Lafaiete realiza o 1º Fórum de Inclusão e Acessibilidade para encontrar soluções de adequação para prédios e espaços públicos e privados

Evento pretende promover a conscientização e engajamento de todos em relação à acessibilidade, informando sobre direitos e deveres previstos em lei, bem como sensibilizar para a importância de se construir um ambiente inclusivo e acolhedor para lafaietenses e visitantes.

A cidade de Conselheiro Lafaiete, como outros municípios de Minas e do Brasil, carecem de soluções de adequação à legislação vigente para atenderem às necessidades das pessoas com deficiência. Para estabelecer diálogo entre os atores relacionados ao tema, a Prefeitura Municipal realizará o 1º Fórum de Inclusão e Acessibilidade nos dia 15 e 16 de maio (quarta e quinta-feira), na UNIPAC-CL. O objetivo é reunir Município, Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), empresários, profissionais da construção civil e entidades para que se capacitem, discutam e encontrem, juntos, soluções de acessibilidade e inclusão, sob orientação de dois especialistas convidados. Como resultado prático previsto, o poder público local encontrará melhores condições para adequar suas edificações e espaços de convivência e circulação à lei, assim como cumprir melhor seu papel de fiscalizador. O meio empresarial igualmente poderá se beneficiar porque, com a obediência às normas técnicas, cada estabelecimento poderá obter seu alvará de funcionamento mais facilmente.

Realizado pela Prefeitura de Conselheiro Lafaiete e gerido pela Adesiap Minas, o 1º Fórum de Inclusão e Acessibilidade do município conta com o apoio Ministério Público (MPMG), Defensoria Pública (DPMG), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MG), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MG). Além do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Associação de Mães Unidas pela Luta da Deficiência (AMUPD-CL), Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC/Conselheiro Lafaiete), Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Conselheiro Lafaiete (ACIAS), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Conselheiro Lafaiete e Sindicato do Comércio (Sindicomércio) de Conselheiro Lafaiete.

As discussões serão norteadas pelo conhecimento e vivência de dois especialistas no tema. Ângela Carneiro Cunha é arquiteta e urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco, com curso de especialização realizado na Espanha. Ela é consultora em acessibilidade, responsável pela coordenação, planejamento e formação de equipe para elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos e capacitação em acessibilidade. Já coordenou a área de acessibilidade da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; trabalhou no Programa Minha Casa Minha Vida, na Copa do Mundo Fifa 2014, nas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Plano de Metas da Universalização da Telefonia Fixa. Atou ainda junto ao Ministério das Cidades, Marinha, INMETRO, INFRAERO e ABNT, para o desenvolvimento conjunto de leis e normas voltadas à acessibilidade arquitetônica e urbanística no Brasil.

Já Eduardo Ronchetti é arquiteto por formação e empreendedor por vocação, especializado em Design de Interiores pelo Instituto Europeu Di Design e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Ele integrou a Comissão de Acessibilidade de São Bernardo do Campo, atuando como revisor de obras particulares na Prefeitura local. Os 22 anos de experiência em acessibilidade são aplicados na elaboração de projetos, laudos e obras acessíveis. Ele já realizou mais de 680 projetos de acessibilidade e 110 cursos, capacitando mais de 4 mil profissionais pela Universidade Mackenzie.

Os objetivos específicos do fórum são: conscientizar empresários, agentes públicos, estudantes e profissionais de diversas áreas sobre a importância da acessibilidade; capacitar os participantes para a implementação de ajustes necessários em seus estabelecimentos e projetos, a fim de evitar possíveis penalidades decorrentes do descumprimento da legislação vigente; fornecer orientações específicas para alcançar o desenvolvimento urbano sustentável, por meio de palestras e workshops práticos; estimular o engajamento dos participantes na busca por soluções viáveis que conciliem as necessidades de acessibilidade com a viabilidade econômica dos negócios, especialmente para estabelecimentos mais antigos; proporcionar acesso às informações pertinentes sobre a legislação de acessibilidade e esclarecer dúvidas, visando à colaboração com o poder público na elaboração de planos para adequações necessárias; e promover a inclusão e acessibilidade arquitetônica como foco principal do evento. O último item prevê que se inclua programação voltada para outras áreas nas próximas edições, como acessibilidades comunicacional, metodológica, instrumental, programática, atitudinal e digital/web.

Apesar de realizado pela Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, o Fórum possui abrangência regional, já que engenheiros, arquitetos, projetistas, empresários do ramo imobiliário e de venda de material de construção atuam nas demais cidades do Alto Paraopeba e de regiões próximas. Pelo mesmo motivo, serão convidados a participar do evento prefeitos e secretários de municípios vizinhos. A tendência é que outras cidades da região também realizem seus fóruns para provocarem a discussão em torno da acessibilidade e inclusão.

Serviço:
Inscreva-se no site oficial do evento: https://acessalafaiete.com.br/.
Inscrição gratuita com vagas limitadas.

País das américas se torna o primeiro a perder todas as suas geleiras

Há um pouco mais de 100 anos a Venezuela possuía cerca de 1000 metros quadrados de cobertura de gelo, mas agora não resta quase nada

A Venezuela acabou de se tornar o primeiro país a perder suas geleiras. Há pouco mais de 100 anos, o país ostentava uma área de cerca de 1000 quilômetros quadrados de cobertura de gelo e agora atingiu esse marco sombrio na luta contra as mudanças climáticas.

  • A Venezuela já chegou a possuir uma grande área de cobertura de gelo há cerca de 100 anos;
  • No entanto, em pouco mais de 60 anos o país perdeu sua cobertura de gelo em cerca de 98%;
  • Desde 2011, o que restava era um último glaciar, mas agora ele foi rebaixado apenas para um campo de gelo.

Em 1910, a Venezuela possuía 6 glaciares, cinco deles desapareceram já em 2011, deixando para trás apenas a geleira de La Corona, localizada no Parque Nacional Sierra Nevada. Durante seu auge, a cobertura de gelo cobriu uma área de 4,5 quilômetros quadrados, mas agora, ela encolheu tanto que foi reclassificada como um campo de gelo.

O laciar La Corona foi rebaixado para cobertura de gelo (Crédito: Leonel Delgado/ Wikimedia Commons)

Atualmente o La Corona ocupa uma área de 0,02 quilômetros quadrados, representando 0,4% do seu tamanho original. Para ser considerado uma geleira é preciso que a cobertura de gelo se estenda por pelo menos 0,1 quilômetros quadrados.

Perda dos glaciares na Venezuela

Uma investigação realizada nos últimos cinco anos revelou que entre 1953 e 2019 a Venezuela havia perdido cerca de 98% da sua cobertura de gelo, tendo a perda se acelerado depois de 1998. A partir de 2016, o derretimento foi de cerca de 17% ao ano.

A La Corona, em 1998, possuía apenas 0,6 quilômetros quadrados e encolheu tanto depois disso que esteve quase perdendo sua condição de glaciar em 2015. Apesar disso não ter acontecido naquela época, ocorreu agora. Em resposta ao The Guardian, o pesquisador Luis Daniel Llambi, da Universidade dos Andes (ULA), relatou que esteve presente na última expedição à geleira e que ela havia perdido metade da área desde a última visita, em 2019.

A nossa última expedição à área foi em dezembro de 2023 e observamos que o glaciar tinha perdido cerca de 0,02 km² desde a visita anterior em 2019, [de 0,04 km²] para menos da metade agora.

Luis Daniel Llambi

Como medida de tentar salvar o pouco que resta dos glaciares do páis, o governo venezuelano tomou medidas emergenciais em dezembro de 2023. Para proteger a geleira Humboldt, foi usada uma manta geotêxtil na esperança de isolar o gelo. A medida não resolveu o problema e acabou recebendo críticas quanto ao uso do material que pode contaminar a região com microplásticos à medida que se decompõe ao longo do tempo.

Cobertura de gelo Humboldt (Crédito: andresmfs/Shutterstock)
Cobertura de gelo Humboldt (Crédito: andresmfs/Shutterstock)

É bastante trágico que a Venezuela tenha perdido seu último glaciar, mas ainda é possível fazer algo pelas geleiras que restam pelo mundo.

FONTE OLHAR DIGITAL

1º Empretec de Congonhas (MG) capacita mais de 30 empreendedores

O 1º Empretec de Congonhas foi realizado durante toda a semana passada e reuniu mais de 30 pessoas no Hotel H2. O evento foi uma parceria da Prefeitura Municipal de Congonhas, representada pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico, e pelo SEBRAE. O Empretec é o principal programa mundial de formação de empreendedores em modelo de imersão intensiva desenvolvido pelas Organização das Nações Unidas (ONU), promovido em 40 países e exclusivo do SEBRAE no Brasil.

O superintendente Geordane Silva, que já realizou a capacitação em 2012, esteve presente e salientou a importância da agenda do Governo focada no fortalecimento dos empreendedores e das Micro e Pequenas Empresas (MPE´s) como estratégica de base para diversificação econômica.” O programa foi mais uma realização da parceria SEBRAE e a Prefeitura, por meio do Programa Empreenda Congonhas, que tem como objetivo fomentar a cultura empreendedora capacitando 1.000 empreendedores em 2024!”

Foram 60 horas de capacitação, com atividades práticas, cientificamente fundamentadas que mostraram como agem os empreendedores de sucesso e quais são os dez comportamentos característicos desses perfis. Ministraram o curso os profissionais credenciados ao Empretec: Beth Penteado e Darlene, do SEBRAE.

Por Letícia Tomaino / Fotos e imagens de vídeo: Daniel Silva e divulgação / Edição de vídeo e voz: Letícia Tomaino

LUTO: falece o primeiro vice prefeito de Catas Altas da Noruega (MG) aos 102 anos

Luto em Catas Altas da Noruega

Falece aos 102 anos, Zé Rezende. Primeiro Vice-Prefeito de Catas Altas da Noruega.

Faleceu nesta noite (30/04) aos 102 anos, José Gonçalves de Rezende. Reconhecido por sua simplicidade, sabedoria e integridade, Zé Rezende, como era conhecido, deixa um legado marcante na comunidade catasaltense. Foi o primeiro Vice-Prefeito do município (1963/1966) e Vereador em 1971/1972; fazendeiro e membro da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Casado com Clarice Silva, falecida, educou seus filhos com valores e princípios. Sua partida deixa um vazio na cidade. Seu exemplo de vida continuará a inspirar gerações futuras.

O velório acontece em sua residência a partir de 9 horas. O sepultamento será às 15h30 no cemitério de Catas Altas da Noruega.

Lafaiete sedia 1° Open Lafaiete de Taekwondo

Ocorrer no domingo, dia 5 de maio de 2024 o 1° Open Lafaiete de Taekwondo. Evento organizado pelo mestre João Luís de Abreu, com apoio da federação Taekwondo Minas e chancela da Liga Nacional de Taekwondo! O evento faz parte do circuito de competições da Taekwondo Minas (FTKDMG). Irá reunir atletas de várias cidades de Minas Gerais juntamente com os atletas da nossa cidade. Taekwondo esporte olímpico, luta coreana traz as modalidades kuyrogui (luta), Poomsae( luta imaginária) e kioppa (quebramento). Lafaiete será representada com atletas do Instituto CCEE, Abreu Taekwondo, CT WB e Ponto da Cultura Xadrez Dance. A entrada é gratuita.

Prefeitura de Congonhas realiza primeiro evento do Plano de Desenvolvimento Sustentável

Com o objetivo de repensar as ferramentas e estratégias de gestão e garantir um desenvolvimento justo e sustentável para Congonhas, o programa INTEGRA, da Prefeitura de Congonhas, realizou na noite desta segunda-feira (25), em parceria com a Fundação Dom Cabral, o primeiro evento do Plano de Desenvolvimento Sustentável.

A palestra Cidades Humanas, Inteligentes e Sustentáveis com o palestrante Dr. Eduardo Moreira da Costa, Diretor Geral do Laboratório Internacional LabCHIS, professor do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC, Autor do livro Global E-commerce Strategies for Small Businesses e Consultor do BID (na área de e-commerce), e Coordenador de Avaliação do Programa InfoDev do Banco Mundial reuniu congonhenses de vários setores da Cidade.

A participação popular é importante em eventos do INTEGRA, pois, o programa visa a revisão do Plano Diretor, a elaboração do Plano de Mobilidade e do Plano de Desenvolvimento Sustentável para efetividade da discussão sobre “A cidade que queremos”.

Confira nas redes sociais e site da Prefeitura de Congonhas as ações e realizações que serão abordadas, ao longo do ano, para participação popular na elaboração final do programa.

Por Lílian Gonçalves / Fotos: Daniel Silva

Teste do Pezinho ampliado identifica primeiro caso de Atrofia Muscular Espinhal

Tratamento iniciado antes da ocorrência de sintomas da doença aumenta chances de um desenvolvimento típico e sem sequelas

O diagnóstico precoce de doenças raras é crucial, pois amplia as opções de tratamentos ou terapias possíveis, com o propósito de amenizar os sintomas e proporcionar uma vida típica e de mais qualidade aos pacientes e às famílias. Muitas dessas doenças podem ser detectadas nos primeiros dias de vida, por meio do Programa de Triagem Neonatal (PTN), conhecido popularmente como Teste do Pezinho.

Crédito: Débora Drumond

Em Minas Gerais, o programa foi ampliado em 30/1 de 2024, e todas as amostras de recém-nascidos estão sendo testadas para 15 doenças, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME), a Imunodeficiência Combinada Grave (Scid) e a Agamaglobulinemia (Agama).

As três doenças incluídas em janeiro são consideradas graves, podem ser hereditárias ou causadas por alterações genéticas, e dificilmente possuem sintomas na fase natal. Se corretamente diagnosticadas e tratadas nos primeiros dias de vida da criança, a recuperação é certamente efetiva.

Ao longo deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai investir R$12 milhões para operacionalizar esta fase de expansão do PTN. Com a ampliação, as crianças mineiras serão testadas em massa para doenças de difícil diagnóstico, o que vai permitir a identificação pré-sintomática e o início do tratamento com mais celeridade.

O Teste do Pezinho é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos 853 municípios do estado e cerca de mil amostras são analisadas diariamente pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Durante o ano de 2023, foram cerca de 200 mil amostras triadas e cerca de 400 diagnósticos confirmados e acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Minas Gerais está sendo um grande exemplo para o Brasil no tratamento das pessoas com doenças raras. Não apenas identificamos, mas iniciamos imediatamente o tratamento e acompanhamento das nossas crianças. Estamos muito felizes que, logo no primeiro dia desta última ampliação, identificamos um bebê com AME e o tratamento já foi iniciado. Isso vai mudar tudo em sua vida, pois, do contrário, não apenas as sequelas, mas o risco de morte seria muito alto. Essa criança vai poder levar vida habitual como qualquer outra que não tem essa doença rara”, comemora o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Em 8/2, a família da pequena Heloísa, de apenas 19 dias, foi recebida por uma equipe multidisciplinar no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital das Clínicas da UFMG, administrado pela Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ela, que mora em Divinópolis, realizou o Teste do Pezinho no dia 30/1, e alguns dias depois veio o resultado: diagnóstico positivo para AME.

A tia da recém-nascida, que prefere não se identificar, fala que o primeiro sentimento foi de medo pelo futuro de Heloísa. “Foi um baque muito grande para todos nós quando soubemos do resultado do exame. Eu corri para a internet para entender melhor do que se tratava e fiquei realmente assustada. Chorei demais”, conta.

“Depois da consulta com os médicos, estamos bem mais tranquilos, por saber que foi muito melhor termos descoberto antes, graças ao Teste do Pezinho, e por saber que a Heloísa será bem cuidada. Temos que retornar para nova consulta em dois meses e a equipe vai fazer o acompanhamento do caso dela. Agora estamos com as melhores expectativas de que vai dar tudo certo no tratamento”, diz, aliviada.

Juliana Gurgel / Crédito: Débora Drumond

De acordo com a neuropediatra e professora do Departamento de Pediatria da UFMG, Juliana Gurgel Giannetti, a AME é uma doença neuromuscular progressiva que pode levar à morte, principalmente nos casos em que o início dos sintomas é precoce, devido ao comprometimento respiratório e da deglutição.

“A AME é considerada a segunda doença neuromuscular mais frequente da infância. Temos uma proteína que é muito importante para a sobrevivência do neurônio que está na medula. Se essa proteína não é produzida, por algum defeito genético, ocorre a perda desse neurônio e, como consequência, ocorre uma fraqueza muscular progressiva, que acomete os músculos dos braços, pernas, da respiração e da deglutição, por isso, é uma doença muito grave. Muitas vezes, os pacientes da AME Tipo 1 apresentam esses sintomas de forma intensa e precisam ser entubados, sem que o diagnóstico tenha sido feito”, aponta.

Juliana Giannetti é a médica que atendeu Heloísa já na primeira consulta, junto a uma equipe multidisciplinar, composta também por fisioterapeutas e fonoaudióloga. Segundo a neuropediatra, o diagnóstico pelo Teste do Pezinho foi primordial e o tratamento iniciado imediatamente.

“O melhor tratamento para a AME é aquele iniciado mais rápido. Pelos exames clínicos realizados, podemos determinar que a bebê não tem sintomas. Essa é a diferença crucial da ampliação da triagem neonatal, porque ela passaria pela consulta com o pediatra ou neuropediatra e não seria identificado nenhum sinal da doença. Então, quando retornasse ao médico, já poderia apresentar fraqueza, dificuldade para mamar ou respirar”, explica.

“Consideramos que essa criança foi diagnosticada no tempo certo, o que vai fazer toda a diferença na vida dela e da família. Vamos acompanhar seu desenvolvimento neuropsicomotor e acreditamos que os marcos naturais serão alcançados nas idades certas e ela terá o desenvolvimento de uma criança típica, e o melhor, sem sequelas”, ressalta a médica.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, o diagnóstico da AME por meio do Teste do Pezinho, é um enorme ganho para toda a sociedade. “Se a criança não tem o diagnóstico correto, a doença evolui e isso compromete severamente seu desenvolvimento. Quando identificada no Teste do Pezinho, a criança realiza o tratamento adequado e passa a ter uma vida típica. É muito bom poder falar que estamos salvando a vida de milhares de pessoas que vão nascer com Atrofia Muscular Espinhal, mas que terão tratamento certo, na hora certa”, salienta Aro.

Tratamento e linha de cuidado

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é dividida em cinco tipos, sendo os Tipos 1 e 2 considerados os mais graves. Na AME Tipo 1, que é mais frequente, os sintomas começam nos primeiros três meses de vida. Na AME Tipo 2, os primeiros sintomas se manifestam entre os 6 e 12 meses.

“Temos outras formas de AME, em que os sintomas se iniciam mais tarde. O paciente pode atingir a capacidade de se sentar, mas tem dificuldades para andar, ou adquire a marcha, mas pode perder a capacidade de andar ao longo da vida. Sempre que diagnosticamos a AME, nas formas Tipo 1 e 2, temos indicação do tratamento aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) com medicação oral, usada diariamente, dentro de casa e medicação intratecal, em que é necessária internação para que o medicamento seja injetado no paciente, por meio de uma punção lombar”, explica Juliana Giannetti.

“São medicamentos de alto custo, custeados pelo Ministério da Saúde, que a SES-MG está fornecendo para os pacientes mineiros. De acordo com o protocolo técnico da Conitec, um dos critérios para indicar o uso da medicação é tratar pacientes pré-sintomaticos identificados pela triagem neonatal”, destaca a neuropediatra.

Tamara Braga, fisioterapeuta voluntária do Ambulatório de Doenças Raras HC-UFMG/Ebserh, faz parte da equipe multidisciplinar que atendeu o caso da pequena Heloísa. Ela conta que depois da primeira consulta, a linha de cuidados dispensados a essa criança envolve a atuação de vários profissionais.

Tâmara Braga / Crédito: Débora Drumond

“Essa bebê tem um contexto extremamente favorável, pois não apresenta sintomas. A atuação da equipe multidisciplinar vai ser para acompanhar o neurodesenvolvimento e fazer as avaliações motoras. Na equipe temos profissionais que fazem a fisioterapia motora, fisioterapia respiratória, fonoaudiologia com ênfase em linguagem e desenvolvimento, fonoaudiologia com ênfase em disfagia, terapia ocupacional, nutrição, ou seja, são várias especialidades envolvidas para uma linha de cuidado integral”, explica.

Teste do Pezinho

O exame é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê por meio de uma punção local e, por isso, é chamado de Teste do Pezinho. O indicado é que o material seja colhido entre o 3º e o 5º dia de vida, quando a criança nasce com nove meses (bebê a termo). Quando o bebê é prematuro, são necessárias três amostras para o teste, colhidas no 5º dia de vida, no 10º dia e 30º dia.

As gotinhas de sangue são colocadas no papel filtro e o envelope é encaminhado ao Nupad para processamento. O resultado é disponibilizado no site da instituição e, caso o resultado apresente alteração, o município de residência do paciente é acionado.

Dessa forma, as consultas e exames especializados são agendados para que seja feita a confirmação do diagnóstico. Caso confirmado o resultado para alguma das doenças triadas, o paciente é encaminhado imediatamente para o tratamento pelo SUS.

Confira as 15 doenças triadas atualmente pelo PTN-MG realizado no SUS:

  • Hipotireoidismo congênito
  • Fenilcetonúria
  • Doença falciforme
  • Fibrose cística
  • Deficiência de biotinidase
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Toxoplasmose congênita 
  • Atrofia Muscular Espinhal (AME)
  • Imunodeficiência Combinada Grave (SCID)
  • Agamaglobulinemia (AGAMA)
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa (VLCADD)
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia longa (LCADD)
  • Deficiência de proteína trifuncional – DPTC
  • Deficiência primária de carnitina – DPC
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCADD)

Entre as possibilidades de tratamento para as três doenças incluídas no PTN-MG estão o transplante de medula óssea, o uso de imunoglobulina humana endovenosa e medicamentos que impedem a degeneração neuronal. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Minas Gerais é o primeiro no ranking nacional de florestas plantadas

São cerca de 1,3 milhões de hectares no Estado e 803 municípios mineiros têm plantio florestal

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do Brasil. Isso representa quase o dobro da área plantada no estado de São Paulo, o segundo colocado no ranking com 1.2 milhão de hectares. Os dados fazem parte de um levantamento inédito realizado pela Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif) em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e outras associações estaduais representativas do setor.

Com relação a árvores conservadas, são cerca de 1,3 milhões de hectares no Estado e 803 municípios mineiros têm plantio florestal, o que representa 94% das cidades de Minas Gerais. Com relação ao plantio de árvores em território mineiro, 96,8% são de eucaliptos.

O eucalipto dá origem a produtos essenciais para a sociedade desde o carvão vegetal amplamente utilizado para a produção de aço, ferro-gusa e ferroligas na indústria siderúrgica – sendo uma matéria-prima que também solidifica a posição do Estado como líder mundial em produção e consumo – até papel e celulose, painéis, chapas, pisos laminados, madeira natural, madeira tratada, dentre outros. (Com informações da Amif)

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Número de vagas temporárias em Minas Gerais deve crescer no 1° trimestre

Estimativa da Asserttem é que as contratações aumentem 6% no primeiro trimestre deste ano, dentro da média nacional

Minas Gerais deve acompanhar a perspectiva de crescimento na abertura de vagas temporárias prevista para o País no primeiro trimestre do ano, que é de 6%, conforme estimativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem).

“No momento, o cenário macroeconômico está favorecendo as contratações temporárias, além do impacto de algumas datas, como a Páscoa. O bom desempenho da agroindústria, em especial, na região do Triângulo Mineiro, também é um fator positivo para a geração de vagas”, observa o diretor da Asserttem em Minas, Glaucus Botinha.

Ele também destaca o ambiente favorável aos negócios no Estado, que vem atraindo mais investimentos, contribuindo para que Minas Gerais se destaque na geração de postos de trabalho no Brasil, como aconteceu em 2023, sejam vagas formais ou temporárias em Minas Gerais.

A Pesquisa “Volta às Aulas 2024 – Opinião do Comércio Varejista de Minas Gerais”, elaborado pelo Núcleo de Inteligência & Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), divulgada ontem, confirma o movimento de contratações de temporários no Estado. O varejo que trabalha com itens de material escolar com o objetivo de atender melhor o aumento da demanda, 22,5% dos empresários disseram pretendiam abrir vagas temporárias em Minas Gerais.

Nacionalmente, o cenário para o ano de 2024 em relação às vagas temporárias é avaliado como otimista pela Asserttem, que prevê a geração de 780 mil vagas temporárias nos três primeiros meses de 2024.

Para o presidente da associação, Alexandre Leite Lopes, cada vez mais as empresas entendem a importância do regime jurídico como ferramenta de gestão de mão de obra e rápida contratação para atenderem suas demandas. “Em 2024, a Lei Federal 6.019/74 completa 50 anos. Um marco histórico que celebra essa relevante opção formal de contratação, que preserva os direitos dos trabalhadores e ainda confere flexibilidade de gestão para as empresas acompanharem as oscilações do mercado”, destaca.

Apesar das expectativas de que a economia brasileira irá desacelerar neste ano, Lopes observa que a oferta de vagas temporárias está aquecida. O que confirma a projeção de crescimento de cerca de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, puxado principalmente pelo turismo, setor da indústria e agronegócio.

O verão e o Carnaval são alguns dos fatores que impulsionam as contratações nas áreas do turismo, como no segmento de empresas aéreas e do setor de serviços de forma geral. Ele observa que as indústrias já iniciaram as contratações para a Páscoa.

Embora as perspectivas sejam otimistas, Lopes reforça que os números se tratam de projeções e que há variáveis que podem mudá-los. “Em condições normais, nossa expectativa é positiva. O trabalho temporário é um termômetro da atividade econômica no País. Por isso, precisamos ser cautelosos, pois as questões climáticas e políticas, por exemplo, podem frear as contratações”, alerta.

De acordo com a Asserttem, nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2024 as contratações temporárias devem ser puxadas pelo setor da Indústria (45%), seguido pelo de Serviços (40%) e Comércio (15%).

Contratações de temporários cresceram no ano passado

No ano passado, a estimativa da entidade é que tenham sido geradas cerca de 2,3 milhões de vagas temporárias entre os meses de janeiro e dezembro, um recuo de 3,4% em relação ao ano de 2022.

“Apesar da retração em relação ao ano anterior, o resultado de 2023 foi muito bom. O cenário político e as definições da reforma tributária provocaram o adiamento das contratações temporárias. Porém, isto vai impactar de forma positiva neste início de 2024, já que o mercado está com inúmeras oportunidades para o trabalhador”, diz Lopes.

Por outro lado, a taxa de efetivação média dos temporários em 2023 teve alta em relação a 2022, passando de 20% para 22%. “As empresas estão atentas aos trabalhadores temporários. Aqueles que se destacam durante o contrato têm tido a oportunidade de efetivação. O que reforça o regime jurídico como uma ótima opção para quem está desempregado ou busca pelo primeiro emprego”, observa.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Coxinha é a 4ª melhor fritura do mundo; saiba qual comida levou o primeiro lugar

Brasil ficou atrás da Coreia do Sul, Indonésia e Malásia; veja o ranking completo

Coxinha é um clássico dos salgados. Muito antes do conceito de comida de boteco estar em alta, esse quitute já dominava o coração do brasileiro em barraquinhas de rua a festas de criança, mas o sucesso não foi suficiente para conquistar o primeiro lugar no ranking de 100 melhores comidas fritas do mundo do TasteAtlas.

No ano passado, o salgado brasileiro estava entre as melhores comidas fritas selecionadas, mas não chegava a fazer parte do top 10. Agora, competiu com os países: Coreia do Sul, Indonésia, Malásia, Itália, China, Índia e Marrocos. Veja o ranking completo:

Top 10 melhores frituras do mundo

  1. Chikin – frango frito coreano (Coreia do Sul)
  2. Pempek – bolinho de peixe frito (Indonésia)
  3. Karipap –  folhado de batata e curry (Malásia)
  4. Coxinha – Brasil
  5. Fritto misto – prato à base de carne de porco (Itália)
  6. Ayam Goreng – frango frito com curry (Indonésia)
  7. Cuì pí zhá ji – frango frito crocante (China)
  8. Panzerotti – salgado que lembra um calzone (Itália)
  9. Frango 65 – frango picante (Índia)
  10. Maakouda – bolinho de batata (Marrocos)

Como funciona o ranking do site TasteAtlas?

O TasteAtlas não é um ranking feito por críticos ou especialistas em gastronomia, mas por usuários do site, que dão notas de 0,5 a 5 para uma extensa lista de pratos típicos de países ao redor do mundo. A plataforma calcula a média das notas recebidas por cada prato.

FONTE RECEITAS BAND UOL

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