Brasil e Uruguai: país vizinho expressou interesse em reaver territórios que considera seus por direitos históricos; locais incluem o povoado gaúcho de Tomás Albornoz e uma pequena ilha fluvial na foz do rio Quaraí

Uruguai reivindica a posse de territórios brasileiros, incluindo o povoado de Tomás Albornoz e a Ilha Brasileira, baseando-se em interpretações divergentes de tratados históricos com o Brasil. A disputa, confinada até agora a debates diplomáticos, destaca questões de fronteira e soberania entre os dois países.

Conforme uma reportagem da BBC, desde o século XIX, as fronteiras entre o Brasil e o Uruguai foram demarcadas pelo Tratado de 1851. No entanto, disputas surgiram em 1930 quando o Uruguai passou a questionar a validade desse acordo. O interesse atual do Uruguai em reaver certos territórios tem suas raízes em interpretações divergentes deste tratado histórico.

Localizado dentro dos limites do município de Santana do Livramento, o povoado de Tomás Albornoz possui apenas 100 habitantes. A região, apesar de pacífica e integrada culturalmente, é marcada no Google Maps por linhas pontilhadas, indicando um status contestado entre Brasil e Uruguai. Apesar de pequena e isolada, a presença do estado brasileiro é simbolizada apenas por uma escola pública, enquanto outros serviços essenciais são fornecidos pelo Uruguai.

A Ilha Brasileira, situada na foz do rio Quaraí, é outro ponto de contestação

A Ilha Brasileira, situada na foz do rio Quaraí, é outro ponto de contestação. Apesar de desabitada atualmente, a ilha já foi morada do fazendeiro José Jorge Daniel até 2011. O Uruguai argumenta que mudanças geográficas alteraram a localização da ilha desde o tratado de 1851, o que deveria transferir a soberania para o Uruguai.

Disputa tem se mantido dentro dos limites das conversas diplomáticas entre Brasil e Uurguai

A disputa tem se mantido dentro dos limites das conversas diplomáticas, sem escaladas para conflitos maiores. O Brasil, através de declarações do Itamaraty, mantém que os termos do tratado de 1851 ainda são válidos e não considera a questão como parte das discussões bilaterais atuais com o Uruguai. A posição brasileira é de que os territórios em questão são indiscutivelmente parte do Brasil, uma postura que reflete o respeito aos acordos históricos firmados entre as duas nações.

Enquanto o Uruguai reivindica esses territórios do Brasil baseando-se em argumentos históricos e geográficos, o Brasil permanece firme em sua posição baseada no tratado de 1851. A questão, embora limitada a discussões diplomáticas, destaca a complexidade das relações entre nações vizinhas e a importância da diplomacia na resolução de disputas territoriais.

 

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Saiba qual é o país mais seguro do mundo

Na Europa, uma ilha com vulcões, gêiseres, campos de lava e geleiras é considerada o país mais seguro do mundo já há mais de uma década pelo Índice Global da Paz, do Institute for Economics and Peace. A Islândia, com seus 394 mil habitantes, tem os níveis mais baixos de homicídios, terrorismo e conflitos armados.

“[Islândia] tem sido o país mais pacífico do mundo todos os anos desde que o índice começou [em 2008]”, diz o relatório do 17º Índice Global de Paz.

Enquanto isso, o Brasil ocupa a 132ª posição dentre 163 países. Levando em consideração apenas a América do Sul, o Brasil só fica à frente da Venezuela e da Colômbia no ranking de segurança.

O índice é calculado usando três indicadores chamados de “domínios de paz”. São eles:

  • Conflito doméstico e internacional, que investiga até que ponto os países estão envolvidos em conflitos internos e externos — como as guerras da Rússia x Ucrânia e Israel x Hamas, por exemplo;
  • Harmonia ou discórdia dentro da nação, que avalia o que pode ser descrito como segurança e proteção social — usando taxas de criminalidade, atividade terrorista, manifestações violentas, etc.;
  • Militarização do país, que reflete a ligação entre o nível militar de um país, com acumulação e acesso às armas, e seu nível de tranquilidade dos cidadãos.

De acordo com o índice, o mundo ficou um pouco menos seguro no ano passado, tendo em vista o número de conflitos ou guerras internacionais em seu maior nível dos últimos 15 anos.

“Mortes de conflito interno, relações com países vizinhos e conflitos externos registraram deteriorações significativas, com o número total de mortes relacionadas saltando 96%. Embora o conflito na Ucrânia tenha sido o principal motor deste aumento, o aumento dos conflitos também foi observado em muitos outros países, particularmente na África Subsaariana e na Ásia-Pacífico”, diz o relatório.

Dos dez países mais seguros do relatório, sete estão localizados na Europa. Veja abaixo:

Os países mais seguros do mundo

  1. Islândia
  2. Dinamarca
  3. Irlanda
  4. Nova Zelândia
  5. Áustria
  6. Singapura
  7. Portugal
  8. Eslovênia
  9. Japão
  10. Suíça

Na outra ponta, o Afeganistão detém o título de país mais inseguro do mundo.

FONTE VALOR ECONÔMICO

Butequeiros: o maior festival de comida de buteco a céu aberto do país acontece em BH

Evento acontece neste final de semana (27/04) no tradicional bairro boêmio de Santa Tereza, em Belo Horizonte

BH vai sediar o maior festival de comida de buteco a céu aberto do país. E o melhor, com entrada gratuita. Será no sábado, dia 27 de abril, e o local escolhido não poderia ser melhor, o charmoso e boêmio bairro de Santa Tereza. O Festival Butequeiros promete reunir os clássicos dos bares de BH no Mercado Distrital de Santa Tereza. O evento tem lote de ingressos gratuitos com faixas de horário para entrada e por ordem de chegada, já disponíveis no Sympla.

Segundo André Leão, produtor do evento, BH ama esse astral de bar. “já que Minas não tem mar, vamos para o bar”, afirma. Outro conceito que a turma da capital gosta é de festivais gratuitos, com gastronomia, música, e essa proposta atrai muita gente. “Nosso desafio é fazer o maior festival a céu aberto com a temática de gastronomia de buteco que essa cidade já viu, reunindo clássicos das estufas e petiscos ideais pra acompanhar um chope gelado, explica André”.

 

FONTE TURISMO UAI

7 coisas em que o Brasil é um dos piores países do mundo

Apesar das inúmeras vantagens e importância do nosso país, o Brasil também sofre com alguns dos piores índices do mundo

O Brasil é um dos países mais incríveis do mundo, não somente pela sua beleza, natureza e pelo povo extremamente receptivo, mas também pela sua importância para os mais variados países e economias do mundo. Quando as pessoas falam que o Brasil é o celeiro do mundo, é verdade, afinal, somos líderes em produção de diversos produtos e alimentos.

Atualmente, o Brasil produz alimento para mais de 800 milhões de pessoas, pois é, além de ser capaz de produzir alimentos para toda a população, o Brasil ainda é extremamente importante para vários países do mundo que dependem da nossa produção de café, soja, laranja, carne, frango, tabaco, entre outros, onde somos líderes mundiais de produção e exportação.

Contudo, apesar de sermos tão importantes em diversos aspectos, como alguns exemplos que citamos e muitos outros, existe outro lado da moeda, onde temos muitos problemas e somos frequentemente associados como um dos piores países do mundo. A seguir, vamos te contar 10 coisas das quais o Brasil é infelizmente um dos piores do mundo.

Nosso objetivo não é falar sobre política, sobre a situação econômica do Brasil, estamos apenas apresentando dados importantes, do qual toda a população brasileira precisa estar ciente. Deixando isso claro, vamos conferir em que o Brasil se destaca como um dos piores países do mundo.

1. Desigualdade de renda

O Brasil é notoriamente um dos países mais desiguais do mundo. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda numa escala de 0 (perfeita igualdade) a 100 (desigualdade total), era de 53,4 em 2020, conforme dados do Banco Mundial.

Isso colocava o Brasil na sétima colocação entre os países mais desiguais do mundo. A boa notícia é que, no atual índice de Gini brasileiro, um movimento de desigualdade, principalmente influenciado pela pandemia de covid-19, fez com que a desigualdade de renda do Brasil reduzisse para 48,9.

Apesar da desigualdade de renda ter diminuído, principalmente devido a pandemia que afetou o mundo todo, ainda sim o Brasil figura como um dos países com maior desigualdade de renda.

2. Homicídios

O Brasil tem uma das taxas mais altas de homicídios do mundo, com 22,4 homicídios por 100.000 habitantes em 2021. Este número coloca o Brasil como um dos 30 países com a maior taxa de homicídios globalmente, segundo o Atlas da Violência.

Apesar dos dados serem preocupantes, existe algo positivo que é o fato desse índice ser o segundo menor índice desde 2011. Contudo, ainda sim, são dados que chamam a atenção, principalmente pelo fato de que a violência está concentrada principalmente em áreas urbanas e periféricas, muitas vezes ligada ao tráfico de drogas e à falta de presença policial efetiva.

3. Corrupção

No Índice de Percepção da Corrupção de 2022, o Brasil estava classificado na 94ª posição entre 180 países. Este índice, elaborado pela Transparency International, reflete a percepção do setor público quanto à corrupção.

Um ranking tão baixo indica um problema grave e persistente de corrupção, que afeta desde a execução de políticas públicas até a confiança das instituições por parte da população e dos investidores.

4. Educação

No último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), realizado em 2018, o Brasil ficou bem abaixo da média da OCDE, com classificações abaixo do 60º lugar entre 79 países em matemática, ciências e leitura. Este desempenho deixa claro os desafios enfrentados no nosso país, como falta de investimento em educação básica, qualidade do ensino e infraestrutura inadequada.

5. Desemprego

Em 2023, a taxa geral de desemprego no Brasil era de 8,9%, segundo o IBGE. Entre os jovens de 18 a 24 anos, essa taxa saltou para 23,8%, deixando claro um desafio particular no mercado de trabalho para essa faixa etária. Além disso, o desemprego entre os mais jovens é exacerbado por fatores como educação inadequada e falta de oportunidades de emprego qualificado.

Além disso, segundo a copa da economia elaborada pelo G1 em 2022, dentre os países com dados disponíveis, o Brasil ocupava uma das piores posições do mundo quando o assunto era a taxa de desemprego.

6. Eficiência judicial

No Relatório de Competitividade Global de 2019, o Brasil foi classificado em 104º lugar em eficiência judicial entre 139 países. A morosidade e a complexidade do sistema judicial brasileiro são vistas como barreiras significativas ao ambiente de negócios e ao respeito pelos direitos legais.

7. Segurança pública

Além das altas taxas de homicídio, o Brasil enfrenta problemas com crimes violentos e roubos, frequentemente classificado entre os países menos seguros. A sensação de insegurança é amplificada pela inconsistência nas políticas de segurança pública e pela falta de recursos para as forças policiais.

Segundo o Panorama da competitividade dos países do G20 Brasil 2024, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no quesito segurança pública, considerando os indicadores “porcentagem da população do país que se sente segura ao andar à noite sozinha na região em que mora” e o “número de homicídios por cem mil habitantes”, o Brasil figura a 25ª posição entre os 27 países analisados, com desempenho superior apenas ao do México e ao da África do Sul.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Nova frente fria avança sobre o país esta semana

A formação de uma nova frente fria vai provocar mudanças em estados do centro-sul do país no final desta segunda semana de abril. O sistema avança da Argentina no decorrer desta terça-feira (09) e à noite, se aproxima do sul do Rio Grande do Sul.

A frente fria se desloca no decorrer da quarta-feira (10), sobre a Região Sul, provocando mais nebulosidade de manhã sobre o centro-sul e leste gaúcho e aumentando as condições de chuva forte no sul e norte de Santa Catarina. Conforme o sistema avança, a entrada do ar mais frio já deve provocar queda acentuada nas temperaturas no estado gaúcho, principalmente na Serra, Fronteira Oeste e região das Missões.

Atenção nos próximos dias para pouca variação entre as temperaturas mínimas e máximas na maior parte da Região Sul. A semana deve terminar mais gelada em muitas cidades e até mesmo nas capitais!

Na quinta-feira (11), as cidades do oeste e sul do Rio Grande do Sul, voltam a ter sol, mas o ar frio deve seguir mantendo as temperaturas mais baixas. A condição de chuva aumenta neste dia, devido ao deslocamento do sistema ainda para o Sudeste e a entrada constante de umidade. O tempo já fica mais encoberto na Serra gaúcha e no leste e litoral de Santa Catarina, com chuva persiste. No Paraná, as nuvens aumentam no litoral e em Curitiba, com condição de chuva a qualquer momento, mas é na sexta-feira (12) que o frio ganha destaque.

Os ventos também ganham força neste dia – o que deve reforçar ainda mais o ar frio sobre estas regiões.

Na noite de quinta, a frente fria chega a altura do litoral sul de São Paulo, trazendo mais umidade e a condição de chuva aumenta no final desta semana. A entrada do ar frio na retaguarda do sistema, também vai provocar diminuição nas temperaturas na cidade de SP e no litoral paulista.

 

FONTE CLIMA TEMPO

Professora da rede estadual é reconhecida como uma das melhores no ensino de matemática do país

Destaque entre dez medalhistas de ouro da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMBr), servidora participará de intercâmbio técnico e cultural na China 

O resultado da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMBr) foi recebido com muita alegria pela professora Silmara Silva e pela comunidade da Escola Estadual David Campista, em Poços de Caldas, onde leciona.

Ela foi reconhecida como uma das melhores professoras de matemática do país e conquistou uma das dez medalhas de ouro na competição, mostrando que o ensino vai além da mera excelência técnica.

Com 36 anos e lecionando para estudantes do ensino médio, Silmara expressa alegria e surpresa diante desse reconhecimento. “Ainda estou eufórica com a premiação. Nunca recebi tantas mensagens de parabéns. Tem sido incrível”, afirma a professora premiada.

Os dez medalhistas de ouro foram premiados com intercâmbio técnico e cultural de 15 dias em Xangai, na China, país que ocupa o primeiro lugar no ranking de desempenho em matemática no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

Os vencedores terão a oportunidade de visitar o Centro de Educação para Professores da Unesco (TEC Unesco), na Universidade Normal da China. Após o intercâmbio, haverá 50 workshops em 50 cidades, nos quais cada premiado ministrará cinco, compartilhando experiências e conhecimentos para aprimorar o ensino da matemática em todo o país.

Ambiente acolhedor 

O processo de avaliação para a premiação envolveu três etapas, incluindo prova, apresentação em vídeo do trabalho desenvolvido em sala de aula e entrevista analisada pelos membros do Conselho Acadêmico da competição.

O destaque não foi apenas para a resolução de problemas e raciocínio lógico, mas também para a maneira como a professora trata os estudantes, criando um ambiente propício para o aprendizado.

“Os avaliadores disseram que fui selecionada pela maneira que trato os estudantes. Durante minha apresentação mostrei o que realmente faço dentro e fora da sala de aula, que é promover um ambiente de ensino-aprendizagem seguro e acolhedor”, detalha.

A professora também aponta como principal ferramenta acolher as dúvidas dos estudantes para que eles percam a vergonha e o medo da matemática.

Segundo Silmara, a metodologia usada pelos seus pais, ao sanar suas dúvidas e indagações da infância e adolescência, é a que ela aplica hoje em sala de aula, com os estudantes.

“Meus pais me olhavam com muita empatia, sabendo que eu estava descobrindo o mundo e tinha muitas curiosidades. Eles realmente dedicavam seu tempo para me explicar sobre as coisas. Hoje, faço exatamente assim com os meus estudantes”.

Ela diz que procura proporcionar ambiente leve, acolhedor, empático e democrático para que todos os alunos se sintam confortáveis em explanar e sanar sdúvidas em sala de aula”.

Durante a cerimônia virtual de premiação, em 27/3,  Silmara estava cercada de estudantes e colegas, compartilhando sua conquista com a comunidade escolar. Além da atenção aos alunos, a professora comenta sobre a afinidade com os estudos e a busca por mais conhecimento.

“A matemática abriu portas em outras áreas. Após começar a dar aula também me interessei e me formei em engenharia elétrica. Trabalhei em empresa de automação, mas escolhi pela sala de aula. Atualmente, faço duas pós-graduações diferentes”, conta a vencedora que conheceu a olimpíada no dia em que apresentou a sua defesa da tese de mestrado.

Sobre a OPMBr 

Já na primeira edição, a OPMBr recebeu mais de 600 inscrições. Dos 20 finalistas selecionados para a cerimônia de premiação, duas professoras são da rede estadual. Além de Silmara Silva, a servidora Rita Nogueira, da Escola Estadual

Professor Fábregas, em Luminárias, também representou a rede estadual de Minas Gerais e foi reconhecida com a medalha de prata.

A competição, criada por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tem foco na valorização da docência e pesquisa da matemática no Brasil.

O conselho acadêmico da OPMBr conta com agentes da Secretaria de Educação Superior e da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), da Associação Nacional dos Professores de Matemática da Educação Básica, além de especialistas em olimpíadas do conhecimento.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Saiba por que Minas Gerais tem o maior número de casos de dengue em 2024

Minas Gerais é o Estado mais atingido pela dengue neste ano no país: são mais de 832 mil casos prováveis da doença. Outros dois Estados do Sudeste e Sul, São Paulo e Paraná, aparecem logo em seguida com 535 e 246 mil casos, respectivamente.

Em 2023, Minas também bateu recorde para o país todo com mais de 400 mil infectados, conforme apontam dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Até o momento, 544 óbitos estão em investigação e 148 foram confirmados. Além da dengue, a chikungunya também atinge MG com mais de 72 mil casos prováveis e 28 mortes confirmadas.

As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).

A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.

Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?

 

Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.

Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.

“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.

A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.

A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).

A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.

Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?

 

Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.

Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.

“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.

A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.

A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda — Foto: ATENÇÃO: DEFINIR CRÉDITO!
Infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda — Foto: ATENÇÃO: DEFINIR CRÉDITO!

Croda avalia que o surto de chikungunya pode se confundir com o da dengue. “Em Minas Gerais, além da dengue, pode estar tendo também um aumento de casos de arboviroses, sendo considerado dengue”, diz.

O espaço geográfico de Minas também é um dos fatores que pode contribuir para a quantidade de infectados. Para o médico Marcelo Daher da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) MG tem uma característica climática importante.

“Você tem um Estado que pega vários locais, parte com a temperatura muito elevada e outros com muitas chuvas, e isso contribui. Outro fator é o crescimento desordenado das cidades onde você tem muitos alagamentos. Não ter uma infraestrutura urbana bem feita, colabora para o aumento de várias doenças”, destaca.

Segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a dinâmica da dengue é complexa. Kfouri ressalta que a maneira correta de se avaliar a doença é através da incidência de casos por 100 mil habitantes.

Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações — Foto: Sociedade Brasileira de Imunizações/Divulgação
Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações — Foto: Sociedade Brasileira de Imunizações/Divulgação

No momento, conforme os dados do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência de Minas Gerais é o segundo maior do Brasil: 4.052. Fica atrás apenas do Distrito Federal, que apresenta um número de 6.751.

“São muitas variáveis para dizer qual o retrato da dengue neste ano. Dengue você nunca olha para um mês ou um ano, você tem que olhar a série histórica, para entender a circulação do vírus e obviamente do mosquito”, diz.

O Secretario de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, explicou que o El Niño e as altas temperaturas registradas em Minas devem ser consideradas.

“O segundo e mais importante é que temos o sorotipo 2 circulando muito fortemente em Minas Gerais este ano. Isso significa que toda a população é suscetível a doença porque os últimos anos epidêmicos foram de sorotipo 1. Então é como se pegasse uma população praticamente toda com a possibilidade de pegar a doença por não ter uma imunidade recente relacionada à dengue”, destaca.

Baccheretti também revela que boa parte das das notificações de dengue são na verdade de chikungunya. “É um vírus que chegou pelo norte do estado pela Bahia há dois anos. Ou seja, temos chikungunya circulando muito, mas muitas vezes é notificado dengue. Em Minas Gerais não é à toa que está sendo maior este ano e ele acompanha com outros Estados. Este crescimento precoce e rápido tem a ver com o período chuvoso e de calor, fazendo que ele [mosquito] proliferasse muito mais rápido que o habitual” diz.

Outros pontos indiretos, segundo o secretário, é a quebra dos anos epidêmicos de dengue que ocorriam a cada três anos.

“Muito provavelmente pela pandemia alguma coisa aconteceu pelas pessoas ficarem mais em casa tomando mais cuidado com sua casa. Em 2023 tivemos um momento muito vinculado a chikungunya e em 2024, tivemos esses casos que não aconteceram em 2022. Então se acumulou. Mas é uma tendência Mundial. Temos aí as Américas com as maiores epidemias da sua história e países que nunca tiveram epidemia tendo a doença”, explica.

FONTE VALOR O GLOBO

8 profissões que têm vagas sobrando por falta de mão de obra no país

Está em dúvidas sobre qual carreira seguir? Conheça as oito profissões que têm vagas sobrando no Brasil e decole rumo ao sucesso.

De um lado, o desemprego e a saturação do mercado de trabalho em algumas áreas. Do outro, a grande oferta de vagas e a escassez de profissionais capacitados para preenchê-las. Por isso, essa matéria selecionou as oito profissões que têm vagas sobrando em nosso país.

Gostaríamos de lhe convidar para ler até o final para que você possa analisar qual das profissões citadas abaixo é a mais compatível com o seu perfil. Afinal, uma carreira de sucesso tem tudo a ver com escolha de uma função que tem uma alta demanda, não é? Confira.

1) Analista de TI

Essa é uma das principais profissões que têm vagas sobrando. O Analista de TI é o responsável por planejar, projetar, configurar e administrar as complexas redes de computadores de uma empresa. Ele também oferece suporte técnico para todos os usuários.

Se você gosta dessa área e tem muita familiaridade com ela, o seu salário poderá ser de até R$ 4,7 mil por mês, dependendo das suas habilidades técnicas e nível de experiência na função.

2) Técnico em Enfermagem

Mais uma das profissões que têm vagas sobrando. A área da Saúde sempre teve uma alta demanda de profissionais. O Técnico em Enfermagem é aquele que presta auxílio para o Enfermeiro em todos os procedimentos que envolvem os cuidados com os pacientes, seja em clínicas ou hospitais.

Quem tem experiência nessa área ou sonha em investir nela, trabalho não vai faltar no futuro. O salário pode chegar a R$ 3,5 mil mensais, em um hospital de grande porte.

3) Técnico em Agricultura Digital

Esse profissional tem a complexa missão de aumentar a produção das fazendas em geral por meio da digitalização. Ele precisa ter um bom entendimento da área da Tecnologia da Informação (TI) e do funcionamento das práticas no campo.

Empresas do setor sempre estão à procura de Técnicos de Agricultura Digital capacitados e experientes. O salário pode chegar a R$ 5,9 mil por mês, dependendo das suas competências na área.

4) Engenheiro Agrônomo Digital

Responsável pela correta aplicação das tecnologias digitais no Agronegócio, esse profissional também precisa ter conhecimento sobre agricultura em geral, topografia e toda a dinâmica da produção agrícola em grande escala.

Se você gosta desse ramo e pretende atuar nele, poderá receber um salário de até R$ 7,5 mil por mês, dependendo da sua experiência, habilidades e, claro, do porte da empresa contratante.

5) Analista de Preços

Essa também é mais uma das profissões que têm vagas sobrando. O Analista de Preços faz uma minuciosa análise e definição dos preços dos produtos e/ou serviços de um negócio, com o objetivo de aumentar o faturamento mensal, garantindo uma maior margem de lucro.

Quem gosta dessa área e entende o funcionamento da dinâmica do mercado, pode ser dar bem nela. O salário pode chegar a R$ 5,3 mil mensais. E tem muita vaga por aí, tá?

6) Especialista em Segurança da Informação

Quando o assunto é profissões que têm vagas sobrando, essa não poderia ficar ausente da nossa lista. Esse profissional é o responsável por analisar todos os riscos relacionados à informação, cujo gerenciamento é feito por modernos sistemas e infraestrutura de TI de um negócio.

Se você tem afinidade com esse ramo e quer investir pesado nele, poderá ter um salário de até R$ 9,5 mil mensais, em uma startup de referência, por exemplo.

7) Vendedor de Sistemas de Energia Solar

Você é um entendedor nato sobre o funcionamento do complexo sistema de energia solar e dos produtos que fazem parte dele? Muitas empresas da área estão à procura de vendedores competentes e oferecem comissões atrativas para os mais capacitados.

O problema é que existem pouquíssimos profissionais que possuem conhecimentos técnicos específicos sobre esse ramo. A média de ganhos mensais pode chegar a R$ 10 mil, dependendo do volume de vendas e do porte da empresa contratante.

8) Motoristas

O mercado de trabalho também está à procura de Motoristas que têm habilidades para transportar cargas em geral. Com caminhões e carretas cada vez mais tecnológicos, muitos desses profissionais acabam tendo uma grande dificuldade de lidar com as novidades e abandonam a profissão.

Se você gosta de tecnologia, tem carteira de habilitação na categoria E e sempre sonhou em se aventurar pelas estradas Brasil afora fazendo entregas dos mais variados tipos de cargas, trabalho não vai faltar tão cedo. A faixa de ganhos gira em torno de R$ 3,5 mil por mês.

E aí, o que você achou das profissões que têm vagas sobrando no país? Agora é escolher aquela que mais se identificar e dar adeus para o desemprego. Boa sorte.

 

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

Adolescente agride pais e esfaqueia funcionária de escola

Vítima foi atacada pelas costas e segue internada no Hospital João XXIII Pronto Socorro

Um adolescente, de 17 anos, foi detido após agredir os pais e esfaquear uma funcionária, de 46 anos, de uma escola no bairro Renascença, na região Noroeste de Belo Horizonte, na noite dessa terça-feira (26).

Conforme o boletim de ocorrência, os pais alegaram que o filho sofre de transtorno mental desde os 12 anos e que fazem o acompanhamento medico dele junto ao Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam).

Na noite de ontem, ainda na casa da família, que fica no bairro Concórdia, na mesma região, segundo o pai, o jovem entrou em “surto psictico” e tentou esfaqueá-lo. Os dois entraram em luta corporal e, ao se desvencilhar, o adolescente chutou a mãe e saiu de casa com a faca em mãos, dizendo que faria uma “chacina” em uma escola.

De imediato, os pais chamaram a polícia. Contudo, quando militares chegaram ao endereço da escola, no bairro Renascença, o menino já havia esfaqueado uma servidora.

Uma testemunha contou que o adolescente atacou a mulher pelas costas. Ela foi atingida por facadas no braço e no dorso. Ainda segundo o registro policial, a última facada fez com que a lâmina da faca se quebrasse, ficando alojada nela.

A vítima foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital João XXIII Pronto Socorro. À Itatiaia, uma familiar da vítima contou que o estado de saúde é delicado, mas estável.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) confirmou que o jovem faz acompanhamento no sistema de saúde mental do município.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde e com a Polícia Civil e aguarda os posicionamentos.

FONTE ITATIAIA

Finlândia oferece viagens gratuitas para saber como é viver no país mais feliz do mundo

FONTE G1

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