Por que o Brasil tem mais de 90 mil farmácias, com concorrentes uma ao lado da outra nas ruas?

Empresas usam dados para definir se uma área tem espaço para novos negócios, mesmo que região seja muito ocupada

Um vídeo onde um homem narra a disputa territorial de diferentes farmácias em uma rua de Brasília viralizou. Nele, é possível ver unidades de redes concorrentes, uma ao lado da outra, disputando clientes em uma região conhecida como Rua das Farmácias.

A discussão levantada pelo rapaz fez com que outros usuários comentassem que têm visto situação parecida em suas cidades. Mas, afinal de contas, por que há tantas farmácias no País?

A resposta vem de diferentes fatores, como o próprio crescimento do setor – impulsionado pelas grandes redes – e a utilização cada vez mais sofisticada de inteligência de dados para a abertura de novas unidades.

Com os números em mãos, as empresas sabem se faz sentido abrir uma nova farmácia ao lado de concorrentes, em um local com grande potencial de clientes, em vez de investir em uma região com nenhuma unidade, mas sem a presença considerável de consumidores.

As mudanças nos hábitos de consumo, com farmácias funcionando como pontos de venda por conveniência, pontos de realização de exames e centros de entrega para pedidos on-line também fazem parte da equação.

Segundo dados do Conselho Federal de Farmácias (CFF), existem cerca de 90 mil estabelecimentos no País, em comparação com 55 mil em 2003. O crescimento é de 63% em 20 anos. Os números consideram farmácias com inscrição ativa no órgão, requisito legal para funcionarem.

Grandes redes saltaram em participação de mercado desde 2000

Parte do crescimento do setor pode ser creditada ao avanço das redes de farmácias.

Com forte presença em grandes cidades, elas tiveram um crescimento de cerca de 230% em participação de mercado, desde o início dos anos 2000 até agora.

Naquela época, eram responsáveis por 15% das vendas, e hoje alcançam mais de 50%. Isso em um contexto onde possuem somente 15% dos pontos de venda no País. Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

“São vários fatores que explicam esse crescimento. Mais estoque, infraestrutura, personalização e marketing moderno, que inclui vendas pelo app e site, são alguns deles”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

A associação reúne redes como Raia Drogasil (Droga Raia e Drogasil), PagueMenos, Nissei e Panvel.

Dados da Abrafarma apontam que o faturamento de uma farmácia afiliada à associação é, em média, de R$ 8,7 milhões por ano, contra R$ 800 mil de farmácias independentes.

Barreto menciona que o número de lojas de redes tem crescido por conta da participação cada vez maior da venda de produtos de beleza e higiene pessoal, além de estudos sobre a viabilidade de abertura de novas unidades em diferentes regiões.

“Hoje abrimos lojas com muito mais eficácia. Uma loja de rede já nasce madura”, diz.

Associativismo ajuda pequenas farmácias a crescer

Mas a inteligência de dados não é exclusividade de grandes empresas.

“Temos uma eficiência muito grande em minerar nossos dados”, afirma Samuel Pires, diretor-executivo do Grupo Total, rede associativista fundada há 30 anos, que conta com cerca de 600 farmácias espalhadas por 300 municípios do Estado de São Paulo.

As redes associativistas permitem que farmácias independentes passem a operar sob uma única bandeira e compartilhem sistemas de gestão e contratos de compra.

Na prática, o associativismo permite que pequenos negócios tenham a possibilidade de operar em uma rede já estruturada.

“As farmácias passam a se profissionalizar, com estratégia de venda e precificação, negociação conjunta com laboratórios e treinamento de equipe”, explica Pires.

O movimento é especialmente importante considerando um setor com mercado concorrido, estoques caros e com uma variedade grande.

80% das farmácias são pequenos negócios, diz Sebrae

“O desafio atualmente é as farmácias independentes crescerem. E, para isso, é importante fazer o básico bem feito”, afirma Vicente Scalia, analista de negócios do Sebrae.

Ele menciona o tratamento personalizado e o horário alternativo como diferenciais competitivos. “O pequeno negócio não pode pensar em competir por preço, porque as redes têm grande escala”, diz.

Segundo ele, há espaço para expansão das pequenas farmácias, especialmente em cidades menores, com menos de 100 mil habitantes, já que essas regiões não são priorizadas pelas grandes redes.

De fato, com cerca 60% das vendas no País, as farmácias independentes são maioria quando se fala em pontos de venda, segundo a Abrafarma.

Quando se analisa o total de unidades, mais de 80% de todas as farmácias do País podem ser enquadradas como micro e pequenas empresas, segundo levantamento feito pelo Sebrae.

“A margem de lucro das farmácias é muito pequena, mas com a agregação de serviços que existe hoje, é possível melhorar isso”, diz Scalia.

Setor vê espaço para expansão com serviços para saúde

Roberto Coimbra, diretor-executivo de operações da rede de farmácias gaúcha Panvel, afirma que a empresa vê espaço para crescimento também a partir do oferecimento de serviços de saúde.

“As farmácias ainda têm a oportunidade de perceber o valor do farmacêutico”, diz. Ele cita a regra aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, que amplia a oferta de serviços de análise clínica em farmácias para além dos exames de covid e glicemia.

Criada nos anos 1970, a Panvel tem grande presença no Sul do País e tem expandindo suas operações para o Sudeste.

Esse crescimento segue as tendências do setor de oferecer, além de uma gama grande de medicamentos, produtos de higiene e beleza. Cerca de 35% das vendas da rede não correspondem a medicamentos, segundo Coimbra.

Além disso, as mudanças nos hábitos de consumo e crescimento do delivery foram bem recebidos pelo setor, que já operava com vendas por telefone havia anos.

As vendas pelo site e aplicativo, que ganharam força especialmente na pandemia, devem responder por uma participação cada vez maior nas vendas.

Sobre o crescimento do setor, porém, Sergio Mena Barreto, da Abrafarma, é cauteloso. “Ao mesmo tempo em que se abrem muitas lojas, fecham-se muitas”, afirma.

Ele pondera que há espaço para todos, se houver inteligência e aproveitamento de especificidades do mercado. “Onde há dez lojas ineficientes, há espaço para avançar”, declara.

 

FONTE ESTADÃO

Geração Z apresenta um comportamento que empresas não gostam: mudam de emprego e não “se fidelizam”

Ligação emocional ou dinheiro. Qual pesa mais?

Há algumas décadas era comum que um funcionário entrasse em uma empresa e estabelecesse sua carreira por lá até se aposentar. Hoje em dia a situação é diametricamente oposta, pois a retenção é pouco e a geração Z, ao que tudo indica, não fica muito tempo em trabalhos.

Sem medo de mudar

Múltiplos relatórios revelam que profissionais estão abertos à mudanças e novos empregos, mesmo que já estejam trabalhando. A Talent Trends Espanha 2023 revelou que 92% dos profissionais de tecnologia estão procurando trabalho mesmo que estejam empregados.

State of the Global Workplace 2023 disse que 51% está procurando trabalho de maneira initerrupta. Segundo a Fundação de Estudos de Economia Aplicada (Fedea), a quantidade de pessoas empregadas que procuram trabalho em 2023 atingiu o número máximo nos últimos 20 anos.

A geração Z é, definitivamente a que mais se encaixa nesse padrão, pois estão mais envolvidos em projetos do que com empresas. O INTOO Unlocking Organizational Success Report 2024 revela que não há muito interesse em trabalhar em uma empresa, mas sim em projetos e trabalhos específicos.

Qual o motivo disso?

Segundo o InfoJobs, a falta de motivação é motivo mais que suficiente para 45% de empregados com mais de 55 anos saírem de um emprego. Isso mostra que é algo que engloba todas as idades. No entanto, os principais motivos são:

  • Salário: O pagamento ainda é o motivo principal para se deixar um emprego, mesmo que seja em um ambiente saudável. Pessoas mais jovens largam de um emprego sem hesitação. Inclusive temos uma nota sobre a geração Z tratar empresas como “dates ruins”.
  • Flexibilidade: Muitos profissionais não aceitam empregos que não permitam flexibilidade nos horários ou que sejam totalmente presenciais. Há muito atrito neste quesito.
  • Ambiente saudável: Um local de trabalho com ambiente negativo e que não gera crescimento é rapidamente abandonado por funcionários mais novos.

Esses são os três principais motivos, mas vale ressaltar que o salário e o dinheiro é o principal. Jovens passam anos se formando e muitas vezes gastam com isso, mas muitas vezes são recompensados com salários baixos.

Isso gera desânimo e, embora a ligação emocional seja importante, o dinheiro fala mais alto. A maioria dos trabalhos com alta rotatividade possuem salários mais baixos.

Funcionários mais novos, especialmente a geração Z e os Millenials com menos idade, concordam com vagas de emprego, mas se receberem uma melhor, nem se quer se mostram para o primeiro dia de trabalho.

 

FONTE IGN

Plebiscito Popular ” Água e Energia não são mercadorias”

Começa hoje em Lafaiete, o plebiscito popular sobre projeto do governo Zema que propõem privatização de empresas estatais estratégicas ,dentre elas a Copasa e a Cemig. Com o slogan, ” Água e Energia não são mercadorias, o plebiscito tem o objetivo de reforçar a vontade popular pela não privatização, subsídio para o parlamento mineiro rejeitar a proposta. Enquanto o governo expressa como justificativa a necessidade de privatizar como única saída para melhorar a qualidade do serviço, os movimentos sociais argumenta o contrário dizendo que a privatização trás prejuízos irreparáveis a universalização do acesso ao saneamento e a energia, principalmente as famílias de baixa renda. Segunda uma das lideranças do movimento em Lafaiete, o professor Francis, ressaltou que a privatização da Copasa e da Cemig vai afetar a renda dos consumidores de baixa renda com aumento da conta de água e luz e o fim da tarifa social, além das demissões em massa dos trabalhadores. Em vez de melhorar o atendimento ,iremos assistir precariedade dos serviços prestados a população”. A iniciativa vai acontecer até sexta-feira com uma urna instalada no terminal rodoviário do transporte público na av. Telesfero Rezende no horário de 09 às 11h e de 16 às 18h.

O que é plebiscito popular?

Um plebiscito popular é um mecanismo de participação direta em que a população expressa sua opinião sobre uma determinada questão. No caso da privatização de empresas ou serviços públicos, movimentos sociais podem organizar plebiscitos para obter o parecer da população sobre o assunto.
Esses plebiscitos populares têm o objetivo de gerar uma pressão pública e política, mostrando a opinião contrária ou favorável às privatizações. Eles podem ser um meio de mobilização e conscientização da sociedade civil sobre questões importantes, possibilitando o debate e a participação ativa dos cidadãos na tomada de decisões.
No entanto, é importante lembrar que um plebiscito popular não tem caráter vinculante, ou seja, não tem poder legal para determinar a vontade da maioria. Seus resultados podem ser utilizados como subsídios para a tomada de decisão por parte dos governantes, mas a decisão final depende do processo de votação das Casas Legislativas. Nesse caso específico, a proposta do Governo Zema tem que passar pelo plenário da ALMG.

Vale do Lítio cria oportunidades e muda vida dos mineiros com instalação de grandes empresas multinacionais e mega investimentos

Instalação de grandes empresas multinacionais na região tem impulsionado o empreendedorismo local e a geração de empregos para a população

O Vale do Lítio completa, em maio, um ano de apresentação oficial para o mundo. Mesmo com tão pouco tempo, a iniciativa lançada pelo Governo de Minas já vem mudando a vida de parte da população do Vale do Jequitinhonha, região historicamente carente de investimentos privados.

Os benefícios vão muito além da extração desse elemento essencial para a transição energética global. A instalação de grandes empresas multinacionais está gerando mais oportunidades para empreendedores locais e de emprego para a população em geral, impulsionando o desenvolvimento econômico de Minas.

Epicentro do desenvolvimento

Quem conhece bem a região do Jequitinhonha pode atestar. Maurício Martins Andrade, 64 anos, é dono de uma pousada em Araçuaí desde a década de 1980 e garante que os negócios esquentaram nos últimos meses, após o incremento no setor de extração do lítio. “Eu sabia que os investimentos iam crescer aqui um dia. E realmente começou a chegar o pessoal agora. Construí outro hotel. Depois, construí um anexo em cima dele”, conta.

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Village das Minas Hotel

Hoje, o Village das Minas Hotel, no bairro Aeroporto, já conta com 71 apartamentos, sendo 35 quartos completamente novos, recém-inaugurados. “Temos visto muitas empresas chegando, investindo no mercado de lítio. Com elas, vêm os fornecedores. Aqueceu a área de hotelaria, restaurantes, postos de combustível, aluguéis, condomínios residenciais, atacarejos, prestação de serviços, tudo. Está acontecendo uma revolução na cidade”, diz Maurício.
O empresário conta que várias outras pessoas da cidade e de fora também estão empreendendo em Araçuaí, construindo hotéis, quitinetes, sorveterias, espetinhos. “Araçuaí hoje é foco de investimentos. Tem muita gente vindo trabalhar aqui. Você não acha um pedreiro para trabalhar, porque está todo mundo com muito serviço”, destaca.

Somente no Village das Minas, a equipe cresceu cerca de 50% no último ano, contando hoje com 18 funcionários. E o nível salarial na cidade também aumentou. “Para segurar a pessoa, tem que aumentar o salário, pois tem muita oportunidade de trabalho”, relata.

Empreendedorismo em alta

As oportunidades criadas pelo Vale do Lítio levaram o Jequitinhonha a ser a região mineira com maior crescimento no número de empresas abertas no estado em 2023, com alta de 18,45% em comparação com 2022, segundo dados do relatório anual de registros mercantis da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg).

E, se depender de Gustavo Murta, empresário do ramo de restaurantes, a região vai continuar na liderança em 2024. Depois de morar por mais de 20 anos longe de sua terra natal, passando por Belo Horizonte, Florianópolis e até Nova Zelândia, ele decidiu voltar para Araçuaí, para empreender no ramo da gastronomia.

O primeiro restaurante foi inaugurado em 2019, quando as informações sobre a extração do lítio eram meras especulações. Ele conta que a vida dele mudou mesmo a partir de 2021, quando as previsões se confirmaram.

“Em 2019, tinha um local com capacidade para 64 pessoas, abria apenas três dias na semana, com funcionários ‘freelancers’. Mudei o restaurante para um local maior, para 300 pessoas, com seis funcionários registrados. Até o fim de abril, vou inaugurar um sushi bar, com mais cinco funcionários registrados. Eu e outros empresários do setor de serviços já estamos com dificuldades de encontrar pessoas para trabalhar”, diz Gustavo Murta. O empresário conta com a ajuda do programa Trilhas de Futuro, do Governo de Minas, para contribuir na qualificação da mão de obra e atender à necessidade das empresas por profissionais.

Para o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, os números indicam que o ciclo de investimentos está no começo. “A demanda pelo lítio deverá crescer no mundo, fazendo dessa região um dos polos globais na produção do elemento. O Governo de Minas está empenhando esforços para trazer mais empresas para a região, dentro da cadeia produtiva do lítio”, afirma.

 

Fórum Invest Vale do Jequitinhonha

Idealizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e sua agência vinculada, a Invest Minas, o Vale do Lítio é resultado de articulação com diversos órgãos governamentais estaduais e municipais para a formulação de políticas públicas, com foco na atração de empresas e investimentos, qualificação da mão de obra, incentivo à tecnologia e fornecimento da infraestrutura necessária para o crescimento da região.

 

O mineral é utilizado em diversas aplicações, sendo a mais comum a fabricação de baterias de longa duração, que equipam veículos elétricos e aparelhos eletroeletrônicos.

No epicentro desta iniciativa, cidades da região, como Araçuaí, apresentam enorme potencial para se destacarem aos olhos do mundo. Com este viés, o Estado promoveu na cidade, nesta segunda-feira (8/4), o Fórum Invest Vale do Jequitinhonha. O evento reuniu diversas frentes para promover ainda mais o desenvolvimento da região.

Na abertura do evento, o vice-governador de Minas, Professor Mateus, comemorou os avanços trazidos para a região. “O Vale é a região que mais gera emprego em Minas Gerais, proporcionalmente, nos últimos dois anos”, diz. Ele reforça, no entanto, que este é o momento de as cidades se prepararem para fazer do Vale do Lítio uma mudança permanente, daí a importância do diálogo proporcionado pelo fórum.

“O lítio é uma rampa, não é a salvação. O nosso objetivo aqui hoje é entender como vamos transformar essa rampa de oportunidades em uma rampa definitiva de reestruturação econômica da nossa sociedade“, disse Professor Mateus.

“Poucos lugares no Brasil possuem hoje este potencial de crescimento. Temos trabalhado desde 2019 para criar condições para que grandes investidores e empreendedores locais consigam implementar seus projetos e se desenvolver, gerando empregos e renda para a população”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.

Liberdade para prosperar

O evento também contou com a assinatura simbólica de decretos de liberdade econômica para 13 municípios da localidade (Araçuaí, Ataléia, Berilo, Capelinha, Divisa Alegre, Divisópolis, Itamarandiba, Itinga, Leme do Prado, Machacalis, Malacacheta, Minas Novas, Rubelita).

Além da adesão ao Programa Estadual de Desburocratização – Minas Livre Para Crescer, as cidades se preparam para integrar o sistema Redesim + Livre, que garante mais agilidade na abertura de novas empresas, automatizando os processos burocráticos e dispensando atividades de baixo risco de alvarás.

Visita

Na manhã desta segunda-feira (8/4), Professor Mateus e o secretário Fernando Passalio visitaram a planta da empresa Sigma Lithium, instalada do Vale do Jequitinhonha.

urante a visita, a comitiva conheceu um pouco da produção da empresa, como o processo de extração de minério de espodumênio que, posteriormente, é processado em concentrado de lítio.

A empresa anunciou na última semana planos de expansão da produção com a construção de uma segunda linha do lítio. Atualmente, a produção é de 270 mil toneladas/ano. Com a expansão, a empresa espera alcançar 520 mil toneladas/ano até 2025.

A expansão significa mais desenvolvimento regional, além de novas oportunidades de emprego e renda na região.

Antes, Professor Mateus conferiu a recém-reformada Escola Municipal Nuno Murta, resultado de uma parceria entre a empresa e a prefeitura. Na escola, localizada na comunidade rural de Piauí Poço Dantas, o vice-governador de Minas também conversou com mulheres contempladas por um dos programas socida Sigma Lithium, voltado para estimular e capacitar empreendedoras da região.

 

FONTE INVEST MINAS

35 mil pessoas podem ser demitidas em massa por empresas famosas no Brasil

Devido à queda nos lucros registrados, grandes empresas do varejo decidiram encerrar as operações de mais de 750 lojas em todo país.

Rede Dia, Carrefour, Americanas e outras: fechamento de lojas de gigantes do varejo pode levar a 35 mil demissões

Gigantes do varejo brasileiro anunciaram que vão fechar mais de 750 lojas no País

Gigantes do varejo como Carrefour, Americanas, Dia, Marisa e Casas Bahia estão passando por uma crise e estão fechando mais de 750 lojas no País. Essa redução de lojas deve promover demissões em massa.

Com base nos balanços divulgados pela varejistas, Metrópoles fez uma estimativa que ocorra 35 mil cortes.

A rede Dia, que entrou em recuperação judicial na última quinta-feira, 21, vai fechar 343 lojas do total de 587 pontos de vendas existentes em todo o País. A Casas Bahia, que amarga prejuízo há pelo menos dois anos, fechou 55 pontos de venda em 2023. A varejista demitiu 8,6 mil funcionários entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.

Já a Americanas, que é um dos casos mais conhecidos, continua fechando lojas e demitindo funcionários. Em recuperação judicial desde janeiro de 2023, quando foi descoberta a fraude contábil de R$ 25,2 bilhões, a empresa já fechou 152 lojas, segundo dados apresentados pela companhia na quinta-feira, 21. Entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, a Americanas demitiu 10.435 funcionários.

Carrefour informou em fevereiro que fecharia 123 estabelecimentos, sendo 16 hipermercados, 94 lojas da rede Todo Dia e 13 das marcas Nacional e Bom Preço. Embora não tenha divulgado o número de demissões, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) o número de cortes pode chegar a 12,5 mil pessoas.

Na semana passada, a Marisa, em fato relevante divulgado ao mercado com uma prévia do balanço, confirmou o fechamento de 91 lojas em 2023. Também com base em dados da SBVC, as demissões nesse processo podem chegar a 2,4 mil funcionários.

 

FONTE TERRA

Polêmica de Dilma se torna real e empresas buscam maneiras de “estocar vento”

Se “estocar vento” parecia impossível, agora não é mais: empresas desenvolvem tecnologias para tornar possível o armazenamento de energia.

A expressão “estocar vento” ficou famosa após a ex-presidente Dilma Roussef utiliza-la em um discurso que fez na ONU (Organização das Nações Unidas), em 2015. Na época, muitos brasileiros questionaram a ideia de estocar um recurso natural intermitente como o vento.

Contudo, o discurso se referia a energia produzida pelas variações de vento — a chamada energia eólica — e não propriamente ao recurso. Após gerada, há certa dificuldade de armazenar o excedente da energia que não é utilizada. Relembre o discurso, abaixo:

Por ser uma fonte renovável e que não emite carbono, muitos países estão em busca de aumentar a produção de energia eólica. E, com isso, também procuram maneiras mais eficientes de “estocar vento” — ou simplesmente armazenar a eletricidade produzida para que ela possa ser utilizada em momentos sem vento.

Atualmente, a bateria de lítio é o método mais utilizado. Contudo, o mineral é um recurso limitado, geralmente sujo para extrair. Além disso, também se torna caro quando utilizado para armazenar energia por mais de quatro horas.

Iniciativas de “estocar vento” no Brasil

No Brasil, os principais estados que produzem energia eólica são Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. Em 2021, por exemplo, o RN fechou uma parceria com a empresa EV Brasil para o desenvolvimento de um projeto de “armazenamento verde gravitacional de energia”.

Na prática, consiste em “estocar vento” utilizando blocos de concreto que são instalados nos parques eólicos. Então, empilhados a aproximadamente 120 metros de altura, eles criam um sistema de ioiô, que utiliza o vento para gerar energia gravitacional, armazenada em gerador.

Posteriormente, os blocos entram em movimento e transformam a gravidade em energia elétrica, utilizando o que foi estocado quando necessário.

Muito além das baterias

Em 2022, o governo de Joe Biden, nos EUA, também anunciou um investimento de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão, em conversão direta) para desenvolver tecnologias de armazenamento de energia de longa duração.

“Avançar nas tecnologias de armazenamento de energia é fundamental para alcançar uma rede elétrica descarbonizada”, disse Jennifer Granholm, secretária de energia, em um comunicado divulgado na época.

No país, a empresa Form Energy encontrou uma alternativa barata. Ela utiliza a oxidação do ferro — ou simplesmente o enferrujar desse material — para criar reservas de energia. Quando o ferro enferruja, ele produz energia. Então, ele alimenta de volta o sistema. Em seguida, a Form reverte a reação e armazena energia. Por fim, o sistema libera a energia ao enferrujar o ferro novamente.

Movimento internacional

Outros países já utilizam tecnologias de estocagem de energia. A Sardenha, ilha da Itália, por exemplo, implementou uma planta de armazenamento de energia solar. A Energy Dome, start up de Milão, utiliza o dióxido de carbono contido em um enorme balão como uma espécie de bateria. Dessa forma, durante o dia, a eletricidade produzida pela luz solar comprime o dióxido de carbono em líquido.

A tecnologia expande o CO2 de volta ao gás à noite, quando não há Sol. O sistema usa uma turbina para produzir eletricidade. Assim, a empresa envia a energia gerada de volta para a rede.

Já a Corre, empresa com sede na Holanda, trabalha com o armazenamento de energia pela compressão do ar dentro de cavernas de sal. Recentemente, ela fechou um acordo na Alemanha e vai fornecer energia para abastecer 1,6 milhão de residências por apenas um décimo do custo do íon de lítio.

Já na Finlândia, há também a Polar Night Energy, startup que usa eletricidade excedente para aquecer areia a temperaturas de até 593°C. Posteriormente, fornece energia térmica para residências e empresas locais.

 

FONTE GIZ MODO UOL

MAB e comunidades vão denunciar empresas causadoras de doenças no Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais

Na manhã deste 9 de março (sábado), aconteceu o quarto encontro do MAB na região do Alto Paraopeba, em Murtinho, Congonhas. O bairro sofre com doenças provocadas pela poeira da mineração e com o intenso fluxo de caminhões das mineradoras na 040. Já existe no bairro um terminal de carregamento de minério da empresa SCOF e a Avante está implantando outro enorme sem diálogo com os moradores.

Quatro expositores ajudaram nos debates. Rafael Duda, diretor do Sindicato Metabase Inconfidentes,
denunciou o aumento da exploração, dizendo que cada operário paga seu salário nos primeiros 40 minutos de jornada de 8 horas; que vem ocorrendo achatamento da massa salarial desde 2015, com perda de 111 milhões na arrecadação Municipal. Lu Machado, psicóloga presidenta do Conselho Estadual de Saúde do Estado de MG, defendeu a Saúde enquanto direito humano e revelou que 50 por cento dos acidentes na 040 envolvem carretas das mineradoras. Mário Rodrigues, advogado militante do MAB, desmontou o mito da privatização, boa para a classe dominante e ruim para o povo. Ele lembrou que a Vale é exemplo do quanto a privatização é desastrosa, soterrando 272 pessoas no rejeito de minério. Mário disse também que a PNAB é uma importante conquista e que sua implementação vai exigir muita luta. Fátima Sabará, assistente social militante do MAB, disse que o MAB trabalha a organização do povo porque acredita na pressão popular.

Mais de uma dezena de pessoas fez uso da palavra na ‘fila do povo’. Carlos Roberto, morador de Murtinho e líder comunitário, defendeu a importância do encontro para formalização de pauta de luta. Márcia Menezes, professora, realçou a necessidade da união para enfrentar os desafios. Entre os encaminhamentos, denúncia das questões relacionadas à saúde no Conselho Estadual de Saúde e continuidade do trabalho da base nos bairros, com próximo encontro no mês de maio, em Lobo Leite.

O quarto Encontro do MAB na região do Alto Paraopeba faz parte da jornada de luta do “14 de março”, Dia Internacional de Luta em defesa dos rios, contra as barragens, pela água e pela vida.

Fusão de duas grandes empresas de cartões promete abalar domínio de Mastercard e Visa; entenda

A união de duas grandes corporações promete agitar o cenário financeiro, com a Capital One revelando a compra da Discover Financial Services, uma renomada empresa de cartões de crédito nos Estados Unidos, por US$ 35 bilhões.

Esse acordo, de acordo com analistas, tem o potencial de provocar mudanças significativas na indústria de pagamentos, até então dominada pelas gigantes Visa e Mastercard. A transação representa a fusão de duas das principais empresas de cartões de crédito independentes de grandes bancos, como JPMorgan Chase e Citigroup. Essa movimentação pode sinalizar uma transformação no setor de cartões de crédito, que anteriormente era predominantemente liderado por cartões premium de empresas como American Express, Citi e Chase.

Além disso, no cenário dos cartões de crédito dos EUA, onde Visa e Mastercard dominam, AmEx e Discover estão em posição subsequente. Com a aquisição, ainda não está claro se a Capital One optará pelo sistema de pagamento da Discover ou se desenvolverá uma rede própria.

A estratégia por trás dessa fusão visa capitalizar o crescente uso de cartões de crédito pelos americanos. Além disso, existe a expectativa de que os clientes acumulem saldos em suas contas, resultando em um aumento nas dívidas.

A inadimplência entre os americanos está em ascensão devido ao aumento da inflação e à redução das economias pessoais, levando muitos de baixa e média renda a aumentarem suas dívidas nos cartões de crédito e a recorrerem a empréstimos pessoais.

No último trimestre de 2023, os americanos mantinham um total de US$ 1,13 trilhão em seus cartões de crédito. Os saldos combinados das dívidas familiares aumentaram em US$ 212 bilhões, representando um aumento de 1,2%, conforme os dados mais recentes do Federal Reserve de Nova Iorque. À medida que os consumidores acumulam dívidas em seus cartões, enfrentam também taxas de juros mais elevadas, atingindo uma média de cerca de 21,5%, marcando o patamar mais alto desde que o Federal Reserve começou a rastrear os dados em 1994.

Com informações de SCD

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

Governo Lula surpreende empresas no Simples Nacional e MEI, após revelar mudanças

O Simples Nacional e o MEI, criados para atender micro e pequenos empreendedores em todo o país, estão passando por avaliações para possíveis mudanças nos próximos meses. O Governo Federal está considerando um projeto que visa atualizar a faixa de inclusão nesses sistemas.

A medida permitirá a atualização da renda bruta dos empreendedores abrangidos pelos sistemas. Atualmente, o valor máximo anual é de R$ 81 mil ou R$ 6.750 por mês. Esse valor permanece inalterado desde 2023, sem ajustes para o novo ano.

A possibilidade de modificação está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto em discussão na casa propõe que o teto de faturamento seja atualizado anualmente, utilizando como índice de correção a inflação.

Outros detalhes sobre as potenciais mudanças no Simples Nacional e MEI incluem:

O projeto busca atender a uma reclamação dos empreendedores brasileiros, que correm o risco de serem excluídos do Simples Nacional este ano caso as modificações não ocorram.
A retirada seria motivada pelo crescimento no faturamento devido à inflação, sem aumento no lucro.
O projeto tem recebido avaliações positivas no Senado, mas não há previsão para votação.
Além do Senado, o projeto também passará pela Câmara dos Deputados e precisa ser sancionado pelo Presidente Lula para entrar em vigor.
A tramitação pode ser acelerada devido à pressão sobre o Governo.
Os microempreendedores individuais (MEI) têm até o final deste mês para regularizar sua situação para evitar exclusão do Simples Nacional.
O regime tributário oferece benefícios, incluindo o pagamento simplificado de impostos.

Com informações FDR

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

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