Embaixadora do Reino Unido no Brasil fará passeio de Maria Fumaça entre São João del-Rei e Tiradentes nesta quinta-feira

A Maria Fumaça é a mais antiga em operação no Brasil e foi inaugurada por Dom Pedro II em 28 de agosto de 1881

A Maria Fumaça, administrada pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – e que atrai turistas do Brasil e do mundo, na próxima quinta-feira, 23 de fevereiro, terá como convidada a embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, que estará com sua família, conhecendo a história da região. Designada pelo Rei Charles III, ela é a primeira mulher a chefiar a missão do Reino Unido no Brasil. 

A diplomata conhecerá as estações ferroviárias e embarcará no trem turístico especialmente programado para recebê-la de São João del-Rei com destino a Tiradentes, no Campo das Vertentes (Minas Gerais). Ela fará uma verdadeira viagem pela história e cultura ferroviária de Minas Gerais. Isso porque a Maria Fumaça, que é a mais antiga em operação no Brasil, proporciona 12 km de travessia por uma belíssima diversidade ecológica e paisagens que ainda preservam a arquitetura do século XIX.

O Gestor do Circuito Trilha dos Inconfidentes, Marcus Januário, falou sobre a importância da visita desta quinta-feira. “Ter uma diplomata na nossa região é extremamente importante. Fazendo a divulgação na nossa região para o Reino Unido, na Inglaterra, e na Europa como um todo. Com certeza, essa visita vai fazer com que a gente tem uma visibilidade turística e cultural ainda maior, e com capacidade para atrair mais investimentos”.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Por três anos consecutivos presente no ranking 100 Open Corps – que reconhece o estímulo à inovação aberta –, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

O Circuito da Trilha dos Inconfidentes

Fundado em 28 de agosto de 2000, o nome se deu em função da história da região ligada aos Inconfidentes Mineiros. Além do Circuito Raízes da Marcha, o Circuito Trilha dos Inconfidentes conta também com outras rotas: Caminhos de São Tiago, Rota das Estações e Rota do Queijo Terroir. As cidades que abrangem o Circuito fazem parte da história da independência do país. Ao todo, 26 municípios fazem parte da entidade. São eles:

Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso,Carandaí, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Desterro do Melo, Dores de Campos, Entre Rios de Minas, Ibituruna, Itutinga, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, Santa Bárbara do Tugúrio, Santa Cruz de Minas, São João del-Rei, São Tiago, São Vicente de Minas e Tiradentes. As características da região proporcionam uma infinidade de atrativos que vão desde passeios históricos, passando pelo ecoturismo, o turismo de aventura, turismo rural e tendo a cozinha mineira como principal elo entre os atrativos do estado.

Governador Romeu Zema recebe embaixador da Bélgica no Brasil

Visita de Patrick Herman marca os 100 anos da vinda da realeza belga a Minas Gerais e estreita laços culturais e econômicos do estado com o país europeu

 
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o vice-governador, Paulo Brant, receberam nesta sexta-feira (2/10), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o embaixador da Bélgica no Brasil, Patrick Herman. A visita do diplomata marca os 100 anos da vinda da realeza belga à capital mineira, feito que marcou época e consolidou as relações culturais, políticas e econômicas do estado com a Bélgica.

“É uma grande satisfação recebê-los aqui nesta data tão simbólica, cuja visita da realeza rendeu frutos que até hoje permanecem entre nós. Foi uma visita extremamente profícua, porque, logo um ano após, em 1921, devido à parceria estabelecida na visita, deu-se origem a uma das nossas mais famosas empresas, a Belgo-Mineira, que hoje é a ArcelorMittal. Queremos continuar aquilo que foi proposto naquele momento: desenvolvimento, parceria, laços econômicos e de amizade”, afirmou o governador.

Minas Gerais é o terceiro estado do país em exportações para a Bélgica, com negócios que somaram US$ 332 milhões no ano passado, enviando para as terras belgas, principalmente, café, chá e minério.

Intercâmbio

Zema destacou que o intercâmbio entre os países é importante tanto na atração de investimentos quanto na aplicação das políticas públicas. O governador lembrou que, nos últimos anos, o Brasil tem passado por reformas necessárias, que muitos outros países já passaram, como a trabalhista e a da previdência.

“O que estamos fazendo em Minas Gerais é exatamente isso, precisamos tirar as amarras que dificultam o empreendedor a trabalhar e consequentemente o desenvolvimento, a geração de empregos e os investimentos. O meu governo tem como foco fazer com que o estado seja forte, mas naquilo que ele precisa, como Saúde, Educação e Segurança”, afirmou, ressaltando que o estado está aberto para que novos investimentos belgas possam ser efetivados.

Cooperação

Segundo o embaixador da Bélgica no Brasil, Patrick Herman, a visita da realeza belga a Minas Gerais e ao Brasil deixou a mensagem da importância da cooperação e das relações multilaterais.

“Hoje, entre os diferentes continentes, a hora é de cooperação, inovação, de relações multilaterais. A história que celebramos nesta ocasião é uma ótima oportunidade para falarmos do futuro. Sabemos que no Governo de Minas temos um parceiro econômico, tecnológico e acadêmico com uma visão de futuro comum para a Europa, Bélgica e o Brasil”, afirmou Herman.

Ainda de acordo com o embaixador, a visita ao estado é uma ótima oportunidade para a prospecção de novos negócios.

“Naturalmente, tentaremos atrair mais investimentos belgas aqui, no âmbito das privatizações, das concessões, das PPPs. Esperamos que empresas belgas estejam presentes nos leilões para ajudar na renovação da economia pública e privada. Esperamos também poder ajudar os empregadores mineiros para comercializar e vender os produtos na Europa. A Bélgica é naturalmente o portão do grande continente europeu para as empresas”, concluiu o embaixador.

Belo_Horizonte_MG, 02 de Setembro de 2020 O governador de Minas Gerais Romeu Zema recebe a vista do Embaixador da Belgica Patrick Herman Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG

Simbolismo

O vice-governador Paulo Brant destacou o simbolismo da visita e a importância da relação com aquele país, cuja capital Bruxelas abriga a sede da União Europeia.

“A visita à época sacudiu Belo Horizonte, que era uma cidade pequena, com apenas 23 anos de fundação. O que eu espero é que esta vinda ilustre do embaixador represente o aprofundamento das relações econômicas entre Minas Gerais e a Bélgica, país considerado o coração da Europa”, disse o vice-governador.

Também participaram da visita o cônsul-geral da Bélgica no Rio de Janeiro, Daniel Dargent, o cônsul honorário da Bélgica em Belo Horizonte, Henrique Rabelo, secretários de Estado e representantes de várias áreas do Governo de Minas. Os visitantes puderam conhecer o interior do Palácio da Liberdade, percorrendo os salões que abrigam móveis e objetos adquiridos à época para hospedar os reis.

Belo_Horizonte_MG, 02 de Setembro de 2020 O governador de Minas Gerais Romeu Zema recebe a vista do Embaixador da Belgica Patrick Herman Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG

História

No dia 2 de outubro de 1920, Belo Horizonte recebia com euforia a chegada do casal real, que, a convite do então governador Arthur Bernardes, se hospedou no Palácio da Liberdade – que contou com a utilização de diversos artefatos de ferro da Bélgica na sua construção.

Várias características da Praça da Liberdade e do Palácio da Liberdade são legados deixados pela visita. O Palácio, por exemplo, ganhou nova mobília para receber os reis belgas. O quarto do governador, que abrigou o casal, foi totalmente renovado à época, recebendo artigos no estilo francês. Já a Praça da Liberdade foi reformada, ganhando formato geométrico e retilíneo da arquitetura francesa.

Já na parte econômica, um dos maiores legados foi a criação da siderúrgica Belgo-Mineira, em 1921, hoje ArcelorMittal.

A comitiva real passou pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, a convite do então presidente da República, Epitácio Pessoa.

A vinda da realeza ao Brasil representou para a Bélgica a oportunidade de prospectar negócios em meio à reconstrução pós-bélica, reconhecendo o apoio brasileiro durante a 1ª Guerra Mundial (1914 a 1918). Para a República brasileira, receber o casal às vésperas de completar o primeiro centenário da Independência, era a chance de emitir sinal de estabilidade política, capaz de atrair novos investimentos internacionais.

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