Tarifa da Cemig pode aumentar 12% em maio; entenda mudança

O aumento segue-se à alta de 11% da conta de luz que começou a valer em março, com o retorno da cobrança do ICMS, determinado neste mês pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou, na manhã desta sexta-feira (17), uma audiência pública para debater a revisão tarifária da Cemig, que começará a valer a partir do dia 28 de maio. A proposta da agência é reajustar em 11,98% as tarifas para os consumidores residenciais. Em média, considerando também o uso industrial, por exemplo, o aumento na tarifa pode ser de 10%.

O aumento segue-se à alta de 11% da conta de luz que começou a valer em março, com o retorno da cobrança do ICMS, determinado neste mês pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pode, ainda, haver mais um aumento neste ano, sem relação com os demais, com o reajuste da tarifa da energia da usina de Itaipu. O novo diretor-geral da usina, Enio Verri, afirmou, nesta semana, que a taxa atual foi decidida unilateralmente pela gestão de Jair Bolsonaro (PSL), sem considerar os sócios paraguaios — já era previsto por analistas do mercado que o novo governo precisaria reajustar a conta. 

A audiência pública da Aneel recebeu membros da sociedade civil e representantes de setores da economia para debater a revisão da tarifa, e é um rito obrigatório antes da decisão final da agência, que será tomada no dia 23 de maio, em reunião da diretoria. Aberta ao público, a audiência desta sexta ocorreu no auditório da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), no bairro Funcionários.mA revisão da tarifa é realizada a cada cinco anos — a próxima será em 2028. Nesse tempo, ela também passa por reajustes, mudanças mais pontuais do valor. A Aneel recebe contribuições e questionamentos sobre a revisão até o dia 14 de abril e o número atual é somente uma prévia.

“Tudo isso é reflexo dos cálculos que a Superintendência de Gestão Tarifária faz. Nesse caso específico, é basicamente revisão de componentes financeiros, que são parcelas que não entraram no reajuste do ano anterior e estão entrando agora na base tarifária, de cerca de 9%”, explica o diretor da Aneel, Fernando Mosna. Na conta da agência, entram custos de produção e transporte de energia, por exemplo.

Consumidores reclamam de aumento da conta de luz e pedem redução

O Conselho de Consumidores da Cemig , que reúne entidades representativas da indústria, da zona rural e dos usuários residenciais, por exemplo, questionou a proposta da Aneel.  “Entendemos que esse reajuste da ordem como está posto é bastante oneroso a todos os consumidores de Minas Gerais”, pontua a assessora técnica do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e integrante do conselho, Aline Veloso. Ela lembra que, nas zonas rurais, a eventual falta de energia compromete a produção agrícola e até a segurança das fazendas. Ela destaca que, no meio urbano, isso pode se refletir nos preços dos alimentos. “Pode acontecer a influência de aumento de custo de produção e, ao longo da cadeia, aumento de preço e de disponibilidade de produtos para o consumidor final”.

Uma das propostas do conselho para reduzir o aumento é a mudança da captação do Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Ele é uma espécie de poupança, abastecida com parte das contas de luz, utilizado para subsídios do uso de energia para a instalação de painéis solares e outras políticas públicas. A ideia do conselho é que esse fundo seja abastecido a partir de outros tributos e não mais diretamente pela conta de energia. 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apoia a medida, detalha o coordenador do programa de energia da entidade, Anton Schwyter. “Aumentos da ordem de 10% agravam a situação dos consumidores, principalmente os mais vulneráveis, dificultando o pagamento de suas contas. Assim, o ideal seria rever todo o arcabouço de leis e regulamentos, no sentido de modernizar e aperfeiçoar o sistema elétrico. Que subsídios embutidos no encargo tarifário CDE, por exemplo, sejam revistos e passem por um processo de racionalização, eliminando incentivos e descontos a segmentos que não necessitam, como concessão de incentivos para geração térmica com carvão, o que é muito caro e extremamente poluente. A CDE tem sido um fator importante para o crescimento das tarifas finais”, detalha.

O deputado federal Weliton Prado (Solidariedade-MG) declarou, durante a assembleia, que o aumento é desproporcional e pontua que a alta da energia se reflete em todos os setores da economia. “Um terço do preço do pãozinho é de energia elétrica”, afirma. Estudo encomendado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) atesta que cerca de 31% do preço do pão de sal é devido à energia e ao gás de cozinha. Prado diz ter enviado contribuições técnicas para a consulta pública da Aneel, a fim de impedir a revisão proposta, e não descarta recorrer judicialmente contra um eventual aumento da conta de luz.

Bandeira verde deve continuar nos próximos meses

bandeira verde da conta de luz continua em março, após os altos volume de chuva registrados entre 2022 e 2023. Não há garantia sobre quanto tempo ela continuará vigente, mas a perspectiva atual é que as bandeiras amarela ou vermelha não sejam adotadas no curto prazo. “O processo da Aneel é, todo mês, sinalizar como será a bandeira do mês seguinte, para que o consumidor tenha tranquilidade de ter certa previsibilidade. Neste momento, temos a sinalização de que ela está verde. Realmente, todos nós vimos que choveu bastante, que os reservatórios estão altos. Então, pode se imaginar que, nos próximos meses,a  bandeira continuaria verde. Mas isso é mês a mês, não tem como antecipar e dizer que daqui para o final do ano é verde”, resume o diretor da Aneel, Fernando Mosna.

Resposta da Cemig

A Cemig destaca que o contrato de concessão de distribuição da empresa determina que o reajuste anual é definido na última semana do mês de maio. Ela lembra que, nos últimos três anos, os reajustes foram amenizados devido à devolução, decidida na Justiça, de R$ 5 bilhões aos consumidores por cobrança indevida do ICMS, que estava incidindo também sobre impostos federais. Outro R$ 1,2 bilhão precisa ser devolvido. O valor pode ser utilizado para diminuir o impacto da revisão tarifária que será decidida pela Aneel no final de maio, o que depende de autorização da agência.

FONTE O TEMPO

CONTA DE LUZ vai ficar mais CARA em FEVEREIRO? Descubra aqui

Sinalização emitida pela Agência reflete as boas condições de geração no País

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) confirmou que será mantida a bandeira tarifária verde na conta de luz para o mês de fevereiro de 2023.

Assim, com boas condições de geração no País, a bandeira verde, que não acrescenta custos às contas de energia dos consumidores, está em vigor desde abril de 2022.

Para o Diretor-Geral da Agência, Sandoval Feitosa, a notícia confirma as projeções realizadas pela Agência no ano passado “que também apontam boas expectativas para os próximos meses”.

Além disso, de acordo com Feitosa, “as bandeiras dão transparência ao custo real da energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente”.

Entenda as bandeiras da conta de luz

Quando a bandeira tarifária é verde, significa uma maior economia para o bolso do consumidor. Então, é um indicativo de que as condições estão mais favoráveis para a geração de energia.

A saber, as bandeiras foram criadas para identificar ao consumidor os períodos em que a produção exige mais e representa um custo mais alto.

Elas foram criadas em 2015 para indicar mês a mês os custos de produção. Assim, elas são divididas nas cores: verde, amarela e vermelha. Além da bandeira de escassez hídrica, que é a mais cara de todas.

Quando a cobrança passa para a amarela, a cobrança adicional é de R$ 2,989 por quilowatts/hora consumido.

No caso da bandeira vermelha patamar 1 sobe para R$ 6,500 por 100kWh. Já a bandeira vermelha com patamar dois tem R$ 9,795 por 100 kWh.

Quer entender melhor a sua conta de luz? Confira este vídeo.

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica

Pix é a modalidade de pagamento mais utilizada pelos consumidores

Pesquisa aponta que 67% dos brasileiros preferem o PIX.

Criado em novembro de 2020, o PIX registrou uma forte e rápida adesão dos brasileiros e já é o meio de pagamento mais utilizado no país. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o
Sebrae, 67% dos brasileiros utilizam o PIX como principal forma de pagamento no dia a dia, seguido do cartão de débito (42%), cartão de crédito (35%) e
dinheiro (22%).
Ainda de acordo com a pesquisa da CNDL os motivos pela preferência do PIX são: rapidez e praticidade (62%), transferência na mesma hora (49%) e o não pagamento de taxas e tarifas (32%).
Apesar dessa modalidade de pagamento instantâneo ter caído no gosto do consumidor brasileiro o que muitos ainda não sabem é que em alguns casos o PIX pode ser cobrado.
Segundo o site, Pagar.me, a cobrança é aplicada sobretudo para pessoas jurídicas. Portanto, se você é um empreendedor que pretende transferir valores e receber pagamentos por Pix, é muito importante entender sobre esse assunto.
O Banco Central garante que as pessoas físicas são isentas da tarifa do Pix para receber e fazer transferências nessa modalidade. Para esses usuários, também não é cobrada taxa para a realização de compras por meio de Pix.
Já no caso de pessoas jurídicas, o Banco Central autoriza a cobrança de taxas do Pix, mas ela não é obrigatória. Dessa forma, fica a cargo de cada instituição financeira definir as tarifas aplicadas. As mesmas regras para pessoas físicas valem também para Microempreendedores Individuais (MEI) e Empresários Individuais. Já para uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), aplicam-se as normas de pessoa jurídica.


Casos em que podem ser cobradas as tarifas de transações pelo PIX

De acordo com o site Pagar.me é importante conhecer as exceções para a gratuidade do serviço do Pix para pessoas físicas — que incluem também MEIs e Empresários Individuais. A principal situação em que o usuário pode ser tarifado é quando ele faz uma transferência via Pix utilizando um canal de atendimento presencial da instituição (como pessoalmente ou por telefone), estando disponíveis canais digitais.
Além disso, existem casos que configuram atividade comercial para o Banco Central e podem levar à taxação de pessoas físicas, como:
recebimento de mais de 30 transações via Pix por mês, por meio de inserção manual dos dados, chave Pix, QR Code estático ou serviço de iniciação de
transação de pagamento; recebimento de pagamento por QR Code dinâmico;
recebimento de Pix por QR Code estático ou dinâmico de um pagador que seja pessoa jurídica; recebimento de transação em uma conta utilizada exclusivamente para fins comerciais, conforme definido em contrato com a instituição financeira.
Já as pessoas jurídicas podem ser cobradas tarifas do Pix para o envio e recebimento de recursos, com a finalidade de transferência e compra.
Em caso de transferências, as instituições financeiras e de pagamentos podem fazer a cobrança nas seguintes situações: transferência para pessoa
física, com o Pix realizado por inserção manual dos dados, chave Pix ou serviço de iniciação de transação de pagamento; transferência para pessoa jurídica, com
a transação sendo realizada via inserção manual de dados ou chave Pix.
Além disso, os casos de compra em que a pessoa jurídica pode ser cobrada para receber um pagamento por Pix são: quando o pagador é uma pessoa
física, independentemente da forma de iniciação do Pix; quando o pagador é uma pessoa jurídica, com o Pix sendo iniciado por QR Code estático ou dinâmico, ou serviço de iniciação de transação de pagamento.


Valores da tarifa do PIX


Os valores das taxas do Pix variam de acordo com cada instituição financeira ou de pagamento.
A cobrança pode ser feita por meio de um valor fixo por transação ou um percentual sobre o valor. Além disso, as taxas podem ser diferentes
para o recebimento e envio por Pix.
As instituições são obrigadas a informar os valores das tarifas do Pix no comprovante da transação, no extrato da conta e nas tabelas de tarifas do
site e demais canais eletrônicos da empresa.
O Banco Central também determina que o cliente deve receber um alerta de que será cobrado pelo serviço, antes de confirmar a transação.
Para os empreendedores digitais, vale destacar que as tarifas do Pix costumam ser mais baixas que as de outras formas de pagamento, como boleto bancário e cartão de crédito. Por isso, vale a pena considerar essa modalidade no e-commerce. Além de apresentar taxas mais baratas, a identificação do pagamento é imediata, contribuindo para o fluxo de caixa do negócio e agilizando as entregas para os clientes.

Aneel: tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023

Projeção foi apresentada pela agência ao governo de transição

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023. O dado foi apresentado nesta quarta-feira (23) ao grupo de Minas e Energia do governo de transição.

A projeção da agência é que, no próximo ano, sete distribuidoras tenham reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.

No relatório apresentado durante a reunião com o grupo de transição, a Aneel destacou que os percentuais de reajuste dependem de premissas que podem ser alteradas até a homologação dos processos tarifários.

No encontro com o grupo de Minas e Energia, foram abordados ainda temas como a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.

“A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.

Edição: Graça Adjuto

FONTE AGENCIA BRASIL

Reajuste da Copasa: reunião sobre revisão da tarifa é adiada

Diretor-presidente recém-empossado da Copasa destacou inflação sofrida por produtos químicos e energia elétrica utilizados pela companhia

A Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), que regula e fiscaliza o serviço da Copasa, adiou a discussão sobre o reajuste da conta de água, que estava programada originalmente para esta quinta-feira (30). Em reunião nessa manhã, a diretoria colegiada da agência, que apresentaria uma análise sobre o reajuste, pediu mais tempo para a área técnica da instituição avaliar detalhes apresentados pela Copasa. A data da nova reunião não foi mencionada na reunião. 

O diretor-geral da Arsae-MG, Antônio Claret de Oliveira Júnior, afirmou que, ainda na manhã de quinta, recebeu um ofício do diretor-presidente recém-empossado da Copasa, Guilherme Augusto Duarte de Faria, defendendo o reajuste tarifário proposto pela companhia. Segundo o ofício de Faria, lido por Oliveira Júnior durante a reunião, produtos químicos utilizados pela Copasa e a energia elétrica tiveram aumento, o que levaria a “risco de prejuízo de eventual perda de caixa da companhia que possa resultar em impactos na adequada prestação dos seus serviços”. 

“Existe um índice oficial de [inflação] de produtos químicos. Mas, obviamente, vamos dizer, para fins didáticos, que ele considera cem, 200 produtos. Pode ser que a Copasa e a Copanor utilizem 20 desses produtos e o índice inflacionário dele seja diferente dos 200. O que [o presidente] pede é algo sensível. A última coisa que entendo que a agência regulatória quer é um impacto na adequada prestação de serviços”, pontuou Oliveira Júnior. 

A reportagem questionou a Copasa sobre qual seria o reajuste na conta de água e a Arsae sobre quando haverá nova reunião para debater o tema e aguarda retorno. A reunião também avaliaria a revisão tarifária da Copanor, braço da Copasa que atende o Norte e o Nordeste de Minas, o que também foi adiado. 

FONTE O TEMPO

Agora é oficial: tarifa de ônibus vai a R$4,10 em Lafaiete

A partir de segunda-feira (21) passagem de ônibus sai de R$3,60 e vai para R$4,10 em Lafaiete.
Leia o decreto na íntegra.

Glaycon Franco se posiciona sobre tarifas da Copasa

As Comissões de Constituição e Justiça e de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) defendem a suspensão do artigo 2º da Resolução 154, de 2021, da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae-MG), que unifica o critério de cálculo das tarifas da Copasa. Para o deputado Glaycon Franco a nova forma de cobrança que teria percentuais iguais da conta de água tanto de usuários que possuem tratamento de esgoto quanto daqueles que contam só com a coleta dos resíduos, não condiz com a  realidade de muitos consumidores mineiros.

Glaycon Franco (deputado estadual PV/MG)

Energia Elétrica: Tarifa Social dá desconto de até 65% na conta; saiba quem tem direito

Confira as últimas informações sobre a nova lei

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.203, de 2021 que simplifica a inclusão de famílias no cadastro da Tarifa Social de Energia Elétrica, uma vez que as mesmas serão incluídas no programa de forma automática, desde que atendam os requisitos.

Assim, os descontos podem chegar a até 65% na conta, conforme o consumo.

Fique por aqui para saber como funciona o desconto.

Energia Elétrica: Tarifa Social dá desconto de até 65% na conta; saiba quem tem direito
Energia Elétrica: Tarifa Social dá desconto de até 65% na conta – Foto: Divulgação Governo MS

Tarifa Social de Energia Elétrica

A tarifa foi criada pela Lei 10.438, de 2002. De acordo com o texto, os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda têm direito a descontos na conta de luz.

A Tarifa Social vale para consumidores inscritos no Cadastro Único ou que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A saber, o abatimento varia de 10% a 65%, de acordo com a taxa de consumo verificada. A progressão do desconto é feita de acordo com o valor consumido mensalmente pelo cliente cadastrado, limitado ao uso de 220 kWh no mês.

A lei anterior já previa que famílias registradas no Cadastro Único fossem informadas sobre o direito à tarifa social.

No entanto, a partir da nova lei, a inscrição no programa e o desconto na tarifa de energia ocorrem de forma automática.

A medida entra em vigor após 120 dias de sua publicação, o que ocorreu em setembro.

A nova norma é resultado do projeto de lei (PL) 1.106/2020, aprovado em junho pelos senadores e em agosto pelos deputados federais. O relator da matéria foi o senador Zequinha Marinho (PSC-PA).

Facilidade de acesso ao direito

O autor do projeto utilizou como justificativa o fato de que parte das famílias de baixa renda tem sido excluída desse benefício por falta de informação, mesmo preenchendo os requisitos previstos na lei.

Assim, o deputado André Ferreira [PSC-PE] propôs o referido PL para dar ao Ministério da Cidadania, à Aneel e às distribuidoras de energia elétrica um papel mais ativo, de forma que as famílias que preencham os requisitos estabelecidos sejam inscritas automaticamente na TSEE.

“Sabemos que muita gente que está no Cadastro Único desconhecia este direito. Estamos fazendo uma distribuição de renda. O projeto vai reduzir em 65% a conta de energia para mais de 12 milhões de brasileiros”, estima o deputado André Ferreira, autor da proposta.

Fonte: Agência Senado

Lafaiete acorda com passagem mais cara

Os usuários do transporte público de Lafaiete acordaram hoje (24) com um rombo nas suas contas. È que está vigor desde 00:oo h o reajuste da tarifa de ônibus passando de R$3,00 para R$3,30. Apesar da medida, que pesa a renda do trabalhador, o aumento não ouviu a comunidade através de uma audiência pública.

Ele foi feito através de um decreto mº 452, de 18 de julho de 2019 considerando a média  dos índices contratuais contratuais entre abril de 2018 a abril de 2019. O último aumento ocorreu em março de 2018 quando a passagem saltou de R$2,90 para R$30,00.

Então, o lafaietense é castigado com o aumento, sem uma contrapartida de um serviço de qualidade.

Em meio às péssimas condições do transporte, Viação Presidente castiga lafaietense com aumento da passagem de R$3,00 para R$3,30

A Viação Presidente comunicou que a passagem dos coletivos saltará a partir da próxima segunda feira (24) de R$3,00 para R$3,30. O reajuste se baseia na inflação do período através da resolução do Decreto Municipal Nº452.

O aumento vem em um momento em que a empresa é alvo de denúncias de péssima qualidade no serviço prestado com carros estragados nas vias públicas, acidentes por defeitos mecânicos e frota sucateada. A situação passou dos limites tanto que os usuários correm risco de morte diante da precariedade de seus veículos. No dia 15 de maio, um motorista foi demitido após conseguir jogar o ônibus contra o poste, no momento em que o veículo apresentou defeito mecânico. Por sorte, uma tragédia não aconteceu.

Sem qualquer fiscalização, a Viação Presidente abusa e afronta seus usuários em um total desrespeito, o que já comprometeria a concessão do serviço.

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Passagem em Lafaiete passará de R 3,00 a R$3,30, mas valor não tem data para entrar em vigor

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