Minas gasta quase R$ 1 bilhão por ano com presos que ainda não foram condenados

O grande número de presos provisórios (35% do total) contribui para a superlotação crônica do sistema prisional mineiro e, consequentemente, para o aumento da violência, segundo especialistas

Antes de ser absolvido pela Justiça, em abril de 2014, o servente de pedreiro Thiago Paulino Simões, de 36 anos, passou 887 dias preso provisoriamente, num regime que, na visão de especialistas ouvidos por O TEMPO para a série de reportagens O custo da injustiça contribui para a superlotação crônica do sistema prisional em Minas. O cenário faz com que o Estado gaste uma fortuna com detentos que ainda não tiveram a chance de passar por um julgamento, seja pela demora nas investigações, seja devido à morosidade da Justiça.

Para se ter uma ideia do impacto financeiro das prisões provisórias — que incluem temporárias e preventivas —, Minas gastou, no fim de 2022, cerca de R$ 77,4 milhões por mês para manter mais de 24 mil presos provisórios nas celas. É o equivalente a quase R$ 1 bilhão por ano – já que, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), cada detento do sistema fechado custa aproximadamente R$ 3.200 por mês para o Estado. Dados do Sistema Nacional de Informações Penais, indicam que, no ano passado, Minas tinha um déficit de 21 mil vagas no sistema prisional.

Pelo Código do Processo Penal, prisões preventivas (sem limite de tempo pré-definido) só devem ser decretadas quando a soltura do suspeito é uma ameaça para a sociedade e para o andamento das investigações, ou quando “houver indícios suficientes da autoria”. Fora isto, a única forma que o sistema de Justiça têm para manter um suspeito atrás das grades são os pedidos de prisões temporárias, que têm duração de cinco dias prorrogados por outros cinco para casos de crimes comuns. O prazo é de 30 dias, expansíveis para outros 30, para crimes hediondos (homicídio, estupro, lesão corporal grave, roubo e sequestro). 

Na prática, porém, a modalidade de prisão tem sido usada indiscriminadamente, analisa Amanda Melo, presidente da Comissão do Tribunal do Júri da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG). “A interpretação da lei é extremamente subjetiva. A gente percebe que o suspeito é réu primário, tem bons antecedentes, trabalha, apresenta comprovante de endereço, ou seja, cumpre todos os requisitos legais para responder o processo em liberdade, mas vem uma prisão preventiva com base na conveniência da instrução criminal. Isso gera superlotação no sistema carcerário”, critica a advogada.

O coordenador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Claudio Beato, explica que não é possível mensurar quantos destes 24 mil presos temporários do Estado poderiam deixar o sistema carcerário. Isso ocorre, na opinião do especialista, devido à falta de transparência nos dados carcerários de todo o país.

“Temos um número global de pessoas presas, mas a gente não sabe detalhar quem e por qual motivo está preso. O correto seria saber esse detalhamento para mensurarmos quem poderia estar solto, entre os presos provisórios e aqueles condenados a menos de quatro anos, a quem poderia ser aplicada a pena restritiva de direitos”, argumenta o especialista.

Procurada pela reportagem, a Sejusp informou que o valor de R$ 3.200 serve para a manutenção do detento no sistema, o que inclui gastos com alimentação, estudo, trabalho, itens de higiene, água, luz e pagamento de servidores. Ainda conforme a pasta, o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) trabalha para “promover a reinserção social dos custodiados através do incentivo ao estudo e ao trabalho”.

“No que diz respeito ao trabalho, por meio de mais de 500 parcerias com empresas privadas e entes públicos, cerca de 16,8 mil presos participam de frentes de trabalho, assalariado ou não, e com direito à remição de pena, ou seja, a cada três dias de trabalho menos um na sentença. Já no campo do estudo, além de escolas estaduais que têm um segundo endereço dentro das unidades prisionais, são fornecidos diversos cursos profissionalizantes aos presos, que vão da área têxtil à construção civil. Ao todo, cerca de 20 mil presos são beneficiados atualmente”, completou a Sejusp.

Problema motivou mutirão do CNJ

Visando reduzir a superlotação dos presídios do país, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, nesta semana, um mutirão carcerário. A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, vem à Belo Horizonte nesta quinta-feira (27 de julho) para lançar o chamado “Mutirão Processual Penal”, que pretende revisar 100 mil processos entre julho e agosto deste ano em todo o país.

“Esse (mutirão do CNJ) é apenas um primeiro passo. A verdade é que essa revisão das penas deveria ser uma iniciativa do governo Federal, pois, essa ausência de informações leva os estados a gastarem muito dinheiro com absoluta falta de compreensão do que está acontecendo no interior das prisões. Isso tudo compõe um quadro em que você deveria ter uma análise melhor do problema, uma vez que não dá para sair gastando tempo e dinheiro construindo mais prisões”, argumenta Cláudio Beato.

Nesta primeira etapa, o novo mutirão do CNJ levantou previamente os processos de interesse que serão revisados. Entre eles, estão, por exemplo, as prisões provisórias com duração maior do que um ano e o cumprimento de pena em regime prisional maior do que o fixado pela condenação. Desde 2008, quando os mutirões do órgão foram criados, mais de 400 mil processos foram revisados e pelo menos 45 mil pessoas acabaram colocadas em liberdade por já terem cumprido suas penas.

Encarceramento massivo alimenta violência no país

O custo da morosidade judicial – que, por vezes, mantém inocentes encarcerados – não se limita ao rombo nos cofres públicos. Segundo especialistas, há fatores subjetivos, não menos importantes, que tornam incalculável o custo do tempo perdido atrás das grades. Entre os prejuízos causados, está o aumento da violência que prejudica toda a sociedade, que é alimentada pelo encarceramento em massa, como explica a diretora do Innocence Project Brasil, Dora Cavalcanti.

“Existe um custo altíssimo de manter o número de presos que mantém o Brasil como o terceiro país com a maior população carcerária do mundo (atrás apenas dos Estados Unidos e China), mas é preciso pensar que isso ultrapassa o civilizatório. O encarceramento massivo da população jovem periférica retroalimenta a violência na sociedade brasileira, criando espaço para a formação de facções. O Estado deixa de dar a segunda chance para as pessoas porque a prisão fica como a solução, mas a verdade é que precisamos investir em medidas alternativas. A prisão deveria ser em caso de violência extrema ou casos de risco à integridade física de alguém para não termos presídios tão lotados”, afirma Dora.

No caso da prisão de inocentes, um dos preços a se pagar é o fato de o verdadeiro criminoso continuar à solta cometendo outros crimes, por exemplo. “O custo financeiro é irrelevante se levarmos em conta o custo moral e emocional envolvendo as vítimas e os acusados indevidamente”, aponta o juiz Ernane Neves, da Vara de Execução Penal da Comarca de São João del-Rey, no Campo das Vertentes. Para a advogada Amanda Melo, “não há valor que cubra o tempo que a pessoa ficou presa indevidamente”.

Indenização de inocentes 

Se, após o período de encarceramento, a Justiça entender que o réu é inocente, o Estado ainda pode ser condenado a indenizar a vítima. De 2020 a 2022, por exemplo, foram 705 pedidos de indenização por dano moral por prisão no Tribunal de Justiça de Minas.

Questionada pela reportagem de O TEMPO, a Advocacia-Geral do Estado (AGE) não informou quanto já pagou em indenizações às vítimas de prisões injustas.

FONTE O TEMPO

Minas gasta quase R$ 1 bilhão por ano com presos que ainda não foram condenados

O grande número de presos provisórios (35% do total) contribui para a superlotação crônica do sistema prisional mineiro e, consequentemente, para o aumento da violência, segundo especialistas

Antes de ser absolvido pela Justiça, em abril de 2014, o servente de pedreiro Thiago Paulino Simões, de 36 anos, passou 887 dias preso provisoriamente, num regime que, na visão de especialistas ouvidos por O TEMPO para a série de reportagens O custo da injustiça contribui para a superlotação crônica do sistema prisional em Minas. O cenário faz com que o Estado gaste uma fortuna com detentos que ainda não tiveram a chance de passar por um julgamento, seja pela demora nas investigações, seja devido à morosidade da Justiça.

Para se ter uma ideia do impacto financeiro das prisões provisórias — que incluem temporárias e preventivas —, Minas gastou, no fim de 2022, cerca de R$ 77,4 milhões por mês para manter mais de 24 mil presos provisórios nas celas. É o equivalente a quase R$ 1 bilhão por ano – já que, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), cada detento do sistema fechado custa aproximadamente R$ 3.200 por mês para o Estado. Dados do Sistema Nacional de Informações Penais, indicam que, no ano passado, Minas tinha um déficit de 21 mil vagas no sistema prisional.

Pelo Código do Processo Penal, prisões preventivas (sem limite de tempo pré-definido) só devem ser decretadas quando a soltura do suspeito é uma ameaça para a sociedade e para o andamento das investigações, ou quando “houver indícios suficientes da autoria”. Fora isto, a única forma que o sistema de Justiça têm para manter um suspeito atrás das grades são os pedidos de prisões temporárias, que têm duração de cinco dias prorrogados por outros cinco para casos de crimes comuns. O prazo é de 30 dias, expansíveis para outros 30, para crimes hediondos (homicídio, estupro, lesão corporal grave, roubo e sequestro). 

Na prática, porém, a modalidade de prisão tem sido usada indiscriminadamente, analisa Amanda Melo, presidente da Comissão do Tribunal do Júri da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG). “A interpretação da lei é extremamente subjetiva. A gente percebe que o suspeito é réu primário, tem bons antecedentes, trabalha, apresenta comprovante de endereço, ou seja, cumpre todos os requisitos legais para responder o processo em liberdade, mas vem uma prisão preventiva com base na conveniência da instrução criminal. Isso gera superlotação no sistema carcerário”, critica a advogada.

O coordenador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Claudio Beato, explica que não é possível mensurar quantos destes 24 mil presos temporários do Estado poderiam deixar o sistema carcerário. Isso ocorre, na opinião do especialista, devido à falta de transparência nos dados carcerários de todo o país.

“Temos um número global de pessoas presas, mas a gente não sabe detalhar quem e por qual motivo está preso. O correto seria saber esse detalhamento para mensurarmos quem poderia estar solto, entre os presos provisórios e aqueles condenados a menos de quatro anos, a quem poderia ser aplicada a pena restritiva de direitos”, argumenta o especialista.

Procurada pela reportagem, a Sejusp informou que o valor de R$ 3.200 serve para a manutenção do detento no sistema, o que inclui gastos com alimentação, estudo, trabalho, itens de higiene, água, luz e pagamento de servidores. Ainda conforme a pasta, o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) trabalha para “promover a reinserção social dos custodiados através do incentivo ao estudo e ao trabalho”.

“No que diz respeito ao trabalho, por meio de mais de 500 parcerias com empresas privadas e entes públicos, cerca de 16,8 mil presos participam de frentes de trabalho, assalariado ou não, e com direito à remição de pena, ou seja, a cada três dias de trabalho menos um na sentença. Já no campo do estudo, além de escolas estaduais que têm um segundo endereço dentro das unidades prisionais, são fornecidos diversos cursos profissionalizantes aos presos, que vão da área têxtil à construção civil. Ao todo, cerca de 20 mil presos são beneficiados atualmente”, completou a Sejusp.

Problema motivou mutirão do CNJ

Visando reduzir a superlotação dos presídios do país, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, nesta semana, um mutirão carcerário. A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, vem à Belo Horizonte nesta quinta-feira (27 de julho) para lançar o chamado “Mutirão Processual Penal”, que pretende revisar 100 mil processos entre julho e agosto deste ano em todo o país.

“Esse (mutirão do CNJ) é apenas um primeiro passo. A verdade é que essa revisão das penas deveria ser uma iniciativa do governo Federal, pois, essa ausência de informações leva os estados a gastarem muito dinheiro com absoluta falta de compreensão do que está acontecendo no interior das prisões. Isso tudo compõe um quadro em que você deveria ter uma análise melhor do problema, uma vez que não dá para sair gastando tempo e dinheiro construindo mais prisões”, argumenta Cláudio Beato.

Nesta primeira etapa, o novo mutirão do CNJ levantou previamente os processos de interesse que serão revisados. Entre eles, estão, por exemplo, as prisões provisórias com duração maior do que um ano e o cumprimento de pena em regime prisional maior do que o fixado pela condenação. Desde 2008, quando os mutirões do órgão foram criados, mais de 400 mil processos foram revisados e pelo menos 45 mil pessoas acabaram colocadas em liberdade por já terem cumprido suas penas.

Encarceramento massivo alimenta violência no país

O custo da morosidade judicial – que, por vezes, mantém inocentes encarcerados – não se limita ao rombo nos cofres públicos. Segundo especialistas, há fatores subjetivos, não menos importantes, que tornam incalculável o custo do tempo perdido atrás das grades. Entre os prejuízos causados, está o aumento da violência que prejudica toda a sociedade, que é alimentada pelo encarceramento em massa, como explica a diretora do Innocence Project Brasil, Dora Cavalcanti.

“Existe um custo altíssimo de manter o número de presos que mantém o Brasil como o terceiro país com a maior população carcerária do mundo (atrás apenas dos Estados Unidos e China), mas é preciso pensar que isso ultrapassa o civilizatório. O encarceramento massivo da população jovem periférica retroalimenta a violência na sociedade brasileira, criando espaço para a formação de facções. O Estado deixa de dar a segunda chance para as pessoas porque a prisão fica como a solução, mas a verdade é que precisamos investir em medidas alternativas. A prisão deveria ser em caso de violência extrema ou casos de risco à integridade física de alguém para não termos presídios tão lotados”, afirma Dora.

No caso da prisão de inocentes, um dos preços a se pagar é o fato de o verdadeiro criminoso continuar à solta cometendo outros crimes, por exemplo. “O custo financeiro é irrelevante se levarmos em conta o custo moral e emocional envolvendo as vítimas e os acusados indevidamente”, aponta o juiz Ernane Neves, da Vara de Execução Penal da Comarca de São João del-Rey, no Campo das Vertentes. Para a advogada Amanda Melo, “não há valor que cubra o tempo que a pessoa ficou presa indevidamente”.

Indenização de inocentes 

Se, após o período de encarceramento, a Justiça entender que o réu é inocente, o Estado ainda pode ser condenado a indenizar a vítima. De 2020 a 2022, por exemplo, foram 705 pedidos de indenização por dano moral por prisão no Tribunal de Justiça de Minas.

Questionada pela reportagem de O TEMPO, a Advocacia-Geral do Estado (AGE) não informou quanto já pagou em indenizações às vítimas de prisões injustas.

FONTE O TEMPO

Prefeito assina convênio que permitirá o trabalho de presos na produção de tijolos e blocos de concreto

O prefeito Dr. Cláudio Antônio de Souza (Dinho) assinou convênio entre a Prefeitura de Congonhas e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais que permitirá que os detentos do Presídio de Congonhas possam trabalhar na produção de artefatos de concreto (blocos e tijolos) para atender demandas de materiais para obras do município.

O convênio tem vigência de dois anos e poderá beneficiar mais de 100 presos que trabalharão por períodos de 6 a 8 horas diárias dentro do presídio.

Os equipamentos para produção dos artefatos de concreto estão em processo de aquisição pela Prefeitura e devem entrar em funcionamento ainda este ano.


De acordo com o Prefeito Dinho, o governo pretende firmar parceria com empresas da região para o fornecimento dos insumos necessários para a produção dos blocos e tijolos de modo a permitir, além da ressocialização dos detentos, o fomento da economia local.

“Estamos muito felizes com esta parceria com a Polícia Penal, pois, além de contribuir com a reeducação social dos reclusos, vamos absorver toda a produção para serem empregadas em obras do município que contribuirão com a sustentabilidade”, comentou o prefeito. Uma das ações previstas é a utilização de bloquetes de concreto que serão produzidos pelos presos na pavimentação de vias urbanas e rurais.

Segundo o Diretor Geral do Presídio de Congonhas, Júlio Cezar Rodrigues, os trabalhos permitirão a redução das penas de acordo com a Lei de Execuções Penais e todos os internos já manifestaram interesse em participar. “Desde que comunicamos aos presos a ideia de instalação da fábrica de blocos, eles ficaram ansiosos para iniciar a atividade que é uma esperança e uma oportunidade para muitos deles aprenderem um ofício, além de ocupar o tempo ocioso”, comentou.

Texto e foto por Reinaldo Silva – SECOM – Prefeitura de Congonhas

Emboscada e tiros: jovens são baleados e socorridos por vizinhos; suspeitos negam autoria

O crime aconteceu por volta de 21:00 horas,  desta quinta-feira (13) na rua Nossa Senhora da Conceição, bairro Manoel de Paula, em Conselheiro Lafaiete/MG. Segundo informações, os elementos baleados estavam dentro de um carro estacionado na via quando dois homens em uma motocicleta CBX 250 /Twuister, de cor vermelha, pararam ao lado do veículo e efeturam os disparos atingindo dois tiros cada um.
Os dois elementos alvejados foram socorridos e levados a Policlínica Municipal por um vizinho no próprio carro em que eles estavam. Após passar pelo médico de plantão, eles foram transferidos para o Hospital e Maternidadse São José, em Lafaiete.
A Polícia Militar foi acionada e na policlínica recebeu informações de testemunhas sobre a autoria e motivação dos disparos, sendo iniciados os rastreamentos. Um dos suspeitos citado foi localizado na sua residência, apesar das evidencias, nega o seu envolvimento. O segundo suspeito apontado também foi localizado e conduzido ao plantão da 2ª DRPC onde a ocorrência será registrada. (AFX Notícias)

Quatro presos fogem do presídio de Congonhas durante banho de sol

A Polícia Militar já procura por 4 presos que cumprem penas no presídio de Congonhas que fugiram hoje (8) por volta das 09:00 horas. As primeiras informações são de que eles estavam tomando o rotineiro banho de sol quando conseguiram pular o muro e empreender fuga. O nome dos fugitivos já estão com a Polícia Militar que já está no encalço dos 4 elementos. As causas da fuga estão sendo investigadas. Mais informações em breve.

Os nomes dos presos são:
Mauro Junior da Silva (Mariana)
Andre Luiz Pereira Alvim (Santos Dumont)
Paulivan de Oliveira Reis (Barbacena)
Elvis chaves de Souza (Divinópolis)


Apesar do motim, presídio regional amanhece tranquilo

Apesar do motim, clima amanhece tranquilo de fora do presídio/CORREIO DE MINAS

Eram por volta das 21:30 horas desta terça-feira presídio de regional de Lafaiete passou por um motim provocado por detentos que atearam fogo em colchões em protestos com recentes medidas  de enfrentamento ao coronavírus adotadas pela direção. Um confusão se formou do lado de fora da unidade prisional com chegada do reforço da PM para controlar o descontentamento interno. Familiares de detentos se aglomeraram na parte externa do presídio em busca de informações. O motim foi controlado pelos agentes Penitenciários.

Agora pela manhã, as ruas e o presídio amanheceram mais tranquilo. Do lado de fora da unidade, não havia policiais, apenas os agentes em plantão.

Açougueiro fica com os dedos presos em máquina

Manhã desta quarta-feira por volta de 10:20 h Bombeiros de Barbacena foram acionados a comparecer em uma açougue situado no bairro Pontilhão mais precisamente na Rua Cesário Alvim onde segundo informações de solicitantes um açougueiro de 35 anos enquanto operava uma máquina de moer bifes em um dado momento veio a ter três dedos da mão presos pelos cilindros da máquina.

Imediatamente o açougueiro conseguiu puxar os fios da tomada e desligar a máquina evitando o amassamento de toda a mão.

No local, a equipe de bombeiros, de modo rápido e eficiente, conseguiu desprender e soltar os cilindros e consequentemente os três dedos da mão do açougueiro que foi conduzido consciente e orientado na ambulância do Corpo de Bombeiros dando entrada no Hospital Regional.

Este é o 2° caso idêntico que os bombeiros atendem este ano.
O outro foi em Conselheiro Lafaiete.

Trio paga R$2 mil por carro roubado pela internet e são presos em Lafaiete

Carro foi adquirido pela internet/DIVULGAÇÃO

Durante Operação Policial, no bairro JK, em Lafaiete, os militares avistaram o veículo GM Cruze, cor verde, licenciado na cidade de Montes Claros, em atitude suspeita e, de imediato, realizaram abordagem. No interior do automóvel foram identificados os indivíduos R.M.C.N. (18 anos), H.G.S. (20 anos) e G.L.S. (17 anos).

Ao ser verificada a situação do veículo no Sistema Informatizado constatou-se que se tratava de veículo com sinalização de furto, ocorrido no dia 17/06/2019, na cidade de Divinópolis (registro sem identificação de suspeitos de autoria). Questionados acerca da procedência do veículo, os abordados afirmaram que foi adquirido por uma transação via internet, sendo paga a quantia de R$ 2 mil.

Diante do exposto, os autores foram presos e o menor apreendido pelo cometimento do delito de receptação e todos encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, para adoção das medidas cabíveis. O veículo foi removido para o pátio do Guincho credenciado

Denúncias de maus tratos em presídio de Lafaiete serão debatidas em audiência pública

A Câmara de Lafaiete, vota hoje a noite, um requerimento, de iniciativa da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Defesa da Pessoa com Deficiência e do Consumidor para a realização de audiência pública.

Denúncias de maus tratos em presídio de Lafaiete serão debatidas em audiência pública/REPRODUÇÃO

A intenção é discutir e debater os graves problemas relacionados ás denúncias de irregularidades e maus tratos no presídio local.Diversas autoridades e pessoas ligadas a segurança pública serão convidados, como também deputados, secretários municipais, prefeitos da região e as comissões de direitos humanos da Câmara dos Deputados e da Assembleia de Minas.

No dia 20 de agosto, os vereadores de Lafaiete aprovaram um requerimento em que prorrogava por mais 90 dias o prazo para a conclusão da investigação e apuração de denúncia de irregularidades no presídio pela Comissão de Direitos Humanos.

O contexto

No dia 20 de maio, um grupo de detentos iniciou um princípio de rebelião e greve de fome diante da situação de superlotação e condições sub-humanas no presídio. O fato ganhou repercussão e alguns presos foram transferidos revoltando familiares. Os incidentes geraram uma crise quando a beira de um colapso, à época com quase 380 detentos, o juiz da Vara Criminal e de Execuções Penais, Paulo Roberto da Silva anunciou medidas para aliviar a grave situação, entre as quais transferências para a APAC e a antecipação da prisão domiciliar. A capacidade do presídio é de mais de 100 detentos. O Juiz classificou a situação como “tremendo desafio”.

Investimentos

A direção geral do Presídio de Lafaiete, por meio de edital, obteve na Comarca de Conselheiro Lafaiete R$ 17 mil entre as melhorias que merecem destaque a remodelação do refeitório; o novo telhado do setor administrativo; o novo sistema de iluminação das celas, galerias, escadas e área externa; reforma das celas; e instalação da sala de monitoramento e do circuito fechado de TV (CFTV), dotado de 16 câmeras.

A segunda fase das obras será executada ainda com recursos do Tribunal de Justiça e consistem na pintura das áreas externa e administrativa e do pátio, bem como a troca do piso da entrada do presídio.

Em seguida, por meio de verba parlamentar, já em fase de compra de material, a direção da unidade construirá um almoxarifado, garagem e providenciará maior segurança para o presídio, com o fechamento de todo o terreno que vai da portaria até a rua.

Leia mais: Comarca de Lafaiete investe R$ 17 mil em reformas de presídio e detentos vão trabalhar em obra

Vereadores criam comissão para apurar denúncias de maus tratos em presídio

À beira de um colapso, Juiz anuncia medidas para estancar crise no presídio que comporta 3 vezes mais nº de presos; familiares voltam a protestar em frente ao fórum

Familiares denunciam transferências arbitrárias de presos no presídio de Lafaiete e situação chega a Assembleia de Minas

PM prende autores de assalto a casal de idosos e recupera dinheiro em Piranga

Dinheiro de furto apreendido pela PM

Ontem (6), a Polícia Militar foi acionada na localidade de Barbacena, zona rural de Piranga, onde, segundo informações preliminares, estava ocorrendo um roubo à residência.  No local, as vítimas B.M (76 anos) e L.R.M. (72 anos), que se encontraram no interior de sua residência, relataram aos militares que se  foram surpreendidas por três autores armados. Na ocasião, eles subtraíram a quantia R$ 600,00 em espécie, 1 aparelho celular e 2 lanternas, evadindo do local em seguida.

Imediatamente, equipes de militares iniciaram rastreamento nas proximidades da residência e uma das guarnições logrou êxito em abordar um dos autores. W.H.N (25 anos) conduzia uma motocicleta vermelha em uma estrada vicinal, na localidade de São Miguel, e com ele foi encontrada parte da quantia roubada R$ 331,00, em moeda corrente e apreendido um pino de cocaína.

Durante o rastreamento, uma segunda equipe policial militar seguiu sentido oposto, com a finalidade de fechar o cerco aos outros infratores. Obtiveram êxito em localizar o segundo infrator A.S. (29 anos), sendo apreendida em seu poder a quantia de R$ 204,00 em espécie. Ressalta-se que as vítimas reconheceram prontamente os indivíduos como sendo os autores do delito.

Diante dos fatos, os autores foram encaminhados, presos em flagrante delito, até a Delegacia de Polícia Civil de Conselheiro Lafaiete, juntamente com a quantia recuperada, onde ficaram à disposição da autoridade de Polícia Judiciária

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