Retorno das aulas presenciais gera insegurança em pais e professores

Nova etapa de flexibilização em São Paulo permitiu a volta às aulas com 100% dos alunos; comunidade escolar teme pelo aumento do número de casos de Covid-19 em razão do despreparo das escolas para seguir os protocolos de segurança

Com a nova etapa de flexibilização do Plano São Paulo, nesta semana a rede pública e privada de ensino passou a receber 100% dos alunos, mesmo sem a imunização completa dos professores. A decisão do governo Dória, em um momento que o país ainda registra uma média móvel de quase mil mortes diárias, gera insegurança em toda a comunidade escolar. 

“Desde o começo da pandemia eu já tinha em mente que eu não a colocaria em risco. Porque mesmo a criança sendo assintomática, poderia transmitir o vírus para as pessoas de casa. A prioridade foi a saúde de todo mundo aqui. Mesmo sabendo da dificuldade que ela tem, prefiro não mandar para escola, porque sei que ainda não estamos seguros” relata Vanessa Silveira, tia de Dandara, de 12 anos, estudante do Ensino Fundamental II. “A escola não tem um preparo para lidar com a questão emocional das crianças, principalmente das crianças pretas”, complementa.

Segundo a Secretaria de Educação do estado, 1.251 das 5.130 escolas estaduais de São Paulo estão aptas a receber 100% dos estudantes, representando 24,39 % do total. As demais unidades vão funcionar em esquema de revezamento, em alguns casos com 50% dos alunos e, em outros, acima disto. O retorno presencial ainda não é obrigatório.

Em fevereiro deste ano, houve uma primeira tentativa de retorno das aulas em São Paulo. Porém, devido ao agravamento da pandemia, elas foram suspensas novamente em março. Durante o curto período, a Secretaria de Educação confirmou 4.084 casos de Covid-19, além de 24.345 suspeitas e 19 óbitos. 

“Para mim, a volta às aulas está sendo uma experiência complicada. A sensação é que, pelo fato de sermos governados por negacionistas, nós estamos sendo jogados para a morte. Para uma espécie de jogo mortal, no qual sobrevive quem tiver sorte. Complicado sair todos os dias para trabalhar sabendo que você pode se infectar e infectar outras pessoas”, relata Vinicius Souza, professor de História e apresentador do podcast 20 de Novembro. 

Até o momento, 96% dos profissionais da educação das redes pública e privada do estado receberam ao menos a primeira dose da vacina contra Covid-19 e 35% estão totalmente imunizados.

Em justificativa das novas mudanças, o governo anexou ao decreto de flexibilização uma nota técnica, assinada pelo Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes, em que o médico levanta uma estimativa de que mais de 5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros não tiveram acesso à educação durante a pandemia. 

Após a publicação do decreto publicado em julho no Diário Oficial do Estado, cerca de 90 entidades se manifestaram a favor do ensino híbrido e do distanciamento social. Além de reivindicar que as redes de ensino ofereçam condições de acesso para continuidade das aulas remotas enquanto não houver condições sanitárias e controle completo do vírus por meio da vacinação. 

“É como se fossemos para uma guerra todos os dias, em um cenário de ascensão do neoliberalismo, de sucateamento do serviço público, incluindo a educação, a gente ainda tem que se virar para garantir que nossos alunos tenham acesso básico à educação”, afirma Vinicius. 

Outra preocupação entre pais e professores é em relação ao despreparo das escolas em receber as crianças e adolescentes, que por conta da pandemia tiveram sua saúde mental afetada. 

“O medo e o luto se fazem presentes no ambiente escolar também. Os alunos sabem o que está acontecendo. E eles tem uma forma própria de experienciar isso, cada qual na sua subjetividade que é também muito doída. E a escola não tem como fazer esse tipo de acolhimento, porque a escola também está passando por um luto. Essas aulas presenciais de forma forçada tendem a fortalecer ainda mais esse luto que pode ficar em um nível consciente ou inconsciente”, acredita o professor. 

FONTE ALMA PRETA JORNALISMO

Prefeito se reúne com comissão representante dos pais da Escola Meridional e Comissão de Educação da Câmara Municipal

A comissão representante de pais formada para acompanhar as ações da Vale e da Prefeitura em relação à Escola Meridional reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 12, com o Prefeito Mário Marcus e com o Secretário de Educação Moisés Matias. O objetivo do encontro foi apresentar à comissão todas as ações já realizadas como a informação do local para alocação dos alunos, definição da data de retorno às aulas previsto para a próxima quarta-feira, 18 e providências em andamento.
A Vale assinou contrato com a UNIPAC para receber os alunos e servidores da referida escola no prédio da unidade Lafaiete situada no bairro Gigante, onde serão feitas as adequações necessárias de infraestrutura e mobiliário a fim de proporcionar mais segurança, conforto e comodidade a todos e garantir a continuidade da qualidade do ensino. A Vale se comprometeu a fornecer o transporte para os alunos, cuja logística será construída pela empresa por meio de informações da Secretaria de Educação e comissão de pais.
Todos os representantes da comissão demonstraram satisfação diante das tratativas referentes ao ocorrido. Eles deixaram claro que apoiam as decisões tomadas até o momento e que estão confiantes nos desdobramentos e resultados positivos que com certeza trarão grandes benefícios como a construção de um prédio novo para a instalação definitiva da Escola Meridional.
Compõem a comissão de pais Paola Chaves, Vanessa Soares, Artur Félix (que também é do Conselho Municipal de Educação), Daniela Rodrigues, Patrícia Mateus e Wiladerllan Souza.
Ainda na manhã desta quarta-feira o Prefeito Mário Marcus também se reuniu com os vereadores da Comissão de Educação que têm acompanhado os trabalhos e as tratativas desde o início, participando também das reuniões. O intuito foi dar ciência aos vereadores sobre as decisões tomadas e ações implantadas até o momento. O Prefeito Mário Marcus reafirmou a união existente hoje entre os poderes públicos, Executivo e Legislativo na construção de soluções para o município. Na ocasião o Prefeito apresentou todo o histórico referente ao caso e mostrou tudo o que já foi resolvido e as providências tomadas com celeridade diante das cobranças e acompanhamento da administração municipal. Ressaltou a importância da participação no Legislativo Municipal no acompanhamento das tratativas e soluções apresentadas.

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Prefeitura ressaltou a transparências aos pais/REPRODUÇÃO

Com o objetivo de dar ciência aos pais sobre a situação da Escola Municipal Meridional foram realizadas nesta terça-feira, 10/03, reuniões a fim de esclarecer todas as dúvidas e tornar transparentes todas as informações acerca do assunto.

Com uma expressiva presença foram apresentados pelos pais diversos questionamentos que foram elucidados pelo Prefeito Mário Marcus, pelos representantes da Vale, Ulisses Diniz, e o Gerente da Unidade Lafaiete, Romário Galter, pelo Ministério Público representado pela Promotora de Justiça, Liliale Ferrarezi Fagundes, além do Secretário de Educação, Professor Moisés Matias, o Diretor da Escola Albano Tibúrcio e o Presidente a Câmara Municipal Vereador João Paulo Resende e outros vereadores.
O Prefeito Mário Marcus falou aos pais sobre a preocupação da administração municipal em tomar uma atitude imediata de suspensão das aulas a fim de garantir a segurança e integridade dos alunos e servidores da escola, desde quando foi apresentado o laudo de risco da Vale.
Ele informou a todos sobre o compromisso da Vale de construir um novo prédio para abrigar a escola que deverá ser em terreno doado ao município e no mesmo bairro da escola atual a fim de continuar atendendo os moradores daquela região.
A Vale
Os representantes da Vale também fizeram suas explanações técnicas sobre o que motivou a decisão e reafirmou o compromisso com todos os presentes de oferecer toda a assistência necessária visando garantir a continuidade das aulas sem prejuízo do calendário, causando o menor transtorno possível a toda a comunidade escolar.
O Gerente da Vale informou que estão avaliando possíveis locais para funcionamento provisório da escola, mas garantiu aos pais que será em local adequado às atividades e sem prejuízo da qualidade pedagógica. Há a expectativa, segundo Romário, de que até a próxima quinta-feira seja definido o local. Na oportunidade afirmou o compromisso da Vale de doar o terreno e construir a nova escola com um projeto mais confortável, moderno e adequado as atividades escolares.

Uma comissão de pais foi formada para acompanhar os trabalhos. De acordo com a Promotora de Justiça Drª Liliale Ferrarezi Fagundes será realizada ainda esta semana uma reunião na Promotoria a fim de formalizar as cláusulas do acordo firmado entre a administração municipal e a Vale com a presença da administração municipal, representantes da Vale, Promotoria e a comissão de pais. Todas as informações oficiais a respeito deste assunto serão repassadas pelos meios de comunicação oficias da Prefeitura.

Lafaiete: bebê morre em hospital e pais acionam a Justiça sobre suposta negligência médica

Estava todo o enxoval preparado para receber João Miguel ao mundo, mas, o Natal para Amauri Souza, de 27 anos, e sua esposa, Kemily Stéfani, de 25 anos, foi trágico e eles ainda se recuperam após o drama da morte do filho.

João Miguel com apenas um dia de vida / DIVULGAÇÃO

Nossa reportagem esteve na residência do casal, em Lafaiete, que relatou em detalhes a morte precoce do filho, de apenas um dia vida. Kelimy fez o pré natal no Posto do São João que fica a menos de 300 metros de sua casa.

No dia 23, ela procurou a unidade de saúde e o médico a encaminhou para o parto no Hospital Queluz. O bebê já estava com mais de 9 meses de gestação.

A futura mãe internou por volta das 8:30 horas e deu a luz por volta das 10:00 horas por cesárea. Segundo ela, João Miguel nasceu em perfeitas condições de saúde conforme até mesmo o médico lhe garantiu. “Recebemos até o parabéns pela saúde do nosso filho”, relatou.

Aqui começa o drama do casal. Após o nascimento, o bebê foi levado incubadora. Conta Amauri e Kemily que viam o filho pela vidraça e os enfermeiros sempre afirmavam que o bebê estava bem. Em certo momento, ele começou a ficar ofegante quando foi colocado um oxigênio para melhorar a respiração. “A gente estava apreensivo com a situação, não era para menos. Mas os enfermeiros afirmavam que em breve o nosso filho sairia da incubadora, mas no dia seguinte recebemos a notícia trágica da morte de João Miguel”, comentou Amauri. “O que não entendemos é porque da demora em transferir nosso filho para outro hospital com melhores condições em equipamentos. Ele nasceu bem e sem mais nem menos ele morreu. Ainda não encontramos uma resposta convincente que nos confortasse”, assinalou Kemily.

João Miguel faleceu no dia 24 por volta das 6:00 horas e foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora da

Pais de João Miguel Amauri Souza e Kemily Stéfani / DIVULGAÇÃO

Conceição. O que incomoda aos pais foi a falta de informação sobre a situação real da saúde de João Miguel. “Não tínhamos informação direito e menos de 24 horas nosso filho perdeu a vida dentro de hospital”, afirmou Amauri.

Passados uns dias do falecimento, o casal registrou um boletim de ocorrência e contratou um advogado para atuar no caso. “Nós queremos esclarecimento sobre a verdadeira causa da morte. Estamos indignados com tudo o que ocorreu  com nosso filho. Queremos a justiça neste caso”, disseram o casal.

Na certidão de óbito consta parada cardio-respiratória como a causa da morte de João Miguel, mas os pais acreditam suposta negligência médica. Segundo o advogado do casal, o juiz deve nomear um perito médico para o caso e em outra hipótese até mesmo exumação do corpo para identificar a causa da morte.

O outro lado

Nossa redação enviou a quinta feira (16) questioamentos a direção do hospital Queluz, mas até o fechamento desta reportagem não havia recebido as respostas. Ainda aguardamos a posição da instituição.

Fechamento da unidade dos Correios afetará serviços e vai superlotar agência central

Ontem (5) foi o último dia de funcionamento da agência dos Correios na Tavares de Melo, em Lafaiete

Lafaiete perde mais um serviço essencial à população. Os Correios fecharam a Agência Queluz que ficava na Rua Tavares de Melo, no centro da cidade. Ontem (5) foi o último dia de fucionamento.

A situação é enfrentada por diversas outras cidades do país. O plano da estatal, anunciado em maio, encerra atividades de cerca de 161 de suas unidades até 5 de julho. Os motivos alegados são “readequação da rede de atendimento e da força de trabalho”. A maioria das unidades que serão desativadas ocupa imóveis alugados e está próxima de outras agências.

Agência Queluz, centro de Lafaiete, foi fechada pelo “plano de readequação” da Estatal.

A agência Queluz é uma das 12 unidades fechadas em Minas. O fechamento deve piorar o atendimento, com o calvário de filas dobrando as esquinas da cidade.

Porém, segundo os Correios, a população não será afetada. Todos os serviços serão concentrados na agência central na rua Dias de Souza.

Mas a unidade já é alvo de recorrentes reclamações de longas filas, demora na entrega de cartas e correspondência em geral diante do acúmulo de serviço e falta de funcionários.

Outros serviços públicos 

O vereador Pedro Américo (PT) vem cobrando informações a direção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal sobre a precariedade no atendimento como a falta de funcionários e superlotação nas agências.

Nesta quinta-feira (04/07),  quem precisou ir ao Banco do Brasil, situado na rua Melo Viana, no centro de Lafaiete, encontrou a agência fechada e o o terminal de caixas eletrônicos desativados. A  situação acontece justamente nas proximidades do quinto dia útil, o que aborreceu usuários que se surpreenderam com avisos de inoperância do sistema do banco, afixados pela entrada da agência.

 

 

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Polícia resgata bebê esquecido dentro de carro no centro de Lafaiete

Um bebê acaba de ser resgatado neste momento de dentro de um Fox Branco, placa de Lafaiete, que está estacionado na Praça Nossa Senhora do Carmo, região central de Lafaiete. A criança de aproximadamente 1 e 5 meses teria sido esquecida pelos pais dentro do veículo.

Comerciantes perceberam a situação e acionaram imediatamente a polícia. Assim que os militares chegaram ao local chamaram um chaveiro para abrir o carro e retirar a criança. No momento do resgate, ela estava muito tranquila. Em meio a confusão, populares chegaram para oferecer ajuda e hidratar a criança, mas ela passa bem, não passando de um grande susto.

A polícia ficou à procura dos responsáveis, sendo que posteriormente os familiares apareceram no local, após uma hora de muita tensão.

Lafaiete: criança luta contra leucemia e por doador de medula óssea

Os pais de João Marcos, moradores de Lafaiete, fizeram um apelo nas redes sociais em favor do filho. A criança tem 5 anos e luta a 2 anos contra leucemia, quando faltavam pouco meses para findar o tratamento de quimioterapia, eles receberam a triste notícia de que a doença voltou e agora João Marcos precisa de doadores de medula.

Eles pedem a todos que ajudem a salvar uma vida. A chance de um doador compatível é de 1 em 100.000 então, mobilizem amigos, parentes e ajudem a salvar vidas.

João Marcos é neto do médico e ex-prefeito de Queluzito, Dr. Paschoal e Regiane Valle.

  • Procure um Hemominas seja um doador. Salve vidas
  • Contatos: (31) 99115 2752 Bianca

 

Lafaiete: pais e amigos promovem carreata de protesto pela morte de bebê

Amigos e familiares do casal Wallacy Morais e Naiara Cristina participaram ontem, dia 12, de uma carreta de protesto pela morte do filho, Brayan, de apenas 3 dias de vida, ocorrido no dia 24 de setembro de 2018.

Carreata percorreu diversas ruas de Lafaiete

Com carros e motos enfeitados de balões e faixas, o ato partiu do Morro da Mina e percorreu diversas ruas de Lafaiete passando pela região da rodoviária, pelos hospitais de Queluz e São Vicente.

A carreata foi convocada pelo casal nas redes sociais e objetivou chamar a atenção da morte do bebê, segundo o pai Wallacy, teria ocorrido suposta negligência médica. No Hospital São Vicente, os pais colaram na parte externa cartazes de protestos com a foto do Brayan. “Agradeço a todos que se solidarizam com nossa causa”, disse Wallacy.

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http://correio.local/pais-promovem-carreta-em-protesto-contra-morte-de-filho-de-apenas-3-dias-de-vida/

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