Imagem furtada do século 18 será devolvida a comunidade; das 13 peças roubadas 4 foram recuperadas

Congonhas está em festa junto a toda comunidade do distrito de Lobo Leite para receber de volta uma peça sacra, do século XVIII, que havia sido furtada da capela de Nossa Senhora da Soledade em 1996 e que será devolvida em breve. Trata-se da imagem de São Benedito, resgatada pela Coordenadoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico – CPPC – do Ministério Público de Minas Gerais – MPMG.

A imagem foi anunciada em um leilão. Ela chamou atenção de um especialista chamado Leandro Castro, que alertou a comunidade pelas redes sociais, entrou em contato com a Diretoria de Patrimônio Histórico, que prontamente acionou ao MPMG, que tem o sistema “Sondar” de identificação e recuperação de imagens sacras desaparecidas, bem como o IEPHA, por ser tombada pelo estado.

Os técnicos da CPPC notificaram a casa de leilão, que entregaram a imagem para perícia técnica. Logo que comprovada a semelhança da imagem do leilão com a foto da imagem desaparecida, entraram em contato com a Diretoria de Patrimônio Histórico de Congonhas que, imediatamente acionou moradores de Lobo Leite para realização de reconhecimento, na sede da CPPC em Belo Horizonte. Assim, a imagem foi identificada por integrantes da comunidade, teve seu resgate assegurado com recomendação para devolução do bem cultural ao templo de origem.

De acordo com nota do site do MPMG, a “denúncia da comunidade chegou ao MPMG, por meio do Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos (Sondar), no dia 9 de abril”. A imagem estava com valor inicial de venda fixado em R$3.500,00 e receberia lances já no último dia 17 de abril. Foi aberto inquérito para investigar como a imagem chegou ao leilão.

A Prefeitura de Congonhas agradece a todos os envolvidos e definirá junto à Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja sobre a data de devolução da imagem.

Lobo Leite sofreu com dois grandes furtos de peças sacras, em 1981 e 1996. Das 13 imaginárias desaparecidas, incluindo a padroeira, Nossa Senhora da Soledade, 03 já haviam sido recuperadas, sendo o São Benedito a quarta. A Prefeitura reforça a parceria com a comunidade, MPMG e IEPHA em continuar a busca do acervo restante.

Por: Daniel Palazzi
Foto: Camila Soares – Divulgação MPMG

O retorno de São Benedito: imagem furtada há 28 anos volta a igreja de Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite, em Congonhas (MG); imagem seria vendia em leilão

Imagem sacra furtada há quase 28 anos de capela em Lobo Leite, distrito de Congonhas, foi descoberta às vésperas de ser vendida em uma casa de leilão

Uma imagem de São Benedito, que iria a leilão em Belo Horizonte e foi retirada após denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), retornará ao seu altar de origem, na Capela Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite, em Congonhas, na Região Central de Minas. Na terça-feira (16), moradores estiveram na sede da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Proteção do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC/MPMG) e fizeram o reconhecimento da peça sacra do século 18, em madeira policromada, com 38 centímetros de altura.

“Faremos uma reunião para combinar com o pároco sobre a data de retorno da nossa imagem. E vamos festejar, pois é motivo de grande alegria”, disse a costureira Maria Ângela Santana da Silva, de 65 anos, que esteve em BH para reconhecer a peça furtada da capela de Lobo Leite em 1996. Ela veio na companhia do também morador de Lobo Leite, Jorge André Claudino, de 62, e do diretor de Patrimônio Histórico da Prefeitura de Congonhas, Hugo Cordeiro, sendo recebidos pelo coordenador da CPPC, o promotor de Justiça Marcelo Maffra.

A comercialização online, conforme anunciado por uma casa de leilões, seria na quarta-feira (17), pelo valor inicial de R$ 3,5 mil – a denúncia sobre o pregão foi feita no Sondar – Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos, do MPMG. “Com o reconhecimento pela comunidade, temos certeza absoluta de que a peça pertence a Lobo Leite. Fizemos um termo de ajustamento de conduta com o detentor da peça, que nos entregou a imagem de São Benedito e disse tê-la recebido em herança. Só falta agora marcar a data de devolução à comunidade”, disse ontem Marcelo Maffra.

NOME DO SANTO TROCADO

A peça sacra foi retirada do leilão na sexta-feira e entregue na segunda-feira ao coordenador da CPPC que, juntamente com sua equipe e especialistas do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), deu início à perícia técnica para identificação e investigação da origem. Para surpresa, verificou-se que se tratava da imagem de São Benedito, de acordo com as fichas de inventário do Iepha-MG, e não de São Elesbão, como estava anunciado no site da casa de leilões.

No parecer assinado pela historiadora especialista em cultura e arte, Paula Carolina Miranda Novais, o MPMG destacou que “ao se tornar cabal a comprovação de que a escultura pertence ao município de Congonhas, que a peça retorne, tão logo seja possível, ao seu local de origem e procedência”.

Marcelo Maffra acompanhou a análise técnica e ressaltou a importância do Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos, que trouxe agilidade no resgate do patrimônio cultural, e da participação da comunidade no processo. “Recebemos a denúncia via Sondar na terça-feira passada (9/4) e na quinta-feira já tínhamos um laudo técnico pronto e informações encaminhadas. Na sexta-feira (12/4), a presidente do Iepha-MG, Marília Palhares Machado, e eu expedimos a Recomendação Conjunta, no mesmo dia em que a casa de leilão retirou o anúncio do ar e o responsável se comprometeu a entregar a peça”.

A colaboração é essencial para a proteção do patrimônio. “Importante como as comunidades, a participação social, a vigilância são fundamentais, pois ações assim nos ajudam a manter o patrimônio no local de origem. A partir da divulgação desses casos, alimentamos o sistema para que novas denúncias sejam recebidas”, explica Maffra. Criada em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a plataforma virtual Sondar (sondar.mpmg.mp.br) conta com 2,5 mil bens culturais entre desaparecidos e resgatados.

OUTRAS PEÇAS ROUBADAS

A imagem de São Benedito foi furtada da Capela Nossa Senhora da Soledade, do distrito de Lobo Leite, em Congonhas, na madrugada de 4 de outubro de 1996 – foi a segunda ocorrência, sendo a anterior em 23 de janeiro de 1981. Os ladrões levaram 13 peças sacras, incluindo a padroeira Nossa Senhora da Soledade. Desse dia triste para a comunidade, se lembra muito bem o aposentado Jorge André Claudino, de 62, nascido e criado na localidade distante 12 quilômetros da sede municipal.

“Das peças furtadas, foram encontradas quatro (Santo Antônio, Nossa Senhora das Dores, São José e São Benedito). Estou com um sentimento difícil de explicar, pois é algo que mexe muito com a gente. Sou nascido e criado em Lobo Leite e mantenho a esperança de ter todas as peças sacras”, diz Jorge, que esteve anteontem na sede da CPPC, na capital, e trazendo reportagens do Estado de Minas sobre o assalto à capela. Antes de fazer a festa para receber a imagem de São Benedito, a comunidade vai se reunir, para marcar a data, com o padre Geraldo Barbosa, titular da Paróquia Mãe da Igreja, à qual está vinculada a Capela Nossa Senhora da Soledade.

Também muito satisfeita se mostra a costureira Maria Angela Santana da Silva, de 65, que não vê a hora de ver a imagem em seu altar. “Ficava ao lado de Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, ambas roubadas”, contou a moradora. Na avaliação do diretor de Patrimônio de Congonhas, Hugo Cordeiro, o resgate da imagem de São Benedito poderá puxar um fio na investigação e levar as autoridades à localização de outros bens desaparecidos do templo tombado pelo Iepha-MG em 1978.

Conforme registro, foram levadas em 1981 as imagens de São Brás, Nossa Senhora da Conceição, duas de Nossa Senhora do Rosário (uma grande e outra pequena), São Sebastião (pequeno), Santana com a filha e do Menino Jesus da imagem de São José, além de um crucifixo, 12 coroas de prata e uma âmbula e um cálice, todos de ouro.

No segundo roubo, em 1996, desapareceram dos altares as imagens de Nossa Senhora da Soledade (padroeira do distrito), Nossa Senhora das Dores, São José, São Joaquim, São Benedito e Santo Antônio.

ENTREGA DO OBJETO DE FÉ

Na sexta-feira, o promotor de Justiça Marcelo Maffra, pela CPPC/MPMG, e a presidente do Iepha-MG, Marília Palhares Machado, encaminharam à casa de leilões uma Recomendação Conjunta para retirada da imagem do pregão e entrega às autoridades para realização de perícia técnica.

Ao instaurar procedimento para apurar a denúncia recebida sobre a comercialização de imagem cadastrada no Sondar, a CPPC/MPMG verificou, na página da empresa de leilão, a seguinte descrição: “Lote 344 – Santo Elesbão em madeira policromada. Mede 38 cm de altura.” Também na Recomendação Conjunta, há a explicação de que está cadastrada no Sondar uma peça desaparecida descrita como “São Benedito”, de procedência da Capela de Nossa Senhora da Soledade, distrito de Lobo Leite, em Congonhas.

Eis a descrição da imagem de acordo com o parecer técnico: “Figura masculina em posição de pé, frontal, com o pé direito em ângulo e um pouco atrás do esquerdo, apresenta a tez negra, cabeça inclinada para a esquerda e olhar para baixo. Cabelos curtos, encaracolados deixando as orelhas aparentes. O braço direito está flexionado para a direita e o esquerdo flexionado com a mão sobre o cordão na cintura da túnica. Veste hábito sobre túnica, cintados por cordão nodal e pés descalços aparentes sob a túnica. Possui peanha em formato de meia lua, virada para baixo, trabalhada em chanfros irregulares.”

Na ficha de inventário do Iepha-MG, órgão responsável pela proteção do bem, há a informação de que “uma imagem de madeira policromada, identificada como sendo um bem do século 18, foi furtada da Capela de Nossa Senhora da Soledade, edificada no distrito de Lobo Leite, em Congonhas, na madrugada de 4 de outubro de 1996”.

DENÚNCIAS AJUDAM INVESTIGAÇÃO

A denúncia sobre o leilão da imagem de São Benedito foi feita via Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos (Sondar), ferramenta colaborativa que tem se mostrado eficaz na preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais. Em plataforma digital única, reúne todas as informações presentes nos bancos de dados sobre os bens culturais desaparecidos no estado, de modo a consolidar dados que antes eram restritos a cada órgão de fiscalização.

O principal objetivo, segundo o MPMG, é conferir ampla publicidade às informações e, consequentemente, trazer a população para participar ativamente da recuperação dos objetos desaparecidos. “A ideia é colocar a vigilância do patrimônio cultural na palma das mãos da comunidade, que poderá contribuir com os órgãos de fiscalização fornecendo informações sobre o paradeiro das peças desaparecidas”, ressalta Marcelo Maffra.

Atualmente, constam no Sondar mais de 2,5 mil materiais móveis mineiros cadastrados, os quais podem ser livremente consultados por qualquer pessoa, resultando em ampliação significativa da participação popular no processo de vigilância e proteção do patrimônio cultural de Minas Gerais.

AJUDE A DENUNCIAR

Lançada em 2021, a plataforma digital Sondar foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pode ser acessada pela internet, por meio de computador, tablet ou celular, no endereço sondar.mpmg.mp.br.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Homem é preso em MG por armazenamento de imagens de abuso sexual infantojuvenil

Um homem de 31 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (17), em Araguari, no Triângulo Mineiro, por armazenamento de imagens e vídeos de abuso sexual infantojuvenil. A informação foi divulgada pela Polícia Federal (PF).

Ainda segundo a PF, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, foram apreendidos HDs nos quais foi identificado programa de compartilhamento de imagens e vídeo de abuso sexual infantojuvenil.

Todo o material será periciado na busca por novos elementos de prova para somarem às já existentes, visto que os equipamentos utilizados guardam vestígios fundamentais para a comprovação da autoria delitiva.

Segundo a PF, o investigado poderá responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil, cujas penas máximas somadas podem chegar a 12 anos de reclusão.

Material apreendido em Araguari pela PF — Foto: Polícia Federal (PF)/Divulgação
Material apreendido em Araguari pela PF — Foto: Polícia Federal (PF)/Divulgação
FONTE G1

13º Festival de Fotografia de Tiradentes celebra a arte da imagem

De 6 a 10 de março, a programação gratuita do evento contará com palestras, bate-papos, exposições, projeções e lançamento de fotolivros, entre outras atividades

13º Festival de Fotografia de Tiradentes vai movimentar as ruas históricas cidade mineira, entre os dias 6 e 10 de março. Serão cinco dias de programação intensa, gratuita e diversificada para celebrar a arte da fotografia por meio de imagens, reflexões, troca de experiências e aprendizados. A programação completa do evento está disponível no site oficial fotoempauta.com.br/festival2024.

Em 2024, por meio da temática a Terra, o Festival vai explorar nossa relação com o planeta e dele com os seres vivos, a partir do ponto de vista de artistas de diversas partes do Brasil e do mundo, todos unidos pela base fotográfica e pela preocupação com questões terrestres.

Eugenio Sávio, idealizador e diretor artístico do evento, explica que a proposta do festival “é sempre incentivar as pessoas para pensar sobre o mundo, sobre a vida e trabalhar essa experiência em termos de imagem. E, este ano, a questão da terra está totalmente conectada a tudo isso”.

Abertura Oficial

A programação tem início na quarta, dia 6 de março, às 18 horas, na Cerimônia de Abertura com a presença de curadores, idealizadores, convidados e colaboradores do festival no Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168, Centro Histórico) e abertura das exposições em outros 12 espaços da cidade.

A série de palestras no Centro Cultural Yves Alves prossegue até domingo dia 10. As atividades são gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia, apenas sujeitas a limitação do espaço. As senhas para a participação serão distribuídas uma hora antes do início dos debates e os eventos do Centro Cultural também serão transmitidos ao vivo no pátio do espaço.

Palestras

A programação de palestras da quinta, dia 7, tem início às 16 horas, com “Utopias Fotográficas: novas verdades e a desmaterialização da Fotografia”. Ancorado em seu recente livro, “Utopia”, o fotógrafo Lucas Lenci propõe uma reflexão sobre a evolução da produção de imagens, desde suas origens até o atual emprego da Inteligência Artificial.

Em seguida, às 18 horas, é a vez do debate “Quantos autores tem um livro?”. Um fotolivro não é a reprodução mecânica de uma série de imagens selecionadas pelo fotógrafo. Embora criado a várias mãos, o livro de fotograria tem sua própria lógica, sua própria sintaxe visual. É um ser autônomo. Edu Simões, João Farkas, Kiko Farkas e Rogério Reis discutem suas experiências fotografando, editando e desenhando livros, especialmente a Coleção de Fotografia Brasileira do Instituto Olga Kos.

E para encerrar as discussões do dia, às 20 horas, os curadores João Castilho e Pedro David falam sobre o processo de composição da exposição “Eztetyka da Terra”, que reúne obras de 13 artistas de diversas partes do Brasil e do mundo, como Suíça, Argentina e Equador, e aborda questões voltadas aos agenciamentos terrestres e às formas como a Terra tem sido ocupada.

Na sexta, dia 8, o debate “Territórios Fotográficos: Dinâmicas Culturais entre o Brasil e a França” dá início às reflexões, às 14 horas. Erika Negrel apresenta o Réseau Diagonal, uma rede que conecta espaços, instituições em diversos territórios fotográficos na França. Ela conversa com Gláucia Nogueira, da Associação Iandé, sobre as possibilidades de difusão e criação de oportunidades de parcerias que valorizem a circulação da fotografia entre o Brasil e a França.

Logo após, às 16 horas, “Água viva e rios rompantes: a fotografia entre o testemunho e a imaginação”, é o tema do debate mediado por Anna Karina Bartolomeu e Eduardo Queiroga. No encontro, Bárbara Lissa e Maria Vaz, do duo Paisagens Móveis, e Paula Huven conversam sobre suas produções e pesquisas em artes visuais. Serão abordadas ainda as potencialidades da prática artística associada à pesquisa acadêmica e as particularidades de um pensamento que se produz com as imagens.

“Arquivos e adoções de fotografias” encerra a programação reflexiva da sexta, às 18 horas. As artistas da exposição “Ruínas de arquivos, Reversos de histórias” – Juliana Jacyntho, Elaine Pessoa, Thelma Penteado, Fernanda Klee, Heloisa Ramalho e Valéria Mendonça e do coletivo DESarquivos – Madame Pagu, Nayara Rangel, Ulla von Czékus e Vania Viana conversam com a pesquisadora e curadora Fabiana Bruno, uma das idealizadoras e coordenadora do Arquivo ACHO (Arquivo Coleção de Histórias Ordinárias). A discussão abordará os processos de adoção e (re) criação vinculados à reciclagem de fotografias “órfãs” em busca de uma contra-memória de arquivos.

No sábado, dia 9, os debates começam às 12 horas, com “Poéticas da Floresta”. Os fotógrafos Renato Soares e Piratá Waurá se encontram na linguagem fotográfica e constroem uma poética estreitamente ligada à floresta e aos povos do Território Indígena do Xingu, um mundo onde as pessoas estão entrelaçadas aos múltiplos elementos da Terra.

Em seguida, às 14 horas, será realizada a Mesa ZUM. Em “Hora Grande”, publicada na edição impressa da revista ZUM #25, editada pelo Instituto Moreira Salles, as colagens da artista Gê Viana partem de arquivos fotográficos para reimaginar a vida nos quilombos e os modos de existência atropelados pela marcha do progresso na região de Alcântara, no Maranhão.

A programação reflexiva continua às 16 horas, com a palestra “O corpo como Arquivo”. O artista Eustáquio Neves e a curadora Daniele Queiroz conversam sobre a produção contemporânea de imagens a partir de arquivos, partindo da ideia do corpo como arquivo primeiro e primordial.

E a palestra “Retratistas do Morro” encerra a programação de debates do 13º Festival de Fotografia, às 18 horas. Os fotógrafos Afonso Pimenta e João Mendes, com mediação de Guilherme Cunha, idealizador do projeto Retratistas do Morro, discutem as historicidades das imagens, vivências comunitárias e a importância da preservação da memória nas comunidades para a construção de uma nova narrativa brasileira.

Para garantir a inclusão e a diversidade nas discussões, o festival dispõe de uma tradutora de libras para as palestras. Para agendamentos de visitas de pessoas ou grupos com algum tipo de deficiência, e para solicitar acessibilidade, inclusive audiodescrição para os debates, os interessados devem entrar em contato pelo e-mail fototiradentes@gmail.com.

Projeções

Para promover o encontro da fotografia, com o som, com a praça e com o público, as projeções serão realizadas nas noites de sexta, 8 de março, e sábado, dia 9, no Largo das Forras, a partir das 20 horas. Em caso de chuva, as atividades serão transferidas para outro local.

“Impermanências do visível” – Projeção fruto de uma chamada aberta a estudantes, servidores e participantes de projetos de extensão e pesquisa da UFMG. A Comissão Curadora foi formada por Anna Karina Bartolomeu, Eduardo Queiroga e Marcelo Drummond. Serão apresentadas obras de André Ferreira Carneiro; Beatriz Pessoa; Carlos Henrique Rezende Falci; Cia da Hebe, Tika Tiritilli, Mônica Sucupira, João Barim; Daniel Borges, Maria Eduarda Espindula Marques, Matheus Arcanjo e Livia Radane; Daniel Pettersen; Equipe do Espaço Arteducação FaE/UFMG; Fernando Costaa; Gabriel Lauriano; Gustavo Franca; Gustavo Rizzo; Isabela Santos; Jeanne O. Santos; Juliana Sarti; Mariana Laterza; Marília Lima; Rogerio D. Pateo; Victória Sofia; Vit Leão e Yurika Morais.

O 13º Festival de Fotografia de Tiradentes lançou a convocatória “Diálogos da Terra” que reuniu trabalhos das mais diversas vertentes (documentais, imagens pessoais e poéticas) refletindo sobre o tema. Nessa conversa fotográfica, as obras dos autores se entrelaçam na sua diversidade para criar novas conexões visuais. A seleção teve curadoria de Glaucia Nogueira e Mônica Maia. A apresentação das obras foi editada por Bruno Magalhães e terá trilha sonora original, tocada ao vivo, por Marcos Souza e convidados.

Mostra de Portfólios 2024

Vinte autores foram selecionados pela comissão de avaliação formada por Maíra Gamarra e Paulo Marcos de Mendonça Lima e terão um espaço para apresentar seu trabalho em Tiradentes. É uma espécie de leitura de portfólios, onde quem faz a leitura é o público em geral. A atividade será realizada no sábado, dia 9, das 11 às 18 horas, na Vila Foto em Pauta (Rua Santíssima Trindade, 92).

Os artistas selecionados são: Adrián F.S., Ana Sabiá, Andressa CE., Aziza Eduarda, Benedito Ferreira, Bruno Claro, Camila Svenson, Dalila Coelho, Erick Peres, Gabz 404, Henrique Fujikawa, Karla Melani, Luiz Cardoso, Madelaine Ekserciyan, Malu Teodoro, Nanda Rocha, Maria Vaz, Marina Feldhues, Rogério Vieira e Tayná Uràz.

Exposições

A programação do 13º Festival de Fotografia de Tiradentes promoverá ainda 22 exposições em 13 espaços da cidade: Centro Cultural Yves Alves, Largo das Forras, Museu de Sant’Ana, IPHAN, Centro Cultural Aimorés, Quatro Cantos Espaço Cultural, Vila Foto em Pauta, Teatro Casa de Boneco, Instituto Rouanet, Plano B, Museu Padre Toledo, Taberna d’Omar e Galeria Birot Zucco.

Nas exposições, os visitantes poderão conferir imagens de cidades, de natureza, de conflitos, de meios de transporte, de pessoas, de famílias, do universo feminino, entre outros temas. Diversas mostras contarão com visitas guiadas ou bate-papo com os curadores. Algumas delas poderão ser vistas até o fim de março. A programação completa das exposições está disponível no site oficial do evento.

Lançamento de fotolivros

Em 2024, o Festival de Fotografia de Tiradentes realizará o lançamento de 52 livros de fotografia, nos dias 8 e 9 de março, a partir das 19 horas, na Vila Foto em Pauta. Povos originários, relações com as cidades e com a natureza, expressões culturais de diferentes povos e localidades e infância, estão entre os temas das publicações. A relação completa das obras, com sinopse e imagens está disponível no site oficial do evento, onde os livros também podem ser adquiridos.

13º Festival de Fotografia de Tiradentes

O Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta chega à sua décima terceira edição entre os dias 6 e 10 de março de 2024, na cidade histórica mineira. A programação completa está disponível no link http://fotoempauta.com.br/festival2024/. Acompanhe as novidades sobre o evento pelo perfil do Foto em Pauta no Instagram – https://www.instagram.com/fotoempauta/.

O 13º Festival de Fotografia de Tiradentes é realizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da CBMM, do Itaú e da Rede.

Fotos do evento disponíveis no link https://www.flickr.com/photos/fotoempauta/albums/72177720306913977/

Imagem peregrina do Bom Jesus visita presídio em Congonhas

No último dia 22 de agosto, a imagem peregrina do Bom Jesus visitou o presídio da cidade de Congonhas (MG). No primeiro momento, houve oração no pátio de entrada com os agentes penitenciários e encarcerados que estão no trabalho de artefato e lavanderia.

Na oportunidade, a Pastoral Carcerária rezou a oração ao Senhor Bom Jesus em favor de todos. Nossa vida é feita de estações que levam aos calvários e à Ressurreição. Em seguida, a Cruz da Sexta-Feira da Paixão (a qual é adorada e venerada) foi conduzida diante de todas as celas. Muitos encarcerados se ajoelharam e pediram bênçãos.

Ao final, foi realizada uma celebração com os que se encontravam no pátio, que também tiveram seu momento frente à Cruz de Cristo. Ele deu a vida na cruz por todos nós pecadores e nos chama ao seguimento na paz, justiça e fraternidade.

No pátio de entrada, a pedido de Mariano, da Diretoria do Presídio, foram registradas as últimas fotos deste dia histórico: O Dia do Bom Jesus no Presídio de Congonhas. Daí se seguiu um cortejo até a Comunidade de São Francisco que já aguardava a chegada do Divino Mestre.


Chegada da imagem no presídio.

Texto e imagens: Pe. Paulo Barbosa/Divulgação

FONTE ARQUIDIOCESE DE MARIANA

Imagem peregrina do Bom Jesus visita presídio em Congonhas

No último dia 22 de agosto, a imagem peregrina do Bom Jesus visitou o presídio da cidade de Congonhas (MG). No primeiro momento, houve oração no pátio de entrada com os agentes penitenciários e encarcerados que estão no trabalho de artefato e lavanderia.

Na oportunidade, a Pastoral Carcerária rezou a oração ao Senhor Bom Jesus em favor de todos. Nossa vida é feita de estações que levam aos calvários e à Ressurreição. Em seguida, a Cruz da Sexta-Feira da Paixão (a qual é adorada e venerada) foi conduzida diante de todas as celas. Muitos encarcerados se ajoelharam e pediram bênçãos.

Ao final, foi realizada uma celebração com os que se encontravam no pátio, que também tiveram seu momento frente à Cruz de Cristo. Ele deu a vida na cruz por todos nós pecadores e nos chama ao seguimento na paz, justiça e fraternidade.

No pátio de entrada, a pedido de Mariano, da Diretoria do Presídio, foram registradas as últimas fotos deste dia histórico: O Dia do Bom Jesus no Presídio de Congonhas. Daí se seguiu um cortejo até a Comunidade de São Francisco que já aguardava a chegada do Divino Mestre.


Chegada da imagem no presídio.

Texto e imagens: Pe. Paulo Barbosa/Divulgação

FONTE ARQUIDIOCESE DE MARIANA

Imagem de Nossa Senhora das Graças é queimada e fiéis se mobilizam para nova aquisição

Um grupo de amigos, com a autorização do Padre Miguel Ângelo Fiorillo, adquiriu uma nova imagem de Nossa Senhora das Graças para ser colocada no lugar da que foi destruída na Gruta da Serra da Santa, km 45 da BR-356, em Itabirito (Região Central de Minas). A informação é da Rádio Itatiaia.

Isso porque a imagem anterior foi, recentemente, alvo de vandalismo. “Ela foi encontrada danificada, queimada, com a mão e a cabeça quebradas”, informou a rádio

A emissora ainda informou que não é a primeira vez que a gruta sofre com esse tipo de violência. “Em 2022, outra imagem já havia sido danificada, e um grupo de amigos teve que adquirir uma nova representação da santa para restaurar a devoção religiosa no local”.

E, ainda de acordo com a rádio, é esse mesmo grupo que irá adquirir nova imagem. A Itatiaia entrevistou um dos membros, que preferiu não se identificar. Para ele, há descaso das autoridades competentes, que não tem providenciado a segurança e proteção adequadas ao patrimônio religioso.

Imagem destruída na Serra da Santa – Foto: Divulgação

FONTE RADAR GERAL

Imagem de Nossa Senhora das Graças é queimada e fiéis se mobilizam para nova aquisição

Um grupo de amigos, com a autorização do Padre Miguel Ângelo Fiorillo, adquiriu uma nova imagem de Nossa Senhora das Graças para ser colocada no lugar da que foi destruída na Gruta da Serra da Santa, km 45 da BR-356, em Itabirito (Região Central de Minas). A informação é da Rádio Itatiaia.

Isso porque a imagem anterior foi, recentemente, alvo de vandalismo. “Ela foi encontrada danificada, queimada, com a mão e a cabeça quebradas”, informou a rádio

A emissora ainda informou que não é a primeira vez que a gruta sofre com esse tipo de violência. “Em 2022, outra imagem já havia sido danificada, e um grupo de amigos teve que adquirir uma nova representação da santa para restaurar a devoção religiosa no local”.

E, ainda de acordo com a rádio, é esse mesmo grupo que irá adquirir nova imagem. A Itatiaia entrevistou um dos membros, que preferiu não se identificar. Para ele, há descaso das autoridades competentes, que não tem providenciado a segurança e proteção adequadas ao patrimônio religioso.

Imagem destruída na Serra da Santa – Foto: Divulgação

FONTE RADAR GERAL

Imagem rara mostra felino selvagem negro em reserva protegida na Mata Atlântica

Monitoramento por câmeras em espaço conservado no Paraná captou em vídeo uma imagem da mãe, com coloração inteiramente negra, e seu filhote com a coloração comum da espécie, considerada em risco de extinção

Uma fêmea melânica de gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) e seu filhote, com coloração comum da espécie, que varia de tonalidades entre amarelo-claro e castanho-amarelado com manchas escuras, foram registrados na Reserva Natural Salto Morato, área de Mata Atlântica mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em Guaraqueçaba (PR). O flagrante foi feito por pesquisadores do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar – apoiado pela Fundação em parceria com o WWF-Brasil.

A peculiaridade do registro se dá pela coloração da fêmea, acompanhada do filhote com coloração comum. Embora o melanismo – que é uma condição genética em que um indivíduo produz quantidade excessiva de melanina, resultando em uma coloração escura da pele – seja relativamente comum para algumas espécies de felinos, o fenômeno é pouco observado na natureza.

“Esse registro foi muito bacana, pois conseguimos várias imagens da fêmea com seu filhote, cada um com suas características. É uma imagem difícil de ser registrada”, afirmou Roberto Fusco, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e coordenador do Programa, juntamente com a bióloga e Dra. Mariana Landis, e equipe de campo com os biólogos Gabriel Magezi e Victória Pinheiro na iniciativa idealizada pelo Ipec (Instituto de Pesquisas Cananéia) e Instituto Manacá. A captura das imagens foi feita no ano passado, por meio de armadilhas fotográficas, equipamentos que possuem câmera digital embutida com sensores de temperatura e movimento, permitindo o registro sem que haja contato com o animal.

Para Fusco, que é doutor em Ecologia e Conservação, o trabalho de monitoramento em áreas de conservação como a Reserva é importante para a produção de indicadores que ajudem a conhecer melhor as espécies e apontar caminhos para proteção. “Conseguimos mapear, monitorar e fazer estimativas da ocupação do território. Compartilhamos esses dados com as agências de conservação e os gestores das reservas. Eles apoiam a tomada de decisão, as metas dos Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do ICMBio, além de estarem disponíveis para pesquisas científicas”, destaca o pesquisador.

Risco de extinção

O gato-do-mato-pequeno é um dos menores gatos selvagens das Américas e o menor felídeo (mamífero carnívoro) do Brasil, com aparência similar aos gatos domésticos. Pesa entre 1,8 e 3,5 kg, e seu corpo mede de 36 a 54 cm, com cauda entre 22 e 35 cm. A cor da sua pele varia de amarelo-claro ao castanho, com manchas escuras. A espécie se alimenta principalmente de mamíferos pequenos, como roedores, além de aves, lagartos, répteis, anfíbios e insetos. Tem hábitos diurnos e noturnos e costuma ser solitária.

O gato-do-mato-pequeno está nas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente e da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), classificado como vulnerável.

A destruição das florestas e fragmentação de seu habitat são as principais ameaças, e ele também pode ser afetado pelo contato com outras espécies que transmitem doenças, como o gato doméstico.

Encontrada no Cerrado e, principalmente na Mata Atlântica, a estimativa é de que essa espécie, ainda pouco estudada, tenha uma densidade que varia de um a cinco indivíduos a cada cem quilômetros quadrados. É encontrado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além do Paraguai e no nordeste da Argentina.

Armadilhas fotográficas

A “câmera trap” ou armadilha fotográfica ajuda os biólogos e pesquisadores a identificarem muitas espécies de animais que não seriam observáveis em campo com outros métodos, permitindo um estudo privilegiado das espécies em seu habitat natural. A câmera funciona com sensores de movimento e infravermelho. Quando um animal passa pela frente do equipamento, fotos ou vídeos do momento são registrados.

A Reserva Natural Salto Morato faz parte da Rede de Monitoramento, iniciativa coordenada pelo Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, como uma proposta de ação multi-institucional e colaborativa que permite a realização do maior monitoramento de grandes mamíferos em larga escala na Mata Atlântica. As ações da Rede de Monitoramento abrangem uma área de mais de 17.000 quilômetros quadrados de floresta contínua que engloba um mosaico e um grande corredor de áreas protegidas na Serra do Mar/Lagamar no Paraná e no sul de São Paulo, e conta com mais de 20 membros ativos, entre instituições públicas, privadas, moradores locais e gestores de Unidades de Conservação.

Resultados do programa

Segundo Fusco, somente em 2022, mais de sete mil imagens foram captadas em 96 pontos de armadilhas (dois deles na Reserva Natural Salto Morato) espalhadas pelas áreas de monitoramento do programa nos estados do Paraná e São Paulo. O trabalho já rendeu o registro de mais de 30 espécies de mamíferos desde que começou, em 2018, como continuação de uma trajetória de ações de pesquisa e conservação da vida selvagem que já dura 20 anos e que agora está focado em grandes mamíferos.

“É uma iniciativa que promove uma agenda comum de monitoramento e conservação. O envolvimento dos agentes é outro objetivo do programa, que engaja a comunidade, como moradores das regiões das reservas, contribuindo para o mapeamento local de ocorrências de espécies”, disse.

O programa contribui para melhorar o status de conservação de grandes mamíferos ameaçados de extinção, entre outras espécies ameaçadas ou alvos da caça ilegal, no maior remanescente de Mata Atlântica do país. Por meio da ciência, tecnologia e inovação, o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar produz indicadores de biodiversidade para subsidiar tomadores de decisão e criar soluções para contribuir na persistência das espécies e no bem-estar humano.

Sobre o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar

O Programa é uma iniciativa idealizada por pesquisadores do Instituto Manacá e do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que tem como objetivo melhorar o status de conservação de grandes mamíferos ameaçados de extinção no maior remanescente de Mata Atlântica do país, em parceria com instituições ambientais e de pesquisa público-privadas, empresas e comunidade local. Por meio da ciência, tecnologia e inovação, o programa produz indicadores de biodiversidade para subsidiar tomadores de decisão e criar soluções para contribuir na persistência das espécies e no bem-estar humano. O Programa atua em três linhas de ação: Monitoramento em Larga Escala: produzindo indicadores de biodiversidade e apoiando os tomadores de decisão nas ações de proteção e manejo; Coexistência Humano-Fauna: reduzindo e prevenindo conflitos entre pessoas e grandes mamíferos, considerando o bem-estar humano e Marketing da Conservação: ampliando o engajamento da sociedade civil nas ações de conservação O diferencial do programa é o monitoramento em larga escala. São 17 mil km² de atuação nos estados de São Paulo e Paraná – uma área equivalente a 11 cidades de São Paulo.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 32 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. Sites: www.fundacaogrupoboticario.org.br | www.grupoboticario.com.br | Redes sociais: @fundacaogrupoboticario

Domingo tem Pedal da Fé e Missa dos Romeiros na gruta histórica onde caiu do avião a imagem milagrosa

Fé e história. No dia 30 de abril de 2023, acontecerá o evento “Pedal da Fé no Caminho das Graças” em Catas Altas da Noruega. A saída está marcada para às 8h30 no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora das Graças, e o trajeto será de 12km. Durante o percurso, os participantes terão a oportunidade de contemplar a paisagem da região, enquanto manifestam sua devoção à Nossa Senhora.

Às 10h, haverá a Missa dos Romeiros e Bênção das Velas e dos Ciclistas. Esse momento será dedicado àqueles que percorreram o caminho pedalando. A celebração contará com a participação especial das comunidades Fundão, Pedra e Gambá.

Após a missa, os participantes serão convidados a almoçar na Gruta, com um valor de R$15,00. A Gruta de Nossa Senhora das Graças é o local onde caiu, de um avião em pane, a imagem de Nossa Senhora das Graças em 1949, tornando-se a grande devoção dos catasaltenses.

Para participar do evento, é necessário inscrever-se previamente. As inscrições podem ser realizadas online através do link https://forms.gle/1S5cM6NK2Z3kSRES6, ou através do contato com a Secretaria Paroquial pelo número (31) 99866-7315. Além disso, haverá ônibus gratuito saindo do Santuário às 8h30.

O evento é uma realização da Paróquia São Gonçalo do Amarante e promete reunir fiéis e amantes do ciclismo para celebrar a fé e a devoção a Nossa Senhora das Graças.

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