Prefeitura de Piranga esclarece ações do MPMG

Em nota enviada a nossa redação relativa a postagem de uma matéria veiculada no site CORREIO DE MINAS, na tarde de ontem (25), a Prefeitura Municipal de Piranga (MG) esclareceu que “tais ações se referem à dificuldade do ente em responder, ao Ministério Público, pedidos de informações referentes a processos licitatórios realizados durante a gestão 2009 – 2012, onde foram apontadas supostas irregularidades, não têm nenhuma relação com a gestão atual.

Pelo fato de os arquivos requisitados datarem de 2012 e a Prefeitura possuir apenas um funcionário responsável pelo arquivo municipal, tornou-se dificultoso o processo de busca e, portanto, de resposta ao órgão ministerial. Ressaltam que os inquéritos civis que embasaram tais ações tiveram início em 2015, encontrando-se ainda em andamento. A atual gestão afirma que, tão logo quanto possível, a demanda será sanada”, ressalta a nota.

Inquéritos

MPMG ajuíza duas ações de improbidade administrativa contra prefeito de Piranga e elas decorrem da violação ao princípio constitucional da publicidade, pela negativa de resposta às requisições feitas pelo Ministério Público.

De acordo com as ações, o MPMG instaurou um Inquérito Civil com o objetivo de apurar eventuais ilegalidades na locação de veículos e outro para apurar ilegalidades em procedimentos licitatórios realizados pelo município de Piranga. Diante disso, foram expedidos dois ofícios requisitando documentos e informações imprescindíveis para a adequada conclusão das investigações e consequente propositura das ações competentes. 

Porém, transcorrido sem resposta o prazo fixado pelo MP, as requisições foram reiteradas outras duas vezes, inclusive com entrega dos ofícios em mãos ao prefeito, que deixou de cumprir seu dever legal de prestar as informações requisitadas. Conforme as ações, há mais de um ano, o Ministério Público busca, sem sucesso, obter informações e documentos necessários à tutela do patrimônio público. 

MPMG ajuíza duas ações de improbidade administrativa contra prefeito de Piranga

Ações decorrem da violação ao princípio constitucional da publicidade, pela negativa de resposta às requisições feitas pelo Ministério Público

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio de atuação conjunta da Promotoria de Justiça de Piranga e do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa e do Patrimônio Público (GEPP), ajuizou duas ações por ato de improbidade administrativa contra o prefeito Luiz Helvécio Araújo (PMN), de Piranga, localizado na Zona da Mata Mineira, em razão da omissão de dados técnicos requisitados para instrução de Inquéritos Civis. 

De acordo com as ações, o MPMG instaurou um Inquérito Civil com o objetivo de apurar eventuais ilegalidades na locação de veículos e outro para apurar ilegalidades em procedimentos licitatórios realizados pelo município de Piranga. Diante disso, foram expedidos dois ofícios requisitando documentos e informações imprescindíveis para a adequada conclusão das investigações e consequente propositura das ações competentes. 

Porém, transcorrido sem resposta o prazo fixado pelo MP, as requisições foram reiteradas outras duas vezes, inclusive com entrega dos ofícios em mãos ao prefeito, que deixou de cumprir seu dever legal de prestar as informações requisitadas. Conforme as ações, há mais de um ano, o Ministério Público busca, sem sucesso, obter informações e documentos necessários à tutela do patrimônio público. 

De acordo com os promotores de Justiça responsáveis pelas ações, o MPMG detém poder requisitório para conduzir as dili­gências investigatórias necessárias à sua atuação, conforme previsto no artigo 129, VI e VIII, da Constituição da República de 1988 e em outros dispositivos legais. Além disso, a negativa do prefeito viola o princípio constitucional da publicidade, o que caracteriza a prática do ato de improbidade previsto no artigo 11, inciso IV, da Lei n.º 8.429/1992. 

Após distribuição, as ações receberam os números 5001280-43.2022.8.13.0508 e 5001272-66.2022.8.13.0508 e podem ser acompanhadas no site do TJMG. 

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GEPP 

O GEPP faz parte da estrutura do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAOPP) do MPMG e tem a finalidade de prestar auxílio aos membros da instituição incumbidos da prevenção e repressão aos ilícitos penais e civis praticados em detrimento do patrimônio público ou que atentem contra a probidade administrativa, atribuídos a agentes vinculados à Administração Pública direta ou indireta, estadual ou municipal, ou a entidades privadas que sejam destinatárias de recursos públicos. 

Crédito da foto: Site As Minas Gerais 

MPMG e demais órgãos realizaram hoje operação contra a adulteração de leite e derivados em Santana dos Montes, Lamim e Itaverava

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 5ª Promotoria de Justiça da comarca de Conselheiro Lafaiete e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar de Minas Gerais (BPMA/MPMG), do Procon-MG e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), deflagrou na manhã de hoje, dia 29, a Operação Lidileite, com o objetivo de recolher amostras de leite e derivados para análise laboratorial.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da comarca de Conselheiro Lafaiete, a pedido do MPMG, visando apurar a utilização de leite recebido e armazenado em desacordo com as normas sanitárias necessárias para garantir a segurança dos consumidores.

Os mandados foram cumpridos em duas residências, em Santana dos Montes e Itaverava, e em dois laticínios, sediados em Lamim e em Santana do Montes.

Diligências de campo realizadas pelo Setor de Inteligência da PMMG constataram que o insumo era recebido e armazenado em um tanque, localizado em um galpão onde também funcionava uma oficina mecânica, sem a observância das exigências legais de higiene e de controle da qualidade do leite; das normas do Código de Defesa do Consumidor; e da legislação específica do IMA e do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A equipe policial ainda pôde verificar, durante as diligências, que, um produto químico de cor cinza era diluído no tanque de leite.

Caso comprovado que a adulteração tornou o leite nocivo à saúde ou reduziu seu valor nutritivo, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento de multa e a penas de até 8 anos de prisão, sem prejuízo de outras sanções de natureza penal e administrativa.

Participaram da operação três promotores de Justiça, seis servidores do MPMG, dois servidores do Procon-MG de Belo Horizonte, 18 policiais militares do BPMA/PMMG e uma veterinária do IMA.

A operação foi batizada de “Lidileite” em homenagem à rica cultura do povo mineiro, que produz queijos e diversos outros derivados de leite de qualidade reconhecida internacionalmente.

Mais informações serão prestadas na coletiva, às 13h na sede do MPMG, em Conselheiro Lafaiete, na Rua Melvin Jones, 180 – Centro.

Mais informações na coletiva às 13h00, na sede do MPMG, em Conselheiro Lafaiete, na Rua Melvin Jones, 180 – Centro(MPMG

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