Após pressão popular, licenciamento de atividade de mineradora no Serro (MG) é rejeitado pela Semad

Estudo de impactos da Minermang não considerou comunidades tradicionais

Após mobilização popular, moradores das comunidades do Serro, município da região Central de Minas Gerais, conseguiram a interrupção do licenciamento da atividade da mineradora Minermang na região. O indeferimento do processo foi publicado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) no fim do mês passado. 

Um dos motivos da decisão foi a insuficiência do estudo de impacto apresentado pela mineradora. Um trecho do documento produzido pela Semad destaca que as comunidades tradicionais que vivem no território foram negligenciadas durante a elaboração dos dados, “resultando na ausência de informações que abordem os potenciais impactos sobre esses povos”. 

A decisão também cita as ações do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) e da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais (N’ Golo), que organizaram um processo sistemático de denúncia da atuação da Minermang durante o licenciamento. 

Juliana Deprá, que é integrante do MAM, comenta que a decisão da Semad, mesmo com o governo do estado sob o comando de Romeu Zema (Novo), demonstra a importância da mobilização popular para a garantia da lisura nos processos que envolvem a mineração. 

“Recebemos com uma imensa surpresa a decisão, visto o histórico de atuação do governo de Minas para garantir os interesses das mineradoras. Se a empresa quiser,  pode apresentar novamente o seu projeto para obter licença ambiental, mas vai ter que fazer todos os estudos novamente. Foi uma vitória que mostra a necessidade de se manter organizado e firme na luta em defesa desse território”, avalia Juliana, que é moradora do Serro. 

Ela ainda destaca que o processo também evidenciou a fragilidade na elaboração dos estudos de impacto por parte das mineradoras. 

“Geralmente, as empresas contratadas para fazer os estudos não têm profissionais qualificados para atuar com as comunidades tradicionais. Essas empresas não respeitam, por exemplo, o protocolo de consulta livre e prévia das comunidades, tentam omitir a existência de comunidades inteiras e negligenciam os seus modos de vida”, afirma. 

Decisão pode influenciar outras

Jeanine Oliveira, ambientalista do projeto Manuelzão, iniciativa vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), argumenta que, com a decisão da Semad, se abre precedente para que o Estado não aceite mais estudos de impacto com inconsistências. 

“Agora, o Estado tem a obrigação de reler e reconsiderar todos os outros processos que não consideraram as comunidades. E não são poucos. Somente na região do Serro, são vários outros pedidos de licenciamento ambiental que cometeram o mesmo erro da Minermang”, avalia. 

Impactos de minerar o território

O processo de licenciamento ambiental da Minermang começou ainda em 2022. O objetivo da empresa é minerar ferro na Serra da Caroula, que fica a 18 quilômetros do Serro e é considerada patrimônio municipal. 

A área onde a mineradora busca atuar fica entre pelo menos dez unidades de conservação, com alto grau de biodiversidade. 

“É uma área de extrema relevância. Minerar nessa região danificaria diretamente córregos e rios que são importantes para o abastecimento hídrico da população. Além disso, a atividade da mineração é de alto impacto, trazendo riscos de poeira, deslizamentos, formação de sedimentos, prejudicando os moradores”, avalia Jeanine.

“Para a fauna também seria terrível. Os bichos que são maiores perdem suas condições de vida. Tem espécies que poderiam até mesmo entrar em risco de extinção. Outra questão é a vegetação, que não poderia ser resgatada”, complementa.

FONTE BRASIL DE FATO

Congonhas instala lixeiras para bitucas de cigarros em 20 pontos

Como forma de preservar a cidade e manter as ruas limpas, a Prefeitura de Congonhas instalou, em 20 pontos, lixeiras para bitucas de cigarro. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, com o período chuvoso duas bitucas jogadas nas ruas, de forma incorreta, contamina o solo e a água o equivalente a dois litros de esgoto. É considerado a terceira maior fonte de contaminação na natureza. Faça o melhor para a vida de todos. Colabore e mantenha a cidade limpa.

Por Lílian Gonçalves

Denúncia de animal silvestre em cativeiro leva Polícia Militar de Meio Ambiente a residência em cidade da região

Durante atendimento de denúncia relativa a cativeiro irregular, no centro de Barbacena a guarnição MAMB constatou a posse de um filhote de macaco-prego pelo denunciado, sendo-nos apresentado “nota fiscal” em nome do comprador/denunciado e também no nome do vendedor (do estado de Santa Catarina) e “certificado de origem” SISFAUNA, além de disco plástico com QR code que direciona para um site particular de cadastro de animais (onde há informação sobre nome do animal e telefone de contato com proprietário); em levantamento realizado no IEF, setor de fauna, foram verificadas informações sobre animal e vendedor, sendo que o número de chip citado nos “documentos”, animal e data de nascimento não foram encontrados na base de dados do vendedor no SISFAUNA; além de não haver constatação do animal no nome do criador, constatou-se que ele está com Autorização de Manejo vencida (local do criatório Santa Catarina); autuado informou-nos que efetuou contato preliminar para fins de comprar o animal, no Mercado Central em Belo Horizonte, através de um cidadão que lá constantemente dentro do mercado com algum animal em um carrinho de bebê. que após o primeiro contato, forneceu seus dados, realizando o pagamento no valor de R$ 12.000,00, parcelados em duas vezes. Após confirmação dos valores em espécie, foi orientado a pegar o animal na Praça 7, em BH e não mais conseguiu contato tal pessoa, que ainda providenciou e entregou a suposta documentação entendendo ser idônea em favor do espécime. Diante da situação, foi dada voz de prisão em e a condução por “uso de documento falso” , autuação por ter animal silvestre brasileiro sem documento; (cód. da Infração: Art. 112, Anexo V, Cód. 506, Decreto Estadual 47.383/18), ao autor de 35 anos feita apreensão do animal, que será posteriormente encaminhado ao orgão responsável.

Audiência Pública convoca comunidade para defender a Serra do Pires e as águas de Congonhas (MG)

Data: 04/12
Horário: 18:00
Local: Quadra da Escola Municipal do Bairro Pires

Localizada diante dos profetas de Aleijadinho, a Serra do Pires, vital para o equilíbrio ambiental e o abastecimento hídrico, enfrenta desafios crescentes devido à intensificação da atividade mineradora. Diante dessa realidade preocupante, convidamos a comunidade a se unir na Audiência Pública sobre a Proteção da Serra do Pires. Assim, a cobertura jornalística desse momento histórico será vital. A presença de um jornalista cobrindo o evento será de grande importância para a comunidade de Congonhas. A audiência contará com a presença da comunidade, lideranças locais, bem como do Ministério Público estadual, prefeitura, vereadores e ambientalistas.

Principais Pautas a Serem Abordadas:

  1. Impactos da Mineração: Análise dos impactos ambientais causados pela atividade mineradora na Serra do Pires Avaliação dos reflexos na qualidade e disponibilidade de água para a população.
  2. Importância Ecológica e Social da Serra do Pires: Destaque para a biodiversidade e relevância cultural da Serra do Pires. Exploração do papel crucial da Serra na manutenção do ecossistema local e na qualidade de vida dos moradores.
  3. Audiência como Instrumento de Mudança: Discussão sobre como a participação ativa da comunidade pode influenciar políticas de preservação. Estímulo à presença de moradores, lideranças locais e especialistas para fortalecer o debate.
  4. Propostas e Soluções Sustentáveis: Apresentação de propostas concretas para a proteção da Serra do Pires e a gestão sustentável dos recursos hídricos. Incentivo à contribuição da sociedade na formulação de ideias e estratégias.

Contamos com sua presença para juntos traçarmos um caminho sólido em prol da proteção da Serra do Pires e das águas que são fonte de vida para nossa cidade.
Para confirmar sua participação ou obter mais informações, entre em contato conosco pelo telefone 031983854991
Atenciosamente,
João Luís Lobo
Voluntário da Associação dos Moradores do Bairro Pires (COPABi)

Audiência Pública convoca comunidade para defender a Serra do Pires e as águas de Congonhas (MG)

Data: 04/12
Horário: 18:00
Local: Quadra da Escola Municipal do Bairro Pires

Localizada diante dos profetas de Aleijadinho, a Serra do Pires, vital para o equilíbrio ambiental e o abastecimento hídrico, enfrenta desafios crescentes devido à intensificação da atividade mineradora. Diante dessa realidade preocupante, convidamos a comunidade a se unir na Audiência Pública sobre a Proteção da Serra do Pires. Assim, a cobertura jornalística desse momento histórico será vital. A presença de um jornalista cobrindo o evento será de grande importância para a comunidade de Congonhas. A audiência contará com a presença da comunidade, lideranças locais, bem como do Ministério Público estadual, prefeitura, vereadores e ambientalistas.

Principais Pautas a Serem Abordadas:

  1. Impactos da Mineração: Análise dos impactos ambientais causados pela atividade mineradora na Serra do Pires Avaliação dos reflexos na qualidade e disponibilidade de água para a população.
  2. Importância Ecológica e Social da Serra do Pires: Destaque para a biodiversidade e relevância cultural da Serra do Pires. Exploração do papel crucial da Serra na manutenção do ecossistema local e na qualidade de vida dos moradores.
  3. Audiência como Instrumento de Mudança: Discussão sobre como a participação ativa da comunidade pode influenciar políticas de preservação. Estímulo à presença de moradores, lideranças locais e especialistas para fortalecer o debate.
  4. Propostas e Soluções Sustentáveis: Apresentação de propostas concretas para a proteção da Serra do Pires e a gestão sustentável dos recursos hídricos. Incentivo à contribuição da sociedade na formulação de ideias e estratégias.

Contamos com sua presença para juntos traçarmos um caminho sólido em prol da proteção da Serra do Pires e das águas que são fonte de vida para nossa cidade.
Para confirmar sua participação ou obter mais informações, entre em contato conosco pelo telefone 031983854991
Atenciosamente,
João Luís Lobo
Voluntário da Associação dos Moradores do Bairro Pires (COPABi)

Moradores denunciam crime ambiental e cobram fiscalização. Até quando?

Já não é de hoje que moradores denunciam um crime ambiental perto de nascentes do Rio Bananeiras que abastece grande parte da cidade. A situação é antiga e sem solução. O local situa-se após o Bairro Linhazinha sentido o Distrito de Buarque de Macedo em Conselheiro Lafaiete (MG). Por diversas vezes moradores questionaram que um local, conhecido como Paul de Óleo, é alvo de depósito irregular e clandestino de lixo, como restos de construção civil, de animais de abate, entre outros dejetos.

Os próprios moradores já flaglaram veículos depositando no lixo no local mas a situação persiste sem uma fiscalização mais ostensiva e até mesmo de multas e responsabilidação civil e criminal por danos ao meio ambiente e a saúde pública. Até quando?

Moradores denunciam crime ambiental e cobram fiscalização. Até quando?

Já não é de hoje que moradores denunciam um crime ambiental perto de nascentes do Rio Bananeiras que abastece grande parte da cidade. A situação é antiga e sem solução. O local situa-se após o Bairro Linhazinha sentido o Distrito de Buarque de Macedo em Conselheiro Lafaiete (MG). Por diversas vezes moradores questionaram que um local, conhecido como Paul de Óleo, é alvo de depósito irregular e clandestino de lixo, como restos de construção civil, de animais de abate, entre outros dejetos.

Os próprios moradores já flaglaram veículos depositando no lixo no local mas a situação persiste sem uma fiscalização mais ostensiva e até mesmo de multas e responsabilidação civil e criminal por danos ao meio ambiente e a saúde pública. Até quando?

Comissão de Meio Ambiente visita Serra da Moeda nesta segunda (16)

Objetivo é verificar estado de preservação do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda, sob ameaça permanente da atividade minerária.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza na próxima segunda-feira (16/10/23), a partir das 9h30, visita à região da Serra da Moeda (Trevo de Moeda, Rodovia BR-040, km 129, Itabirito, Região Metropolitana de Belo Horizonte).

O objetivo da atividade é verificar as condições e os instrumentos existentes para garantia da preservação do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda (Mona).

A alteração dos limites da área do Mona, localizado nos municípios vizinhos de Moeda e Itabirito, já foi tema de intensos debates em comissões e no Plenário da ALMG nos últimos anos. Além da visita, as requerentes, deputadas Beatriz Cerqueira (PT) e Bella Gonçalves (Psol), solicitaram audiência pública para tratar do mesmo tema. 

Hoje na Casa está em tramitação o Projeto de Lei (PL) 1.185/23, de autoria do deputado Noraldino Júnior (PSB), que altera os limites do Monumento. Outro projeto semelhante, o 3.300/21, de autoria do deputado Thiago Cota (PDT), chegou a ser apreciado nas Comissões da ALMG em 2021, mas foi retirado de tramitação. 

Em ambos os casos, as proposições receberam duras críticas de alguns parlamentares por supostamente atender aos planos de expansão de empreendimento minerário da empresa Gerdau.

No final do ano passado, a deputada Beatriz Cerqueira propôs, durante audiência na Comissão de Participação Popular, a instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os licenciamentos ambientais concedidos pelo governo do estado para mineração em áreas que deveriam estar sob proteção. 

“Temos informações inclusive de que a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) tem representantes dentro da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) organizando estudos para uma nova legislação de licenciamento. Isso tudo precisa ser investigado”, afirmou a parlamentar.

Beatriz Cerqueira lembrou ainda a existência de uma agenda de prioridades da entidade a serem impostas ao Legislativo que teria um salvo-conduto para a mineração no topo das prioridades.

“Nesse caderninho azul está a liberação total da mineração em locais como Serra do Curral, Serra da Moeda e Serra do Brigadeiro”, denunciou à época.

FONTE ASSSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS

Comissão de Meio Ambiente visita Serra da Moeda nesta segunda (16)

Objetivo é verificar estado de preservação do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda, sob ameaça permanente da atividade minerária.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza na próxima segunda-feira (16/10/23), a partir das 9h30, visita à região da Serra da Moeda (Trevo de Moeda, Rodovia BR-040, km 129, Itabirito, Região Metropolitana de Belo Horizonte).

O objetivo da atividade é verificar as condições e os instrumentos existentes para garantia da preservação do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda (Mona).

A alteração dos limites da área do Mona, localizado nos municípios vizinhos de Moeda e Itabirito, já foi tema de intensos debates em comissões e no Plenário da ALMG nos últimos anos. Além da visita, as requerentes, deputadas Beatriz Cerqueira (PT) e Bella Gonçalves (Psol), solicitaram audiência pública para tratar do mesmo tema. 

Hoje na Casa está em tramitação o Projeto de Lei (PL) 1.185/23, de autoria do deputado Noraldino Júnior (PSB), que altera os limites do Monumento. Outro projeto semelhante, o 3.300/21, de autoria do deputado Thiago Cota (PDT), chegou a ser apreciado nas Comissões da ALMG em 2021, mas foi retirado de tramitação. 

Em ambos os casos, as proposições receberam duras críticas de alguns parlamentares por supostamente atender aos planos de expansão de empreendimento minerário da empresa Gerdau.

No final do ano passado, a deputada Beatriz Cerqueira propôs, durante audiência na Comissão de Participação Popular, a instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os licenciamentos ambientais concedidos pelo governo do estado para mineração em áreas que deveriam estar sob proteção. 

“Temos informações inclusive de que a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) tem representantes dentro da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) organizando estudos para uma nova legislação de licenciamento. Isso tudo precisa ser investigado”, afirmou a parlamentar.

Beatriz Cerqueira lembrou ainda a existência de uma agenda de prioridades da entidade a serem impostas ao Legislativo que teria um salvo-conduto para a mineração no topo das prioridades.

“Nesse caderninho azul está a liberação total da mineração em locais como Serra do Curral, Serra da Moeda e Serra do Brigadeiro”, denunciou à época.

FONTE ASSSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS

PM ambiental combate extração ilegal de areia, apreende equipamentos e faz prisão; empresa teve atividades suspensas

Através de uma denúncia anônima a PM Ambiental chegou a uma empresa de extração ilegal de areia na cidade de Jeceaba (MG), às margens do Rio Camapuã, afluente do Paraopeba. A operação iniciou às 9:00 horas desta quinta-feira (21), quando um caminhão foi apreendido fazendo transporte ilegal do produto e sem nota fiscal. O motorista foi preso por usurpação de bens da união.

No local da extração onde funciona a empresa, os policiais depararam com grande quantidade de areia no depósito e uma pá carregadeira foi apreendida. As atividades da empresa foram suspensas devido a falta das licenças ambientais. O dono da empresa não foi localizado e seria de Conselheiro Lafaiete (MG). A operação foi encerrada por volta das 21:00 horas e contou com as participações da Equipe do SGT José e Cb Ethel.

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