Greve docente da UFOP inicia hoje (15) com paralisação de todas as atividades

Foi aprovada na noite de quinta-feira (11/04), em Assembleia Geral ADUFOP, a greve da categoria docente da UFOP por tempo indeterminado. Foram 171 votos favoráveis, 31 contrários e 5 abstenções. A assembleia teve transmissão simultânea em João Monlevade. Mesmo sendo aprovada por contraste, a Diretoria optou pela contagem dos votos e a plenária ovacionou a decisão da categoria. Os docentes somam-se aos servidores técnico-administrativos da UFOP, que iniciaram sua greve também por tempo indeterminado em 25 de março.

 

Essa greve faz parte do movimento nacional da categoria e de todos os setores da educação pública federal. Neste dia 15, serão 20 seções que estarão em greve docente. A tendência é que o movimento só cresça. 

 

Na sexta-feira (12/04), a Diretoria da ADUFOP protocolou ofício na Reitoria da UFOP notificando sobre a greve docente. O Comando Local de Greve (CLG) da ADUFOP foi eleito e instaurado ao final da Assembleia e irá se reunir na hoje (15)  para encaminhar os próximos passos do movimento paredista. 

 

A greve é um direito de todas/os as/os trabalhadoras/es, incluindo docentes substitutos e visitantes. Com a notificação à reitoria, é de conhecimento dos gestores a decisão democrática de TODA A CATEGORIA DOCENTE DA UFOP, sem a exigência de informação individual à administração central. Atividades consideradas essenciais ainda serão analisadas e avaliadas pelo CLG da ADUFOP. 

 

Para Rodrigo Ribeiro, vice-presidente da ADUFOP, “todas as categorias de trabalhadoras/es do setor da educação do serviço público federal decidiram disputar o orçamento público federal e os rumos da educação, com pautas referentes ao reajuste salarial, recomposição do orçamento e melhoria das condições de carreira e trabalho. A educação pública necessita deste movimento!”.  

 

Confira a agenda de mobilização:

15/04 – Deflagração de greve da ADUFOP e do ANDES-SN  

Entre 15/04 e 18/04: Jornada de lutas do FONASEFE com atividades em Brasília:

16/04/2024 – Audiência Pública na Câmara Federal;

17/04/2024 – Caravana e Marcha em Brasília das/os servidoras/es;*

18/04/2024 – Atividades setoriais – Perspectiva de construção de Ato no MEC com entidades da Educação. 

 

*Docentes interessados em participar da caravana devem preencher o formulário: 

Caso o link não esteja aberto, envie um e-mail para comandogreve@adufop.org.br

 

Principais reivindicações da categoria:

Reestruturação das carreiras dos e das docentes e das técnicas e técnicos administrativos;

Recomposição salarial e pela data base;

Restauração do orçamento das Instituições Federais de Ensino;Ampliação dos programas de assistência estudantil;

Revogação do novo ensino médio;

Melhoria das condições de trabalho;

Fim de assédios moral e sexual nas IFE;

Criação de condições efetivas que garantam a unificação entre ensino, pesquisa e extensão;

Revogação da Portaria MEC 983/2020;

Recomposição da força de trabalho por meio de concurso público;

Revogação da PEC 32/2020 (contrarreforma administrativa);

Autonomia e democracia universitária;

Fim da contribuição previdenciária de aposentados/as e pensionistas.

 

Principais pautas locais:

Suspensão do calendário acadêmico e discussão mais ampla no retorno, sobre a reposição das aulas (manutenção de período de férias em janeiro e julho); 

Acordo de não realização de corte de ponto e retaliação aos grevistas; 

Construção de condições de estrutura adequada para a Universidade (ensino, pesquisa, extensão, permanência estudantil);

Questionamento de Portarias Internas que têm elevado o trabalho docente;

Avanço no retorno da presencialidade (condições de trabalho e atividades que incentivam este retorno);

Questionamento sobre a utilização de bolsas BDI para substituição do trabalho dos TAEs.

 

Para esclarecimentos de dúvidas, apresentação de atividades de greve e outras questões, o CLG solicita que encaminhem e-mail para comandogreve@adufop.org.br

 

FONTE ADUFOP

UFOP abre concurso com salários de até nove mil reais; confira edital

Em breve, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) abrirá inscrições para concurso público. Serão 48 vagas para o cargo de técnico administrativo em educação. Assim, há oportunidade de trabalho para os campi de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade.

Os interessados podem se inscrever de 29 de janeiro até 04 de março. Nesse sentido, os salários variam de R$ 2.667,19 a R$ 9.073,02. Além disso, há postos de nível médio, técnico e superior e entre os cargos disponíveis estão: analista de tecnologia da informação, engenheiro, produtor cultural, farmacêutico, médico, arquivista e entre outros. 

O concurso da UFOP terá duas etapas:

  • prova objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório;
  • prova de títulos acadêmicos, de caráter classificatório (somente para os cargos de nível superior).

Cronograma do Concurso UFOP

Os exames estão previstos para o mês de abril. Confira o cronograma do processo seletivo:

  • Publicação do Edital 22/12/2023
  • Período de inscrição 29/01 a 04/03/2024
  • Período de isenção do valor da inscrição 29 e 30/01/2024
  • Publicação do resultado dos pedidos de isenção 09/02/2024
  • Publicação da decisão dos recursos contra o resultado dos pedidos de isenção 27/02/2024
  • Publicação do resultado dos candidatos que concorrem à reserva de vagas, resultado das condições especiais e da lista das inscrições deferidas 14/03/2024
  • Publicação do resultado dos candidatos que concorrem à reserva de vaga, resultado das condições especiais e da lista das inscrições deferidas pós-recurso 26/03/2024
  • Disponibilização do Comprovante Definitivo de Inscrição (CDI) 01/04/2024
  • Prova Objetiva 07/04/2024
  • Publicação dos gabaritos e dos cadernos de provas 08/04/2024
  • Publicação da decisão dos recursos contra gabarito e questões da Prova Objetiva 07/05/2024
  • Publicação da decisão dos recursos contra totalização dos pontos e contra resultado da Prova Objetiva 24/05/2024
  • Convocação para entrevista de heteroidentificação (PP) 24/05/2024
  • Entrega dos títulos via upload 27 e 28/05/2024
  • Publicação do resultado da prova de títulos e das entrevistas de heteroidentificação (PP) 21/06/2024
  • Publicação da decisão dos recursos da prova de títulos e entrevistas e resultado com classificação preliminar 11/07/2024
  • Publicação do resultado final do Concurso Público 23/07/2024
    *As datas previstas nesta tabela poderão ser alteradas previamente por meio de retificação(ões) publicada(s) nos endereços: www.ufop.br/concursos/ e www.gestaodeconcursos.com.br, cabendo a cada candidato acompanhar as publicações dos atos inerentes a este Concurso Público.

Informações completas no site concurso.ufop.br/editais/tecnico-administrativo/edital-progep-872023.

FONTE JORNAL GALILÉ

Santa Casa de Ouro Preto critica UFOP por escolher Lafaiete como sede de Hospital de Ensino

A Irmandade da Santa Casa de Ouro Preto emitiu uma nota, expressando seu repúdio à Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) pelo interesse declarado em transformar o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete em um Hospital Escola, conforme anunciado em nota oficial datada de 16 de novembro de 2023.

A instituição, que sempre almejou o título de Hospital de Ensino para ampliar sua atuação na assistência à saúde na região dos Inconfidentes, manifestou seu descontentamento em relação à decisão da UFOP. A Santa Casa destaca que em 2013 e 2018, representantes da Irmandade e políticos locais foram a Brasília pleitear esse reconhecimento junto ao então Ministro da Saúde, com a participação da reitoria da UFOP nesse processo.

A REUNIÃO DA UFOP

A UFOP, por sua vez, realizou uma reunião para discutir o interesse em transformar o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete em um hospital escola. Participaram da reunião a reitora da UFOP, Cláudia Marliére, representantes da Escola de Medicina, além de membros do governo de Minas e do Ministério da Educação. O encontro levantou questões sobre a gestão do hospital pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e o possível repasse da gestão diretamente para a UFOP. Uma nova reunião ficou pré-agendada para janeiro, com a participação da EBSERH para discussões adicionais.

A nota de repúdio ressalta que, apesar dos esforços conjuntos e da criação de comissões pela UFOP para transformar a Santa Casa em Hospital de Ensino, tais iniciativas não foram concluídas. A Santa Casa, que sempre colaborou com o curso de Medicina, recebendo estudantes para atividades e estágios, critica a postura atual da UFOP, considerando-a contraditória aos preceitos pedagógicos que justificaram a existência do curso de Medicina em Ouro Preto.

A comunidade ouro-pretana e os habitantes das cidades vizinhas dos Inconfidentes, segundo a nota, serão os mais impactados pela decisão da UFOP em transformar o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete em um Hospital Escola, em detrimento do reconhecimento da Santa Casa como Hospital de Ensino. A Irmandade argumenta que isso resultará na fuga de investimentos na área da saúde, que poderiam ser direcionados à Santa Casa como Hospital de Ensino, proporcionando melhor qualidade de atendimento.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

NOTA DE REPÚDIO
A Irmandade da Santa Casa de Ouro Preto vem, por meio desta, manifestar repúdio ao conteúdo publicado, em nota oficial, pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), no dia 16 de novembro de 2023, sobre o interesse da UFOP de que o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete torne-se um Hospital Escola.

Em anexo assinaturas espontâneas de médicos atuantes no Hospital Santa Casa de Ouro Preto apoiando o conteúdo desta nota de repúdio.

Confira o texto na íntegra:

A Irmandade da Santa Casa de Ouro Preto vem, por meio desta, manifestar repúdio ao conteúdo publicado, em nota oficial, pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), no dia 16 de novembro de 2023, sobre o interesse da UFOP de que o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete torne-se um Hospital Escola, sendo gerenciado por essa Instituição de ensino.


A Santa Casa de Ouro Preto sempre pleiteou o título de Hospital de Ensino visando ampliar ainda mais a atuação na área da assistência à saúde na região dos Inconfidentes, ao receber discentes do curso de Medicina. Com vistas a esse objetivo, a Santa Casa de Ouro Preto, em 2013 e 2018, compôs delegações, formadas por membros da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto e políticos da região, que se dirigiram à sede do governo, em Brasília, levando essa demanda para o, então, Ministro da Saúde.
Ressaltamos que a própria reitoria da UFOP participou desse processo e que a Universidade criou múltiplas comissões cujo foco era transformar a Santa Casa em Hospital de Ensino. Infelizmente, essas atividades nunca foram concluídas.


A Santa Casa de Ouro Preto sempre atuou em parceria e de modo colaborativo com o curso de Medicina, recebendo os discentes para a realização das mais diversas atividades e estágios em Internato, desde a primeira turma. Muitos dos antigos estudantes, hoje, atuam na Santa Casa como médicos assistentes, em diferentes equipes e setores. A postura atual da UFOP contradiz um dos preceitos pedagógicos fundamentais que justificaram a existência do curso de Medicina em Ouro Preto. A comunidade ouro-pretana, assim como a população das outras cidades da região dos Inconfidentes, é a parte que mais será impactada com a decisão da UFOP em transformar o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete em um Hospital Escola, em detrimento da concessão do Hospital de Ensino para Santa Casa de Ouro Preto. O impacto é negativo, uma vez que, isso implica a fuga de investimentos na área da saúde, que seriam aplicados na Santa Casa enquanto Hospital de Ensino. Esses recursos significariam mais qualidade de atendimento para todos aqueles que fazem uso dos serviços prestados pela Instituição.


Desta forma, a Irmandade da Santa Casa de Ouro Preto manifesta repúdio à conduta adotada pela UFOP e reafirma o compromisso de prestar assistência médico-hospitalar ofertando serviços de saúde pública para os moradores da região dos Inconfidentes. A Irmandade da Santa Casa de Ouro Preto ressalta que essa questão também deveria ser objeto de preocupação da UFOP e do curso de Medicina.
Em anexo a presente nota de repúdio, encontra-se a relação de médicos da Santa Casa de Ouro Preto que apoiam o posicionamento do Hospital no que se refere à nota oficial da UFOP sobre o interesse da Universidade de que o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete torne-se um Hospital Escola, nota publicada em 16 de novembro de 2023.

FONTE JORNAL GALILÉ

Encerram hoje (19) as inscrições para os cursos de graduação pelo EAD UFOP

São ofertadas 480 vagas para Geografia (Licenciatura), Matemática (Licenciatura) e Pedagogia (Licenciatura), distribuídas em sete polos em Minas Gerais. As inscrições poderão ser realizadas entre 10 e 19 de abril, pela página Vestibular/UFOP. As aulas terão início em agosto de 2023. Acesse o edital.

Serão aceitas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das edições aplicadas entre 2009 e 2022.

O resultado será publicado no dia 26 de abril. Veja o cronograma completo.

Geografia (Licenciatura)

Alterosa – MG30
Bom Despacho – MG30
Cambuí – MG35
Conselheiro Lafaiete – MG35
João Monlevade – MG30

Matemática (Licenciatura)

Alterosa – MG30
Bom Despacho – MG30
Cambuí – MG30
João Monlevade – MG35
Sabará – MG35

Pedagogia (Licenciatura)

Alterosa – MG30
Bom Despacho – MG30
João Monlevade – MG30
Sabará – MG40
Salinas – MG30


RESERVA DE VAGAS – As vagas reservadas são contabilizadas por curso e polo de apoio presencial da seguinte forma:

  • 50% das vagas são reservadas de acordo com a Lei de Cotas, para pessoas que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas;
  • no mínimo 20% das vagas são reservadas aos professores e demais profissionais atuantes na educação básica sem curso de nível superior ou sem formação em nível superior na área em que atuam;
  • uma vaga é reservada para pessoa com deficiência(s), independentemente da renda familiar e da trajetória escolar no nível médio.

LEI DE COTAS – Os candidatos às reservas da Lei de Cotas precisam ter comprovação de realização integral do ensino médio em escola(s) pública(s) — ensino regular ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) oferecido pela rede municipal, estadual ou federal de ensino ou certificação do Enem, do Encceja ou do CESEC.

As demais escolas da rede particular de ensino, as escolas filantrópicas, comunitárias e as escolas do Sistema S não são caracterizadas como escolas públicas. Portanto, os candidatos que tenham estudado nessas instituições vão poder se inscrever somente para as vagas de ampla concorrência.

Os candidatos às reservas de vagas da modalidade de renda precisam comprovar renda familiar bruta mensal per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. O período de comprovação refere-se aos meses de  janeiro, fevereiro e março de 2023.
 
edital estabelece os procedimentos de verificação da renda e relaciona os documentos comprobatórios. Leia mais sobre a Lei de Cotas.

FONTE UFOP

Inscrições abertas para os cursos de graduação pelo EAD UFOP

São ofertadas 480 vagas para Geografia (Licenciatura), Matemática (Licenciatura) e Pedagogia (Licenciatura), distribuídas em sete polos em Minas Gerais. As inscrições poderão ser realizadas entre 10 e 19 de abril, pela página Vestibular/UFOP. As aulas terão início em agosto de 2023. Acesse o edital.

Serão aceitas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das edições aplicadas entre 2009 e 2022.

O resultado será publicado no dia 26 de abril. Veja o cronograma completo.

Geografia (Licenciatura)

Alterosa – MG30
Bom Despacho – MG30
Cambuí – MG35
Conselheiro Lafaiete – MG35
João Monlevade – MG30

Matemática (Licenciatura)

Alterosa – MG30
Bom Despacho – MG30
Cambuí – MG30
João Monlevade – MG35
Sabará – MG35

Pedagogia (Licenciatura)

Alterosa – MG30
Bom Despacho – MG30
João Monlevade – MG30
Sabará – MG40
Salinas – MG30


RESERVA DE VAGAS – As vagas reservadas são contabilizadas por curso e polo de apoio presencial da seguinte forma:

  • 50% das vagas são reservadas de acordo com a Lei de Cotas, para pessoas que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas;
  • no mínimo 20% das vagas são reservadas aos professores e demais profissionais atuantes na educação básica sem curso de nível superior ou sem formação em nível superior na área em que atuam;
  • uma vaga é reservada para pessoa com deficiência(s), independentemente da renda familiar e da trajetória escolar no nível médio.

LEI DE COTAS – Os candidatos às reservas da Lei de Cotas precisam ter comprovação de realização integral do ensino médio em escola(s) pública(s) — ensino regular ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) oferecido pela rede municipal, estadual ou federal de ensino ou certificação do Enem, do Encceja ou do CESEC.

As demais escolas da rede particular de ensino, as escolas filantrópicas, comunitárias e as escolas do Sistema S não são caracterizadas como escolas públicas. Portanto, os candidatos que tenham estudado nessas instituições vão poder se inscrever somente para as vagas de ampla concorrência.

Os candidatos às reservas de vagas da modalidade de renda precisam comprovar renda familiar bruta mensal per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. O período de comprovação refere-se aos meses de  janeiro, fevereiro e março de 2023.
 
edital estabelece os procedimentos de verificação da renda e relaciona os documentos comprobatórios. Leia mais sobre a Lei de Cotas.

FONTE UFOP

UFSJ promove 4º Festival de Invenção e Criatividade

Evento acontece no Campus Santo Antônio, dias 18 e 19 deste mês

O 4º Festival de Invenção e Criatividade (UAI-FIC Vertentes) será realizado nos próximos dias 18 e 19 de novembro. O Campus Santo Antônio (CSA) recebe a programação gratuita que visa divulgar, inspirar e facilitar a implementação de atividades de aprendizagem  criativa em ambientes educacionais formais e não-formais de todo o país. O evento é promovido pelo Núcleo Vertentes da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa da UFSJ, projeto apoiado pelo MIT Media Lab e pelo Núcleo de Robótica e Tecnologias Assistivas da UFSJ, o CyRoS.

De acordo com o organizador do FIC, o professor  Departamento de Engenharia Elétrica da UFSJ, Eduardo Bento Pereira, “educadores, gestores, estudantes e seus familiares terão a oportunidade de vivenciar experiências, trocar ideias e conhecer ferramentas que incentivem práticas educacionais mais lúdicas, significativas, colaborativas e mão-na-massa.”

O primeiro dia do FIC é exclusivo para professores, graduandos e pós-graduandos, relacionados às áreas de Licenciatura, Pedagogia ou Educação. Para participar, basta preencher o formulário. O evento irá oferecer oficinas de Aprendizagem Criativa e Tinkering, trazendo para o público a oportunidade de conhecer técnicas como sombra e luz, stop motion, microbit, entre outras. As atividades serão realizadas nas salas 1.07, 2.09 e 2.01 do CSA. 

Já as atrações do dia 19 estarão abertas a toda comunidade, que pode se inscrever neste link. A programação do segundo dia do FIC tem lugar na Biblioteca do CSA, que receberá o Cantinho Mão-na-Massa, a Mostra de Trabalhos e a Mostra Interativa. 

Programas de extensão

O 4º Festival de Invenção e Criatividade é um evento que integra as atividades do Programa de Bolsas de Extensão (Pibex), reunindo as ações promovidas por dois programas: Vertentes criativo: integrando educação e arte por meio da interação dialógica para a aprendizagem criativa e Ciências cognitivas e artes aplicadas à promoção e desenvolvimento de tecnologias para educação inclusiva e integral.

Estudante da UFOP, vítima de trote violento, faz vaquinha para continuar tratamento de saúde

O estudante de Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Ayrton Carlos Almeida Veras, que relatou ter vivido um trote violento que o levou ao coma na República Sinagoga em agosto, está com fazendo uma “vaquinha” para conseguir pagar seu plano de saúde. Devido ao alto custo da medicação que ele toma, as contas apertaram e essa foi uma alternativa indicada pela assessoria do vereador Wanderley Kuruzu (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, para conseguir arcar com os custos.

“Está sendo muito pesado, então resolvemos fazer isso porque o plano está até suspenso, pois venceu a segunda parcela. Hoje já não pude levar ele para fazer consulta com o fisioterapeuta. Ou eu pago o plano de saúde ou pago a medicação”, contou a mãe de Ayrton, Acsa Regia Araújo Almeida Veras, ao Jornal Galilé.

Ayrton é natural de São José do Ribamar, no Maranhão. Sua mãe é empregada doméstica e ambos precisam de R$ 1.500 para pagar dois boletos do plano de saúde para poder continuar com os tratamentos do estudante, que paralisou sua vida acadêmica na UFOP para se recuperar físico e psicologicamente em sua terra natal.

“Estou com diversos problemas psicológicos desde então e dentre eles, síndrome do Pânico depressão. Tenho plano de saúde mas devido a diversos custos com remédio, não consegui pagar 2 boletos do meu plano e para continuar com o tratamento contra a depressão, preciso quitar essa dívida”, disse Ayrton na descrição da “vaquinha”. 

O estudante e sua mãe receberam 147 páginas do hospital sobre o caso de Ayrton que serão entregues ao delegado da Polícia Civil de Ouro Preto, que investiga o caso.

“A Comissão de Direitos Humanos está vendo a possibilidade de fazer uma nova vaquinha para a gente ir para Ouro Preto, porque para eu sair do Maranhão é complicado pelo custo financeiro. Onde vamos ficar hospedados, passagem e tudo mais”, disse Acsa.

Durante o depoimento na Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Ouro Preto, foi dito por Ayrton e Acsa que são uma família de baixa renda e a vontade de ambos de levar o caso até o final motivou Kuruzu e sua assessoria.

“Eu perguntei se eles estavam tendo algum tipo de assistência. A mãe disse que não, então pensamos como poderíamos ajudá-los. A Câmara não pode fazer esse tipo de repasse de verba. Eles estão determinados a levar o caso até o fim. Queremos que esse caso seja um exemplo e que seja o último, porque isso é recorrente. Houve até morte num passado não tão distante. Assim, acho que temos que dar todo o apoio que pudermos”, declarou Kuruzu ao Jornal Galilé.

As doações podem ser feitas pelo PIX ou por cartão de crédito. Para contribuir, clique aqui.

FOTNE GALILÉ

República da UFOP nega denúncia de trote que levou estudante ao coma

A República Sinagoga soltou uma nota de esclarecimento na sexta-feira (21), negando as acusações de atos violentos por parte dos moradores da moradia feitas pela mãe de um estudante do Maranhão, que acabou sendo prejudicado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) por inúmeros “trotes” que sofreu na casa que pertence à UFOP. A denúncia foi publicada pelo jornal O Liberal, com informações de que o jovem teria entrado em coma alcoólico e que há suspeita do mesmo ter sofrido abuso sexual.

Por meio de sua conta no Instagram, a República Sinagoga disse que as alegações são inverídicas e que foram publicadas pelo O Liberal de forma irresponsável por ter reproduzido acusações sem respaldo probatórios de forma deliberada. Leia a nota na íntegra:

A República Sinagoga vem por meio desta informar que tomou conhecimento sobre as alegações publicadas em matéria jornalística do jornal “O Liberal”, na data de 21/10/2022, na qual são feitas graves acusações de suposto “trote” nas dependências da República.

Incialmente, esclarecemos que as alegações são inverídicas e que foram publicadas de forma irresponsável pelo jornal, que não se incumbiu de verificar a realidade dos fatos, reproduzindo deliberadamente acusações sem respaldo probatório como se verdade fossem.

A República Sinagoga repudia veementemente a prática de trotes e quaisquer abusos na comunidade acadêmica, reiterando seu compromisso com as regras institucionais do sistema republicano.

Informamos também que as medidas cabíveis já estão sendo tomadas para elucidar os fatos e coibir a disseminação de notícias falsas.

Entenda o caso

Na sexta-feira, o jornal O Liberal publicou a denúncia da mãe de um estudante de Engenharia Metalúrgica da UFOP que teria sofrido com “trotes” na República Sinagoga no dia 4 de agosto. Os moradores da república teriam colocado Rivotril na bebida do jovem e o obrigado a tomar cachaça misturada com óleo, molho de pimenta e molho shoyu. Além disso, eles teriam jogado um balde de água misturado com pó de café no rosto do estudante, o que teria asfixiado o rapaz e causado pneumonia. Posteriormente, ele teria entrado em coma alcoólico.

Ainda segundo a mãe do estudante, a equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) precisou acionar a polícia, pois teria sido encontrado gel lubrificante no ânus do jovem, o que poderia ser um indício de abuso sexual.

“O que mais me deixa intrigada é esse tipo de trote, os mais velhos fazendo maldades com os mais novos. O meu filho disse que ele foi ‘escolhido’ como morador, ele e mais três. Aí tem essa brincadeira com a cachaça, com o molho e com o banho de água. Só que, infelizmente, ele quase entrou em óbito. Ele entrou em coma alcoólico, ficou internado na UTI praticamente entre a vida e a morte. Isso não é relato só meu que vi, é dos médicos e das enfermeiras do hospital. Eu quero que isso seja julgado. Uma maranhense pobre que foi estudar, seguir os seus sonhos, meu filho estuda metalurgia desde os 15 anos para ir à UFOP. Quando ele conseguiu, quase matam ele. Ele sofre de ansiedade, de transtornos de ansiedade generalizada, de pressão alta, faz uso de medicações para pressão alta e todos na casa sabiam”, relatou a mãe do estudante à Rádio Itatiaia Ouro Preto.

No relato da mãe à Rádio Itatiaia Ouro Preto ainda é dito que há uso de drogas e bebidas 24 horas na república e que só soube do ocorrido, porque os médicos a chamaram para contar. Ela relatou ainda que atualmente seu filho está sofrendo com transtornos psiquiátricos graves, com quedas de cabelo por estresse e que o coração dele dilatou. A mãe do rapaz contou também que pediu ajuda dos moradores da casa com o custeio do plano de saúde e medicações do rapaz, mas que recebeu R$ 900, três passagens para o Maranhão e duas para Ouro Preto.

“Eu só queria que eles pagassem o plano de saúde que eu fui obrigada a fazer e as medicações, que giram em torno de R$ 980. Eles se negaram a fazer o pagamento, me mandou uma mensagem acusando o meu filho de ter feito abuso e assédio sexual a três mulheres, além de uso de drogas. Quando eu estava lá em Ouro Preto eu perguntei várias vezes para eles sobre esse tipo de coisa e nunca falaram nada para mim, diziam apenas que era um bom rapaz. Eu conheço a conduta do meu filho, ele tem 23 anos e nunca levou nenhuma namorada na minha casa. No Maranhão, ele é o menino mais respeitado que já conheci. No IFMA, ele é tratado como professor, dá aulas junto de professor, e como ele chega em Ouro Preto e vai fazer essas coisas?”, disse à Rádio Itatiaia Ouro Preto.

A mãe do estudante finaliza dizendo que está revoltada com o acontecido e que quer justiça pelo seu filho e pelos demais estudantes que tiveram que passar pela mesma situação. “Isso não existe, não dá para admitir uma coisa dessa, é um crime. O delegado disse que isso é tentativa de homicídio. Até onde vão chegar esses rapazes? São inteligentes para algumas coisas e para outras são maldosos. É muito triste”, finalizou à Rádio Itatiaia Ouro Preto.

O que diz a UFOP

Ao Estado de Minas, a UFOP disse que recebeu um e-mail do estudante em questão na quarta-feira (10) e que imediatamente o jovem foi encaminhado para acolhimento da equipe técnica da moradia e acompanhamento por assistente social.

“Já solicitamos a ele que encaminhe documentos para que possa ser aberto um processo administrativo disciplinar discente para possibilitar a aplicação das normas da UFOP, que proíbem o trote, de acordo com a Resolução Cuni nº 1.870. Segundo o mesmo documento, a prática de trote implicará aplicação de penalidades de advertência, suspensão ou desligamento. Questões relativas a penalizações que a Universidade pode receber devem ser respondidas pela Advocacia-Geral da União (AGU)”, diz a Universidade em nota encaminhada ao Estado de Minas.

Posicionamento da REFOP

No domingo (23), a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (REFOP), se posicionou, por meio de sua conta oficial no Instagram, sobre o episódio. A REFOP disse que não cabe a ela tomar medidas punitivas, uma vez que não possui este caráter, sendo de responsabilidade dos órgãos judiciais apurar e julgar os fatos. Porém, a mesma também declarou que busca meios devidos de resolver a situação, tendo feito uma reunião com os moradores da República Sinagoga e com o Diretório Central Estudantil da UFOP (DCE) para elucidar o entendimento do ocorrido.

“Sendo assim, a REFOP vem, por meio desta nota, reafirmar seu total repúdio à cultura de trotes abusivos, a qual não deve representar o sistema republicano, principalmente quanto às repúblicas federais. Temos a ciência de que devemos combater essas atitudes autoritárias que, infelizmente, ainda nos permeiam. Razão pela qual, desde sua fundação, a REFOP não mede esforços em promover ações que sejam capazes de conscientizar e coibir a existência destas práticas criminosas, como por exemplo os fóruns republicanos e assembleias para calouros”, diz a nota da REFOP.

A REFOP finaliza o seu posicionamento dizendo que reconhece a existência de falhas no sistema republicano e assegura que está trabalhando para uma construção mais inclusiva, estando aberta ao diálogo.

Posicionamento do DCE

Também no domingo, o DCE soltou uma nota em sua conta oficial no Instagram sobre o caso. O Diretório Central Estudantil da UFOP disse que reconhece a importância do sistema republicano de moradia, tendo em vista o apoio e acolhimento promovido pelo compartilhamento de vivências dentro de uma casa, além do alívio financeiro para as famílias que dão suporte aos estudantes. Porém, ele também apontou para a problemática prática dos trotes dentro das moradias e repudiou a apropriação do espaço da Universidade para a perpetuação de opressões balizadas no discursos de hierarquia e tradição.

“O DCE não pode ‘atropelar’ um caso de justiça que ainda segue em investigação, entretanto é imperativo a responsabilidade crítica de reforçar o caráter opressor de práticas de trote, rotineiramente presentes no cotidiano de muitas repúblicas. É firme o nosso posicionamento de que os relatos apresentados pela família não se tratam de mais um trote universitário, por si só uma prática repugnante, mas de crime evidente”, posicionou o DCE.

A nota completa pode ser conferida clicando aqui.

FONTE GALILE

Estudo sobre covid-19 resultou em prêmio canadense para o Município e a Ufop

Melhor ensaio clínico de 2021, no que se refere a pesquisa voltada à Covid-19. Este foi o motivo que levou à realização do evento de entrega do prêmio “David Sackett” pela Mc Master University (Canadá) na quarta-feira, 31 de agosto, na Ufop, envolvendo a Prefeitura de Ouro Preto. A universidade Mc Master é uma das líderes em pesquisa no mundo, dentre elas a pesquisa clínica baseada em evidências.

O ensaio, que foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa “The Together Trial”, uma parceria entre Brasil e Canadá, analisou o efeito de diversos remédios em pacientes com a covid-19 e, em Ouro Preto, foram realizados na UPA Dom Orione, por meio de triagem dos pacientes com a doença.

O prefeito Angelo Oswaldo fala da importância do reconhecimento tanto para o Município, no que se refere à saúde e à parceria constante com a Ufop. “É um reconhecimento internacional que mostra como trilhamos o caminho certo na Prefeitura e como esta parceria com a Ufop é importante. Secretaria Municipal de Saúde e Escola de Medicina da Ufop conquistaram um reconhecimento internacional que privilegia o nosso Município, ressalta a importância da Escola de Medicina da Ufop e destaca o papel que a Prefeitura desempenhou solidariamente participando de uma iniciativa que merece agora esse reconhecimento de um dos melhores projetos internacionais de combate à Covid ao longo do ano de 2021. Uma vitória para Ouro Preto, um aplauso merecido a nossa saúde tanto na Ufop quanto na Prefeitura”, concluiu.

Também o secretário de Saúde, Leandro Moreira, falou da satisfação pelo reconhecimento e do que isso proporciona à sociedade. “É com muita satisfação que a Secretaria de Saúde recebe hoje a premiação por participar de um estudo com relação à covid-19, em que a nossa unidade foi um ponto principal dessa pesquisa, também a Unidade de Saúde da Bauxita, em que mais de mil pessoas com sintomas respiratórios foram triadas para participar no estudo que foi reconhecido internacionalmente. Hoje Ouro Preto recebe essa homenagem em reconhecimento da parceria que temos com a universidade buscando aí o equilíbrio entre a pesquisa científica, as necessidades da unidade e trazendo um bem maior que é o retorno para a nossa população”.

A Reitora da Universidade Federal de Ouro Preto, Cláudia Marliére, destacou que “a UFOP trabalhou muito no combate e prevenção da COVID-19. Este prêmio mostra que a universidade faz muito mais do que ensino. Esta pesquisa revela a importância da ciência e da educação para uma sociedade se desenvolver economica e socialmente. A união de esforços entre UFOP e PMOP mostra a importância desta parceria nos desafios da saúde pública.”

De acordo com o professor Leonardo Savassi, um dos responsáveis pelos estudos, a pesquisa é realizada em etapas e algumas já foram concluídas e até premiadas, com publicações em revistas internacionais, como o New England Journal of Medicine (NEJM) e The Lancet Global Health e outros. Leonardo Savassi ressalta que existem novos “braços” de pesquisa, alguns em aprovação no comitê de ética e outros que estão concluídos, mas não foram publicados. E esta é a grande vantagem de uma pesquisa em plataforma adaptativa, porque ela te dá possibilidade de concluir “braços” de estudo que levam a evidências de coisas que infelizmente não funcionam ou funcionaram, mas você consegue incluir novos “braços”, mantendo sempre a pesquisa em andamento com a possibilidade de ter sempre grupos diferentes de medicamentos.

Leonardo Savassi também informou que “tivemos dois medicamentos que já funcionaram e um deles é a fluvoxamina, que funciona como antidepressivo e que na prática interfere em alguns elementos da cadeia inflamatória e, provavelmente por isso, ele teve um efeito estatístico significativo. Por isto tem se expandido pesquisas no sentido desse medicamento, ou seja, se eles são passíveis de proporcionar uma redução nas complicações da covid-19”.

A premiação foi entregue ao prefeito Angelo Oswaldo, ao secretário de Saúde, Leandro Moreira, além da Pró-reitora de pesquisa da Ufop, Renata Guerra, e dos professores, Leonardo Savassi e Iure Kalinine de Souza. Também participaram do evento, o representante da Universidade Mc Master e coordenador canadense, Edward Mills, o professor Gilmar Reis, coordenador da pesquisa no Brasil e professor do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), bem como demais representantes e envolvidos, da Secretaria Municipal de Saúde e da Ufop.

Fonte: Prefeitura de Ouro Preto
Foto: Ane Souz

FONTE DIARIO DE OURO PRETO

Gerdau e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) fecham parceria para pesquisa de aço de alta performance

O acordo celebra as expertises no segmento das duas instituições centenárias

A partir de um acordo técnico-científico, as centenárias Gerdau e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) desenvolvem uma linha de pesquisa de aços ultra resistentes de alta performance.  A parceria é um marco importante na aproximação de instituições consideradas referência em metalurgia para o desenvolvimento tecnológico-científico do Brasil.

O estudo está sendo realizado pelo Grupo de Estudos Sobre Fratura de Materiais (GEsFraM), dentro do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMET) da Escola de Minas da UFOP. Os pesquisadores do GEsFraM fornecem apoio no desenvolvimento de produto e processo junto à Gerdau, tendo como foco principal o estudo da transformação bainítica, constituinte do aço que atribui ao material tenacidade e resistência mecânica, permitindo força e flexibilidade ao mesmo tempo. Ela pode ser obtida a partir de condições termomecânicas, incluindo resfriamento acelerado, adequadas ao material. A princípio, este estudo se concentra em material para a fabricação de tubos de grande diâmetro para o setor de Óleo e Gás.

GERDAU – Usina Ouro Branco 19/07/2021

Ricardo José de Faria, Especialista de Produtos da Gerdau em Ouro Branco, afirma que o acordo celebra a expertise da UFOP em metalurgia e a experiência prática da Gerdau no setor de aço. “A ideia é fazermos um intercâmbio entre as demandas da usina e o conhecimento da UFOP para a obtenção de um produto diferenciado. A partir dos resultados, pretendemos abrir frente para a aplicação do aço bainítico em outros setores, como a indústrias naval, eólica, por exemplo”.

As linhas de pesquisa aplicadas em produtos de alta performance fazem parte da estratégia de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Gerdau. Além de unir empresa e universidade, as pesquisas buscam soluções para o mercado e para formação de acadêmicos e futuros profissionais para indústria. “Dessa, forma, podemos contribuir juntos no desenvolvimento de materiais fundamentais para o crescimento da infraestrutura do país”, pontua o assessor.

Sobre a Gerdau

Com 121 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau vão diminuir para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). 

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