É um drama quando um paciente de Lafaiete precisa urgente de uma vaga em CTI. São relatos diversos da angústia por que passam os familiares e amigos. Neste fim de semana, o comerciante Raimundo Eduardo Nunes, 55 anos, mais conhecido como “DJ Raí” ou “Raí Do Camelô”, passou por momentos dramáticos, quando permaneceu por 48 horas internado na policlínica de Lafaiete aguardando uma vaga no Sus Fácil para fazer uma cirurgia de emergência para a retirada dois coágulos na cabeça.
Graças ao apoio de uma rede de solidariedade, ele foi transferido para o Hospital Regional de Barbacena, referência de cirurgia neurológica e Barbacena e agora ele está internado na Santa da Casa de Misericórdia na mesma cidade.
Requerimentos
Ontem na Câmara, após questionamentos de vereadores, em torno da demora para a realização das transferências de pacientes, a Diretora da Atenção Especializada, Diane Assis, informou que a razão do longo prazo de espera é de responsabilidade de Central de Regulação Centro Sul, localizada em Barbacena, onde é de competência de o médico regulador avaliar e regular a vaga de acordo com a prioridade e grau de risco para onde estiver disponibilidade de vaga.
“Sobre a demora de transferências dos pacientes que se encontram na Policlínica Municipal por meio do SUS Fácil, Informamos que o que é de responsabilidade do município, ou melhor o que compete a Policlínica Municipal, se refere ao cadastro de pacientes dentro do sistema do SUS Fácil, com todos os dados preenchidos como história clínica, exames realizados e outros que se fizerem necessários, depois dessa etapa no que tange ao cadastro, é de competência da Cabe ressaltar que o município não é auto regulador e nem pode”, disse o documento enviado aos vereadores.
Diversos usuários acionaram nossa redação para denunciar a situação de desrespeito. Desde ontem (8) as longas filas de espera revoltam os usuários que esperam horas para um atendimento. Segundo uma denunciante, uma mulher chegou passar mal na fila. “São idosos e idosos que recebem um tratamento indigno. Um absurdo”, relatou a nossa reportagem.
O motivo da aglomeração é mudança efetivada pelo governo do Estado para a troca de banco para recebimento dos salários dos servidores.
Lei sem função
Após mais de 14 anos de aprovação, a Lei Municipal nº 4.985, de 13 de novembro de 2007, batizada de “Lei das Filas”, que prevê o atendimento de agências bancárias em no máximo de 20 minutos, é mais uma daquelas legislações que não saíram do papel. Quem percorre os bancos, principalmente no início do mês, constata idosos, já por volta das 7:00 horas, do lado de fora das instituições, aguardando atendimento.
Diversos bancos foram multados pela Promotoria de Defesa do Consumidor, como os Bancos Brasil e o Santander.
Uma descarga elétrica associada a um temporal deixa, desde ás 16:00 horas, desta tarde (30), Vargas, em Lafaiete, totalmente no escuro. Segundo os moradores, um cabo partido energizado está solto na pista da rua da comunidade, bloqueando a entrada e saída de moradores.
Os moradores reclamam da demora no atendimento da CEMIG cujo apagão dura mais de 5 horas e deixa famílias assustadas e insegura. Uma mulher, com mais de 8 meses de gravidez, está desesperada. “Já ligamos mas disseram que viriam mas até agora nada. Somente enrolação”, disse.
Um comerciante relatou que tem um pesque e pague em Vargas e corre o risco levar um grande prejuízos pela perda de produtos e peixes estocados em freezer. “A gente liga e eles falam que estão vindo, mas nada”, protestou. Alô Cemig, moradores de Vargas cobram uma solução!
O outro lado
A Cemig informa que normalizou o serviço de energia elétrica para a comunidade de Vargas, em Conselheiro Lafaiete, à 1h da madrugada desta sexta-feira (31/1). A Companhia ressalta ainda que o serviço executado na região era complexo devido às fortes chuvas que atingiram a região nessa quinta-feira (30/1).
Dois dias após o anúncio de uma passeata pela conclusão da passarela no Pires, ontem (31), a Prefeitura de Congonhas, emitiu, por meio da Secretaria de Obras (SEOB), que fiscaliza o andamento da construção da estrutura metálica da Passarela do Pires, que será instalada na BR-040, no KM 603, ligando os dois lados do bairro. Esta obra, que se tornará possível graças à parceria da Prefeitura, Ferrous, Ferro+, CSN, Gerdau, VALE, VSB, Ministério Público Federal e Associação dos Moradores do Bairro Pires, está sob responsabilidade da Colem Engenharia, empresa vencedora de processo licitatório. Nesta terça-feira, 31 de julho, a diretora de Obras, Rosângela Apolinário, e o engenheiro fiscal, Francisco André Coelho Freitas , ambos da SEOB, estiveram na serralheria, localizada na cidade de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para ver o estágio da obra. Esta fase de construção atrasou, porque houve necessidade de adequação do projeto ao material disponível.
No dia 24 de julho, começou esta etapa da construção da passarela. As peças estão sendo cortadas e a montagem também já foi iniciada, em seguida virá a pintura. De acordo com o engenheiro civil da Collem Engenharia, Elton Vasconcelos, em 40 dias começará a montagem da estrutura metálica já no Km 603 da BR-040, no Pires, a partir das torres. O prazo total de fabricação e colocação da estrutura metálica é de 90 dias. A base de concreto já está pronta. Ao final da obra, será feita ainda a concretagem das rampas e da laje.
Paralisação
Moradores do Bairro Pires e região estão convocando via redes sociais uma mobilização para o dia 16 de agosto com a concentração a partir das 16:00 horas, na Rua José Lopes Ferreira. A passeata vai cobrar mais segurança na BR-040 e principalmente a conclusão da passarela do Pires, cuja obra está paralisada por mais de 5 meses, aguardando a solução de entraves burocráticos.
“Queremos convocar uma manifestação pacífica para trazer mais segurança o nosso bairro. Vamos reivindicar mais rapidez na conclusão da passarela e maiores respostas para e melhorias na rodovia. Precisamos da comunidade ao nosso lado, seja do Pires, Mota, Barnabé”, disse Juliana, Presidente da Associação do Bairro Pires.
Após a sessão, 6 vereadores visitaram a policlínica com meio de uma denúncia que chegou a um dos parlamentares sobre a falta de médicos. Eles foram ao local e constataram que a escala de plantão estava completa.
A sessão
Nas 3 primeiras sessões de 2019 a saúde a policlínica foram os 2 alvos preferenciais de críticas e insatisfação dos vereadores. Ontem a noite, os discursos demonstram um inconformismos dos vereadores na área, citada no ano passado como a principal carência do lafaietense.
Ao que parece os vereadores estão ecoando no plenário, as reclamações das ruas. “O que vem percebendo que houve cortes de funcionários a policlínica e quando um vereador vai ao local tem de ser acompanhado por um funcionário. Quem muito teme é porque esconde algo”, observou o Vereador Sandro José (PSDB).
Ele reclamou que os lençóis da policlínica são menores que as camas e funcionários são obrigados a usar espaladrapos para afixá-los no colchão. “Ao que parece está havendo uma caça às bruxas contra médicos e funcionários. O problema está nos PSF’s. No Santo Antônio faz um ano que não tem médico no PSF. No São Dimas são meses. O que a gente ouve percebe que os funcionários estão trabalhando com medo. O problema está o modo como estão conduzindo as mudanças sem respeitar o funcionário”, denunciou. Na semana passada, o vereador também criticou o clima de pressão por que os funcionários estão passando na policlínica.
O Vereador Pedro Américo (PT) também criticou o comando do pronto socorro. “Mexem e mexem, mas as coisas só pioram. Vamos pedir para se criar uma comissão para apurar o que está errado pois o povo que paga”, assinalou, citando que esteve a tarde na policlínica e constatou a demora no atendimento pois somente um médico estava no plantão. “Falam que trocam de plantão, mas demora até duas horas para troca de médicos?”, questionou.
Refém dos médicos
O Vereador e líder do Governo,João Paulo Pé Quente (DEM)culpou a classe médica pela situação da policlínica. “Lá sempre foi assim. O sistema é refém dos médicos. Vejam nos PSF’s eles não cumprem horário. Se atrasou o plantão na policlínica eles não cortam os salários deles”, disparou.
Inadmissível
Na ladainha de críticas, o vereador Carlos em (SD) lamentou a reforma do piso da sede do PSF do Museu e classificou a situação como inadmissível. “já fazem mais de 2 anos que solicitei a reforma dos tacos do piso do PSF do Museu e até agora nenhuma ação. Coisa de se fazer em poucos dias. Infelizmente, esta situação é inadmissível”. “Nada contra o executivo, mas há muitas cobranças na área da saúde”, apontou Lúcio Barbosa (PSDB).
Exames e CAPS
Foram aprovados dois requerimentos que renderam mais de 20 minutos de uma longa discussão. O vereador Fernando Bandeira (PTB) cobrou informações sobre a redução de médicos para atender aos usuários do CAPS. Ele pediu o número de usuários atendidos e o número de servidores que trabalham no local com seus respectivos cargos. “Estou preocupado com a condução da política do setor. O nosso CAPS era excelência, mas as coisas não andam bem”, lamentou o vereador Lúcio.
Em outro requerimento, Bandeira solicitou ao Secretário Municipal de Saúde, informações sobre a demanda reprimida de cirurgias eletivas e algumas sequer possuem previsão de agendamento. Os vereadores citaram diversos casos em que lafaietenses aguardam na fila há vários a espera uma consulta ou exames. “Precisamos exigir respeito aos nossos pacientes”, afirmou Sandro. “Em alguns casos há mais de 1 mil pessoas a frente do paciente esperado por um exame”, lamentou Pedro Américo.
Durante a sessão de ontem a noite, o atendimento na policlínica voltou ao centro das discussões e críticas nos discursos dos vereadores. O vereador Pedro Américo (PT) relatou que, após denúncia, esteve na policlínica na noite de quarta feira quando constatou o ambiente tomado por pacientes. “Percebi que estava cheia a policlínica mas os médicos alegavam que atendiam a emergência, o que era verdade. Vi que faltava material e tinha poucos funcionários, ao que parece reduziram os servidores. Notei que o atendimento piorou e servidores reclamaram que os exames estavam demorando até 8 horas para ficar pronto e o paciente tinha que ficar esperado lá. Com a demora muitas pessoas foram embora mesmo com dores. Temos que formar uma comissão e apurar o que está acontecendo. Do jeito que está, não pode ficar”, protestou.
Medo e pressão
O Vereador Sandro José (PSDB) informou que fez esta semana uma visita a policlínica. “Eu estive na quarta feira por mais de 3 horas no pronto socorro e rodei todos os cômodos. Temos sim que melhorar o tempo de resposta da policlínica. As pessoas ficam muito tempo esperando um atendimento. Claro, que se tivessem médicos nos PSF’s desafogariam a policlínica. Em breve vou relatar o que percebi, mas percebi muita coisa errada. Muitos funcionários não estão trabalhando satisfeitos. Alguma coisa não está funcionando bem”, pontuou.
Nas redes sociais vazou uma foto de uma parente do vereador Sandro que ficou por mais de 5 horas a espera de atendimento.
O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) fez um alerta em seu discurso de que os funcionários da saúde estão trabalhando sobre o medo e a pressão cobrando mais respeito aos servidores.
Transito e iluminação
Vereadores cobraram melhorias em sinalização e trânsito. Lúcio Barbosa afirmou que vem implorando por pinturas em faixas de pedestres. André Menezes cobrou mais fiscalização e rigor a aplicação das leis de trânsito. Sandro José lamentou a demora na assinatura do convênio com a PM. “Divulgaram que assinaram o convênio com o DETRA para que a cidade tivesse um pátio. Ficou nisso”, finalizou.
O vereador Darcy da Barreira (SD) lamentou que muitos projetos de extensão de rede estejam parados na morosidade das licitações. “O prefeito tem trabalhado muito, mas esperamos que ele consiga resolver este problema”.
Devido a repercussão de reclamações de pacientes na demora de atendimento no Hospital Raymundo Campos, veiculadas hoje, em nosso site, a partir de denúncias de moradores, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ouro Branco divulgou nota explicativa.
“A Secretaria Municipal de Saúde informa que o atendimento no Hospital Raymundo Campos segue dentro da normalidade. Os casos de urgência são atendidos com a devida prioridade e os demais casos seguem os protocolos e procedimentos de atendimento de acordo com o quadro. A equipe da Secretaria de Saúde se coloca à disposição para a análise dos procedimentos adotados em suas demandas”.
Um acidente ocorrido há menos de 30 minutos na BR 040, altura do Pires, em Congonhas, deixou revoltado os moradores locais. Um caminhão, de Curvelo, foi fechado por um Toyotta, placa de Belo Horizonte, com 4 pessoas, e para evitar um sinistro de maiores proporções, o motorista jogou a carreta no barranco vindo a ficar de rodas para cima. Os veículos seguiam direção Rio de Janeiro.
Com a demora do socorro, os populares agiram rápido, quebraram o vidro do caminhão e socorreram o motorista. Depois de mais de 30 minutos, a equipe da Via 40 chegou ao local socorrendo uma senhora de idade que estava o Toyotta.
Segundo o ajudante Fernando Florentino de Souza (26), ele subia a rua Padre Gurgel, de acesso ao cemitério Nossa Senhora da Conceição, o centro de Congonhas, quando foi atingido por uma Palio, de cor vermelha, licenciado em Congonhas.
Populares acionaram o SAMU assim que o fato foi percebido, mas teriam sido informados que a unidade estava em atendimento. Com a chegada da PM, o 3º Sargento Vieira ligou novamente 192 para prestar socorro a vítima. A reportagem foi informada que a unidade do Samu estaria no Hospital Bom Jesus deixando uma pessoa que havia sido assistida pelos socorristas. O ciclista foi levado ao Hospital Bom Jesus mas não corre risco de vida.
Muitos congonhenses cobram que a cidade deveria ter duas unidades de resgate e consequentemente o número de profissionais atendendo às pessoas.
Mais uma vez a demora e falta de médicos na policlínica de Lafaiete é alvo de protestos. Uma paciente enviou a redação uma reclamação de que na última sexta feira, dia 10, ele passou mal e procurou atendimento. Fiquei lá de 14:00 às 16:00 horas e não vi nenhum médico chamar ninguém. Depois que começamos a reclamar que apareceu. Fiquei lá aguardando exames até às 21:00 horas e no turno da noite foi a mesma coisa. Tinham os quatro nomes dos médicos como se estivessem de plantão, mas lá dentro havia um atendendo. Perguntado aos funcionários cadê os médicos, falaram que eles revezam entre si”, afirmou Flaviana Bandeira de Paiva Machado.
Nossa reportagem procurou a direção da policlínica para esclarecer as denúncias. “Em resposta a reclamação da usuária vimos informar que a direção da Policlínica Municipal vem buscando soluções para melhorar o fluxo do atendimento.
Nesta perspectiva esclarece que presta serviço de Urgência e Emergência além, de atendimentos pouco urgentes e não urgentes seguindo o Protocolo de Manchester determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Dentro deste, a usuária foi classificada pela cor verde, considerado Pouco Urgente, podendo aguardar atendimento de até 120 minutos ou serem encaminhados para outros serviços de saúde”, disse a nota enviada a redação do site.
Segundo a direção da policlínica no dia do atendimento tinham cinco médicos na urgência e emergência e um médico na reavaliação.
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