Ouro Branco recebeu investimento de quase R$ 100 milhões da Gerdau entre abril e junho 

A Gerdau encerrou o segundo trimestre de 2019 com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) – de R$ 1,6 bilhão. A margem Ebitda subiu de 14,6% para 15,5% refletindo a estratégia da Companhia de focar em ativos com maior rentabilidade nas Américas. A margem Ebitda da Operação de Negócio América do Norte, por sua vez, cresceu para 11,1% no período, em comparação com 9,2% no exercício anterior.

Ao longo do segundo trimestre de 2019, a Gerdau investiu R$ 424 milhões em ativo imobilizado (CAPEX), sendo R$ 196 milhões em manutenção geral, R$ 96 milhões em manutenção de Ouro Branco e R$ 132 milhões em expansão e atualização tecnológica.
Considerando os seis primeiros meses do ano, foram destinados R$ 729 milhões para as operações da Gerdau globalmente, principalmente dedicados à manutenção das unidades.

A assertividade do plano de desinvestimentos concluído pela Gerdau em 2018 também influenciou positivamente o lucro líquido, que totalizou R$ 373 milhões entre abril e junho de 2019, assim como o endividamento da Empresa. A relação entre dívida líquida e Ebitda diminuiu de 2,7x para 1,9x na comparação entre o final do segundo trimestre de 2019 e o mesmo período do ano anterior. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) atingiram R$ 354 milhões, seu melhor patamar na série histórica, representando 3,5% da receita líquida no segundo trimestre.

A receita líquida da Gerdau somou R$ 10,2 bilhões entre abril e junho, 16% a menos sobre o mesmo período do ano anterior em função da redução de 22% dos volumes vendidos, resultado da venda de ativos com menor rentabilidade. Cabe destacar que, no segundo trimestre, foram concluídos os preparativos e a formação de estoque para a parada de manutenção do Alto-forno 1 da usina de Ouro Branco, que está ocorrendo entre os meses de julho e agosto.

Vereadores voltam a cobrar investimentos em iluminação pública

O vereador Sandro José/CORREIO DE MINAS

Regularização fundiária e iluminação talvez tenham sido os assuntos que mais geraram requerimentos e discussões na atual legislatura. O Vereador Sandro José (PSDB) apresentou um pedido de informações ao Executivo no qual ele questiona o valor arrecadado com a contribuição de iluminação pública instituída pela Lei nº 4.502/2002, se houve alteração na cobrança de contribuição para algumas das faixas de classificação dos clientes de janeiro de 2013 até a presente data, quanto existe em caixa para ser investido no processo de expansão e melhoria da iluminação pública e qual o planejamento para a implantação do processo de expansão e melhoria da iluminação pública, licitação e execução de obras.

Sandro também cobrou se existem lâmpadas apagadas, que mesmo reclamadas, não foram trocadas por motivos alheios ao contrato e que mesmo nesta condição, o ponto instalado continua sendo pago. No requerimento, o vereador pede informações sobre algum planejamento para priorizar os pedidos dos cidadãos que não têm iluminação na porta de casa e estão dentro do perímetro urbano, para depois fazer outros investimentos indiretamente ligados a iluminação pública. “Este assunto vem desde a legislação passada. Nossa intenção é apurar as causas da demora na licitação. Para mim os processos deveriam ser solucionados dentro de um consórcio já que o Município não gastaria com projeto e sim com a obra”, avaliou.

O vereador Alan Teixeira (PHS) informou que o Município tem em caixa cerca de R$12 milhões e criticou a lentidão de licitações para expansão da iluminação. Já o vereador Darcy da Barreira (SD) também que é constantemente cobrado sobre colocações de postes e colocação de energia elétrica em diversas rua. “Recurso há, mas falta administração”, pontuou Pedro Américo (PT).

Prefeito Mário Marcus e Deputado Glaycon Franco buscam empresas para fomentar a economia de Lafaiete e região

Na quinta feira, 14, o Prefeito Mário Marcus e o Deputado Estadual Glaycon Franco estiveram no INDI – Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, discutindo várias questões de fundamental importância para o desenvolvimento econômico da cidade. Na oportunidade foi entregue um oficio onde solicitam o apoio da agência no sentido de viabilizar a implantação de empresas e industrias em Conselheiro Lafaiete.

A iniciativa foi muito bem recebida pelo Diretor-Presidente da instituição Thiago Coelho Toscano, que se comprometeu a estreitar essa parceria em busca de soluções para questão. Para o prefeito Mário Marcus esta ação é fundamental na busca de geração de empregos e renda não apenas para Lafaiete mas para toda região. Participaram também da reunião assessores do Deputado Glaycon franco, diretores do INDI entre eles o lafaietense Cláudio José dos Santos.

 

 

Leia mais:

Deputado Glaycon Franco e prefeitos participam de encontro no Governo do Estado

 

Empresa pagará à Ouro Preto investimento milionário com bananas

Bananas! Há um boato fervendo na cidade. A instalação de uma empresa, no Parque Industrial de Cachoeira do Campo, para atividade industrial, no setor de comida processada (barras de cereais e frutas) e que comprará os insumos de produtores locais. A instalação foi autorizada por lei aprovada pela Câmara Municipal, sugerida por Júlio Pimenta.

Primeiro há necessidade de entender sobre que o boato trata. Em detalhes, o município de Ouro Preto doou um terreno para a Z3 PRODUTOS NATURAIS LTDA, essa doação concretizará depois de 15 anos caso a empresa cumpra a lei. O terreno está no distrito industrial de Ouro Preto, que foi aprovado na LEI Nº438/2008, regulamentado também pelas LEI Nº67/2009LEI Nº 742/11 (revoga a LEI Nº512/2009, que doaria uma terreno semelhante para a DELPHI) e LEI Nº 1033/2017. Sendo a última, lei que regulamenta essa doação.

Vamos aos fatos. O prefeito Júlio Pimenta no dia 07 de abril de 2017 enviou a Câmara Municipal de Ouro Preto um projeto de lei que doa à Z3 Produtos Naturais Ltda. O terreno tem 45.013,00 m² de área e localizado na rua Pedra Sabão, s/nº,  em Cachoeira do Campo. Além da doação do terreno, a prefeitura construirá um galpão (entenda estrutura completa para uma fábrica) com aproximadamente 2.200 m². O valor estimado para construção do galpão é de R$ 2.593.417,62 que será investido pelo Município de Ouro Preto, como demonstrado na lei.

E as contrapartidas?

Aparentemente até o momento, nenhuma formalmente estabelecida. Portanto, apesar do projeto de lei indicar a contratação de 150 postos de trabalho diretos e 500 indiretos, além da necessidade da compra de insumos (bananas) de produtores locais, a LEI Nº1033/2017 não estabelece nada disso. Entre as leis citadas, a LEI Nº 742/11, por exemplo, obriga as empresas instaladas a contratarem munícipes de Ouro Preto e que a empresa, depois da concessão, indenize o município pelos investimentos.

Mas na vigente “lei das bananas”, a empresa receberá dos ouro-pretanos o investimento, sem a garantia legal de nenhum retorno, além do pagamento de impostos. Logo, poderá buscar mão de obra em municípios vizinhos e comprar as bananas onde melhor convier. Sendo que depois de tudo, ficará com o terreno e não indenizará Ouro Preto. Isso contraria o que a cidade precisa, garantias que as vagas de emprego sejam abertas e que as oportunidades sejam dadas aos nossos produtores.

Então, caso a empresa queira dar uma “banana” ao povo ouro-pretano, legalmente não haverá nenhuma solução cabível, a não ser dispor do terreno.

E agora José? Tem uma banana no meio do caminho…

O projeto de lei deixa claro, que foi a empresa quem procurou a prefeitura e fez a proposta para a instalação da fábrica em Cachoeira do Campo.

A redação tentou contato com a empresa, porém o telefone fornecido no cartão CNPJ da mesma, indica como inexistente. Caso queira tirar a prova o telefone é o seguinte (31) 3488-3703. Nossa última tentativa foi no dia 27 de maio e até a presente data era informado como inexiste. Estivemos no endereço da empresa, que também consta no cartão CNPJ , no dia 27, durante a manhã e encontramos um galpão fechado, sem nenhuma movimentação, veja as fotos:

Um fato é que a empresa teve seu CNPJ aberto exatamente um mês antes do Prefeito Júlio Pimenta enviar o projeto de lei para os parlamentares. No caso, consta no cartão CNPJ, o dia 09 de fevereiro de 2017.

Outro fator importante é o valor do capital social da empresa, declarado na Receita Federal como R$229.500,00, um valor aproximadamente 50 vezes menor do que será investido pela prefeitura na empresa. Abaixo o cálculo do investimento. O valor do m² foi fornecido pela Secretaria da Fazendo para o local indicado:

  • Valor do terreno R$6.751.950 <- R$150,00m² x 45.013,00
  • Infraestrutura da fábrica R$ 2.593.417,62

Total de R$9.345.367,62

A matemática do negócio

Para devolver o investimento ao município a empresa deveria pagar mensalmente aos cofres públicos R$51.918,709. Se isso for somente, por exemplo, digamos 5% de impostos municipais, a empresa precisaria faturar mensalmente R$1.038.374,18. Meta impossível? Não, mas me parece um pouco improvável…

Contudo, quando a nossa redação questionou a Secretaria de Governo Municipal se haviam documentos de viabilidade econômica ou cálculo de retorno de investimentos. A mesma enviou o ofício que foi despachado para a Câmara Municipal, o documento não apresenta nenhum dado econômico, somente a vã promessa de 150 postos de trabalho e a compra de bananas dos produtores locais. O ofício era do projeto de lei encaminhado pela Prefeitura à Câmara.

Doa a quem doer, é doação

A União possuí inúmeros bens, tanto imóveis, quanto móveis. Diante deste fato, é possível a doação de bens, desde que respeitem as leis. Estivemos conversando com o advogado Dr. Jeancarlo, ele explica que doações, como essa realizada pela prefeitura, são comuns:

“Não entrando no mérito da questão, em resumo os bens dominicais (aqueles que não estão sendo utilizados), podem ser cedidos pela administração publica ao setor privado, por aluguel, venda e doação, mas é necessário que haja interesse público envolvido. É comum a administração publica doar terreno e eximir de tributos grandes empresas, visando incentivar a criação de um pólo industrial.”

Dr. Jeancarlo

Porém, observamos a LEI Nº 8666/1993, nela encontramos que as doações de imóveis públicos não são feitas sem licitação na modalidade de concorrência. Há várias exceções para a doação direta, porém a empresa não se enquadra em nenhuma apresentada nessa lei. Fonte: Gazeta da Província

Sem crise: em 2 anos, Lafaiete recebeu mais de R$63 milhões de investimentos gerando quase 1,4 mil empregos

O anúncio feito na semana passada, pelo Prefeito de Lafaiete Mário Marcus (DEM), da instalação da multinacional japonesa Komatsu do Brasil, reforça a gama de investimentos que aportam na cidade nos últimos dois anos. A Komatsu deixou a vizinha Congonhas e ainda neste mês inicia suas operações. A empresa trabalha diretamente com siderúrgicas e mineradoras da região, mas não divulgou o numero de empregos gerados. Ela funcionará ao lado do “Mart Minas”, na BR 040, Bairro Carijós.

Na segunda feira, dia 8, Lafaiete abriu as portas da instituição bancária Sicred Integração RS/MG. Ela será a primeira agência do sistema cooperativista em Minas e tem um projeto ambicioso de expansão na região. Segundo Diretor Executivo, Luiz Mário, o Sicred chega à cidade com entusiasmo que o empreendimento desperta e o potencial de Lafaiete. “Escolhemos a cidade pelo seu perfil de cidade polo e agregação regional. Lafaiete é a porta de entrada na região e apostamos muito no sucesso do Sicred”, avaliou.

Estes dois empreendimentos fazem parte de conjunto de investimentos que chegaram a Lafaiete nos últimos 2 anos. Na contra mão da crise, a cidade vem consolidando sua vocação ao comércio e ao serviço. Os fatores mais diversos atraem os empresários, desde a renda per capita, ambiente político favorável, mercado potencial e localização estratégica.  O Prefeito Mário Marcus e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Rafael Lana, são os mais entusiastas do momento histórico que Lafaiete presencia e as perspectivas de atração de novos investimentos.

Nas avaliações, a cidade recebeu mais de R$63 milhões aplicados na instalação de mais de uma dezena de empresas em Lafaiete. Em média geral, ao menos 1,3 mil empregos/indiretos foram gerados diretos e indiretos na economia local. “Acredito que estamos presenciado o surgimento do maior ciclo de prosperidade que Lafaiete. A escolha da cidade para a instalação de diversos empreendimentos não é por acaso, deriva de uma profunda análise de mercado e de potencial econômico. Nenhuma empresa séria amplia seus investimentos em ambiente incerto ou de risco”, salientou o Secretário.

Multinacional Japonesa Komatsu se instalará ainda este ano em Lafaiete/CORREIO DE MINAS

Empreendimentos

No ramo de alimentos, Lafaiete recebeu 3 grandes redes de hipermercados: BH, Mineirão Atacarejo e recentemente o Mart Minas, gerando cerca de 400 empregos diretos. Acredita-se que ainda este ano, o Supermercado Azevedo inaugure sua segunda unidade na parte baixa da cidade, próxima a Praça da Bandeira, no Bairro Carijós. O Supermercado Brasil também abriu uma nova unidade no Santa Efigênia e planeja outro investimento no Bairro Gigante, perto da BR 482.

Cinema, Araujo e UNA

Além dos empreendimentos, Lafaiete recebeu um aporte de mais de R$4 milhões com a instalação do novo cinema, Cine Ritz, e duas unidade da Araújo. “Conselheiro Lafaiete é um município de grande importância econômica para as cidades da região do Alto Paraopeba e Vale do Rio Piranga e dando seguimento ao seu plano de expansão em Minas Gerais, a Drogaria Araujo, além de contribuir com a geração de emprego e renda na região”, afirmou os representantes da Araújo. As duas lojas geram em torno de 50 empregos diretos.

Outro mega investimento na educação, que pretende revirar o setor, é chegada da unidade da UNA Lafaiete. São 12 cursos já em funcionamento. Os cálculos são de que o empreendimento deve gerar cerca de 150 empregos diretos e um investimento de cerca de RR 10 milhões.

Avalição

Ao falar da pujança atual de Lafaiete, Rafael citou alguns dos diversos outros investimentos privados que ocorrem neste momento na cidade. Na área da saúde, a inauguração do Hospital da FOB, de 2 unidade da Drogaria Araújo, a 2ª unidade da Drogasil e da Drogaria Minas Mais, a ampliação e melhoria das instalações da Ekosom, Image Diagnose, a reforma do prédio da Unimed, ampliação do Hospital e Maternidade São José, o início da construção de uma grande clínica de olhos.

Na área da educação, ele lembrou o investimento da FASAR na ampliação e na aquisição de equipamentos tecnológicos, na vinda da UNA com 17 cursos para a cidade. “Temos, ainda, a instalação de salas de cinema, novas agências bancárias do Sicoob e Sicred, uma 2ª unidade do banco Mercantil, a prospecção de uma 2ª agência da caixa, novos empreendimentos imobiliários por toda a cidade, criando mais de 15 novos bairros. Por fim, basta observarmos a cidade com olhar atento, temos novas portas abrindo a cada dia, dos atuais e de novos estabelecimentos, locais e de fora. É mais circulação de dinheiro na cidade e mais investimento local, é mais emprego e mais renda, por isso um ciclo virtuoso”, exaltou.

Rafael também destacou o ambiente político local que favorece a atração de empreendimentos no qual o prefeito Mário Marcus (DEM) abriu as portas para uma parceria de resultados com a iniciativa privada e a sintonia com um deputado estadual Glaycon Franco. Está convergência política foi capaz de assegurar segurança aos investimentos.

Número de empregos evidencia empregos em alta

Lafaiete lidera na região geração de empregos em 2019/DIVULGAÇÃO

Os números de empregos gerados é termômetro do boom econômico.  Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho, Lafaiete gerou nos dois primeiros meses de 2019, 246 novos postos de trabalho com carteira assinada, o maior da região. Congonhas gerou no mesmo período 188 e Ouro Branco 83.

De acordo com o Caged, as cidades da região conseguiram os melhores resultados nos últimos 3 anos quando as mais de 20 cidades pesquisadas chegaram 1.182 empregos.

Em 2016, no auge da crise, a região chegou a perder 4.681 empregos. Em Lafaiete, o impacto foi de quase 950 postos de trabalho fechados. Em 2017, a região voltou a perder empregos, na ordem de 542. Deste total, Lafaiete representou 319.

Gerdau prepara R$1,6 bi de investimentos

O plano de aportes da Gerdau para os próximos três anos prevê investimentos da ordem de R$ 7,1 bilhões em suas operações globais, incluindo a usina de Ouro Branco. Entre 2019 e 2021, as inversões na planta siderúrgica mineira somarão quase R$ 1,6 bilhão e serão destinadas à manutenção desta que é a maior usina do grupo gaúcho.

Gerdau – Alto Forno/Ouro Branco – Minas Gerais/ Foto: Eduardo Rocha/RR

Os aportes também foram classificados em três categorias: manutenção geral, manutenção na usina de Ouro Branco e expansão e atualização tecnológica. A empresa também vai aplicar os recursos em expansão de capacidade e atualização tecnológica focada em processos de maior rentabilidade. De maneira geral, a Gerdau vai ampliar em 530 mil toneladas em sua capacidade de produção de aço em diversas usinas na América do Norte (R$ 456 milhões), elevará produção de aços especiais em Pindamonhangaba (SP) e Monroe (EUA), com desembolso de R$ 789 milhões, e vai ampliar a produção de bobinas a quente em Ouro Branco em 230 mil toneladas, com aportes de R$ 380 milhões.

Parada programada

Além disso, destaca-se que parte dos investimentos a serem aplicados no Estado irá para iniciativas relacionadas à parada programada de modernização da usina de Ouro Branco, em 2022. Segundo o presidente, incluem uma série de iniciativas referente a parada programa de modernização da usina que ocorrerá em 2022. Já neste ano, será realizada parada programada de 60 dias no alto-forno 1 da usina e, em 2020 e 2021, estão previstas reformas graduais. “Trata-se de um equipamento de 20 anos, cuja capacidade instalada é de 3 milhões de toneladas por ano e com a retomada das atividades do equipamento ao finaLl dos 60 dias, ganharemos eciência e deveremos encerrar 2019 com volume de produção similar ao alcançado em 2018”, explicou. Ainda de acordo com a companhia, o abastecimento dos clientes será assegurado pela formação de estoques estratégicos

Sandro José: o hospital regional não sai neste governo e critica investimentos na policlínica

O vereador Sandro José/CORREIO DE MINAS

O Vereador Pedro Américo, apresentou um requerimento na Câmara, quando cobrou informações à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais sobre os trabalhos do grupo instituído pela Resolução SES/SEPLAG/SETOP n2 247, de 4 de fevereiro de 2019, o qual tem como objeto promover estudos e propor medidas para viabilizar a implantação do Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete. O edil provocou um intenso debate sobre a obra inconclusa que se arrasta há mais 10 anos. “O governo do Estado ficou de concluir este estudo, mas o prazo estipulado ultrapassou os 60 dias. A gente quer saber é sobre este estudo. Qual a finalidade que o Governo do Estado pretende como hospital?”, questionou.

Aproveitando a oportunidade, o Vereador Sandro José (PSDB) lançou um desafio, desacreditando que o Governo Zema (NOVO) vá concluir a obra. “Não acredito que este Governo vá concluir o hospital como PÚBLICO e quiçá o próximo. O problema não é a conclusão e sim a sua manutenção que gira em torno de R$8 a R$10 milhões segundo informações. Duvido que o Estado vá assumir esta responsabilidade. Ele está cortando exames e cirurgias especializadas”, comentou.

Sandro voltou a sugerir que a obra seja transformada em uma UPA ou um centro de especialidades médicas. “Podemos transformar aquela obra em uma grande UPA, um centro de especialidades médicas, ou uma clínica de imagem. Ou mesmo transformar o local em um centro de planejamento de saúde do Município aglutinando a estrutura da secretaria municipal de saúde e seus serviços”, apontou. Sandro não deixou de criticar as emendas parlamentares destinadas a reforma da policlínica, comparando a situação como “remendar roupa velha”. “Estes R$2 ou R$3 milhões poderiam ser investidos no hospital regional”, afirmou.

Prédio da policlínica não atende as necessddades da população

“Remendo novo em roupa velha não funciona”, referindo a gasta tanto dinheiro num prédio que não atende mais as finalidades. Será que o tal Hospital Regional será públlico do jeito como foi planejado ou será entregue a iniciativa privada? É necessário agir com cautela, mas com agilidade”, finalizou

O Vereador Lúcio Barbosa (PSDB) afirmou que a prioridade seria estruturar todos os PSF’s de Lafaiete antes de concluir o hospital regional. Chico Paulo (PT) criticou os desvios de R$5 milhções da obra apontada em auditoria. “Para mim é R$13 milhões jogado fora”, disparou Pedro Américo.

Leia também: Pedro Américo reclama de obras paralisadas e insinua que próximo governador não conclui o hospital regional

Hospital regional: de elefante branco a monumento das pulgas e memorial da incompetência

Glaycon Franco volta à Comissão e aposta no desenvolvimento do turismo ferroviário

Nos próximos dias, o deputado estadual Glaycon Franco vai se encontrar com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, único mineiro a integrar o primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro. Na ocasião, o deputado apresentará ao ministro o potencial turístico do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Vertentes, região com inúmeras opções de turismo gastronômico, histórico e ecológico: “Pedi uma reunião com o ministro para mostrar a importância do turismo para nossa região, para que ele possa dar força, inclusive, a vários projetos que estamos desenvolvendo. Começamos a criar a Via Gastronômica dos Sabores Mineiros, interligando pela culinária as cidades de Conselheiro Lafaiete e Itaverava. Falaremos sobre o circuito turístico religioso de São Tiago a Santa Rita de Ouro Preto, que já é uma realidade, para que o ministro possa incluí-lo nos roteiros turísticos elaborados pelo Governo Federal”.

Deputado Glaycon Franco durante reunião da Comissão Pró-Ferrovias em 2018/REPRODUÇÃO

Outra sugestão que Glaycon Franco levará ao ministro Marcelo Álvaro Antônio é a exploração do turismo ferroviário, um segmento com imenso potencial de expansão: “Nossa região é cortada por uma grande malha ferroviária e já existe o ‘Projeto das Quatro Estações’, um convite aos visitantes a percorrer de trem toda a região”.

Comissão Pró-ferrovias

Esta semana, Glaycon Franco foi reconduzido à Comissão Pró-ferrovias da Assembleia Legislativa e terá a oportunidade de dar continuidade ao trabalho de revitalização ferroviária da região, que havia iniciado no mandato anterior: “Em 2018 trouxemos o presidente da comissão, deputado João Leite, a Conselheiro Lafaiete, onde temos um grande parque ferroviário, e a luta agora é pela conquista de recursos para que possamos colocar em circulação um trem turístico que percorrerá toda a nossa região, como prevê o ‘Projeto das Quatro Estações”.

O deputado Glaycon Franco afirmou que se prepara para o encontro com o ministro do Turismo e retorna à Comissão Pró-ferrovias da Assembleia com grande confiança nas novas alternativas de desenvolvimento da região.

 

Lafaiete recebe investimento da Copasa e Congonhas terá 100% do esgoto tratado com recurso de R$ 30 milhões

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Cooperação Financeira Alemã, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento – KfW, assinaram  um contrato de operação de crédito no valor de 80 milhões de euros, com contrapartida de 20%, correspondente a 16 milhões de euros da Copasa. O montante total, 96 milhões de euros, se destina à universalização da coleta e tratamento do esgoto nas áreas de abrangência da estatal mineira. O empréstimo terá juros fixos de até 1,5% ao ano, com pagamentos semestrais sobre o montante desembolsado. O prazo do financiamento será de 15 anos, incluídos cinco anos de carência, com pagamentos semestrais.

Os recursos se dirigem a quatro esferas. A primeira delas é a eficiência energética em estações elevatórias de esgoto, isto é, a implantação de soluções de engenharia que promovam a redução do consumo de energia elétrica dos sistemas de abastecimento. Neste âmbito, 25 cidades serão beneficiadas: Brumadinho, Belo Horizonte, Matozinhos, Itamarandiba, Teófilo Otoni, Minas Novas, Conselheiro Lafaiete, Baependi, Divinópolis, Santos Dumont, Iturama, Arcos, Bom Despacho, Pouso Alegre, Itajubá, Frutal, Barbacena, Alfenas e Três Corações.

Em Conselheiro Lafaiete o investimento será em eficiência energética (troca de equipamentos)  e controle de perdas (substituição de rede,troca de medidores e setorização). A construção da ETE Ventura Luiz também foi financiada através da cooperação da Copasa com o Baco KfW.

Em Congonhas, serão implantados 22 quilômetros de redes coletoras, além da construção de 10 estações elevatórias e de uma estação de tratamento de esgoto dotando a cidade com 100% do esgoto tratado. A previsão é que a obra dure de 2 a 3 anos.

Deputado Leonardo Quintão presta conta e mostra o valor dos investimentos em Lafaiete


Com investimento bilionário, CSN fará ampliação da Casa de Pedra com 2 novas unidades industriais

A CSN Mineração tem atuado em várias frentes para tornar sua planta de Casa de Pedra, em Congonhas (MG), mais produtiva e eficiente. Os projetos vão desde a abertura de nova jazida e construção de mais duas unidades industriais, passando pela melhoria da qualidade do minério de ferro até a disposição do rejeito de forma mais segura.

Em Casa de Pedra se extrai minério de hematita, mas projeta-se trabalhar também com o itabirito a partir de depósitos mapeados, o que geraria ampliação da planta.

Em 2017, a produção (ROM – run of mine) na Casa de Pedra atingiu no total 37,3 milhões t – no sistema a seco alcançou 11 milhões t/ano e na planta central, 26,3 milhões t/ano.

A CSN Mineração havia efetuado avaliação econômica nas áreas licenciadas para a mineração em Casa de Pedra e, por conta do resultado, a empresa passou a desenvolver projetos para ampliar lavra e beneficiamento.

A expectativa da empresa em 2030 é chegar à produção de 50 milhões t/ano. A mineradora informa que está em andamento até 2019 investimentos ainda na planta central para otimização da performance de qualidade. Mas com a viabilidade geoeconômica de jazidas nas áreas licenciadas de mineração na Casa de Pedra, a empresa pretende investir em torno de R$ 1,4 bilhão numa planta industrial de beneficiamento de itabirito, que deverá operar em 2021 – hoje, ela encontra-se em fase de desenvolvimento de engenharia.

Essa unidade industrial deverá ter tecnologia de processo diferente da existente, já que o itabirito (com menor teor de ferro) será a rocha beneficiada. Porém, a incorporação de tecnologias no processo permitirá melhorar a qualidade do produto final.

O programa prevê ainda a implantação de uma segunda unidade industrial para processamento do itabirito, depois que a primeira estiver
operando.

A primeira planta de itabirito, com capacidade de produção de 10 milhões de t/ano, em fase de engenharia conceitual, tem seu ramp up programado para o segundo semestre de 2021 e atingirá seu pico de produção em 2023.

A segunda planta de itabirito terá capacidade de produção de 20 milhões de t/ano, com seu ramp up programado para o segundo semestre de 2024 e alcance de sua produção nominal em 2026. Entre 2028 e 2029, a planta central, que atualmente processa minérios com teor médio de 55% de ferro, passará por adaptações de rota de processo para também receber run of mine com teores da ordem 42% de ferro e produzir 20 milhões de t/ano. São estimados investimentos de aproximadamente R$ 2 bilhões nessas outras duas fases.

Em termos gerais, os três projetos vao incorporar operações unitárias de britagem e peneiramento para fragmentação do run of mine. O produto da britagem seguirá para a pilha pulmão, sendo retomado por meio de alimentadores para o prédio de moagem e classificação. O objetivo da moagem é liberar os minerais de ferro dos minerais deletérios (ganga) e a classificação será a responsável por adequar a granulometria para os processos de concentração mineral.

Complexo da Casa de Pedra em Congonhas

Antes do material classificado seguir para a etapa de concentração mineral, passará pelo processo de deslamagem para a retirada das partículas minerais extremamente finas (granulometria abaixo de 38 μm) por meio do overflow deste circuito; e o underflow, produto da deslamagem, será conduzido para a etapa de concentração mineral por flotação consorciada com separação magnética.

O produto desse processo é o produto final denominado de pellet feed. Este será conduzido para o sistema de adensamento por meio de espessadores e filtragem para adequação de umidade e posterior empilhamento. E, assim, estará pronto para o embarque via ferrovia.

O rejeito final da etapa de concentração será direcionado juntamente com o overflow da deslamagem para o espessamento, recuperando-se água de processo. O rejeito adensado será conduzido para a etapa de filtragem onde o material filtrado será disposto em pilhas, sem uso de barragem de rejeitos.

REJEITOS

Atualmente, a CSN Mineração colocou para funcionar na planta de Casa de Pedra concentrador magnético de alta intensidade (CMAI), que possibilita a recuperação de parte do minério de ferro presente no rejeito. Dependendo do teor de ferro contido no rejeito, pode chegar a 20% de recuperação.
Após essa etapa, o rejeito passa por um conjunto de filtros-prensa da Matec. Depois dessa operação, o rejeito em formato de tortas sai apenas com 14% de umidade – e cerca de 80% da água retirada no filtro-prensa recircula no processo. Ao invés do resíduo sólido ser lançado na barragem, ele é empilhado no pátio da pilha de rejeito a seco.
A mineradora já realiza secagem de cerca de 40% do rejeito produzido. Mas o desenvolvimento da Fase II desse projeto – em andamento – ampliará sobremaneira esse índice.
Por outro lado, as barragens existentes no complexo têm passado por mudanças. Na principal delas, a barragem de Casa de Pedra recebeu extensa recomposição topográfica no dique de sela e ombreira.
Outras barragens passam por processo de disposição de rejeito controlado – verifica-se ainda sistema de disposição alternativa de rejeito, com empilhamento drenado, baias de ressecamento etc.
Segundo a CSN Mineração, a barragem Casa de Pedra continuará sendo utilizada em situações extremas como as manutenções da planta de filtragem. As demais barragens (B4 e B5) serão descaracterizadas.
A planta central de Casa de Pedra atende a dois terços da produção da unidade. Há ainda dois processos a seco – numa planta móvel e na unidade Pires, que pertence ao complexo.

CONCENTRAÇÃO

A mudança do mercado da China, com foco na compra de minério premium, fez a CSN desenvolver projetos de melhoria do minério para exportação.
O uso do minério de ferro de qualidade pelos chineses vem de encontro à necessidade de diminuir a emissão de poluentes naquele país. O minério de menor qualidade polui mais no seu processo industrial na siderúrgica.
Assim, a mineradora tem trabalhado para implementar iniciativas visando otimizar a qualidade do minério. A ação principal tem se convergido na instalação no ano que vem de concentradores na planta central. Os investimentos em projetos de rejeitos e concentração na planta alcançam R$ 1 bilhão, segundo a CSN.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.