SANEAMENTO BÁSICO: Brasil mantém cerca de 3 mil lixões abertos

Mesmo com o fechamento de cerca de 800 lixões em 2022, o problema ainda não foi resolvido — aponta ABREMA

A previsão de acabar com os lixões e aterros controlados em 2024, conforme a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), parece longe da realidade. Mesmo com o fechamento de aproximadamente 800 deles, em  2022, o Brasil ainda mantém cerca de 3 mil lixões abertos, conforme levantamento da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA). As áreas de disposição inadequada receberam cerca de 39% do total de resíduos coletados no Brasil no mesmo ano — e estão presentes em todas as regiões do país.

Na opinião do superintendente da ABREMA, André Galvão Silveira, os lixões persistem porque o acesso da população à coleta de lixo e rede de esgoto ainda são precários no país.

“Aqueles domicílios que não são atendidos, lançam em algum terreno baldio, em algum local. Às vezes próximo à residência, às vezes um pouco mais longe, mas ainda assim lançam de uma forma claramente inadequada. Eles juntam em algum local que seria uma espécie de lixão numa escala menor. Outros queimam o seu lixo ou enterram”, relata.

A advogada Daniela Libório, especialista em direito urbanístico e ambiental, concorda com o superintendente da ABREMA: “A população toma essas ações na medida que o estado não oferta uma saída. Assim, reforçamos mais uma vez a importância estratégica do município com a população para esclarecer e informar como deve ser feito cada tipo de descarte. A população também precisa ter melhor compreensão dos impactos do descarte irregular de resíduos”, salienta

De acordo com Silveira, as estimativas da ABREMA revelam que mais ou menos 30 milhões de toneladas de lixo vão parar em lixões por ano. “A gente tem um déficit muito grande de destinação final ambientalmente adequada desse lixo que é coletado”, afirma.

Mais investimentos

Segundo a advogada Daniela Libório, os lixões a céu aberto são a pior forma de destinação de resíduos e ainda estão em metade das cidades do país.

“A situação continua complexa sem muito avançar em lugares distantes de grandes centros ou de grande vulnerabilidade social e urbana. É preciso um grande investimento não só financeiro mas também técnico, para que as melhores soluções possam ser encontradas para cada ambiente em razão dos aspectos geográficos, geológicos e de ocupação de território”.

Libório enfatiza: “Estimular empresas a participarem da oferta pode funcionar na justa medida em que o estado saiba o que quer. E a finalidade não pode ser o lucro e sim entender que o saneamento é fundamental para a dignidade das pessoas, assim como para a saúde e qualidade de vida. Assim, é importante frisar que mesmo que uma empresa privada oferte o serviço, ele não deixará de ser de interesse público”, ressalta.

Quem precisa conviver com o lixo jogado na rua reclama. A faxineira Maria do Carmo Vieira de Jesus, moradora de Brasília, conta que, na rua onde mora, as pessoas não têm consciência dos riscos para a saúde e para o meio ambiente ao descartar os resíduos no terreno vazio ao lado de sua casa.

“A maioria do lixo é tudo na rua jogado, entendeu? A coleta não passa assim direto, entendeu? Os bichos ficam rasgando o lixo e espalhando no meio da rua — e é muito ruim isso, ficar com aquele lixo no meio da rua jogado, rasgado. É muito ruim mesmo”, reclama.

Como encerrar um lixão

Como medidas iniciais para realizar o cercamento da área está a drenagem superficial e a cobertura com vegetação apropriada. As informações são da Casa Civil. De acordo com a pasta, é possível evitar novos aportes de resíduos no local. Após o fechamento, é necessário um planejamento para recuperação da área contaminada a ser feito pelo  Ministério do Meio Ambiente

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010) determina que, após a submissão dos RSU aos tratamentos e destinações disponíveis, os resíduos restantes — ou rejeitos — devem ser enviados para uma disposição final ambientalmente adequada. Essa disposição final deve observar normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança — e ainda minimizar impactos ambientais adversos. Lixões, aterros controlados, valas, vazadouros e áreas similares não possuem essa proteção ambiental e são considerados ambientalmente inadequados para a disposição final de resíduos

FONTE BRASIL61

Museu Céu Aberto em Lafaiete

Por João Vicente

Museu Céu Aberto é um projeto cultural que tem como objetivo transformar a paisagem urbana de uma cidade em um museu de arte ao ar livre. A ideia é que muros, paredes e prédios abandonados sejam revitalizados por artistas locais ou mesmo internacionais, com obras de arte que transformem a cidade em um espaço mais bonito, criativo e diverso.

O Museu Céu Aberto pode funcionar de diversas formas e ser implementado em diferentes locais, como viadutos, muros de escolas e hospitais, praças públicas, estacionamentos, entre outros. A escolha dos artistas e das obras deve ser realizada de forma democrática e aberta à participação da comunidade local.

Além de embelezar a cidade, o Museu Céu Aberto também tem como objetivo promover a educação e a cultura, tornando acessível para toda a população o contato com obras de arte. Para isso, podem ser realizadas visitas guiadas, atividades educativas e oficinas artísticas.

O Museu Céu Aberto é uma iniciativa que une arte, cultura e cidadania em um projeto transformador, que pode contribuir para a revitalização de espaços públicos e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem na área urbana.

Praça Barão de Queluz

Foto: Fabio Maia/Circuito vilas e Fazendas

 Praça Barão de Queluz é um dos principais pontos turísticos de Conselheiro Lafaiete, localizada no centro histórico da cidade. A praça recebeu este nome em homenagem ao Barão de Queluz, Joaquim Lourenço Baeta Neves, Tenente-Coronel da Guarda Nacional.

A Praça Barão de Queluz abriga monumentos e placas alusivas à história do povoamento, de acontecimentos históricos e pessoas ilustres com destaque para o Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira.

Conhecido no passado como Largo da Matriz, Jardim de Areia, a Praça Barão de Queluz foi palco da Batalha de Queluz vencido pelas tropas dos rebeldes liberais no movimento político e armado conhecido na histografia brasileira de “Revolução Liberal de 1842”, episódio que teve lugar nas Províncias de Minas Gerais e São Paulo.

 Um dos destaques da praça é o Chafariz, construído em 1881 e o monumento dedicado ao Lafayette Rodrigues Pereira, o Conselheiro do Imperador D.Pedro II. O local foi palco da Batalha de Queluz, conflito armado entre as tropas legalistas e os revoltosos liberais, ocorrida em 26 de julho de 1842.

Museu Ceu Aberto: Praça Barão de Queluz, palco da Batalha de Queluz

Monumento do  Conselheiro Lafaytte e o Chafariz na Pça Barão de Queluz

Palco da Batalha de Queluz, a Praça Barão de Queluz é um espaço publico que pode abrigar o primeiro museu céu aberto do Brasil sobre o Movimento Revolucionário de 1842, episódio que ocorreu no século XIX e que abalou a Província de Minas Gerais. O projeto de transformar a praça no museu céu aberto surgiu em 2011 com o projeto cultural “Memória Viva de Queluz”- que na época comemorou os 169 anos da Batalha de Queluz com atividades culturais no evento intitulado de “1ª Mostra do Movimento Revolucionário de 1842 – Batalha de Queluz”, quando os seus organizadores apresentaram a proposta a comunidade lafaietense.

Foto: Participação do IHGMG no evento alusivo a presença de Queluz no Movimento Revolucionário de 1842. Destacamos a presença do Desembargado Juiz Dr. Marco Brant e da historiadora e pesquisadora da história de Queluz, a educadora D.Avelina Noronha.

Na verdade a proposta recebeu apoio de muita gente que lida com cultura, inclusive de autoridades do judiciário estadual, do poder legislativo e executivo lafaietense. Só que até hoje a ideia não foi para frente. Falta vontade política dos gestores públicos em implementar um projeto cultural de baixo custo e de valor histórico imprescindível para a memória cultural da nossa cidade. Enfim, continuo acreditando  que um dia a Praça Barão de Queluz é um dos principais pontos turísticos de Conselheiro Lafaiete, localizada no centro histórico da cidade, realmente se transforme no primeiro –“ Museu Céu Aberto do Movimento Revolucionário de 1842.”

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