismo.

Em sua argumentação, a ministra Cármem Lúcia explicou que a intenção do Supremo não é ir contra a uma lei criada pelo Congresso Nacional em 2002 – com o objetivo de preservar o patrimônio de idosos -, mas permitir uma flexibilização da lei. Ela reforçou que a lei é permeada por preconceitos sociais, especialmente o etarismo e o machismo. 

O caso que motivou a análise do STF ocorreu na cidade de Bauru, no interior de São Paulo. Trata-se de um casal composto por um homem e uma mulher que mantiveram uma união estável de 2002 a 2014, ano em que ele morreu.

Uma decisão em primeira instância havia reconhecido a cônjuge como herdeira, mas acabou sendo reformada depois que os filhos de seu marido recorreram. Embora tenha confirmado a união estável, o Tribunal de Justiça de São Paulo aplicou o regime de separação de bens, uma vez que ele já tinha mais de 70 anos quando a relação foi selada. Os autos foram encaminhados para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e, em seguida, ao STF.

“O tema estava em discussão há alguns anos e gera grande impacto na sociedade, principalmente porque a expectativa de vida do brasileiro aumentou, produzindo mudanças na vida social e, consequentemente, na aplicação de normas jurídicas destinadas à proteção das pessoas idosas”, declara a advogada Caroline Pomjé, da área de Direito de Família e Sucessões do escritório Silveiro Advogados.

(Com Constança Rezende / Folhapress e Estadão Conteúdo)

FONTE O TEMPO

Banco pode executar dívida tomando bens dos credores sem passar por Justiça

Proposta que facilita bancos executarem dívidas avança no Senado; medida libera execução, inclusive aquelas sem uma garantia real vinculada (como imóvel ou veículo), sem necessidade de passar pela Justiça

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira (5) o chamado Marco das Garantias, considerado fundamental pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reduzir o custo dos empréstimos no país. A proposta libera bancos e outros credores para executar dívidas em caso de inadimplência, inclusive aquelas sem uma garantia real vinculada (como imóvel ou veículo), sem necessidade de passar pela Justiça, como ocorre hoje.

A proposta original foi enviada no fim de 2021, ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas acabou abraçada pela atual gestão diante da expectativa de efeitos positivos no mercado de crédito. O aval para uso mais amplo da via que dispensa a Justiça – hoje restrita a imóveis – foi incluído pelo relator do texto, senador Weverton Rocha (PDT-MA), que promoveu uma série de mudanças após a aprovação na Câmara dos Deputados, no ano passado.

Em outra frente, ele também eliminou o trecho que buscava quebrar o monopólio da Caixa no penhor, linha de crédito em que o banco aceita bens (como joias, relógios e obras de arte) como garantia em empréstimos. Dessa forma, o banco público continuará como único operador da modalidade – uma maneira de evitar que a maior exploração desse nicho abra espaço para práticas abusivas e agiotagem. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Senado. A votação está prevista para esta quarta. Devido às mudanças feitas pelos senadores, o texto deverá ser analisado novamente pelos deputados federais.

A versão vinda da Câmara já continha dispositivos para acelerar a execução extrajudicial de dívidas com garantia (como no caso dos automóveis), com maior facilidade nos bloqueios e leilões de bens. Hoje, o processo é mais moroso, principalmente no arresto de veículos. O relator, porém, decidiu ampliar o uso do instrumento e permitir a execução de empréstimos de forma ampla, mesmo que os montantes contratados não estejam ligados a garantias reais.

Uma das justificativas é desafogar o Judiciário, que hoje tem nas ações de execução o seu maior gargalo. Levantamentos usados pelo governo indicam que casos do tipo representam 43% dos processos judiciais no Brasil. Assim, a expectativa do Ministério da Fazenda é de que o custo do crédito caia – especialmente em operações sem garantia – diante da possibilidade de que o credor não precise recorrer à Justiça caso a dívida não seja paga. O projeto estava na pauta desta terça, mas a votação foi adiada por reclamação de parte dos senadores. A senadora Tereza Cristina (MS), líder do Progressistas, disse que o projeto era “um ganho”, mas precisava ser discutido mais “profundamente”.

“[O projeto] é um ganho, mas acho que ele precisa ser olhado com mais detalhe, mais profundamente. Nós não podemos deixar também algumas fragilidades que podem fazer com que o devedor tenha a possibilidade de perder seu bem de maneira açodada”, disse. “Temos que facilitar? Temos que facilitar. Mas, agora, cada vez mais intermediários para discutir dívidas, esse custo é muito maior para quem está devendo”, protestou também o senador Omar Aziz (PSD-AM), que integra a base de Lula.

Na sessão desta quarta, o relator concordou em retirar do texto a previsão de que o devedor só pudesse pagar o restante da dívida em até seis parcelas para evitar a execução do bem. A partir do acordo verbal feito pelos senadores, as condições do pagamento poderão ser negociadas entre as partes. Outro ponto alvo de críticas é a possibilidade de utilização do mesmo bem como garantia em mais de um financiamento. A facilidade, na avaliação de pessoas contrárias ao projeto, pode aumentar o endividamento das famílias.

Apesar do temor de que o PL prejudique pessoas mais humildes, a avaliação do governo é de que a cobrança extrajudicial não vai afetar pequenos devedores, uma vez que os bancos costumam se empenhar na cobrança de débitos acima de R$ 100 mil. Abaixo disso, os custos não compensariam o esforço de recuperação dos valores.

Além disso, interlocutores do governo destacam que a nova versão do projeto excluiu um dispositivo considerado dúbio sobre o chamado bem de família –que não pode ser penhorado para o pagamento de dívidas. Dessa forma, a tomada do único imóvel que protege as pessoas ou seus bens segue vedada pela legislação.

A primeira versão do relatório pretendia tornar a execução da dívida via cartórios obrigatória, mas o governo discordou desse modelo e pediu um ajuste, para que seja um caminho opcional. Dessa forma, o credor vai poder escolher qual tipo de cobrança adotar, se via Judiciário ou via cartórios.

Para vencer a resistência dos oficiais de Justiça, o relator afirmou em seu parecer que, “em um primeiro momento”, a execução extrajudicial “deverá ser feita por oficiais de justiça mediante demanda do tabelião de protesto” por meio de comunicação eletrônica. A expectativa do governo é que a flexibilização facilite o processo de tomada de bens e de realização do leilão. Isso deve ter um impacto de redução da inadimplência —que é um dos principais componentes do chamado spread bancário, diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e os juros cobrados nos empréstimos. (THAÍSA OLIVEIRA E FÁBIO PUPO/FOLHAPRESS)

FONTE O TEMPO

Casa é furtada e mais de R$50 mil são levados em bens e dinheiro

Um furto foi registrado na tarde desta quarta-feira (1º), no Bairro Santana, em Ibertioga. Os policiais militares foram chamados pela vítima, que disse que por voltas das 12h, saiu de casa para ir trabalhar a um quarteirão da sua residência e que retornou por volta das 16h, e que quando retornou a sua casa, percebeu que havia sido furtado. A residência estava a toda revirada. O morador, de 55 anos, disse que não trancou a porta da sala. O autor furtou do local um monitor de 17 polegadas, da marca AGL, que faz parte de um porteiro eletrônico, um aparelho de GPS, a quantia aproximada de R$32 mil em espécie, R$ 3 mil que estava na carteira da vítima, uma pistola Mauser 765, com cerca de 7 munições, sem registro que estava em um guarda-roupas e duas promissórias assinadas no valor de R$ 14.800 e a outra de R$ 7.800.

A vítima de 55 anos relatou ainda que segundo populares, no intervalo de tempo estava parado na frente da casa, uma Van de cor amarela. Até o momento ninguém foi detido

FONTE BARBACENA ONLINE

Começou leilão de bens da Prefeitura de Lafaiete

Iniciou às 13:00 horas, na Sede da Amalpa o Leilão de Sucata e inservíveis da Prefeitura Municipal de Lafaiete, coordenado e organizado pela APA Leilões.

Estão a venda, de foram virtual ou presencial, os móveis tipo sucata e veículos automotivos inservíveis, entre eles carros, cadeiras, pias, mesas, bancos, luminárias, telefone, fax, PCU, ventilador, bebedouros totalizando 85 itens.

Segundo o edital, o pagamento é à vista, à Leiloeira, por meio de cheque nominal, depósito e/ou transferência bancária em favor da Administração Municipal, no valor individual de cada lote arrematado. A prefeitura pretende arrecadar quase R$ 200 mil.

Prefeitura se prepara para realizar leilão de bens

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete realizará um leilão público visando alienação de bens móveis, considerados inservíveis do município. Para tanto a Secretaria Municipal de Administração já está se organizando e, por meio do Departamento de Patrimônio, realizou a contratação da leiloeira oficial Srª Adriana Pires Amâncio, devidamente cadastrada na Junta Comercial do Estado de MG.

Em preparação para o leilão, no mês de julho, o Secretário Municipal de Administração Felipe Vagner Batista, juntamente com a equipe de patrimônio, acompanhou a leiloeira na vistoria, identificação e registro dos lotes.

Thaiza Carla Chefe de Seção, Luiz Carlos Diretor de Patrimônio, Rovena Eveling Assessora, Felipe Vagner Batista Secretário Municipal de Administração, Willer Barros Encarregado de Transporte, Adriana Pires Amâncio Leiloeira

A equipe do setor de patrimônio já selecionou os materiais e preparou os lotes, de acordo com espécie de material, para a organização de todos os bens que serão leiloados. A realização do leilão está prevista para dia 26 de agosto de 2021.

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