Por que o Brasil tem mais de 90 mil farmácias, com concorrentes uma ao lado da outra nas ruas?

Empresas usam dados para definir se uma área tem espaço para novos negócios, mesmo que região seja muito ocupada

Um vídeo onde um homem narra a disputa territorial de diferentes farmácias em uma rua de Brasília viralizou. Nele, é possível ver unidades de redes concorrentes, uma ao lado da outra, disputando clientes em uma região conhecida como Rua das Farmácias.

A discussão levantada pelo rapaz fez com que outros usuários comentassem que têm visto situação parecida em suas cidades. Mas, afinal de contas, por que há tantas farmácias no País?

A resposta vem de diferentes fatores, como o próprio crescimento do setor – impulsionado pelas grandes redes – e a utilização cada vez mais sofisticada de inteligência de dados para a abertura de novas unidades.

Com os números em mãos, as empresas sabem se faz sentido abrir uma nova farmácia ao lado de concorrentes, em um local com grande potencial de clientes, em vez de investir em uma região com nenhuma unidade, mas sem a presença considerável de consumidores.

As mudanças nos hábitos de consumo, com farmácias funcionando como pontos de venda por conveniência, pontos de realização de exames e centros de entrega para pedidos on-line também fazem parte da equação.

Segundo dados do Conselho Federal de Farmácias (CFF), existem cerca de 90 mil estabelecimentos no País, em comparação com 55 mil em 2003. O crescimento é de 63% em 20 anos. Os números consideram farmácias com inscrição ativa no órgão, requisito legal para funcionarem.

Grandes redes saltaram em participação de mercado desde 2000

Parte do crescimento do setor pode ser creditada ao avanço das redes de farmácias.

Com forte presença em grandes cidades, elas tiveram um crescimento de cerca de 230% em participação de mercado, desde o início dos anos 2000 até agora.

Naquela época, eram responsáveis por 15% das vendas, e hoje alcançam mais de 50%. Isso em um contexto onde possuem somente 15% dos pontos de venda no País. Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

“São vários fatores que explicam esse crescimento. Mais estoque, infraestrutura, personalização e marketing moderno, que inclui vendas pelo app e site, são alguns deles”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

A associação reúne redes como Raia Drogasil (Droga Raia e Drogasil), PagueMenos, Nissei e Panvel.

Dados da Abrafarma apontam que o faturamento de uma farmácia afiliada à associação é, em média, de R$ 8,7 milhões por ano, contra R$ 800 mil de farmácias independentes.

Barreto menciona que o número de lojas de redes tem crescido por conta da participação cada vez maior da venda de produtos de beleza e higiene pessoal, além de estudos sobre a viabilidade de abertura de novas unidades em diferentes regiões.

“Hoje abrimos lojas com muito mais eficácia. Uma loja de rede já nasce madura”, diz.

Associativismo ajuda pequenas farmácias a crescer

Mas a inteligência de dados não é exclusividade de grandes empresas.

“Temos uma eficiência muito grande em minerar nossos dados”, afirma Samuel Pires, diretor-executivo do Grupo Total, rede associativista fundada há 30 anos, que conta com cerca de 600 farmácias espalhadas por 300 municípios do Estado de São Paulo.

As redes associativistas permitem que farmácias independentes passem a operar sob uma única bandeira e compartilhem sistemas de gestão e contratos de compra.

Na prática, o associativismo permite que pequenos negócios tenham a possibilidade de operar em uma rede já estruturada.

“As farmácias passam a se profissionalizar, com estratégia de venda e precificação, negociação conjunta com laboratórios e treinamento de equipe”, explica Pires.

O movimento é especialmente importante considerando um setor com mercado concorrido, estoques caros e com uma variedade grande.

80% das farmácias são pequenos negócios, diz Sebrae

“O desafio atualmente é as farmácias independentes crescerem. E, para isso, é importante fazer o básico bem feito”, afirma Vicente Scalia, analista de negócios do Sebrae.

Ele menciona o tratamento personalizado e o horário alternativo como diferenciais competitivos. “O pequeno negócio não pode pensar em competir por preço, porque as redes têm grande escala”, diz.

Segundo ele, há espaço para expansão das pequenas farmácias, especialmente em cidades menores, com menos de 100 mil habitantes, já que essas regiões não são priorizadas pelas grandes redes.

De fato, com cerca 60% das vendas no País, as farmácias independentes são maioria quando se fala em pontos de venda, segundo a Abrafarma.

Quando se analisa o total de unidades, mais de 80% de todas as farmácias do País podem ser enquadradas como micro e pequenas empresas, segundo levantamento feito pelo Sebrae.

“A margem de lucro das farmácias é muito pequena, mas com a agregação de serviços que existe hoje, é possível melhorar isso”, diz Scalia.

Setor vê espaço para expansão com serviços para saúde

Roberto Coimbra, diretor-executivo de operações da rede de farmácias gaúcha Panvel, afirma que a empresa vê espaço para crescimento também a partir do oferecimento de serviços de saúde.

“As farmácias ainda têm a oportunidade de perceber o valor do farmacêutico”, diz. Ele cita a regra aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, que amplia a oferta de serviços de análise clínica em farmácias para além dos exames de covid e glicemia.

Criada nos anos 1970, a Panvel tem grande presença no Sul do País e tem expandindo suas operações para o Sudeste.

Esse crescimento segue as tendências do setor de oferecer, além de uma gama grande de medicamentos, produtos de higiene e beleza. Cerca de 35% das vendas da rede não correspondem a medicamentos, segundo Coimbra.

Além disso, as mudanças nos hábitos de consumo e crescimento do delivery foram bem recebidos pelo setor, que já operava com vendas por telefone havia anos.

As vendas pelo site e aplicativo, que ganharam força especialmente na pandemia, devem responder por uma participação cada vez maior nas vendas.

Sobre o crescimento do setor, porém, Sergio Mena Barreto, da Abrafarma, é cauteloso. “Ao mesmo tempo em que se abrem muitas lojas, fecham-se muitas”, afirma.

Ele pondera que há espaço para todos, se houver inteligência e aproveitamento de especificidades do mercado. “Onde há dez lojas ineficientes, há espaço para avançar”, declara.

 

FONTE ESTADÃO

Mais de 6 milhões ficarão sem pagamento do 13º salário do INSS; confira quem é afetado

13º salário do INSS já possui datas de pagamento confirmadas e isto vem alegrando os beneficiários da Previdência Social. Porém, cerca de seis milhões de brasileiros que estão ligados ao INSS não serão contemplados com o extra. Portanto, veja abaixo como e quem será afetado.

Com a divulgação do calendário oficial do INSS, muitos beneficiários estão buscando informações e detalhes sobre quem serão os brasileiros contemplados com o pagamento deste extra.

É válido destacar que o pagamento deste ano foi, mais uma vez, antecipado pelo governo federal. A novidade fez com que muitos cidadãos buscassem notícias sobre as datas divulgadas pelo INSS.

Porém, com a pesquisa, a maioria acabou descobrindo que seis milhões de brasileiros não serão contemplados pelo 13º salário do INSS. Isto porque essas pessoas começaram a sua aposentadoria, por exemplo, há menos de 30 dias.

Além disto, muitas pessoas que não serão contempladas estão ligadas ao INSS através do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ou seja, este programa não garante o pagamento do 13º salário do INSS. 

Calendário divulgado para os pagamentos do 13º salário do INSS

Como havíamos informado anteriormente, o 13º salário do INSS foi antecipado pelo governo federal. Portanto, diferente do comum, os pagamentos não terão início em novembro e sim em junho.

Como referência, utilize o penúltimo dígito do seu cartão do benefício e verifique quando os depósitos do INSS serão realizados. Lembrando que o pagamento integral é feito em duas parcelas.

Calendário para quem recebe até um salário mínimo

  • Final 1 – pagamentos em 24/04 e 24/05;
  • Final 2 – pagamentos em 25/04 e 27/05;
  • Final 3 – pagamentos em 26/04 e 28/05;
  • Final 4 – pagamentos em 29/04 e 29/05;
  • Final 5 – pagamentos em 30/04 e 31/05;
  • Final 6 – pagamentos em 02/05 e 03/06;
  • Final 7 – pagamentos em 03/05 e 04/06;
  • Final 8 – pagamentos em 06/05 e 05/06;
  • Final 9 – pagamentos em 07/05 e 06/06;
  • Final 0 – pagamentos em 08/05 e 07/06.

Calendário para quem recebe acima de um salário mínimo

  • Final 1 e 6 – pagamentos em 02/05 e 03/06;
  • Final 2 e 7 – pagamentos em 03/05 e 04/06;
  • Final 3 e 8 – pagamentos em 06/05 e 05/06;
  • Final 4 e 9 – pagamentos em 07/05 e 06/06;
  • Final 5 e 0 – pagamentos em 08/05 e 07/06

 

FONTE FDR

35 mil pessoas podem ser demitidas em massa por empresas famosas no Brasil

Devido à queda nos lucros registrados, grandes empresas do varejo decidiram encerrar as operações de mais de 750 lojas em todo país.

Balanço do período chuvoso 2023/2024 aponta queda superior a 10 mil desalojados em relação ao período anterior

Cedec atribui resiliência das cidades afetadas às ações preparatórias de capacitação, campanhas educativas e à estruturação de equipes locais 

 

O período chuvoso de 2023/2024 em Minas Gerais teve redução de mais de dez mil desalojados se comparado ao período anterior. Conforme balanço divulgado, nesta quarta-feira (03), pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), entre 27/9 de 2023 e  31/3 deste ano, 2.833 pessoas foram desalojadas, 399 ficaram desabrigadas e seis vítimas morreram em decorrência das chuvas no estado.

No período anterior (2022/2023), ainda segundo levantamentos da Cedec/MG, 12.923 pessoas foram desalojadas, 2.241 ficaram desabrigadas e houve 22 óbitos, em virtude de ocorrências relacionadas à chuva.

Para a Cedec, os treinamentos e capacitações realizados com os servidores municipais contribuíram para essa redução. Isso porque, ao todo, 561 municípios mineiros receberam desde abril de 2023, logo após o último período chuvoso, capacitação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

“Essa redução mostra na prática como o investimento em ações de capacitação e prevenção fizeram a diferença para que o estado de Minas Gerais passasse pelo período chuvoso com mais força e resiliência. Ao todo, 4.022 pessoas, em todo o estado, receberam treinamento para atuação na prevenção, resposta, mitigação e reconstrução em caso de desastres”, afirma o superintendente de Gestão de Desastres da Cedec, major Luis Antônio e Silva.

A Defesa Civil Estadual também investe constantemente na melhoria das estruturas das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil. Em julho de 2023, foram distribuídos aos municípios mais 15 kits, contendo uma viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos. Os kits somaram-se aos outros 497 já doados, totalizando 512 em todo o estado.

Assistência do Estado a municípios afetados

Entre 27/9 de 2023 e 31/3 de 2024, 102 municípios decretaram situação de anormalidade, recebendo apoio da Cedec para a organização de ações de resposta e recuperação da normalidade. Além disso, equipes de resposta foram enviadas para auxiliar as cidades mais afetadas.

Além disso, mais de 11 mil itens, totalizando cerca de 117 toneladas de suprimentos, como cestas básicas, colchões, kits dormitório (fronha, lençol, travesseiro, cobertor/manta casal), kits higiene (sabonete, papel higiênico, absorventes, escova e creme dental), kits limpeza (pano, sabão, detergente líquido, esponja, sabão em pó, água sanitária, esponja de lã de aço) e itens avulsos (telhas, vestuário, água mineral, álcool em gel, lonas, alimentos, fraldas) foram doados, a fim de apoiar as famílias atingidas.

Campanha educativa

Visando à formação da cultura da resiliência e ao incentivo à adoção de medidas de autoproteção, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil lançou, em setembro do ano passado, a campanha ‘Cadastre Aí’, que convida os mineiros a se cadastrarem no sistema que envia alertas meteorológicos, como tempestades, baixa umidade do ar e risco geológico, via SMS.

Ações de conscientização foram desenvolvidas em todo o estado, tais como blitz educativas, campanhas em escolas, em centros comerciais e em estações rodoviárias. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, as equipes desempenharam ações de divulgação na rodoviária de BH, no Posto de Policiamento Rodoviário da PMMG, localizado na MG-010, município de Vespasiano, e no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

Antes da campanha, Minas Gerais ocupava a 8ª colocação no número de usuários cadastrados para receber o alerta meteorológico. Hoje, ocupa o 3º lugar geral entre os estados brasileiros com maior número de cadastrados, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para receber alertas meteorológicos diretamente no seu celular, basta enviar uma mensagem de texto (SMS) com o CEP do local desejado para o número 40199.

Parceria com a UEMG

O ano de 2023 foi marcado por uma iniciativa inédita entre a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais, a Universidade do Estado de Minas Gerais e o Serviço Geológico do Brasil. Seguindo o formato híbrido, as instituições lançaram o “Curso de Formação para Coordenadores Municipais de Proteção e Defesa Civil”, que tem como objetivo capacitar os agentes municipais para que possam desenvolver as atividades de Gestão de Riscos e Gestão de Desastres de forma mais eficiente e integrada ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), com foco em promover a cultura da resiliência.

O coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil da cidade de Igarapé, Marcionilio Gonçalves Maia Júnior, foi um dos alunos formados pela 1ª turma do “Curso de Formação de Coordenadores Municipais” e destaca que, após a experiência, passou a enxergar sua profissão de uma forma completamente diferente. “Nós voltamos com muito mais confiança no nosso trabalho. Nós voltamos, de fato, entendendo qual era a importância do conhecimento. Entendendo a importância de se fazer mapeamento de risco, de ter um plano de contingência bem elaborado, com contatos atualizados, com situações reais de emergência. Tudo isso foi de uma importância enorme”, explica.

O coordenador ainda ressalta que a parte prática, realizada por meio de uma aula ministrada diretamente das ruas de Ouro Preto, foi essencial para o aprendizado. “As visitas técnicas que nós fizemos foram muito ricas, porque ali no campo nós conseguimos entender o que de fato a gente tinha que ter atenção, o que de fato a gente poderia fazer em certas situações”, afirmou.

Colaboração com a UFJF

Também de forma inédita, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), promove o Curso de Especialização em Gestão Pública em Proteção e Defesa Civil, que está em andamento com a primeira turma. O curso é oferecido de forma gratuita, na modalidade semipresencial, e busca capacitar agentes públicos e profissionais para uma atuação proativa na Proteção e Defesa Civil. Isso inclui o desenvolvimento de práticas preventivas e inovadoras, a formulação e implementação de políticas públicas, a capacitação em habilidades multidisciplinares, a gestão eficiente de sistemas públicos e a promoção de uma visão estratégica de redução de riscos de desastres, contribuindo assim para uma sociedade mais segura e resiliente.

Programa Defesa Civil nas escolas

Outra iniciativa da Defesa Civil é o programa “Defesa Civil nas escolas”, que visa fomentar a cultura da resiliência e da autoproteção em alunos do ensino fundamental de escolas públicas do estado.

O projeto piloto está sendo implementado nos municípios de Nova Lima e Rio Piracicaba. Em Nova Lima, serão contemplados cerca de 250 alunos do sexto e sétimo anos do ensino fundamental. Já em Rio Piracicaba, a previsão é de atingir cerca de 120 alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

Durante o projeto, os alunos vão receber orientações sobre temas variados relacionados à Proteção e Defesa Civil, que serão apresentadas de forma lúdica e interativa, de modo que os adolescentes possam participar ativamente do processo de construção do conhecimento. Jogos, oficinas, maquetes, peças de teatro e mostras culturais estão entre as diversas atividades desenvolvidas nos oito encontros previstos.

Essas iniciativas demonstram o compromisso da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais em proteger e assistir as comunidades frente aos riscos, sobretudo aqueles ocorridos durante o período chuvoso, implementando estratégias eficientes que contemplem ações de prevenção, preparação e mitigação, sem deixar de lado a capacidade de apresentar respostas adequadas em casos de emergência.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

MG: governo ensina prevenção a desastres nas escolas após chuva desabrigar 3 mil

Ação faz parte da prevenção de tragédias no Estado; Nova Lima e Rio Piracicaba serão as primeiras a receberem o programa escolar

período chuvoso 2023/2024 somou tragédias em Minas Gerais. A Defesa Civil Estadual divulgou, nesta quarta-feira (3 de abril), o balanço final de afetados pelas chuvas, que deixaram seis mortos e forçaram 3.232 mineiros a deixarem suas casas. A média é que, por mês, uma vítima morreu e 538 pessoas perderam suas moradias por enxurradas, alagamentos e tempestades no Estado. Dezessete residências foram afetadas diariamente. Após o balanço, a Defesa Civil lançou um programa nas escolas para ensinar formas de prevenção e proteção a desastres.

O levantamento soma ocorrências desde o dia 27 de setembro de 2023 até 31 de março deste ano. Ao todo, 2.833 mineiros foram desalojados, isto é, acolhidos na casa de família ou amigos, e 399 desabrigados, quando são levados a abrigos públicos.

Apesar das perdas, o órgão estadual comemorou a queda de mais de 70% no número de mortes e residências afetadas. No período chuvoso de 2022/2023, 22 morreram no Estado e 15.164 ficaram desalojados ou desabrigados.

Conforme o superintendente de Gestão de Desastres da Defesa Civil de Minas Gerais, Major Luís Antônio e Silva, a capacitação dada aos municípios desde abril do ano passado foi um dos fatores que ajudaram a reduzir o número de vítimas e afetados. O militar reforça que 561 municípios receberam a capacitação, isto é, 65% do Estado. “Foi o período em que tivemos o maior engajamento das cidades nestas ações”, ressalta.

Na iniciativa, agentes locais receberam treinamentos de como prevenir e agir em casos de tragédias. “Em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), fizemos no ano passado, de forma inédita, o curso de formação de coordenadores municipais de Defesa Civil. O ente que faz a Defesa Civil é o município. É quem está mais próximo. Quando capacitamos esse agente local, damos conhecimento, e ele tende a replicar isso em ações preventivas”, argumenta.

Conforme o Major, outro fator que colaborou foi a conscientização e o engajamento da população das cidades nas medidas de proteção. “Lançamos campanhas educativas para ter engajamento da comunidade. Antes, estávamos em oitavo lugar. Agora, somos o terceiro estado com maior engajamento da população”, comemora.

Para receber alertas da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem de SMS para o número 4099. Uma vez que o CEP é enviado, o cidadão passa receber alertas periódicos.

A previsão da Defesa Civil é que essas ações continuem, inclusive com mais cursos sendo ministrados para preparar os agentes municipais. “Todos os municípios são convocados a participar das ações”, diz o Major Luís Antônio e Silva.

Defesa Civil Estadual chega às escolas 

Uma nova ação de prevenção e conscientização está em andamento, conforme anunciado pelo governo de Minas. O programa Defesa Civil nas Escolas tem o objetivo de preparar as crianças para tomarem ações preventivas para reduzir o número de vítimas de desastres. O projeto, inicialmente, vai ser realizado nas cidades de Nova Lima e Rio Piracicaba. Ao menos 400 alunos serão beneficiados.

“Estamos iniciando agora, com crianças de 6º ao 9º ano, em Nova Lima (250 alunos) e Rio Piracicaba (150). Vamos preparar a criança para que ela tenha conhecimento de ações de Defesa Civil. Sabemos que a criança e o adolescente podem influenciar os lares”, explica o major do órgão estadual.

 

FONTE O TEMPO

Brasil pode perder mais de 600 mil doses de vacina contra dengue

Isso corresponde a cerca de 95,4% do total de doses disponíveis (700 mil)

O Brasil pode perder 668 mil doses de vacinas contra a dengue. O motivo: a data de validade dos imunizantes está próxima, em 30 de abril. Isso corresponde a cerca de 95,4% do total de doses disponíveis (700 mil). O alerta foi feito pelo Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira (27).

Segundo o governo federal, desde que a campanha de vacinação contra a dengue começou, 534,6 mil doses foram registradas como aplicadas. Isso equivale a 43% do total disponibilizado (1,235 milhão de doses).

Após registrar uma baixa adesão da vacinação da dengue nos municípios que receberam a vacina, o Ministério da Saúde vai redistribuir as doses que estão paradas para outras cidades que não estavam no plano inicial. Segundo o comunicado, mais 154 municípios serão contemplados com a vacina, cujo público alvo são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

“A gente sabe que tem um quantitativo dessas doses que não foi aplicado. Não podemos deixar essas doses vencerem, é preciso utilizá-las. Diante disso, o Ministério da Saúde trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas, ou seja, dentro dos estados, para municípios que ainda não foram contemplados”, disse o diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública e do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), Márcio Garcia.

As seguintes regiões de saúde foram contempladas pela ampliação:

  • Betim (MG)
  • Uberaba (MG)
  • Uberlândia/Araguari (MG)
  • Central (ES)
  • Recife, Apucarana (PR)
  • Grande Florianópolis (SP)
  • Aquífero Guarani (SP)
  • Região Metropolitana de Campinas (SP)
  • São José do Rio Preto (SP)
  • São Paulo

 

FONTE ITATIAIA

Congonhas ofertou 1819 cirurgias de média e alta complexidade em três anos e reduziu a fila de espera

A Prefeitura de Congonhas segue investindo para diminuir a fila de espera e garantir mais agilidade na realização de cirurgias eletivas de média e alta complexidade. Nos últimos três anos foram realizadas 1819 cirurgias nas áreas de ortopedia, otorrinolaringologia, ginecologia, urologia e cardiologia e cirurgia geral. Os investimentos permitiram praticamente zerar a fila de espera por cirurgias de joelho e angioplastia que é um procedimento destinado ao tratamento de obstruções nas artérias coronárias.

Em 2023 a Secretaria de Saúde credenciou instituições privadas fora do município para realização de cirurgias ortopédicas de joelho, quadril e coluna, além de cirurgias cardíacas, cirurgias urológicas e gastroplastias, garantindo atendimento de qualidade para os pacientes que aguardam pela realização desses procedimentos.

“Havíamos detectado uma grande demora de atendimento de algumas especialidades médicas. Alguns casos com mais de cinco anos de fila de espera. Com os credenciamentos de instituições hospitalares que o Governo colocou em prática, estamos conseguindo reduzir essa fila. Hoje estamos vendo os resultados positivos e este é o objetivo do nosso governo, cuidar das pessoas, frisou o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (Dinho).

A maior parte das intervenções cirúrgicas de baixa e média complexidade foram realizados dentro do município. Nos últimos três anos, a Prefeitura também conseguiu diminuir a demanda por cirurgias de catarata com a realização de 1544 operações. “É importante frisar que, na saúde, sempre haverá fila de espera, pois diariamente surgem novas demandas, mas a atual gestão tem buscado alternativas para diminuir ao máximo o tempo de espera dos pacientes”, comentou a Diretora de Regulação SMS, Mônica de Oliveira Costa.

Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Ministério das Comunicações vai distribuir neste ano 100 mil chips para estudantes de famílias pobres terem acesso à Internet

Escolas das redes estaduais do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte passaram a fazer parte da iniciativa

O Ministério das Comunicações vai distribuir, até o final do ano, 100 mil chips para estudantes integrantes de famílias pobres terem acesso gratuito à Internet. O objetivo do programa é proporcionar acesso à informação de forma mais democrática, contribuindo com a retenção escolar e favorecendo a implementação de outros formatos de ensino.

O benefício é concedido por meio do programa Internet Brasil, que atende alunos da educação básica da rede pública de ensino e que são de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

“Cabe a nós, como agentes públicos, entender a realidade, captar os anseios da sociedade e desenhar e executar políticas públicas que levem à inclusão digital de mais pessoas, com melhor qualidade. Porque inclusão digital também é inclusão social”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Na última terça-feira (12), os ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e da Educação, Camilo Santana, assinaram a Portaria Interministerial MCOM/MEC n° 12.544/2024, que amplia o programa. Com a ampliação, passaram a ser atendidos estudantes das redes estaduais de ensino do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte.

Inicialmente, foram atendidos, pelo Internet Brasil, estudantes de escolas públicas que integram o Programa Nordeste Conectado – implementado para expandir a infraestrutura de telecomunicações na Região Nordeste. Foram contempladas unidades de ensino de Caicó (RN), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Juazeiro (BA), Mossoró (RN) e Petrolina (PE).

Depois a iniciativa foi expandida para atender alunos de outros seis municípios de Minas Gerais: Araguari, Conceição das Alagoas, Nova Serrana, Prata, Uberaba e Uberlândia.

O estudante Lucas Gabriel Alves Caridade, de 13 anos, que cursa o 8° ano do ensino fundamental na Escola Municipal Professor Anísio Teixeira, em Uberaba (MG), afirmou que o chip ampliou as possibilidades de estudo e pesquisa.

“Com o chip, posso pesquisar sobre diversas atividades e conteúdos trabalhados em sala de aula. Consigo estudar em casa e aprender mais sobre matemática, português e outras disciplinas. Com o chip é bem melhor. Antes eu precisava ir na minha tia usar, agora, faço tudo sem precisar sair”, afirmou.

Mais informações: https://portal.internetbrasil.mcom.gov.br/

 

FONTE GOV

Com 42 novas agências em 2024, Sicredi chega a duas mil cidades do país

Instituição ultrapassou o marco de 2,7 mil agências e projeta inaugurar mais 190 novas ainda em 2024

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com atuação em todo o Brasil, ultrapassou no início de março a marca de duas mil cidades brasileiras atendidas por meio de agências físicas. Com 42 novas inaugurações somente em 2024, foram 28 novas cidades atendidas pela rede física que, atualmente conta com mais de 2,7 mil agências, complementando o atendimento digital disponível em todo o país. A projeção é de mais 190 aberturas até o final deste ano, consolidando os benefícios que atuação local das cooperativas de crédito proporcionam.

“O cooperativismo de crédito se caracteriza pela proximidade com as localidades e, mesmo em uma instituição nacional como o Sicredi, mantemos essa relação próxima por meio da atuação das cooperativas que formam nosso sistema. Esse diferencial é fundamental para que possamos fazer mais do que levar soluções financeiras, integrando efetivamente as comunidades em que estamos inseridos e assim promovendo seu crescimento. Importante ressaltar que a atuação física é um grande diferencial do Sicredi, mas buscamos a excelência no relacionamento de maneira completa e geramos as melhores alternativas digitais aos associados, prova disso é que nosso aplicativo é um dos mais bem avaliados do mercado financeiro”, contextualiza César Bochi, diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi.

Em mais de 200 municípios o Sicredi é a única instituição financeira fisicamente presente e estudos comprovam os benefícios desse modelo. De acordo com trabalho de 2019 da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) para avaliação de dados de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de crédito, nas regiões onde há uma ou mais cooperativas, o impacto agregado em um ano foi de mais R$ 48 bilhões, 70 mil novas empresas e 278 mil postos de trabalho. Também foi constatado que a cada R$ 1,00 concedido de crédito, R$ 2,45 são gerados em valor agregado na economia local, criando mais vagas de trabalho e estimulando o empreendedorismo local.

Nos últimos quatro anos, foram 779 novos municípios que passaram a contar com a presença do Sicredi. O destaque de expansão é a região Sudeste na qual a instituição chegou a 338 novas cidades, enquanto no Norte e Nordeste foram 172 novas localidades. No período, também houve expansão para 171 cidades da região Sul e 98 da Centro-Oeste. De acordo com o Banco Central, o cooperativismo de crédito está presente em mais da metade das cidades do país e representa 7,5% dos ativos totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com ampliação contínua de sua presença física no país, um crescimento a taxas maiores que o conjunto dos demais segmentos do sistema.

“Nós buscamos estar onde as pessoas mais precisam da nossa presença e temos crescido em todas as regiões em bom ritmo, sempre considerando fatores como a característica de cada local e da cooperativa que lá atua”, resume Bochi.

Condomínio logístico é inaugurado em Minas e tem potencial de gerar 10 mil empregos

Estrutura construída pela Fulwood é mais um atrativo para captação de investimentos da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Minas Gerais ganha mais uma estrutura para impulsionar a geração de empregos e a atração de investimentos no estado. O grupo Fulwood Condomínios Logísticos, com o apoio da Invest Minas, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), inaugurou nessa terça-feira (27/2), na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o condomínio industrial e logístico Betim Business Park.

Com investimento inicial de R$ 170 milhões, a estrutura tem mais de 43 mil metros quadrados e está pronta para receber centros logísticos de empresas e indústrias que chegam a Minas em busca de ganhos de competitividade.

Essa é a quarta estrutura logística da Fulwood no estado, consolidando Minas como o maior centro logístico do país.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, avalia que o anúncio de mais uma estrutura da Fulwood em Minas corrobora a confiança dos investidores no trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado.

“Minas Gerais sempre foi reconhecido por sua posição e papel estratégicos na circulação de mercadorias no país. Nos últimos cinco anos, o Governo de Minas tem impulsionado o crescimento do setor logístico, com a criação de políticas públicas a favor do empreendedorismo. O resultado é não só a maior oferta de infraestrutura para o segmento como a garantia aos investidores de que estão indo para o lugar certo”, afirma.

Essa é a primeira fase do Betim Business Park. A área inaugurada tem 43 mil metros quadrados de galpões com uma estrutura ultramoderna e capaz de atender às mais variadas demandas das empresas.

“Foram cerca de 14 meses de obras, com 500 trabalhadores envolvidos, 20% deles mulheres, e respeitando todos os fatores ambientais. A segunda fase prevê mais 70 mil metros quadrados de galpões, com investimento de R$ 170 milhões, totalizando R$ 340 milhões de investimento total. É importante para a cidade, pelos empregos gerados, e para as empresas que têm uma estrutura com certificação ambiental”, conta Gilson Schilis, diretor da Fulwood.

Após a conclusão das três fases do projeto, se estima a geração de mais de 10 mil empregos.

Leandro Andrade, diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas, considera a inauguração de um investimento dessa magnitude um marco para a atração de investimentos em Minas.

“Essa é uma importante infraestrutura para operações logísticas e industriais do nosso estado, que certamente será mais um atributo importante para a atração de investimentos nacionais e internacionais. Aqui serão gerados dezenas de empregos, milhares de negócios e a atração de grandes marcas que vão movimentar cada vez mais a economia de Minas Gerais”, diz.

Investimento contínuo

A Fulwood é uma das principais operadoras de condomínios logísticos-industriais do Brasil, com a construção de mais de 1 milhão de metros quadrados de galpões em todo o país.

Em Minas, a empresa opera desde 2013, totalizando agora oito condomínios logísticos e industriais em funcionamento, com o nono já em construção na cidade de Extrema, Sul do Estado, onde está a maior parte das estruturas administradas pela empresa.

Mais de 10 mil pessoas trabalham atualmente nos galpões construídos e operados pela Fulwood em cidades mineiras, incluindo para grandes marcas como Mercado Livre, Frigelar e Tok Stok.

A empresa foi uma das primeiras a se aproveitar do crescimento do setor logístico em Minas Gerais, por onde passa a maior parte das mercadorias e produtos que circulam no país.

Com localização estratégica e uma legislação que facilita a vida do empreendedor, esse é um dos setores que mais cresce no estado atualmente.

“Minas Gerais está batendo recordes na atração de investimentos e esse bom resultado vem impulsionando novos investimentos em condomínios logísticos para atender à crescente demanda das empresas em se estabelecer em locais com boa infraestrutura, que ofereçam segurança e estejam próximos às zonas de distribuição e consumo”, afirma a gerente de Bens de Consumo, Comércio, Serviços, Ciência Da Vida e Software da Invest Minas, Larissa Batista.

“O objetivo da Invest Minas é estimular o desenvolvimento desse tipo de empreendimento em novas regiões do estado, que vem se destacando economicamente e ainda há uma carência de infraestrutura adequada para receber grandes empresas”, pontua.

FONTE AGÊNCIA MINAS

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