Dia do silêncio: 4 destinos para apreciar a tranquilidade

Booking.com sugere lugares perfeitos para desacelerar e se desconectar da agitação do dia a dia.

Cada vez mais as pessoas vivem em um ritmo acelerado e precisam dar conta de muitas tarefas que competem a atenção o tempo todo. O barulho e a agitação do dia a dia já não são algo mais externo, mas que permeiam também o interior de cada um, forçando todo mundo a desacelerar e deixar as preocupações se dissiparem e se permitirem a um momento de relaxamento. Para isso, é importante se desconectar do cotidiano e tirar um tempo para si, para contemplar uma nova paisagem e refletir no silêncio em meio à tranquilidade.

Em 2024, os viajantes brasileiros parecem estar mais dispostos a procurar tempo para relaxar. É o que revela um levantamento realizado pela Booking.com*, que mostra que mais da metade (59%) dos turistas do país desejam viajar este ano para dar uma pausa e, ainda, 53% devem reservar um tempo para a mente. Para completar, um quinto (21%) quer usufruir desse tempo para se redescobrir. Pensando nisso, a Booking.com reuniu os quatro destinos no Brasil mais recomendados por clientes da plataforma* para se hospedar em lugares de tranquilidade, para que os hóspedes possam relaxar e aproveitar o silêncio.

1) Campos do Jordão, São Paulo

Situada na Serra da Mantiqueira, Campos do Jordão é uma cidade que oferece agito e tranquilidade ao mesmo tempo para os turistas. O destino, que possui clima ameno e bastante convidativo, tem uma variada rede hoteleira com arquitetura charmosa. Para quem procura momentos de tranquilidade, uma de suas atrações turísticas é o Bosque do Silêncio, uma área privativa repleta de araucárias, aves de várias espécies e insetos, como borboletas. O Bosque é um ambiente para meditar, refletir e se reconectar consigo mesmo. Já para quem procura agito, a cidade também oferece atrações no centro da cidade, em Capivari, com restaurantes e bares famosos.

Pousada da Pedra (Campos do Jordão, São Paulo)

A pousada é um chalé suíço, que fica situado em meio às colinas verdes e oferece aos sábados e feriados, um chá da tarde com vinho espumante. Os quartos têm decoração em estilo rústico, com tons pastel, são bastante espaçosos e contam com varanda. Durante a estadia, o hóspede pode usufruir de massagens relaxantes e piscina ao ar livre aquecida. A acomodação fica a 3 km da estação de trem Emílio Ribas.

Pousada da Pedra em Campos do Jordão, São Paulo (Foto: Divulgação)

Hotel Boutique Quebra-Noz (Campos do Jordão, São Paulo)

O hotel está localizado a 300 metros da Praça Capivari, região central da cidade e a 9 km do Parque Horto Florestal. A acomodação oferece piscina ao livre, sauna e piscina de borda infinita aquecida, além de spa com diversos tratamentos para relaxar. Os quartos dispõem de uma banheira de hidromassagem e algumas acomodações oferecem terraço. A 600 metros do hotel há uma trilha que passa por dentro da propriedade em que os hóspedes podem fazer caminhadas.

Hotel Boutique Quebra-Noz em Campos do Jordão, São Paulo (Foto: Divulgação)

2) Gramado, Rio Grande do Sul

Situado na Serra Gaúcha, Gramado é um destino que atrai turistas do Brasil e do mundo. A cidade é conhecida pela sua arquitetura própria da colonização europeia, pela gastronomia e as variedades de passeios. Além disso, é conhecida pelo seu clima ameno, propício para tomar um chocolate quente e por sediar o Natal Luz, período em que a cidade fica toda iluminada e enfeitada para o Natal. Entre os principais pontos turísticos está o Parque Estadual do Caracol, onde fica a cascata do Caracol, lugar em que o viajante pode encontrar muita tranquilidade ao observar a queda d’água. O Lago Negro é outro ponto ideal para um passeio ao ar livre e para quem busca um pouco de silêncio.

Hotel Colline de France (Gramado, Rio Grande do Sul)

O hotel está situado a 2,7 km do Palácio dos Festivais e a 2,9 km da Igreja de São Pedro. A propriedade tem decoração clássica e as acomodações oferecem aquecimento e alguns quartos com banheira de hidromassagem e lareira. Além disso, o hotel oferece piscina climatizada, tanto para os dias quentes quanto para os frios e chuvosos, onde é possível relaxar com jatos de hidromassagem. A sauna úmida é equipada com uma ducha para quem desejar tomar um banho de contraste. O hotel possui o jardim das Buganvílias, perfeito para descansar e estar em contato com a natureza.

Hotel Colline de France em Gramado, Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação)

Pousada La Lavande (Gramado, Rio Grande do Sul)

A pousada conta com vista para o jardim e oferece quartos em tons de cores claras e piso de madeira, proporcionando um ambiente aconchegante e com móveis contemporâneos. Além disso, as acomodações são equipadas com sistema de aquecimento e cobertores térmicos. A propriedade fica a 700 m do Lago Negro e 800 m do centro da cidade.

Pousada La Lavande em Gramado, Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação)

3) João Pessoa, Paraíba

João Pessoa é conhecida como “Porta do Sol”, pois a cidade se situa no ponto mais oriental das Américas, onde o sol nasce primeiro, além de ser um dos lugares mais verdes, com uma natureza que pode ser apreciada de diferentes formas. E por falar em sol, a Praia do Jacaré é uma das atrações turísticas em que muitos se reúnem para apreciar o pôr do sol. Em João Pessoa, as praias são as principais atrações, uma vez que o calor está presente durante o ano inteiro, e os viajantes aproveitam as águas mornas com areias claras. A gastronomia também é outro atrativo local: na cidade está uma das principais produções de rapadura de cachaça do país, e o viajante também encontra outras iguarias da região, como carne de sol e buchada de bode.

Manaíra Apart Flat (João Pessoa, Paraíba)

O flat está localizado a 13 minutos a pé da Praia de Manaíra e oferece acomodações com ar-condicionado, banheira de hidromassagem, academia e uma piscina exterior aberta o ano todo. Cada acomodação inclui uma pequena cozinha equipada com micro-ondas, frigobar, cafeteira e utensílios para preparar a comida, além de terraço com vista para a cidade. A propriedade está a 1,3 km da Praia do Bessa e a 17 km do Aeroporto Internacional da cidade.

Manaíra Apart Flat em João Pessoa, Paraíba (Foto: Divulgação)

Oceana Atlântico Hotel (João Pessoa, Paraíba)

Hotel pé na areia de João Pessoa, a propriedade está localizada a 8,8 km do Parque Arruda Câmara – Bica e a 28 km do Aeroporto Internacional da cidade. O hotel é 5 estrelas e oferece acomodações com terraço com vista para o mar. Além disso, o spa está localizado na cobertura com vista panorâmica para o mar, que dispõe dos melhores tratamentos de massagem para proporcionar relaxamento total aos hóspedes, além de sauna com jacuzzi.

Oceana Atlântico Hotel em João Pessoa, Paraíba (Foto: Divulgação)

4) Monte Verde, Minas Gerais

Situada na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, Monte Verde proporciona tranquilidade, baixas temperaturas, pousadas e hotéis aconchegantes, além de um centrinho charmoso e famoso por oferecer restaurantes com boa gastronomia. O destino também proporciona atrações em meio à natureza e lindas paisagens da Serra da Mantiqueira. Uma de suas principais atrações é a trilha da Pedra Redonda, com uma das vistas mais bonitas da região, feita em torno de 1h30 para apreciar a paisagem. Outro lugar de tranquilidade é o Parque Oschin, onde os visitantes podem caminhar em meio à floresta de araucária, além de desfrutar de um redário para quem deseja ficar mais tempo em meio à natureza.

Pousada Vila Suíça (Monte Verde, Minas Gerais)

A pousada Vila Suíça oferece acomodações aconchegantes equipadas com chaleiras e com cozinha compacta, micro-ondas e frigobar, além de banheira de hidromassagem para relaxar. O hóspede pode desfrutar de uma linda vista para o jardim enquanto o café da manhã é servido diariamente. A propriedade está localizada a 500 metros da Praça da Árvores e a 2 km do Estádio Municipal Verner Grimberg Monte Verde.

Pousada Vila Suíça em Monte Verde, Minas Gerais (Foto: Divulgação)

Kuriuwa Hotel (Monte Verde, Minas Gerais)

O hotel fica localizado na Serra da Mantiqueira e é composto por 17 acomodações, distribuídas no parque da propriedade com muita privacidade e vista privilegiada para a Serra. O hotel oferece spa com piscina e academia, além de restaurante com culinária tradicional suíça em que serve fondue de queijo tradicional e uma ampla carta de vinhos refinados. Algumas suítes comportam banheira de hidromassagem, terraço privativo e espaço com lareira. No espaço comum, o hotel oferece spa aquecido e sauna seca com tanque gelado. A propriedade está a 5 km do Aeroporto de Monte Verde a 33 km da Cachoeira dos Pretos.

Kuriuwa Hotel em Monte Verde, Minas Gerais (Foto: Divulgação)

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 32.300 entrevistados em 32 países e territórios, incluindo o Brasil. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado a lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem em 2024. Além disso, deveriam ser responsáveis pela decisão ou estarem envolvidas no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line, em janeiro e fevereiro de 2024.

**Dados de recomendação da Booking.com de acordo com os destinos mais relevantes e recomendados por viajantes brasileiros por serem tranquilos.

 

FONTE PORTAL UAI

ACLCL realiza viagem cultural a Ouro Preto: explorando tesouros históricos e culturais

No feriado do dia 1º de maio, membros da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette e seus convidados realizaram uma enriquecedora viagem cultural a Ouro Preto. Durante a visita, o grupo teve a oportunidade de explorar alguns dos mais importantes pontos históricos e culturais da cidade.

A jornada começou com uma visita ao renomado Museu da Inconfidência, onde os acadêmicos puderam aprofundar seus conhecimentos sobre a história da Inconfidência Mineira e a luta pela independência do Brasil. Em seguida, o grupo teve a honra de conhecer o Museu Boulieu, que abriga uma coleção impressionante de arte barroca e relíquias históricas, fruto do legado deixado pelo casal Maria Helena e Jacques Boulieu.

Um dos momentos mais marcantes da visita foi a exploração da deslumbrante Igreja de São Francisco de Assis, uma verdadeira obra-prima da arquitetura colonial brasileira. Sob a orientação de especialistas locais, os acadêmicos puderam apreciar de perto as riquezas artísticas e culturais presentes neste magnífico templo.

Além das visitas aos museus e igrejas, o grupo também desfrutou de um agradável passeio pelo comércio local, explorando as encantadoras ruas e praças de Ouro Preto. Foi uma jornada cultural enriquecedora, que proporcionou aos participantes uma imersão profunda na história e na cultura desta importante cidade de Minas Gerais.

Fotos: https://photos.app.goo.gl/LDZ6yGLNzas48gEu5

As sete cachoeiras mais altas do Brasil

Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, quedas d’água gigantescas que fazem do país um prato cheio para o ecoturismo

ecoturismo vem crescendo cada vez mais no Brasil e as cachoeiras estão entre os cenários favoritos de quem gosta de fazer esse tipo de viagem. Bom que o país tem opções de cachoeiras para todos os gostos – pequenas, grandes, com ou sem poços para banho. Na lista a seguir estão as sete maiores cachoeiras do Brasil em termos de altura, sendo que cinco delas podem ser visitadas:

1 – Cachoeira da Neblina (450m), Rio de Janeiro

A maior cachoeira em altura do Brasil é a Cachoeira da Neblina, uma gigante de 450 metros que fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no estado do Rio de Janeiro. Como a sua queda d’água é fortíssima e ela está localizada em uma área perigosa, os banhos e as visitas são terminantemente proibidos.

2 – Cachoeira do El Dorado (353m), Amazonas

A segunda maior cachoeira do país fica no Amazonas. Com 353 metros de altura, a Cachoeira do El Dorado tem um acesso bastante difícil. Saindo de Manaus, é preciso encarar 30 horas (!) de barco até o município de Barcelos. E não pense que acabou: El Dorado fica em um local bastante isolado a cerca de 211 km da sede do município. As expedições para conhecê-la são trabalhosas e passam por trilhas muito extensas, o que acaba tornando-as mais caras. É permitido chegar até o topo da cachoeira, o que envolve cerca de 10 km de trilha. Para alcançar de fato a queda d’água, é mais uma hora de caminhada.

3 –  Cachoeira da Fumaça (340m), Bahia

Importante destino de ecoturismo, a Chapada Diamantina na Bahia guarda a Cachoeira da Fumaça. A trilha de acesso que leva à cachoeira de 340 metros de altura tem cerca de 12 km e leva cerca de cinco horas entre ida e volta. A recompensa é a vista linda em seu pico. O banho ali não é permitido, mas existem outras cachoeiras bem próximas que podem refrescar os trilheiros.

Cachoeira da Fumaça, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil
Cachoeira da Fumaça é uma das principais atrações da Chapada Diamantina (Vic Paes/Wikimedia Commons)

4 – Cachoeira da Boa Vista (310m), Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Bem na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, a Cachoeira da Boa Vista é a quarta maior queda d’água do país, com 310 metros de altura. Está localizada em um grande cânion chamado Monte Negro, onde é possível chegar de carro. A queda, apesar de alta, tem pouco volume de água.

5 – Cachoeira Véu da Noiva (289m), Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul guarda outra gigante, a Cachoeira da Véu da Noiva, com 289 metros de altura. Ela fica dentro do Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Cânion do Itaimbezinho, e pode ser admirada durante a Trilha do Vértice: a caminhada de apenas 1,5km é fácil, bem sinalizada e pavimentada em vários trechos. Não é possível acessar o topo ou o poço da cachoeira – apreciar a sua enorme queda já é um espetáculo.

Cachoeira Véu da Noiva, Itaimbezinho, Parque Nacional Aparados da Serra, Rio Grande do Sul
A Cachoeira Véu da Noiva despenca dentro do Cânion do Itaimbezinho (Germano Roberto Schüür/Wikimedia Commons)

6 –  Cachoeira da Bel (280m), Bahia

Bahia volta a aparecer no ranking com a Cachoeira da Bel, de 280 metros de altura. Essa fica na colônia Monte Alegre, em Guaratinga, dentro do Parque Nacional do Alto Cariri. A trilha que leva a ela é de nível fácil, com 1,8 km de extensão. A cachoeira também é bastante procurada para a prática de rapel.

7 – Cachoeira do Tabuleiro (273m), Minas Gerais

A representante de Minas Gerais da lista é uma das maiores e mais belas do país. Com 273 metros de altura, está localizada na Serra do Espinhaço, a 19 km do município de Conceição do Mato Dentro. Uma das suas particularidades é a parede rochosa em formato de coração, que chama atenção de longe. Há diferentes trilhas que permitem o acesso ao topo e à base da cachoeira.

Cachoeira do Tabuleiro, Minas Gerais, Brasil
Através de uma trilha, é possível alcançar o topo da Cachoeira do Tabuleiro (Rafael dos Reis Pereira/Ministério do Turismo//Reprodução)

 

FONTE VIAGEM E TURISMO

Dia do Ferroviário: conheça as ferrovias de Minas Gerais

Cerca de 5 mil quilômetros cruzam 180 municípios e ligam as regiões Norte e Sul do Estado

As estradas de ferro, ou simplesmente ferrovias, fazem parte da história, da cultura e do imaginário do povo mineiro. Minas Gerais possui não só a maior malha rodoviária do País, como também a maior malha ferroviária. São, ao todo, cerca de 5 mil quilômetros de estradas de ramais que cruzam 180 municípios e ligam as regiões Norte e Sul do Estado.

De acordo com o “Atlas Ferroviário de Minas Gerais”, produzido como fruto do mestrado de Fernanda dos Santos Silva, no Programa de Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, no Instituto de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a primeira estrada de ferro a entrar em operação em Minas foi a Central do Brasil, e teve como primeira estação a de Chiador, inaugurada pelo imperador Dom Pedro II em 1869.

Conforme o estudo, diferentemente de outras ferrovias, essa não surgiu da incorporação de estradas já existentes e foi chamada anteriormente por Estrada de Ferro Dom Pedro II. A Estrada de Ferro Central do Brasil, como foi batizada posteriormente, foi a espinha dorsal de todo o sistema ferroviário nacional e, à época, foi construída para atender à necessidade do escoamento da produção dos produtos agrícolas destinados à exportação, principalmente o café, e ao abastecimento interno.

A linha foi extinta em 1969, após longos anos de sucateamento por conta da sobreposição das rodovias em relação às ferrovias nacionais. Apesar disso, ficou marcado na história do estado mineiro e do Brasil.

Devido a localização centralizada do Estado, Minas Gerais se configura, até hoje, como importante rota e escoamento ferroviário do País. No dia do ferroviário, o DIÁRIO DO COMÉRCIO cita as principais ferrovias de carga e de passageiros que cortam o Estado. Confira:

“Trem” de carga

MRS Logística S/A

Operada pela MRS Logística S/A, a chamada Malha Regional Sudeste, é uma linha férrea que passa pelos três principais estados do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, incluindo Minas Gerais.

A linha se configura como uma das principais ferrovias do estado mineiro e passa por diversas regiões, inclusive a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e a Zona da Mata, abastecendo diferentes municípios do Estado.

Além do abastecimento interno, a linha tem o objetivo de transportar as cargas até o Porto de Santos, o maior e principal porto do País.

Estrada de Ferro Vitória-Minas

A Estrada de Ferro Vitória-Minas também é uma das principais ferrovias de Minas Gerais. Como o próprio nome já diz, a linha interliga o Estado à cidade de Vitória, capital do Espírito Santo.

Operada pela Vale, a ferrovia está em operação desde 1904, sendo uma das mais antigas ferrovias que segue em funcionamento. Ao todo são 905 quilômetros de extensão que carregam, entre outros produtos, o minério de ferro da Vale e carga geral para terceiros, como carvão e produtos agrícolas.

Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)

A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é a maior ferrovia do Brasil e conecta sete estados e o Distrito Federal, entre eles, Minas Gerais. As linhas da FCA são a principal via de integração entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

São mais de 7 mil km de extensão, passando por mais de 300 municípios de diversos estados, como São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Minas Gerais. Entre as principais cargas transportadas dessa linha, que é uma das principais ferrovias de Minas Gerais, estão: produtos agrícolas, petróleo, cimento e grãos.

“Trem de passear”

Estrada de ferro Vitória-Minas

Sob concessão da Vale, diariamente um trem parte da capital mineira às 7h e encerra a viagem às 20h30, em Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória, Espírito Santo. Ao mesmo tempo, às 7h, um trem parte de Cariacica, com destino a Belo Horizonte, chegando por volta de 20h30.

Há também um trem adicional que faz o percurso entre Itabira e Nova Era, ambas na região Central do Estado. No trem, há um vagão que funciona como lanchonete, outro como restaurante, um exclusivo para cadeirantes, ar-condicionado e serviço de bordo.

Trem turístico – Ouro Preto a Mariana 

De 2004 a 2006, a Vale revitalizou a antiga ferrovia construída em 1883 com 18 km de extensão, entre Ouro Preto e Mariana, também na região Central. Hoje, o trem é composto por seis carros de passageiros e mantém o mesmo desenho do antigo, com interiores em madeira. Por meio da estrutura transparente, o passageiro pode ter uma visualização completa das paisagens do caminho.

Trem turístico – São João del-Rei a Tiradentes

O Trem turístico é uma operação da VLI que visa a preservação do patrimônio histórico ferroviário. A Maria Fumaça que liga São João del-Rei a Tiradentes é a mais antiga em operação no Brasil e atrai turistas do mundo inteiro.

Além de viajar pelo trem, o turista pode aproveitar atrações do complexo ferroviário que oferece outras atrações como o museu ferroviário e a rotunda, famosa estrutura ferroviária utilizada para manutenção e armazenamento dos veículos ferroviários, preservando a memória e patrimônio histórico das ferrovias.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 cidades turísticas de Minas Gerais para você conhecer

m dos estados brasileiros mais famosos pela sua história e cultura, a região mineira do país encanta por sua bagagem secular e belezas naturais: e isso é refletido nas cidades turísticas de Minas Gerais!

Uma série de municípios mineiros atraem visitantes de diversos lugares do Brasil e do mundo para conhecer suas montanhas imponentes, rios cristalinos, culinária sem igual e cidades charmosas.

Minas é um destino turístico imperdível para quem deseja explorar o Brasil em localizações cheias de encantos, histórias e descobertas — todo mundo precisa conhecer!

Além de suas cidades históricas mundialmente famosas, como Ouro Preto e Diamantina, o estado esconde verdadeiros paraísos que aguardam para serem explorados.

Para te ajudar a planejar o próximo roteiro de viagens, o ZAP Imóveis preparou um conteúdo especial: um guia com as principais cidades turísticas de Minas Gerais e suas atrações.

Pronto para conhecer mais sobre essas importantes cidades mineiras?

Acompanhe até o final e boa leitura!

Conheça as principais cidades turísticas de Minas Gerais

Minas Gerais é o quarto estado do Brasil com a maior área territorial, e o segundo em quantidade de habitantes: são mais de 20 milhões de pessoas vivendo nessa que é uma das mais importantes regiões do país.

Seus 853 municípios guardam maravilhas regiões em forma de paisagens impressionantes, experiências autênticas e cidades charmosas, atraindo visitantes em todas as épocas do ano.

Separamos abaixo 7 das principais cidades turísticas de Minas para você conhecer e decidir o destino da sua próxima viagem; acompanhe:

1. Belo Horizonte

Frequentemente chamada de BH, Belo Horizonte é a sexta maior cidade do Brasil em termos de população e uma das mais importantes do país em termos culturais, econômicos e sociais.

Fundada em 1897, foi planejada para ser a capital do estado no lugar de Ouro Preto, devido à sua localização mais central e ao crescimento econômico da região.

Essa é uma cidade que oferece uma mistura única de cultura, gastronomia, natureza e oportunidades econômicas, tornando-se um destino atrativo tanto para visitantes quanto para quem deseja viver e investir na região.

São algumas das atrações da capital mineira:

  • Praça da Liberdade: antiga sede do governo estadual, a praça é um importante centro cultural, abrigando museus como o Museu Mineiro, o Memorial Minas Gerais Vale e o Centro Cultural Banco do Brasil;
  • Conjunto Arquitetônico da Pampulha: uma das obras mais emblemáticas da arquitetura moderna no Brasil, que abriga a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube;
  • Mercado Central: um dos mais tradicionais pontos de comércio da cidade, conhecido por suas barracas de queijos, doces, artesanato e produtos típicos de Minas Gerais;
  • Teatros e espaços culturais: BH possui diversos teatros, como o Palácio das Artes, o Teatro Francisco Nunes e o Teatro Sesc Palladium, além de espaços culturais como o Centro Cultural Minas Tênis Clube e o Centro Cultural UFMG.

2. Congonhas

Congonhas é uma cidade localizada na região central de Minas Gerais, conhecida principalmente por abrigar um dos mais importantes conjuntos de arte barroca do Brasil: o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985.

A cidade está a cerca de 70 quilômetros de Belo Horizonte e é um destino imperdível para quem aprecia arte sacra, história e arquitetura barroca, além de oferecer uma experiência enriquecedora para os visitantes.

São boas dicas do que fazer na cidade de Congonhas:

  • Museu de Congonhas: localizado próximo ao Santuário, o museu apresenta exposições sobre a arte sacra e a história da região, incluindo peças de Aleijadinho e outros artistas da época;
  • Igreja de Nossa Senhora da Conceição: construída no século XVIII, é outra igreja importante da cidade, com bela arquitetura barroca e elementos decorativos interessantes;
  • Explorar culturas e tradições: Congonhas preserva diversas manifestações culturais e tradicionais, como festas religiosas, folclore, artesanato e culinária típica mineira; os habitantes locais são conhecidos pela hospitalidade e pela valorização das tradições históricas da região.

3. Diamantina

Diamantina é uma cidade histórica localizada no Vale do Jequitinhonha, na região central de Minas Gerais.

Fundada no final do século XVII, a cidade teve seu auge durante o ciclo do ouro e dos diamantes, sendo um importante centro de exploração mineral na época colonial brasileira.

Atualmente, é reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO devido à sua rica herança cultural e arquitetônica.

Diamantina é conhecida por suas construções coloniais bem preservadas, ruas de pedra e ladeiras íngremes, que remetem ao período colonial brasileiro. Alguns dos pontos turísticos mais importantes da cidade incluem:

  • Casarões e sobrados históricos: A cidade possui um conjunto arquitetônico impressionante com casarões e sobrados seculares, como o Museu do Diamante, a Casa de Juscelino Kubitschek, a Casa de Chica da Silva, entre outros;
  • Igrejas e capelas: a cidade abriga várias igrejas barrocas, como a Catedral Metropolitana de Santo Antônio, a Igreja do Rosário, a Igreja Nossa Senhora do Carmo e a Capela Imperial, todas com belíssimas obras de arte sacra em seu interior;
  • Passeios culturais: os turistas podem fazer passeios guiados pelas ruas históricas da cidade, conhecer o Mercado Municipal, a Praça Conselheiro Mata, o Chafariz do Rosário, além de participar de festas tradicionais como o Carnaval e a Semana Santa.

4. Ouro Preto

Ouro Preto é uma cidade histórica e culturalmente rica localizada em Minas Gerais.

Fundada no final do século XVII, durante o período colonial, a cidade teve seu auge no século XVIII devido à descoberta de ouro na região, o que lhe conferiu grande prosperidade e importância econômica na época.

Ouro Preto é conhecida por sua arquitetura barroca e neoclássica, representada por igrejas, casarões, museus e monumentos históricos. Alguns dos principais pontos turísticos da cidade são:

  • Igreja de São Francisco de Assis: uma das mais famosas igrejas de Ouro Preto, conhecida por sua arquitetura barroca e pelos magníficos painéis de azulejos de Aleijadinho;
  • Museu da Inconfidência: localizado no antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia, o museu conta a história da Inconfidência Mineira e apresenta obras de arte e documentos históricos;
  • Praça Tiradentes: praça central da cidade, onde se encontra o monumento em homenagem a Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira;
  • Casa dos Contos: antiga casa onde funcionava a tesouraria e a Casa da Moeda, hoje é um museu que abriga exposições sobre a história econômica e cultural de Ouro Preto.

Além de sua rica arquitetura, Ouro Preto também é conhecida por sua vida cultural intensa: a cidade abriga diversas festas e eventos ao longo do ano, como o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, que celebra a música, artes plásticas, teatro e dança.

A região ao redor de Ouro Preto também é rica em belezas naturais, com trilhas, cachoeiras e paisagens montanhosas que atraem os amantes do ecoturismo e das atividades ao ar livre.

5. Mariana

Mariana é uma cidade histórica localizada na região central de Minas Gerais, conhecida por ser uma das mais antigas do estado — foi fundada em 1696 e teve um papel fundamental no ciclo do ouro no Brasil colonial.

Assim como as demais cidades turísticas de Minas Gerais, Mariana possui um rico patrimônio histórico e cultural, com belas construções coloniais, igrejas barrocas e monumentos que remontam à época do Brasil colonial.

Alguns dos pontos turísticos mais importantes incluem:

  • Catedral Basílica da Sé: uma das principais igrejas da cidade, conhecida por sua arquitetura barroca e pela imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da cidade;
  • Museu Arquidiocesano de Arte Sacra: localizado no antigo Palácio dos Bispos, o museu abriga uma coleção de arte sacra, incluindo esculturas, pinturas e objetos litúrgicos.

Mariana também é conhecida por suas festas tradicionais e eventos culturais: destacam-se a Semana Santa, com celebrações religiosas e procissões, e o Festival de Inverno de Mariana, que oferece uma programação variada de música, teatro, dança e exposições de arte.

6. Brumadinho

Brumadinho está localizada a aproximadamente 60 quilômetros de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, e é o município conhecido por ser o local onde está situado o Instituto Inhotim.

O Instituto Inhotim é um dos maiores centros de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Fundado em 2006, ele abriga uma vasta coleção de obras de arte moderna e contemporânea, além de um jardim botânico com espécies raras e exóticas.

Os visitantes podem desfrutar de um passeio único, explorando galerias de arte, esculturas ao ar livre, lagos, trilhas e uma diversidade impressionante de plantas e flores.

O instituto combina arte, natureza e paisagismo de maneira harmoniosa, proporcionando uma experiência cultural e sensorial única!

Além do Inhotim, Brumadinho oferece aos visitantes a oportunidade de explorar a natureza exuberante da região: existem trilhas ecológicas, cachoeiras e áreas de preservação ambiental que podem ser visitadas.

Seu lar em uma das cidades turísticas de Minas Gerais está no ZAP!

Minas é um estado repleto de encantos e surpresas — e essas 6 cidades turísticas de Minas Gerais são apenas uma pequena amostra do que a região tem a oferecer!

Se você está em busca de história, cultura, natureza e gastronomia de qualidade, não deixe de incluir Minas Gerais em sua próxima viagem.

Agora, se o assunto é morar nesse estado, saiba que as melhores opções de imóveis estão aqui no ZAP: confira nossos milhares de anúncios de compra e de aluguel!

Perguntas frequentes sobre cidades turísticas de Minas Gerais

Tire eventuais dúvidas sobre o tema aqui no FAQ que preparamos para você:

O que fazer em Minas Gerais?

As diversas cidades mineiras possuem uma série de atrações que agradam aos mais variados perfis de visitantes!

Neste artigo falamos sobre as maravilhas que envolvem explorar cidades históricas como Ouro Preto e Mariana, para conhecer o rico patrimônio histórico e arquitetônico do período colonial brasileiro.

No entanto, também são outras atrações do estado:

  • visitar museus e centros culturais, como o Museu de Arte da Pampulha em Belo Horizonte, o Museu do Oratório em Tiradentes e outros espaços culturais que preservam a história e a arte de Minas Gerais;
  • curtir a natureza visitando o Parque Nacional da Serra do Cipó, a Serra da Canastra, o Parque Estadual do Ibitipoca e outras áreas naturais para fazer trilhas, praticar esportes e apreciar a biodiversidade local;
  • degustar a gastronomia mineira, experimentando os pratos típicos como o feijão-tropeiro, o pão de queijo, a tutu de feijão, o leitão à pururuca e os doces tradicionais, como o doce de leite e o queijo minas.

Quais são as cidades mais visitadas em Minas Gerais?

De acordo com dados da Agência Minas, o estado de Minas Gerais é o segundo do Brasil mais procurado por turistas — e as cidades de maior interesse são:

  1. Ouro Preto;
  2. Belo Horizonte;
  3. Diamantina;
  4. Mariana;
  5. Brumadinho.

São ainda outros destinos turísticos famosos na região mineira os municípios de CapitólioTiradentesSão Thomé das Letras e Poços de Caldas.

Onde passear no interior de Minas Gerais?

O interior de Minas Gerais é uma região encantadora para passar férias tranquilas e relaxantes — e, dentro das opções de destinos, destacamos:

  • Araxá;
  • Barbacena;
  • Monte Verde;
  • Serra da Canastra;
  • Serra da Mantiqueira.

Qual é a cidade histórica mais visitada em Minas Gerais?

Dentre os destinos históricos do território mineiro, o município mais visitado é a cidade de Ouro Preto, Patrimônio Histórico da Humanidade e o maior conjunto barroco da arquitetura brasileira.

 

FONTE ZAP IMÓVEIS

Grão Mogol, no norte de Minas, vira exemplo de transformação do turismo

A priorização do turismo e a implementação de políticas públicas de fomento ao setor aumentou o número de visitantes, gerando oportunidades de emprego e renda e tem atraído novos investimentos para o município

Situada na Cordilheira do Espinhaço, Grão Mogol vem se consolidando como um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. A cidade atrai visitantes de diferentes partes do Brasil, que vivem experiências de enoturismo e de turismo de natureza, admiram as construções históricas e se encantam com as trilhas, cachoeiras, paisagens e espécies endêmicas da flora e da fauna local.

Grão Mogol tornou-se um exemplo de transformação por meio do fomento ao turismo, com a expansão recente no número de visitantes e melhoria na geração de emprego e renda para a população. Essa mudança começou há três anos, quando foi implantado um plano de desenvolvimento e valorização do turismo na cidade.

“Tínhamos um território com muitas potencialidades, a paisagem da Cordilheira do Espinhaço, o parque estadual, o conjunto histórico arquitetônico tombado, as trilhas, cachoeiras, o Presépio Mão de Deus, que é o maior presépio a céu aberto do mundo, o charme das construções em pedra como a Igreja Matriz de Santo Antônio, uma diversidade e atratividade que é rara de se encontrar ao mesmo tempo. Mesmo assim, a população estava desanimada com o turismo”, recorda o Secretário Municipal de Turismo, Ítalo Mendes.

Para “virar o jogo”, relata Mendes, foram iniciadas uma série de ações e parcerias como as firmadas com o Governo do Estado, o Sebrae, o Sesc, o Senac e com agências e operadoras de turismo. O objetivo da mobilização foi realizar um esforço integrado que aproveitasse todo o potencial oferecido por Grão Mogol de modo a estruturar e qualificar o destino para que pudesse ser apresentado como um dos mais imperdíveis de Minas Gerais.

“Foram implementados programas de qualificação e de melhoria da infraestrutura da cidade. Houve um trabalho de divulgação para atrair turistas com maior gasto médio e mais tempo de permanência, interessados em conhecer a natureza, a história e a cultura local e ainda vivenciar as experiências do enoturismo e adquirir peças do nosso artesanato”, descreve o Secretário Municipal de Turismo de Grão Mogol.

Com a soma de esforços por meio das parcerias, houve um crescimento do turismo no município em torno de 20% ao ano e em momentos de alta visitação a taxa de ocupação nos empreendimentos de hospedagem chega a atingir 100%. Mas, o reflexo concreto do fluxo turístico é vivido na economia local, com o crescimento de 50% no número de empregos formais no setor de turismo desde o início da implementação da estratégia. Além disso, Grão Mogol vive a expectativa de atrair novos investimentos nas áreas da hotelaria e gastronomia.

“Mostramos que ao se priorizar o turismo e implementar políticas públicas sérias de incentivo ao setor, é possível atrair turistas que deixam seu dinheiro na cidade, gerando novas oportunidades de trabalho e renda especialmente para os jovens, fazendo com que eles permaneçam no território, ao invés de migrarem para os grandes centros”, observa Mendes. Ele lembra que as inovações realizadas também tiveram o reconhecimento com premiações de boas práticas de políticas públicas.

“Grão Mogol, aposta do turismo nacional”, diz fundador da CVC

Cada vez mais a cidade histórica do Norte de Minas passa a fazer parte dos roteiros e produtos comercializados por operadoras e agências de turismo. O potencial turístico de Grão Mogol é reconhecido por um ícone do setor no país, Guilherme Paulus, fundador da CVC, maior operadora nacional de turismo, que visitou a cidade em 2023.

“Grão Mogol é a próxima grande aposta do turismo nacional. É um local a ser descoberto no Brasil. É uma cidade histórica, bem gostosa, charmosa, que lembra Ouro Preto de anos atrás. Também é quase como uma Serra Gaúcha, que une paisagens deslumbrantes com história. É a cidade dos diamantes e tem investido bastante no turismo”, declarou Guilherme Paulus.

Enxergando a oportunidade apontada pelo fundador da CVC, Nilo Sérgio Lanza, dono de uma operadora de turismo em Brasília (DF), colocou Grão Mogol nas opções de pacotes vendidos por sua empresa, especializada em cicloturismo. A agência oferece viagens de bicicleta para o Brasil, em países da América Latina, América Central e na Europa.

“Vejo Grão Mogol como um expoente no turismo de vilarejo e também do turismo de experiências gastronômicas, histórico, cultural e do turismo de aventura. O município tem todas as condições agregadas para deslanchar e se firmar como um novo destino nacional, em especial, quando se fala no tema cidades históricas”. Avalia Nilo Lanza.

Rio Itacambiraçú faz parte dos atrativos naturais de Grão Mogol (Foto: divulgação)

Para ter certeza de que vale a pena conhecer determinado lugar o melhor mesmo é ouvir a opinião de quem visitou o destino como turista, pois a maioria ainda aposta na recomendação de parentes e amigos para escolher o destino da sua próxima viagem. Em relação a Grão Mogol, o testemunho é dado pelo engenheiro Jorge Luís da Silva, morador de Brasília, que disse que valeu a pena ter percorrido os 850 quilômetros que separam a Capital nacional da pequena cidade no Norte de Minas.

“Estive com minha esposa em Grão Mogol.  É um lugar lindo, parece uma cidade esquecida nas montanhas de Minas, que realmente nos surpreendeu, pelo seu povo acolhedor, a cultura, a gastronomia, as belezas naturais das cachoeiras e montanhas, além da vinícola que nos impressionou bastante, e espero em breve voltar a esta cidade tão acolhedora”, declara. Na opinião de Jorge Luís, a cidade precisa de maior divulgação de suas belezas naturais e históricas, além de promover competições de ciclismo e turismo de aventura. Afirmou ainda que acredita que a iniciativa privada venha investir em pousadas e restaurantes, melhorando a infraestrutura para a recepção dos turistas e promoção de eventos.

Enoturismo, mais uma atração na cidade de Grão Mogol

Um dos empreendimentos que incrementaram o turismo em Grão Mogol foi a Vinícola Vale do Gongo, que oferece passeios agendados, com jantar harmonizado e, claro, degustação do bom vinho produzido na região. O proprietário da vinícola, Alexandre Damasceno Rocha, enaltece o potencial turístico do município.

“Poucas são as cidades, como Grão Mogol, que podem, ao mesmo tempo, oferecer história, arquitetura, cultura, gastronomia e belezas naturais exuberantes”, assinala o empresário. “Aqui, temos tudo isso, aliado ao estilo simples e acolhedor do povo do interior mineiro”, completa.

Damasceno destaca a importância da sua atividade. “O enoturismo é a atividade que mais se desenvolve no mundo. Os países e regiões que souberam investir no enoturismo desenvolveram uma virtuosa cadeia que alimenta um forte mercado em crescimento: hotelaria, gastronomia, passeios em contato com a natureza, dentre outras atividades.” Tudo isso é possível aqui em Grão Mogol.

“Proporcionamos aos visitantes uma sofisticada experiência enogastronômica e sensorial que articula e envolve tudo que há de melhor no terroir da Cordilheira do Espinhaço”, assegura.

 

FONTE PORTAL UAI TURISMO

Conheça Ibitipoca, um paraíso verde em Minas Gerais

Recheado de cachoeiras e trilhas incríveis, o destino é a pedida certa para quem ama natureza!.

 

FONTE GUIA DA SEMANA

Xô, turista! Veneza, Machu Picchu e mais 5 destinos que não te querem lá

Assim como Veneza, que estabeleceu o pagamento de uma taxa para os visitantes diários a partir desta quinta-feira (25), diversos destinos do mundo impõem medidas para limitar a chegada maciça de turistas que deixa as cidades lotadas e prejudica seus moradores.

Grupos limitados

Na Espanha, segundo principal turístico mundial atrás da França e que caminha para bater este ano seu recorde de visitantes de 2023, diversas cidades à beira da saturação saíram na frente para acalmar a fúria de seus moradores.

A cidade costeira de San Sebastián, no País Basco, limitou a 25 pessoas os grupos turísticos em seu centro histórico e proibiu os guias de usarem megafone.

San Sebastián, Espanha
San Sebastián, Espanha Imagem: Gonzalo Azumendi/Getty Images

Barcelona, uma das cidades mais visitadas do país, também proibiu grupos de mais de 20 pessoas em seu famoso mercado de la Boqueria.

Por sua vez, a cidade andaluza de Sevilla quer fazer com que os não residentes paguem pelo acesso à célebre Plaza de España.

Guerra aos cruzeiros

A popular ilha espanhola de Mallorca, nas Ilhas Baleares, autoriza desde 2022 um máximo de três cruzeiros diários em seu porto, entre eles apenas um “mega-cruzeiro”. A ilha vizinha de Menorca limitará, por sua vez, o acesso de carros.

Símbolo do turismo de massa, o porto croata de Dubrovnik impõe desde 2019 um limite de dois cruzeiros por dia, com um máximo de 4.000 passageiros cada um, ante o acúmulo de visitantes em suas ruelas medievais retratadas na série “Game of Thrones”.

Ampliando sua longa lista de medidas contra o turismo maciço, Amsterdã proibiu no ano passado a chegada de cruzeiros ao seu centro histórico, uma medida vigente em Veneza desde 2021.

Acesso limitado a Machu Picchu

Um verdadeiro quebra-cabeça para as autoridades peruanas que, em várias ocasiões, restringiram o acesso, a cidade inca de Machu Picchu foi colocada em 2011 como Patrimônio Mundial da Unesco sob “alta vigilância” devido ao “excesso de visitantes”.

Machu Picchu
Machu Picchu Imagem: pawopa3336/Getty Images/iStockphoto

Atualmente, apenas cerca de 4.000 pessoas são autorizadas a entrar diariamente para ver as ruínas.

Reserva nas Calanques

No sudeste da França, o Parque Nacional de Calanques impõe um sistema de reserva para acessar a enseada de Sugiton, ameaçada pela erosão, com um máximo de 400 pessoas por dia no verão, contra 2.500 anteriormente.

As autoridades francesas também estabeleceram um limite para os visitantes de verão na ilha mediterrânea de Porquerolles ou na ilha de Bréhat, na costa da Bretanha, no Canal da Mancha.

Fechamento de ‘A Praia’

Na Tailândia, a ilha paradisíaca de Maya Bay, na ilha de Koh Phi Phi Ley, foi fechada entre junho de 2018 e janeiro de 2022 para a restauração completa dos recifes de coral.

Imortalizado em 2000 no filme “A Praia”, com Leonardo di Caprio, o local foi devastado por anos de turismo de massa.

Maya Bay, na Tailândia
Maya Bay, na Tailândia Imagem: Getty Images

Até 6.000 visitantes iam diariamente a essa praia estreita de 250 metros, causando uma catástrofe ecológica devido à erosão severa e à deterioração dos recifes de coral.

O local foi reaberto com uma vala que limitava o movimento.

Réplicas de grutas pré-históricas

Descoberta em 1940 no sudoeste da França, a caverna pré-histórica de Lascaux está fechada ao público desde 1963. O fluxo de pessoas e os ajustes feitos para facilitar o acesso desestabilizaram o local.

Entre 1983 e 2016, três réplicas foram erguidas, permitindo que os visitantes admirassem a caverna, que está listada como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979.

Monte Fuji e gueixas

Também vítima de seu sucesso, o mítico Monte Fuji, perto de Tóquio, aplicará a partir deste verão uma taxa de 2.000 ienes (R$ 65) e uma taxa máxima para acesso à sua trilha de caminhada mais popular.

O monte Fuji, um dos símbolos do Japão, visto da janela de uma aeronave
O monte Fuji, um dos símbolos do Japão, visto da janela de uma aeronave Imagem: Douglas Perkins/Creative Commons

Enquanto isso, a cidade de Kyoto, diante do aumento do número de visitantes intrometidos, proibiu a entrada de turistas nas ruas particulares do famoso bairro das gueixas.

Conheça os destinos brasileiros sustentáveis que ganharam certificação verde internacional

O estado de Santa Catarina é o que tem mais destinos reconhecidos pelas ações de sustentabilidade, à frente do Rio Grande do Norte

O que você leva em conta na hora de escolher o destino da sua próxima viagem? Para muitos, é importante que o local tenha paisagens naturais, uma gastronomia rica e muitos equipamentos culturais. Para viajantes ainda mais seletivos –e conscientes–, é preciso adicionar na equação as ações de sustentabilidade praticadas pela gestão daquela cidade ou distrito.

Pensando nisso, em 2014 foi fundada, na Holanda, a Green Destinations, uma organização global que busca apoiar destinos sustentáveis. Periodicamente, a instituição fornece certificações e prêmios para os destinos que atingem metas de sustentabilidade.

“A Green Destinations desenvolveu um programa de apoio que inclui mais de 40 ferramentas de avaliação e relatórios, incluindo cursos de formação”, descreve a página da organização.

Assim, os destinos sustentáveis ostentam selos que podem ser adicionados às páginas oficiais do local, assim como a sites parceiros de viagens.

Este ano, a organização premiou 17 destinos com certificados de platina, ouro e prata de sustentabilidade. Destes, quatro eram brasileiros. Confira:

    • Rota do Enxaimel, na cidade de Pomerode (SC), com a certificação prata;
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes Foto: Divulgação/Rota do Enxaimel
  • Tibau do Sul, município no Rio Grande do Norte, também com a certificação prata;
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte Foto: Enjoylife2/GettyImages
  • São Miguel do Gostoso, município no Rio Grande do Norte, com a certificação bronze;
Praia em São Miguel do Gostoso (RN)
Praia em São Miguel do Gostoso (RN) Foto: Fabricio Rezende/GettyImages
  • Fernando de Noronha, em Pernambuco, com a certificação bronze.
Fernando de Noronha, em Pernambuco
Fernando de Noronha, em Pernambuco Foto: Dedé Vargas/GettyImages

Além desses destinos, que se destacaram na cerimônia ocorrida em Berlim, na Alemanha, há outros destinos brasileiros que já receberam algum tipo de reconhecimento por parte da Green Destinations. Mais uma vez, Santa Catarina e Rio Grande do Norte são os estados que aparecem. A lista fica completa com:

  • Apodi (RN);
  • Orleans (SC);
  • Bombinhas (SC);
  • Navegantes (SC);
  • Urubici (SC);
  • Bom Jardim da Serra (SC);
  • Treze Tílias (SC);
  • Itá (SC).

FONTE TERRA

Linha Rio-Lima volta a operar; trajeto é uma das maiores viagens de ônibus do mundo

Passagem com destino ao Peru já está disponível no site da Novo Rio por R$1.350; saídas acontecem às quintas-feiras

Uma das maiores rotas de ônibus do mundo voltou a operar nesta quinta-feira (13). Saindo da rodoviária Novo Rio, no centro do Rio de Janeiro, a viagem cruza diversos estados brasileiros até chegar ao Peru.

A companhia TransAcreana assumiu a linha Rio-Lima em cerimônia com a presença do Cônsul Geral do Peru, Juan Prieto, e representantes do setor. O valor da passagem é de R$ 1.350,00 e já está disponível no site da rodoviária. As saídas são semanais e ocorrem sempre às quintas-feiras, às 13h.

Os veículos tem dois andares e assentos na categoria leito. A empresa ainda oferece wi-fi, tomadas usb, travesseiro, manta e cortinas de privacidade. O trajeto é feito pela Estrada Interoceânica do Sul, que liga a costa peruana do Oceano Pacífico ao litoral atlântico brasileiro, segundo informações do jornal O Dia.

Com duração de cinco dias, a rota percorre mais de seis mil quilômetros passando pelas seguintes cidades peruanas: Ica, Nazca, Abancay, Cuzco, Puerto Maldonado e Iñapari. Já no Brasil, as paradas são em Assis Brasil, próximo à fronteira, Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande e São Paulo. Além do Rio, embarque e desembarque acontecem nas cidades de São Paulo, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco.

A linha cruza cinco estado brasileiros e sete peruanos, passando pela Amazônia e a Cordilheira dos Andes. Os motoristas precisam de habilidade para realizar as curvas fechadas da Estrada do Pacífico e se manter lúcidos em trechos com cerca de cinco mil metros de altitude.

O serviço, antes oferecido pela viação peruana Expresso Internacional Ormeño, foi interrompido na pandemia com a falência da empresa. Em comparação, uma viagem de avião ligando as mesmas cidades, que dura cerca de 6h, está na média de R$ 1.800 reais ida e volta. 
FONTE BRASIL DE FATO
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