Sindicato não descarta novo movimento grevista em Lafaiete (MG): “O governo não honrou o acordo feito no Tribunal em sua totalidade”, dispara sindicalista

Após uma longa disputa e uma greve que durou mais de dois meses resultando em uma audiência conciliatória realizada na tarde de quinta-feira, 13 de julho do corrente ano, no TJ/MG em Belo Horizonte, entre a Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete (MG) e o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Conselheiro Lafaiete (SINSERLAF),  em que assinaram um acordo que pôs fim à “Greve Parcial”.

Porém, o Presidente do SINSERLAF, Valdney Roatt Delmaschio Alves voltou a reivindicar os itens do acordo judicial que estão em descumprimento. Entres os itens, cita que a primeira parcela do reajuste de 3% para 2023 não contemplou todas as categorias conforme o acordado. “Retiraram do aumento concedido os seguintes servidores: os Monitores de Educação Inclusiva, que recebem um salário mínimo para cuidarem das nossas crianças com deficiência, sem mencionar o fato de que se tornaram “um faz tudo” dentro das escolas, muitas vezes substituindo professores regentes quando em suas ausências, os agentes de endemias e os de saúde. Estes ganham o piso federal e tem direitos como quaisquer outros. Nada impede deles ganharem acima do piso, mas receber menos é ilegal. Não aceitamos esta discriminação. O aumento é para todos os servidores”, disse.

Outro item gira em torno do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) que tem como objetivo avaliar qualitativa e quantitativamente os agentes de riscos previstos na legislação previdenciária e existentes no ambiente de trabalho.

Segundo o sindicalista, o Município não realizou o LTCAT dos agentes de saúde e das cantineiras corretamente, se baseando apenas nos quesitos de emissão de calor e nível de emissão sonora, não contemplando os agentes químicos e biológicos. “Tem que ser feito um novo LTCAT dos agentes e das cantineira de maneira correta. Tudo o que tem feito à administração é prejudicar nossa categoria. Tudo para o servidor público é difícil”, protestou. 

Valdney foi enfático quanto à demora em programar as diárias dos motoristas para R$45,00 que até agora não foi aprovado pelo Legislativo.

O presidente também cita que a administração não vem cumprindo o item que obriga a discriminação do contracheque do piso, letras, quinquênio, entre outros com seus respectivos valores recebidos pelos servidores. “O acordado foi de discriminar todos os ganhos em separado. O que foi acordado é o salário, a progressão de letras e outros valores devidamente discriminados. Isso tem de ser cumprido.

“A administração pública continua usando da progressão de letras para complementar os salários dos servidores, descumprindo mais um item do acordo”, afirmou!

Outro item descumprido é o fornecimento de uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S). “O Sindicato não descarta um novo movimento grevista pelo descumprimento do acordo em especial das Monitoras e Agentes. O sindicato fez e está fazendo a sua parte, cabendo ao prefeito honrar com a sua palavra em cumprir o acordo por ele assinado”, encerrou Valdney.

Funcionários de Congonhas ameaçam greve se prefeito não aplicar o piso nacional dos professores

A exemplo de Lafaiete, a possibilidade de paralisação dos servidores públicos de Congonhas não está descartada na “Cidade dos Profetas”, principalmente pela demanda compromissada pelo Prefeito Cláudio Dinho (MDB) de implementação imediata do piso nacional dos professores que está em vigor deste janeiro, quando o salário inicial passaria de R$ 2.886,00 para R$ 3.845,63.
Em Congonhas, o piso ainda não é uma realidade, segundo os servidores, tanto que ontem (30), a categoria se reuniu na Câmara Municipal com as presenças dos vereadores Patrícia Monteiro, Ygor Souza, Mércio, Lucas Bob, Eduardo e Vanderlei quando expuseram a situação e pediram o empenho deles no cumprimento do piso, que um direito garantido pelo Governo Federal. No encontro participou também os representantes do Sindicatos dos Servidores Públicos (Sindicon).
Após receber o apoio à causa dos professores, ficou acertado que o sindicato levará a pauta ao governo municipal com agendamento de reunião para discutir a implementação do piso e o cumprimento de uma lei municipal de diferenciação salarial entre os professores com formação superior e ensino médio.
A informação colhida por nossa reportagem é que, caso o prefeito não atenda a reivindicação, os servidores podem deflagrar uma paralisação. Uma assembleia será convocada para discutir e deliberar sobre assunto. Outra pauta do Sindicon é a implementação do plano de carreiras dos servidores e melhorias no estatuto.
Para mostrar a mobilização, os professores farão um protesto durante o 28º Grito do Excluídos que acontecerá no próximo dia 7 de setembro, data em que inicia o 241ª edição do Jubileu do Bom Jesus do Matosinhos em Congonhas.

Censo 2022: recenseadores ameaçam greve por falta de pagamento

Instituto promete regularizar os atrasados, mas já vê debandada em aprovados no concurso. Recenseador afirma ter sofrido assédio

Recenseadores aprovados no concurso do  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para trabalhar no Censo deste ano relatam estar com pagamento em atraso e ameaçam paralisar a pesquisa, prevista para começar oficialmente em 25 dias. Segundo o instituto, os problemas “são de ordem operacional”, e não de fluxo de caixa.  

A segunda paralisação está marcada para esta sexta-feira (26), em Salvador (BA) e foi convocada pela União dos Recenseadores do Brasil. A primeira ocorreu já no dia 21 de agosto, também na Bahia. 

A possibilidade de greve geral vem sendo orquestrada por meio de redes sociais. Em carta , o grupo diz que os atrasos são frequentes.

“Diversos recenseadores têm nos relatado que não receberam a ajuda de custo relacionado ao treinamento, tão pouco a ajuda de custo relacionada ao deslocamento para executar o recenseamento. Essa falta de regularidade nos pagamentos está comprometendo a execução do serviço, onde uma grande parcela da categoria necessita deslocar-se através do transporte coletivo, local e ou regional”, afirma o documento. 

Além disso, a categoria solicita a concessão de um valor de ajuda de custo que seja superior ao transporte coletivo

“Exercemos atividade penosa, estamos expostos na rua onde muitas vezes temos a necessidade de comprar uma água ou fazer um lanche para postergarmos o trabalho de coleta.”

O estudante de nutrição, Islan Herculano, diz que se inscreveu para poder custear despesas da faculdade e ajudar a mãe que fez cirurgia, mas o atraso nos pagamentos tornou o trabalha um “pesadelo”. 

“Durante o treinamento que durou uma semana sofri assédio moral por alguns ACS (Agente Censitário Supervisor) e CCS (Coordenador Censitário de Subárea), e na contratação também. Vale destacar que a ajuda de custo prometida só saiu bem após o início do trabalho em campo. Além disso, houve promessa de um valor que seria liberado para locomoção, mas até então não recebi. Já estou no terceiro setor trabalhando angustiado sem nenhuma perspectiva de remuneração”, relata.

Segundo ele, o pagamento por produção não está sendo cumprido.

“Já estou no terceiro setor e não recebi sequer o primeiro setor. Infelizmente esse atraso têm me prejudicado muito. Minha parte, que é fazer a coleta das informações, está feita. Só falta o IBGE fazer a dele que é realizar meu pagamento dos setores concluídos”, exige. 

Em nota, o IBGE “pede desculpas” pelo atraso e promete tentar reduzir os prazos. Veja:

O Censo acontece a cada dez anos, mas o de 2020 teve de ser adiado por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, sofreu novo adiamento, por corte orçamentário, mais de 90% da verba prevista foi cortada na tramitação do Orçamento no Congresso.

Após ser obrigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o governo federal liberou R$ 2,3 bilhões para a realização da pesquisa, valor 26% menor que os R$ 3,1 bilhões inicialmente previstos.

A seleção aberta em 2021 previa 183.021 de recenseador, com salário que pode chegar a R$ 4 mil, a depender do número de casas visitadas. 

De acordo com o IBGE, mais de 160 mil recenseadores já foram contratados e outros 10 mil estão em treinamento.

As atividades iniciaram a pouco mais de 20 dias e 6.550 recenseadores já deixaram de trabalhar. Nesta quinta (25),  o IBGE abriu um novo edital para recontratação destes funcionários e afirmou que as rescisões estão dentro do esperado. 

FONTE ECONOMIA IG

Tanqueiros terão assembleia para tratar alta do diesel e sinalizam greve

Tendência é de uma paralisação em todo o setor de transporte de combustíveis; movimentação deve ocorrer nacionalmente

Tanqueiros de Minas Gerais vão realizar uma assembleia nesta sexta-feira (13) para definir qual será o posicionamento da categoria frente ao reajuste no óleo diesel de 8,9%. Mas a tendência é de uma paralisação em todo o setor de transporte de combustíveis.

A informação é do presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes. A mudança de preço foi feita pela Petrobras na última segunda-feira e elevou o valor do combustível nas bombas em torno de R$0,36.

“A paralisação está para ocorrer nacionalmente. É uma realidade. O transportador hoje não está tendo condições de abastecer o óleo diesel. Está sendo desesperador para o tanqueiro, para o caminhoneiro autônomo, empresários, distribuídoras”, disse Irani. 

O sindicalista afirmou que além da assembleia marcada, também há conversas com o governo federal para pressionar contra a política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras, além do pedido de redução da alíquota do ICMS estadual sobre o diesel.

Os tanqueiros desejam um índice de 12%, contra os 15% tributados pelo governo de Minas. Outra linha de atuação é junto às distribuidoras para reajuste das tabelas de frete. 

“Caso o governo não se mover, distribuidora não se mover, Petrobras não se mover, e nós entendemos que os três têm que se mover, nós iremos paralisar nossas atividades”, sinalizou Irani Gomes.

Ele ainda afirmou que a mudança no Ministério de Minas e Energia, feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), não resolve os problemas de precificação dos combustíveis. O então ministro, o almirante Bento Albuquerque, foi exonerado na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).

Para o cargo, Bolsonaro nomeou o economista Adolfo Sachsida, que deixou a chefia da Assessoria Especial do Ministério da Economia. “Não acreditamos em mudança nenhuma. Enquanto a Petrobras não se posicionar acerca da PPI, se não mudar a PPI, nós não acreditamos que o combustível venha reduzir”, criticou. 

Revisão do frete

Nesta quarta-feira (11), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) esclareceu que vai atualizar o piso mínimo do frete rodoviário “caso constatada uma variação superior a 10% com relação ao preço de referência” adotado na tabela atual.

“A ANTT monitora sistematicamente a variação do preço do óleo diesel S10, a partir da pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Caso constatada uma variação superior a 10% com relação ao preço de referência, será realizada atualização da tabela de piso mínimo”, disse a agência. 

Desde terça-feira, 10, o preço médio de venda de diesel repassado das refinarias da Petrobras para as distribuidoras é de R$ 4,91 por litro, R$ 0,40 a mais por litro. A ANTT disse também que ainda não é possível afirmar se este novo aumento feito pela Petrobras gerará revisão do piso.

 “Somente após publicada a pesquisa da ANP, refletindo o preço médio praticado na bomba, a agência saberá se atingiu o porcentual de 10%. Ou seja, somente se houver repasse integral do reajuste anunciado ao preço praticado na bomba é que será possível avaliar a necessidade de atualização da tabela”, acrescentou a agência.

(*Com Agência Estado)

FONTE O TEMPO

Notícia triste acaba de sair para os aposentados do INSS

Foi decretado estado de greve, com iniciativa da Federação Nacional dos Servidores – Fenasps, pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS

Portanto, os funcionários do INSS já vem diminuindo o ritmo de trabalho, abaixando sua produtividade.

Muitos segurados do INSS estão preocupados com os pagamentos do 13ºSalário. Achando que por causa da greve o pagamento não será feito.

Desse modo, muitos esperam o recebimento do 13º salário, já que muitas pessoas dependem de seus aposentados e pensionistas para se manter. Principalmente com o cenário que passa o país.

Então, como o país passa por uma crise devido a pandemia do Covid-19 e agora agravada pela Guerra na Europa, muitos segurados esperavam pelo benefício o mais cedo possível.

Assim, o medo de o 13ºSalário ser cancelado fez muitos segurados questionarem o que vai acontecer.

Como fica a questão do pagamento do 13º salário?

O órgão público que faz o processamento e os pagamentos do 13º Salário é o DATAPREV e não o INSS. Dessa forma, podem ficar tranquilos quanto ao abono do INSS.

Assim, o decreto 10.999, assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro, ainda está valendo, e os pagamentos do 13º Salário serão antecipados.

Inclusive começaram ontem, dia 25 de Abril, fiquem ligados nas notícias do blog da João Financeira, para ver as regras e datas.

Portanto, não perca as informações sobre a Greve do INSS. Então, fique atento sempre as notícias que trazemos aqui no Blog da João financeira, para saber dos seus direitos e das novidades sobre seus benefícios do INSS.

FONTE JOÃO FINANCEIRA

Greve na CSN segue pelo 7º dia sem avanços negociações

A greve na mineradora CSN, em Congonhas, entrou hoje (6) no seu sétimo dia de paralisação. A mobilização dos trabalhadores busca a reivindicação no PLR (Plano nos Lucros e Resultados), equiparação salarial, reajuste salarial e as perdas dos últimos 2 anos chegam a 25%.
Sindicato Metabase Inconfidentes no último ano não houve reajuste.
Haveria uma reunião dos representantes dos trabalhadores com Benjamin Streibruc, CEO das CSNA, na segunda-feira (5) para discutir as propostas e negociar avanços, mas foi desmarcada.

Aumenta a adesão de escolas de Lafaiete e região a greve dos professores

Desde o dia 9 os professores de Minas deflagram um movimento grevista que a cada dia ganha adesão da categoria.
Em Lafaiete, as escolas, Domingos Bebiano, Antero Chaves, Silvio Raulino, Astor Viana , Narciso de Queiros, Augusto José Vieira, Antônio Nogueira de Rezende e Moacir de Souza Dias.

Segundo Elizete Maria Aparecida Barros, Professora da Educação Básica e Coordenadora da Subsede Sind-Ute Conselheiro Lafaiete a principal reivindicação da categoria são o pagamento do Piso Salarial do professor conforme Legislação Federal e Estadual. “Caso o governo de Minas não tenha condições o governo Federal entra com a complementação de recursos conforme previsto na Legislação do FUNDEB – Fundo da Educação Básica. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi aprovado no Congresso Federal em agosto de 2020, com a promulgação da Emenda Constitucional 108/2020 (PEC15/2015, na Câmara; e PEC 26/2020, no Senado), e regulamentado em dezembro daquele mesmo ano. O fundo redistribuiu aos estados e municípios um montante de cerca de R$ 165 bilhões”, disse.

O movimento buscar adesão de mais escolas da região. “Temos Escolas parada Ouro Branco, Congonhas (parcial), Ouro Preto, Viçosa e alguns professores da cidade de Piranga. Em algumas Escolas a adesão foi de todos os/as trabalhadores/as em educação e em outras essa adesão vem ocorrendo de forma gradativa”, informou.

Em assembleia, trabalhadoras e trabalhadores da Educação do Estado de Minas Gerais votaram pela continuidade da greve, que está forte e tem crescido a cada dia.
Compreendo que essa luta é importante, assim como é importante avançar na construção da unidade com da categoria para exigir o que é nosso de direito e está previsto na Constituição do Estado de Minas Gerais, ou seja o pagamento do Piso Salarial para a jornada de 24 horas de trabalho.

Educação mantém greve pelo pagamento do piso nacional da categoria

Decisão foi resultado de reunião em frente à Assembleia Legislativa; piso foi reajustado em 33% neste ano pelo governo federal

Em assembleia organizada pelo Sindute na tarde desta quarta-feira (16), os professores estaduais aprovaram a manutenção da greve pela defesa do pagamento do piso nacional da educação básica – que foi reajustado em  33% neste ano pelo governo federal. 

Os professores se reuniram deste o final da manhã desta quarta-feira em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Estamos cobrando do governador Zema o pagamento do que já é previsto em lei, nada mais”, afirmou Denise Romano, coordenadora do Sindute. 

A reivindicação dos professores está sendo discutida com o governo estadual por meio de uma mediação do TJMG, mas os sindicatos afirmam que o governo não apresentou nenhuma proposta até agora.

O ato é marcado por muitos ataques ao governador Romeu Zema e ao presidente Jair Bolsonaro. Vários manifestantes levaram bandeiras e faixas cobrando maior valorização da categoria: “O piso é lei. Não vamos abrir mão”; “Respeite a educação pública Zema, pague o piso;  “É grave, é greve. Pague o piso”. 

“O preço do combustível, o preço da carne, o preço do aluguel, o preço do alimento dos alimentos que colocamos na mesa da nossa família, a necessidade de professores estarem fazendo trabalhos precarizados, a fome que é uma realidade que bate na nossa porta todos os dias, foi isso que motivou a nossa categoria a se levantar contra esse governo autoritário, intransigente, privatista, perseguidor das professoras”, afirmou Denise Romano em discurso na assembleia dos professores. 

Também participam do ato vários partidos políticos e centrais sindicais, com bandeiras do PSTU, do PCdoB e da CUT, além de cartazes pedindo a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“O reajuste é um direito devido, não temos dúvida. Não é possível que um Estado que tem dinheiro para a educação, que aumentou os recursos do Fundeb, que tem legislação própria, continue sonegando esse direito aos profissionais da educação”, afirmou a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT). 

A deputada criticou a medida do governo estadual de acionar a Justiça contra o movimento grevista. Segundo ela, seria uma tentativa de impedir os professores de cobrar seus direitos. “A tática do governo está clara. Nossa ação é de proteção ao movimento e à categoria e à deflagração da greve. Não pode um tribunal ser mais um instrumento do Executivo para impedir que a categoria lute pelo cumprimento da lei. Pedimos que o tribunal assumisse um papel de mediação e não de opressão”, disse a petista. 

Secretaria diz que 94% das escolas estão em funcionamento 

Por meio de nota, o governo de Minas informou que mantém os diálogos com a categoria por meio da mediação do TJMG e ressaltou que a proposta apresentada de reajuste de 10,06% para todo o funcionalismo será retroativa a janeiro deste ano para os servidores da educação, segurança e saúde. A Secretaria de Estado de Educação informou que 94% da escolas estaduais mineiras estão com funcionamento normal ou parcial. 

“O percentual estabelecido é o que a Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento. O governo de Minas retirou o Regime de Urgência do projeto de lei do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para que o texto sobre a recomposição de perdas inflacionárias a todos os servidores de Minas Gerais possa ter a máxima celeridade na avaliação e aprovação.

“Representantes do Governo de Minas mantém o diálogo com a categoria e têm participado das reuniões de conciliação realizadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Importante ressaltar que permanece vigente a decisão do TJMG, do dia 9 de março, que determinou a suspensão da greve dos servidores da educação, sob pena de multa diária no valor de R$ 100.000,00”, finaliza a nota. 

O governo, no entanto, não respondeu se pretende pagar o piso salarial nacional da educação básica, que foi reajustado no início deste ano em 33%.

Também por meio de nota divulgada na tarde desta quarta-feira (16), a secretaria de Educação fez um balanço da greve no Estado. “O balanço apurado nesta terça-feira (15) apontou que cerca de 94% das escolas públicas estaduais mineiras tiveram funcionamento normal ou parcial em todo o Estado. Com o intuito de preservar e respeitar os direitos dos estudantes e visando alinhar e planejar os procedimentos de reposição de aulas, será elaborado um cronograma para os dias paralisados”, diz a pasta.

FONTE O TEMPO

Professores de Lafaiete e região entram em greve

Desde o dia 9/3, os professores da rede estadual de educação estão em greve e diversas escolas de Lafaiete, Ouro Branco, Congonhas e da região suspenderam suas atividades.
A reivindicação é o cumprimento pela efetivação do piso salarial de R$3.845,63, mas eles recebem R$2.135.64.
De acordo com o SindUTE hoje (16) haverá uma assembleia em Belo Horizonte para definir os rumos do movimento. Caravanas da região estarão presentes no ato.
Em Lafaiete as escolas Domingos Bebiano, Antero Chaves, Sílvio Raulino, Astor Viana, Narciso de Queiróz, Augusto José Vieira estão em greve. Já em Congonhas e Ouro Brancos os professores aderiram maciçamente a greve.

Caminhoneiros e transportadores de combustíveis iniciam paralisação nesta sexta

A orientação para quem estiver com cargas em andamento é que terminem as entregas e voltem para as bases

Caminhoneiros e transportadores de combustíveis decidiram parar os caminhões em suas bases e não fazer novas viagens a partir desta sexta-feira (11). Em comunicado divulgado nessa quinta-feira, as empresas afirmaram que o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras inviabilizou o frete e que, até que as condições financeiras sejam restabelecidas, a frota ficará parada.

A orientação para quem estiver com cargas em andamento é que terminem as entregas e voltem para as bases. O assessor executivo da presidência da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA), Marlon Maués, diz que se trata de uma paralisação técnica, sem bloqueios nas estradas. “O aumento fez com que o sistema entrasse em colapso.”

Wagner Jones Almeida, outro assessor da CNTA e empresário do ramo de transporte de combustível, também confirmou as paralisações na sua área. “Já havia uma defasagem nos preços do frete de 24% a 25%. O novo aumento inviabilizou o custo, pois as empresas já não aceitavam reajustar os valores”, disse. “Agora piorou.”

Nessa quinta-feira, após 57 dias, a Petrobras anunciou aumento de 25% do diesel e de 19% da gasolina. O reajuste vale a partir desta sexta. Com a escalada dos preços do petróleo por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, a estatal não conseguiu segurar os reajustes. Ainda assim, o preço no mercado interno está bem abaixo do avanço da commodity no mercado internacional

“O que temos de ter em mente é que não parou por aí. Daqui a pouco vem mais 11% de reajuste”, disse o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão. Para ele, essa não é uma pauta só dos caminhoneiros, mas de toda a sociedade. “Como ocorreu em 2013, com as passagens de ônibus, chegou a hora de toda população protestar, pois isso vai acabar no bolso de todo consumidor.”

Ele explica que, com os aumentos sendo repassados para o frete, todos os produtos vão encarecer nos supermercados, lojas e shoppings. Questionado sobre uma paralisação apenas dos caminhoneiros, ele diz que isso pode ocorrer de uma forma natural, mas não orquestrada – como os cegonheiros e transportadores de combustível. “Ou seja, com o aumentos dos custos, muitas viagens podem se tornar inviáveis economicamente. Ninguém vai trabalhar no prejuízo.”

Para Maués, da CNTA, está se criando uma equação semelhante à de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. “Hoje há um descontentamento geral com a situação, seja por parte das transportadoras, agronegócio e outros agentes da sociedade.” Além dos caminhões, lembra ele, colheitadeiras, trens e ônibus também usam diesel. Portanto, segundo ele, o movimento contrário aos aumentos deve ser em conjunto com toda a sociedade. “O caminhoneiro não pode ser usado como massa de manobra.”

FONTE O TEMPO

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