Devido à queda nos lucros registrados, grandes empresas do varejo decidiram encerrar as operações de mais de 750 lojas em todo país.
Diversas empresas do varejo anunciaram que estão fechando parte de suas lojas em todo o Brasil. Dentre as grandes marcas que irão fechar mais de 750 lojas, estão o Carrefour, Dia, Casas Bahia, Americanas e Marisa. Com o encerramento das operações de diversas lojas, é esperado que novas demissões em massa aconteçam nos próximos meses.
Segundo as estimativas do comércio, cerca de 35 mil funcionários deverão ser dispensados após o fechamento das lojas. Um dos casos de maior notoriedade no país desde o último ano é o da Americanas. Em recuperação judicial desde janeiro de 2023, a empresa já fechou 152 lojas, conforme apresentado nos documentos da Americanas. No período entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, 10.435 funcionários foram demitidos.
Na última semana, a Marisa confirmou o fechamento de 91 lojas em 2023. O dado foi confirmado com a divulgação prévia do balanço da empresa. Segundo informações liberadas pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), as demissões apenas pela Marisa podem chegar aos 2,4 mil funcionários.
Carrefour pode demitir 12,5 mil colaboradores
Em fevereiro deste ano, o Carrefour anunciou que irá fechar 123 estabelecimentos. Desse total, 94 são lojas da rede Todo Dia e outras 13 das marcas Nacional e Bom Preço. Conforme os dados levantados pela SBVC, a rede de hipermercados poderá demitir cerca de 12,5 mil funcionários.
Seguindo no mesmo ramo, a rede Dia entrou em recuperação judicial no último dia 21 de abril. Como uma das medidas de contenção de danos, a rede informou o fechamento de 347 lojas e três centros de distribuição. Ao todo, a empresa conta atualmente com 587 pontos de vendas em todo o Brasil.
A crise financeira está acontecendo até mesmo em grandes empresas reconhecidas no país. Esse é o caso da Casas Bahia, que opera em prejuízo há cerca de dois anos. Em 2023, 55 pontos de venda foram encerrados, resultando na demissão de 8,6 mil funcionários entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.
Problema de quebra no motor do modelo muitas vezes é resultado da economia na hora de fazer a manutenção do carro.
Economizar na hora de fazer a manutenção do carro pode custar mais caro no futuro para os donos deChevrolet Onix. O modelo sofre bastante com quebras no motor, resultantes de falhas na correia dentada, componente que sincroniza o funcionamento dos itens que integram a parte superior e inferior do conjunto.
Segundo especialistas, o defeito pode ser culpa do proprietário, e muitos casos semelhantes registrados nas oficinas do país mostram isso.
A correia dentada é um equipamento que pode levar a danos sérios no motor, que, quando quebrado, costuma custar caro para consertar. Existem casos em que o item começa a esfarelar e essa sujeira entope a bomba de óleo, impedindo a correta lubrificação do motor. Em outras situações, ela se rompe e causa ainda mais problemas.
Relatos de proprietários com dificuldades semelhantes não faltam. Um deles conta que o motor do seu Chevrolet Onix, com três anos de uso e 50 mil km, simplesmente parou de funcionar e, quando chegou à oficina, descobriu que a correia estava quebrada. A solução foi retificar o motor completo.
Outro motorista, dono de um exemplar com 3 anos de uso, só teve problemas após 132.500 km. Assim como no caso anterior, ele afirmou que realiza as manutenções periódicas dentro da frequência informada pela Chevrolet no manual do veículo, que indica a troca da correia após 240 mil km ou 15 anos.
Economia custa caro
Segundo Alexandre Barros Pinho, dono da oficina de funilaria e mecânica WTC Express, a queda da correia dentada com tão pouco tempo de uso pode ser explicada pelo ressecamento da borracha da cinta, causado pelo uso de lubrificantes mais baratos.
“A causa mais comum de problemas como esses – que não só afetam o Onix, mas também outros modelos que trabalham dessa maneira (como o Ka e o Up!) – é a utilização de lubrificante incorreto, que leva à contaminação ou ao ressecamento da borracha da cinta. Já vi casos de proprietários de carros que optaram por utilizar óleos com especificações diferentes das indicadas pelo manual do fabricante, muitas vezes motivados pelos preços mais baixos. No entanto, isso é um erro que nunca deve ser cometido”, explica o especialista.
O pior é que o valor nem faz a troca valer tanto a pena assim. O litro do produto indicado pela fabricante custa cerca de R$ 50, enquanto as opções mais em conta giram em torno de R$ 30. Para economizar R$ 100, há gente que gasta R$ 20 mil.
No quarto trimestre de 2023, a Casas Bahia reportou um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, conforme anunciado em seu balanço financeiro nesta segunda-feira (25). Esse resultado negativo é consideravelmente maior do que o prejuízo de R$ 163 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da companhia no período mencionado foi de R$ 7,4 bilhões, indicando uma queda de 11,8% em comparação ao mesmo trimestre de 2022.
Ao longo de todo o ano passado, o prejuízo líquido acumulado pela empresa alcançou R$ 2,6 bilhões. A receita líquida anual foi de R$ 28,8 bilhões, representando uma diminuição de 4% em relação a 2022, ano em que o prejuízo líquido foi de R$ 324 milhões.
Durante a divulgação dos resultados, foi destacado que a empresa reduziu seu quadro de funcionários em 8.600 pessoas de dezembro de 2022 a dezembro de 2023 e cortou 42% dos cargos de alta liderança. Ou seja, uma verdadeira demissão em massa.
Além disso, a Casas Bahia fechou 55 lojas durante o ano, sendo 17 delas no último trimestre de 2023, e conseguiu reduzir seus estoques em R$ 1,2 bilhão.
Em termos de vendas, a empresa registrou uma diminuição de 12,4% na receita bruta das lojas físicas e uma queda de 20,8% nas vendas online.
Pedreira Irmãos Machado LTDA. pressiona e desrespeita população e o meio ambiente com pedido de servidão mineral em Amarantina, distrito de Ouro Preto, gerando riscos para moradores e nascentes de rios.
A Pedreira Irmãos Machado LTDA. tem desconsiderado a população de Amarantina, distrito de Ouro Preto, ao dar entrada em um pedido de servidão mineral. A situação gera grande risco ambiental e para a população, pois põe em risco muitas casas e também nascentes de rios importantes na região, como por exemplo, o Rio Maracujá, rio que desemboca no Rio das Velhas que é o maior afluente do rio São Francisco. Segundo uma moradora: “a ameaça é que o distrito simplesmente acabe e que expulsem todas as pessoas do entorno por coerção e pressão”
Pedreira causa danos e prejuízo na produção de alimentos mas moradores resistem
A pedreira que em seu site se coloca como “Preocupando com o meio ambiente, com ações de sustentabilidade. E dando apoio a comunidade onde está inserida, sendo a principal empregadora local.” (dados retirados do site, inclusive com o erro de digitação). Porém, na pratica, não tem se mostrado colaborativa quando se fala da qualidade de vida das pessoas que moram ao redor.
Os moradores do distrito reclamam do barulho, da fumaça e poeira causada por cerca de 600 carretas que passam por dentro do perímetro urbano diariamente. Já existe uma rota alternativa que poderia facilmente ser usada pela empresa, se fosse adaptada pela própria, mas de forma violenta, continua fazendo o possível para incomodar os moradores.
“Aqui a gente só tem paz dia de domingo até 19h, ai já começa o barulho, a fumaça e a casa começa a tremer” diz uma moradora local.
A produção de alimentos também tem sido muito ameaçada. Por vezes a safra é destruída por pedras, vindas das explosões mal planejadas, ou pelas fortes chuvas que inevitavelmente geram deslizamentos. Esses deslizamentos são causados pelo assoreamento dos morros ao redor que são ocupados pela pedreira e acabam por soterrar a produção próspera de alguns moradores. A água, que foi privatizada há pouco tempo, agora é paga, enquanto as nascentes vão sumindo, pela quantidade de brita que também é arrastada pela chuva, entupindo diversas nascentes.
“As famílias que compõem a comunidade, desde o fim do ano de 2020, tiveram notícia da existência de processo de requisição de servidão minerária pela empresa Pedreira Irmãos Machado junto à Agência Nacional de Mineração (ANM). Os comunitários afirmam que só vieram a ter conhecimento do interesse da empresa sobre as propriedades nas quais vivem após alguns moradores receberem uma correspondência, de um escritório de advocacia que convidava o destinatário a comparecer no local indicado, um antigo imóvel comercial às margens da rodovia BR 356, para ‘tratar de assunto de seu interesse’, sem qualquer explicação acerca do motivo do convite nem qualquer indicativo das intenções da empresa. Outros moradores afirmaram que foram surpreendidos por ofício, em segredo de justiça, expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que determinava que os mesmos se manifestassem com relação a esse mesmo pedido de servidão, no prazo de 15 dias após a retomada dos trabalhos forenses em janeiro de 2021. O referido ofício foi entregue entre os dias 22 e 23 de dezembro de 2020.” Trecho extraído de laudo do Ministério Público sobre o caso.
Morte de um funcionário e descaso com a segurança do trabalho
No dia 16 de dezembro de 2022, José dos Santos Costa, de 75 anos, funcionário da empresa, morreu enquanto trabalhava. Segundo análise feita pelo Ministério Público, havia e ainda há o risco de acidentes devido a negligência da empresa. O documento aponta que a última inspeção do trabalho foi feita em março de 2017, quando houve a constatação dos riscos que a tecnologia usada poderia causar acidentes. Desde o armazenamento até o descarte do material explosivo, chamado de Pyroblast, não há o cuidado que deveria por se tratar de um material perigoso. O risco não foi antecipado. Além disso, o SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) não foi envolvido nas decisões dessa atividade que é considerada de alto risco e não rotineira.
O documento também aponta que a empresa não ministrou treinamentos periódicos para o manuseio do material, não analisou nem documentou acidentes e doenças causadas pelo trabalho e deixou de incluir no Programa de Gerenciamento de Riscos a etapa de antecipação dos fatores de risco entre outras negligências com seus funcionários.
Desde 2019, moradores da região organizaram a “Frente Popular em Defesa de Amarantina” com o objetivo de encontrar alguma forma de defender seus direitos. Todo esse período é marcado por indiferença por parte da pedreira e tentativa de omissão dos planos. O processo de pedido de cessão era até pouco tempo segredo de justiça, o que impedia muito dos moradores, mesmo organizados, de entenderem o que estava acontecendo. Graças à luta local, que sempre buscou apoio do ministério público e dos meios institucionais, os moradores resistem mas também temem até quando conseguirão adiar os planos da pedreira.
Essa é uma das linhas de investigação que estão sendo apuradas pela polícia em Passos (MG); por enquanto ninguém foi preso.
A Polícia Civil continua com as investigações para encontrar os responsáveis pelo incêndio criminoso que atingiu um depósito de gás em Passos (MG). Uma das suspeitas é que ex-funcionários possam ter causado o incêndio que deixou prejuízo de R$ 5 milhões.
Quinze dias após o incêndio, o cenário ainda é de destruição. Dos veículos, só sobraram as carcaças. Mais de três mil botijões de gás foram queimados e o escritório da empresa também ficou completamente destruído.
Aos poucos, os materiais vão chegando para tentar reerguer a distribuidora. O prejuízo, segundo o proprietário, pode chegar a R$ 5 milhões.
“Eu estava dormindo, a empresa que faz o monitoramento ligou informando que havia um arrombamento e no momento até assustou falando que estava iniciando um princípio de fogo, que ia ligar para a polícia e bombeiros. Eu imediatamente corri para cá, mas não deu tempo de fazer mais nada, não conseguimos conter a situação e destruiu tudo”, disse o dono da distribuidora de gás, Paulo Fernandes Teixeira.
A distribuidora funcionava na cidade há sete anos. Além da unidade principal incendiada em Passos, o empresário tem outras filiais que também tiveram a rede de distribuição afetada.
“Afetou muito porque o abastecimento principal é por aqui, através daqui que é distribuído para outras filiais e principais clientes de atacado, está uma dificuldade muito grande para restabelecer, mas estamos conseguindo, em um período curto a gente vai conseguir restabelecer o atendimento normal”, disse o empresário.
Na madrugada do dia 1º de fevereiro, imagens do circuito de segurança registraram o momento em que dois homens entram no estabelecimento e colocam fogo em um dos caminhões carregados com gás. Em poucos segundos, as chamas se espalham. O incêndio e a fumaça foram vistos de várias partes da cidade. Seis caminhões e um carro foram consumidos pelo fogo.
A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação, que buscam descobrir quem colocou o fogo, a motivação e as circunstâncias do crime. Uma delas aponta para a possível participação de ex-funcionários.
“Nós estamos ainda com as duas linhas, porque nenhuma delas pode ser totalmente descartada e uma das linhas eu posso dizer que realmente ela nos leva à questão de possíveis ex-funcionários”, disse o delegado Paulo Queiroz.
O delegado que investiga o caso alerta para possíveis golpes que empresários de distribuidoras de gás têm sofrido na cidade após o crime.
“Os comerciantes estão recebendo ligações em seus locais de trabalho e tem a pessoa exigindo que elas contribuam com algum dinheiro, senão vai ser colocado fogo no estabelecimento comercial deles também, sob alegação de que nós havíamos prendido alguém que estava envolvido e que precisam desse dinheiro para pagar advogado, cada vez eles inventam uma conversa, uma forma diferente de enrolar, infelizmente nós sabemos que algumas pessoas acabaram depositando o dinheiro”, disse o delegado.
As investigações continuam e enquanto os responsáveis não são encontrados, o dono da distribuidora tenta recomeçar.
“Muito triste, desanimador, mas aí a gente lembra que tem famílias que dependem disso, não só a minha, mas famílias de funcionários que precisam do emprego, aí a gente busca força para seguir”, completou o dono da distribuidora.
De acordo com a OLX, que conduziu o estudo, perda foi 12% maior que no ano anterior
Fraudes e golpes digitais geraram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão para os brasileiros somente em 2023. No período de um ano, a situação se agravou e o volume de perdas cresceu 12%, de acordo com um estudo realizado pela plataforma de compra e venda pela internet, OLX.
O levantamento realizou uma análise de dados do mercado digital brasileiro, que incluía sites, apps e contas digitais de janeiro a dezembro de 2023 e 2022, em uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas on-line.
Entre os golpes mais recorrentes estão Falso Pagamento (30,5%), Invasão de Conta (25,6%) e Coleta de Dados (17,8%). Os golpes de Falso Pagamento e Invasão de Conta apresentaram aumento de 19% e 51% em relação a 2022. Um recuo foi no golpe Falso Anúncio, que vem se tornando menos comum.
“Os golpistas agem principalmente por engenharia social, ganhando a confiança das vítimas para conseguir dados e valores e para que migrem para plataformas menos seguras. Ajudar a população a entender como funciona o ambiente on-line e como se prevenir dos golpes é o primeiro passo para reduzirmos os golpes no ambiente virtual”, diz, em nota, Beatriz Soares, vice-presidente de Produtos da OLX.
O golpe dos Falsos Pagamentos ocorre quando um criminoso frauda um documento para mostrar que realizou o pagamento, para então receber o produto da compra. Quando a vítima percebe que o pagamento era falso, o golpista deixa de responder as mensagens e some com a mercadoria.
Para evitar este tipo de situação, é importante que o vendedor sempre confira a conta para ter certeza de que recebeu o depósito e só depois faça a entrega do produto.
Confira dicas para evitar cair em fraudes:
Nunca compartilhe número de celular, endereço de e-mail, CPF e dados bancários com terceiros;
Desconfie de links enviados para preencher vagas de emprego, que não sejam em páginas oficiais de empresas ou recrutadoras;
Mantenha sempre as conversas pelos chats das plataformas, que possuem ferramentas para promover a privacidade dos dados;
Nunca repita senhas em diferentes sites e use senhas fortes, com muitos caracteres e utilizando letras, números e caracteres especiais;
Troque as senhas de tempos em tempos e ficar atento aos alertas enviados pelas plataformas sobre tentativa de login na sua conta;
Desconfie de mensagens ou e-mails que simulem comunicados oficiais das empresas, verifique o domínio do e-mail (xx@nomedaempresa) e verifique sempre o status da negociação no site ou aplicativo da empresa;
Ao realizar compras em lojas pouco conhecidas, verifique se a loja existe mesmo e pesquise a reputação do estabelecimento na internet.
Descubra os detalhes do estelionato que resultou em prejuízo de R$ 400 milhões em cartões de crédito.
O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), apresentou denúncia à Justiça contra uma quadrilha acusada de estelionato, responsável por um prejuízo de pelo menos R$ 389.707,25 às administradoras de cartões de crédito.
As investigações, conduzidas em parceria com a Polícia Civil do Rio, revelaram que os criminosos utilizavam a modalidade de transação financeira conhecida como “venda digitada”. Neste método, os usuários inseriam manualmente os números dos cartões em máquinas de pagamento, eliminando assim a necessidade física do cartão.
Prejuízo nos cartões de crédito
Segundo a denúncia, uma das operadoras de cartão informou que, entre março e junho de 2020, 15 estabelecimentos tiveram o serviço “venda digitada” habilitado sem o conhecimento ou consentimento dos proprietários. Em pelo menos sete desses estabelecimentos, as vendas foram efetivadas. As transações fraudulentas ocorreram em lojas da Barra da Tijuca, na zona oeste, e do Centro do Rio.
As autoridades denunciaram seis pessoas pelos crimes de associação criminosa e estelionato. A investigação revelou que eles obtinham os números dos cartões de crédito em um grupo de WhatsApp e os comercializavam por R$ 10 cada. Dessa maneira, esse mercado ilegal de dados pessoais destaca a sofisticação e organização da quadrilha.
Histórico e apreensões anteriores
Ademais, em 2021, o Ministério Público já havia cumprido 11 mandados de busca e apreensão contra membros dessa mesma quadrilha que causou prejuízo em cartões de crédito. Durante essas ações, as autoridades apreenderam quatro veículos de luxo, avaliados em cerca de R$ 1,4 milhão, além de dinheiro, mais de 100 chips de celular, joias avaliadas em mais de R$ 200 mil, telefones celulares, computadores, máquinas de cartão de crédito, talões de cheques e equipamentos para falsificação de documentos.
Assim, a denúncia destaca a efetividade do trabalho conjunto do GAECO e da Polícia Civil na desarticulação de quadrilhas especializadas em estelionato. Além de ressaltar a importância de estratégias de combate ao crime cibernético e a comercialização ilegal de informações sensíveis.
Na manhã de sábado, a Polícia Militar foi acionada a comparecer em uma oficina, localizada no bairro Novo Carijós, em Lafaiete (MG), onde havia denúncias de que um veículo Fiat Siena de cor branca, estaria no local para ser desmanchado. Em contato com a proprietária do veículo, esta relatou que teria caído em um golpe, negociando seu veículo com um indivíduo de Conselheiro Lafaiete e que o veículo teria rastreador.
Em contato com outro envolvido, este relatou que também foi vítima de um golpe, tendo pago o valor de R$25.000,00, em pix, e que buscou o veículo em Belo Horizonte. Tanto a proprietária do veículo, quanto o adquirente foram vítimas do golpe conhecido por “triangulação”, sendo o veículo recolhido ao pátio do guincho credenciado e as partes orientadas a como procederem.
Conseguir complementar a renda para quitar as contas é um sonho para diversos brasileiros. Atentos a esse desejo, diversos criminosos tem aplicado o golpe da renda extra, trazendo grandes prejuízos a quem cai na fraude financeira.
Para evitar a situação, a Polícia Civil tem investigado uma fraude que promete pagamentos para quem realizar atividades nas redes sociais. O golpe costuma ser aplicado com as mesmas técnicas. Por isso, é essencial que o cidadão conheça o método utilizado pelos golpistas para poder se prevenir.
Saiba mais detalhes sobre o golpe da renda extra:
A fraude geralmente é apresentada ao cidadão via contato nas redes sociais; Por meio de uma mensagem, que costuma ser enviada pelo WhatsApp, os golpistas oferecem a oportunidade de um faturamento extra; Para tal, o cidadão deverá realizar atividades simples; Entre elas, a curtida de posts em redes sociais e o envio de prints que comprovem a ação; Para tal, os golpistas prometem um pagamento que chega a cerca de R$ 1.500 mensais; O alto valor serve como incentivo para atrair mais pessoas para a ação; Inicialmente, o cidadão chega a receber alguns pagamentos que são efetivamente depositados em conta; A ação é realizada com o objetivo de comprovar a veracidade da oferta; No entanto, nas etapas seguintes, o dinheiro passa a ser bloqueado; É nesse momento que os golpistas passam a solicitar por pagamentos para realizar a liberação; Em alguns casos, eles chegam a indicar que o cidadão realize investimentos em criptomoedas, por exemplo; No entanto, o suposto dinheiro obtido por meio da realização das atividades nunca é liberado; Assim como os valores depositados, que são perdidos pelo cidadão; Dessa forma, caso receba uma oferta semelhante, é preciso ficar atento para a possibilidade de golpe; Além disso, o cidadão deve evitar realizar depósitos financeiros para desconhecidos. Confira outras informações sobre golpes e saiba como proceder para ser proteger das fraudes neste link.
Após prejuízo milionário, o Pão de Açúcar está seguindo o planejamento e fechará 11 lojas para arrecadar fundos. Veja mais!
Nesta semana, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) anunciou o fechamento de 11 lojas físicas, após compartilhar que passa por uma crise financeira, em que deve R$ 248 milhões. A empresa passa por este processo desde o início de junho deste ano.
A ideia com toda essa operação é tentar diminuir a pressão dos credores. Em junho, um fundo privado de R$ 330 milhões liquidou cada um dos 11 imóveis, que agora fecharão. Todas as transações acontecem no modelo “sale and leaseback”, para que o grupo possa continuar utilizando o espaço, se necessário, por um período máximo de 18 anos.
Saiba mais sobre o prejuízo financeiro do Grupo Pão de Açúcar
No primeiro trimestre deste ano, o GPA registrou um prejuízo milionário, no valor de R$ 248 milhões. O resultado foi preocupante, após o lucro de R$ 1,4 bilhão registrado no mesmo período de 2022. Assim, entram na conta as atividades dos hipermercados – que não fazem mais parte do GPA – e do Grupo Éxito, filiais da América do Sul, que não fará mais parte do conglomerado.
De acordo com o Grupo Pão de Açúcar, a estratégia é cortar o excesso de estoque, e seguir com os produtos que ficam em falta nas lojas. Além disso, pretende realizar a venda de ativos não estratégicos e melhorar as operações, para chegar à meta de lucros de 9% em 2024.
“A operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia ao longo de 2023 e 2024, contribuindo para a redução da dívida líquida e reforço da sua estrutura de capital”, disse o GPA em comunicado.
Saiba mais sobre o GPA
Em 2022, o faturamento anual do Grupo Pão de Açúcar foi de R$ 18,5 bilhões – apesar de seu prejuízo. Na Associação Brasileira de Supermercados, a empresa ocupa, atualmente, o 4º lugar, atrás do Carrefour, Assaí e Grupo Mateus.
Atualmente, com mais de 2.100 lojas, distribuídas entre 21 estados e pelo DF, seu valor de mercado é estimado em R$ 4,3 bilhões. Em julho deste ano, o GPA recebeu uma proposta de bilionária de compra, de um magnata colombiano.
Jaime Gilinski tenta realizar a compra do conglomerado há alguns anos. Ele pretende comprar 51% do Grupo Éxito, mas o GPA segue afirmando que as propostas não estão de acordo com os interesses dos acionistas.
Imagem: Erika Cristina Manno / Shutterstock.com Edição: Seu Crédito Digital
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