As sete cachoeiras mais altas do Brasil

Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, quedas d’água gigantescas que fazem do país um prato cheio para o ecoturismo

ecoturismo vem crescendo cada vez mais no Brasil e as cachoeiras estão entre os cenários favoritos de quem gosta de fazer esse tipo de viagem. Bom que o país tem opções de cachoeiras para todos os gostos – pequenas, grandes, com ou sem poços para banho. Na lista a seguir estão as sete maiores cachoeiras do Brasil em termos de altura, sendo que cinco delas podem ser visitadas:

1 – Cachoeira da Neblina (450m), Rio de Janeiro

A maior cachoeira em altura do Brasil é a Cachoeira da Neblina, uma gigante de 450 metros que fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no estado do Rio de Janeiro. Como a sua queda d’água é fortíssima e ela está localizada em uma área perigosa, os banhos e as visitas são terminantemente proibidos.

2 – Cachoeira do El Dorado (353m), Amazonas

A segunda maior cachoeira do país fica no Amazonas. Com 353 metros de altura, a Cachoeira do El Dorado tem um acesso bastante difícil. Saindo de Manaus, é preciso encarar 30 horas (!) de barco até o município de Barcelos. E não pense que acabou: El Dorado fica em um local bastante isolado a cerca de 211 km da sede do município. As expedições para conhecê-la são trabalhosas e passam por trilhas muito extensas, o que acaba tornando-as mais caras. É permitido chegar até o topo da cachoeira, o que envolve cerca de 10 km de trilha. Para alcançar de fato a queda d’água, é mais uma hora de caminhada.

3 –  Cachoeira da Fumaça (340m), Bahia

Importante destino de ecoturismo, a Chapada Diamantina na Bahia guarda a Cachoeira da Fumaça. A trilha de acesso que leva à cachoeira de 340 metros de altura tem cerca de 12 km e leva cerca de cinco horas entre ida e volta. A recompensa é a vista linda em seu pico. O banho ali não é permitido, mas existem outras cachoeiras bem próximas que podem refrescar os trilheiros.

Cachoeira da Fumaça, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil
Cachoeira da Fumaça é uma das principais atrações da Chapada Diamantina (Vic Paes/Wikimedia Commons)

4 – Cachoeira da Boa Vista (310m), Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Bem na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, a Cachoeira da Boa Vista é a quarta maior queda d’água do país, com 310 metros de altura. Está localizada em um grande cânion chamado Monte Negro, onde é possível chegar de carro. A queda, apesar de alta, tem pouco volume de água.

5 – Cachoeira Véu da Noiva (289m), Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul guarda outra gigante, a Cachoeira da Véu da Noiva, com 289 metros de altura. Ela fica dentro do Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Cânion do Itaimbezinho, e pode ser admirada durante a Trilha do Vértice: a caminhada de apenas 1,5km é fácil, bem sinalizada e pavimentada em vários trechos. Não é possível acessar o topo ou o poço da cachoeira – apreciar a sua enorme queda já é um espetáculo.

Cachoeira Véu da Noiva, Itaimbezinho, Parque Nacional Aparados da Serra, Rio Grande do Sul
A Cachoeira Véu da Noiva despenca dentro do Cânion do Itaimbezinho (Germano Roberto Schüür/Wikimedia Commons)

6 –  Cachoeira da Bel (280m), Bahia

Bahia volta a aparecer no ranking com a Cachoeira da Bel, de 280 metros de altura. Essa fica na colônia Monte Alegre, em Guaratinga, dentro do Parque Nacional do Alto Cariri. A trilha que leva a ela é de nível fácil, com 1,8 km de extensão. A cachoeira também é bastante procurada para a prática de rapel.

7 – Cachoeira do Tabuleiro (273m), Minas Gerais

A representante de Minas Gerais da lista é uma das maiores e mais belas do país. Com 273 metros de altura, está localizada na Serra do Espinhaço, a 19 km do município de Conceição do Mato Dentro. Uma das suas particularidades é a parede rochosa em formato de coração, que chama atenção de longe. Há diferentes trilhas que permitem o acesso ao topo e à base da cachoeira.

Cachoeira do Tabuleiro, Minas Gerais, Brasil
Através de uma trilha, é possível alcançar o topo da Cachoeira do Tabuleiro (Rafael dos Reis Pereira/Ministério do Turismo//Reprodução)

 

FONTE VIAGEM E TURISMO

Dia do Ferroviário: conheça as ferrovias de Minas Gerais

Cerca de 5 mil quilômetros cruzam 180 municípios e ligam as regiões Norte e Sul do Estado

As estradas de ferro, ou simplesmente ferrovias, fazem parte da história, da cultura e do imaginário do povo mineiro. Minas Gerais possui não só a maior malha rodoviária do País, como também a maior malha ferroviária. São, ao todo, cerca de 5 mil quilômetros de estradas de ramais que cruzam 180 municípios e ligam as regiões Norte e Sul do Estado.

De acordo com o “Atlas Ferroviário de Minas Gerais”, produzido como fruto do mestrado de Fernanda dos Santos Silva, no Programa de Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, no Instituto de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a primeira estrada de ferro a entrar em operação em Minas foi a Central do Brasil, e teve como primeira estação a de Chiador, inaugurada pelo imperador Dom Pedro II em 1869.

Conforme o estudo, diferentemente de outras ferrovias, essa não surgiu da incorporação de estradas já existentes e foi chamada anteriormente por Estrada de Ferro Dom Pedro II. A Estrada de Ferro Central do Brasil, como foi batizada posteriormente, foi a espinha dorsal de todo o sistema ferroviário nacional e, à época, foi construída para atender à necessidade do escoamento da produção dos produtos agrícolas destinados à exportação, principalmente o café, e ao abastecimento interno.

A linha foi extinta em 1969, após longos anos de sucateamento por conta da sobreposição das rodovias em relação às ferrovias nacionais. Apesar disso, ficou marcado na história do estado mineiro e do Brasil.

Devido a localização centralizada do Estado, Minas Gerais se configura, até hoje, como importante rota e escoamento ferroviário do País. No dia do ferroviário, o DIÁRIO DO COMÉRCIO cita as principais ferrovias de carga e de passageiros que cortam o Estado. Confira:

“Trem” de carga

MRS Logística S/A

Operada pela MRS Logística S/A, a chamada Malha Regional Sudeste, é uma linha férrea que passa pelos três principais estados do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, incluindo Minas Gerais.

A linha se configura como uma das principais ferrovias do estado mineiro e passa por diversas regiões, inclusive a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e a Zona da Mata, abastecendo diferentes municípios do Estado.

Além do abastecimento interno, a linha tem o objetivo de transportar as cargas até o Porto de Santos, o maior e principal porto do País.

Estrada de Ferro Vitória-Minas

A Estrada de Ferro Vitória-Minas também é uma das principais ferrovias de Minas Gerais. Como o próprio nome já diz, a linha interliga o Estado à cidade de Vitória, capital do Espírito Santo.

Operada pela Vale, a ferrovia está em operação desde 1904, sendo uma das mais antigas ferrovias que segue em funcionamento. Ao todo são 905 quilômetros de extensão que carregam, entre outros produtos, o minério de ferro da Vale e carga geral para terceiros, como carvão e produtos agrícolas.

Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)

A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é a maior ferrovia do Brasil e conecta sete estados e o Distrito Federal, entre eles, Minas Gerais. As linhas da FCA são a principal via de integração entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

São mais de 7 mil km de extensão, passando por mais de 300 municípios de diversos estados, como São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Minas Gerais. Entre as principais cargas transportadas dessa linha, que é uma das principais ferrovias de Minas Gerais, estão: produtos agrícolas, petróleo, cimento e grãos.

“Trem de passear”

Estrada de ferro Vitória-Minas

Sob concessão da Vale, diariamente um trem parte da capital mineira às 7h e encerra a viagem às 20h30, em Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória, Espírito Santo. Ao mesmo tempo, às 7h, um trem parte de Cariacica, com destino a Belo Horizonte, chegando por volta de 20h30.

Há também um trem adicional que faz o percurso entre Itabira e Nova Era, ambas na região Central do Estado. No trem, há um vagão que funciona como lanchonete, outro como restaurante, um exclusivo para cadeirantes, ar-condicionado e serviço de bordo.

Trem turístico – Ouro Preto a Mariana 

De 2004 a 2006, a Vale revitalizou a antiga ferrovia construída em 1883 com 18 km de extensão, entre Ouro Preto e Mariana, também na região Central. Hoje, o trem é composto por seis carros de passageiros e mantém o mesmo desenho do antigo, com interiores em madeira. Por meio da estrutura transparente, o passageiro pode ter uma visualização completa das paisagens do caminho.

Trem turístico – São João del-Rei a Tiradentes

O Trem turístico é uma operação da VLI que visa a preservação do patrimônio histórico ferroviário. A Maria Fumaça que liga São João del-Rei a Tiradentes é a mais antiga em operação no Brasil e atrai turistas do mundo inteiro.

Além de viajar pelo trem, o turista pode aproveitar atrações do complexo ferroviário que oferece outras atrações como o museu ferroviário e a rotunda, famosa estrutura ferroviária utilizada para manutenção e armazenamento dos veículos ferroviários, preservando a memória e patrimônio histórico das ferrovias.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 cidades turísticas de Minas Gerais para você conhecer

m dos estados brasileiros mais famosos pela sua história e cultura, a região mineira do país encanta por sua bagagem secular e belezas naturais: e isso é refletido nas cidades turísticas de Minas Gerais!

Uma série de municípios mineiros atraem visitantes de diversos lugares do Brasil e do mundo para conhecer suas montanhas imponentes, rios cristalinos, culinária sem igual e cidades charmosas.

Minas é um destino turístico imperdível para quem deseja explorar o Brasil em localizações cheias de encantos, histórias e descobertas — todo mundo precisa conhecer!

Além de suas cidades históricas mundialmente famosas, como Ouro Preto e Diamantina, o estado esconde verdadeiros paraísos que aguardam para serem explorados.

Para te ajudar a planejar o próximo roteiro de viagens, o ZAP Imóveis preparou um conteúdo especial: um guia com as principais cidades turísticas de Minas Gerais e suas atrações.

Pronto para conhecer mais sobre essas importantes cidades mineiras?

Acompanhe até o final e boa leitura!

Conheça as principais cidades turísticas de Minas Gerais

Minas Gerais é o quarto estado do Brasil com a maior área territorial, e o segundo em quantidade de habitantes: são mais de 20 milhões de pessoas vivendo nessa que é uma das mais importantes regiões do país.

Seus 853 municípios guardam maravilhas regiões em forma de paisagens impressionantes, experiências autênticas e cidades charmosas, atraindo visitantes em todas as épocas do ano.

Separamos abaixo 7 das principais cidades turísticas de Minas para você conhecer e decidir o destino da sua próxima viagem; acompanhe:

1. Belo Horizonte

Frequentemente chamada de BH, Belo Horizonte é a sexta maior cidade do Brasil em termos de população e uma das mais importantes do país em termos culturais, econômicos e sociais.

Fundada em 1897, foi planejada para ser a capital do estado no lugar de Ouro Preto, devido à sua localização mais central e ao crescimento econômico da região.

Essa é uma cidade que oferece uma mistura única de cultura, gastronomia, natureza e oportunidades econômicas, tornando-se um destino atrativo tanto para visitantes quanto para quem deseja viver e investir na região.

São algumas das atrações da capital mineira:

  • Praça da Liberdade: antiga sede do governo estadual, a praça é um importante centro cultural, abrigando museus como o Museu Mineiro, o Memorial Minas Gerais Vale e o Centro Cultural Banco do Brasil;
  • Conjunto Arquitetônico da Pampulha: uma das obras mais emblemáticas da arquitetura moderna no Brasil, que abriga a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube;
  • Mercado Central: um dos mais tradicionais pontos de comércio da cidade, conhecido por suas barracas de queijos, doces, artesanato e produtos típicos de Minas Gerais;
  • Teatros e espaços culturais: BH possui diversos teatros, como o Palácio das Artes, o Teatro Francisco Nunes e o Teatro Sesc Palladium, além de espaços culturais como o Centro Cultural Minas Tênis Clube e o Centro Cultural UFMG.

2. Congonhas

Congonhas é uma cidade localizada na região central de Minas Gerais, conhecida principalmente por abrigar um dos mais importantes conjuntos de arte barroca do Brasil: o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985.

A cidade está a cerca de 70 quilômetros de Belo Horizonte e é um destino imperdível para quem aprecia arte sacra, história e arquitetura barroca, além de oferecer uma experiência enriquecedora para os visitantes.

São boas dicas do que fazer na cidade de Congonhas:

  • Museu de Congonhas: localizado próximo ao Santuário, o museu apresenta exposições sobre a arte sacra e a história da região, incluindo peças de Aleijadinho e outros artistas da época;
  • Igreja de Nossa Senhora da Conceição: construída no século XVIII, é outra igreja importante da cidade, com bela arquitetura barroca e elementos decorativos interessantes;
  • Explorar culturas e tradições: Congonhas preserva diversas manifestações culturais e tradicionais, como festas religiosas, folclore, artesanato e culinária típica mineira; os habitantes locais são conhecidos pela hospitalidade e pela valorização das tradições históricas da região.

3. Diamantina

Diamantina é uma cidade histórica localizada no Vale do Jequitinhonha, na região central de Minas Gerais.

Fundada no final do século XVII, a cidade teve seu auge durante o ciclo do ouro e dos diamantes, sendo um importante centro de exploração mineral na época colonial brasileira.

Atualmente, é reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO devido à sua rica herança cultural e arquitetônica.

Diamantina é conhecida por suas construções coloniais bem preservadas, ruas de pedra e ladeiras íngremes, que remetem ao período colonial brasileiro. Alguns dos pontos turísticos mais importantes da cidade incluem:

  • Casarões e sobrados históricos: A cidade possui um conjunto arquitetônico impressionante com casarões e sobrados seculares, como o Museu do Diamante, a Casa de Juscelino Kubitschek, a Casa de Chica da Silva, entre outros;
  • Igrejas e capelas: a cidade abriga várias igrejas barrocas, como a Catedral Metropolitana de Santo Antônio, a Igreja do Rosário, a Igreja Nossa Senhora do Carmo e a Capela Imperial, todas com belíssimas obras de arte sacra em seu interior;
  • Passeios culturais: os turistas podem fazer passeios guiados pelas ruas históricas da cidade, conhecer o Mercado Municipal, a Praça Conselheiro Mata, o Chafariz do Rosário, além de participar de festas tradicionais como o Carnaval e a Semana Santa.

4. Ouro Preto

Ouro Preto é uma cidade histórica e culturalmente rica localizada em Minas Gerais.

Fundada no final do século XVII, durante o período colonial, a cidade teve seu auge no século XVIII devido à descoberta de ouro na região, o que lhe conferiu grande prosperidade e importância econômica na época.

Ouro Preto é conhecida por sua arquitetura barroca e neoclássica, representada por igrejas, casarões, museus e monumentos históricos. Alguns dos principais pontos turísticos da cidade são:

  • Igreja de São Francisco de Assis: uma das mais famosas igrejas de Ouro Preto, conhecida por sua arquitetura barroca e pelos magníficos painéis de azulejos de Aleijadinho;
  • Museu da Inconfidência: localizado no antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia, o museu conta a história da Inconfidência Mineira e apresenta obras de arte e documentos históricos;
  • Praça Tiradentes: praça central da cidade, onde se encontra o monumento em homenagem a Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira;
  • Casa dos Contos: antiga casa onde funcionava a tesouraria e a Casa da Moeda, hoje é um museu que abriga exposições sobre a história econômica e cultural de Ouro Preto.

Além de sua rica arquitetura, Ouro Preto também é conhecida por sua vida cultural intensa: a cidade abriga diversas festas e eventos ao longo do ano, como o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, que celebra a música, artes plásticas, teatro e dança.

A região ao redor de Ouro Preto também é rica em belezas naturais, com trilhas, cachoeiras e paisagens montanhosas que atraem os amantes do ecoturismo e das atividades ao ar livre.

5. Mariana

Mariana é uma cidade histórica localizada na região central de Minas Gerais, conhecida por ser uma das mais antigas do estado — foi fundada em 1696 e teve um papel fundamental no ciclo do ouro no Brasil colonial.

Assim como as demais cidades turísticas de Minas Gerais, Mariana possui um rico patrimônio histórico e cultural, com belas construções coloniais, igrejas barrocas e monumentos que remontam à época do Brasil colonial.

Alguns dos pontos turísticos mais importantes incluem:

  • Catedral Basílica da Sé: uma das principais igrejas da cidade, conhecida por sua arquitetura barroca e pela imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da cidade;
  • Museu Arquidiocesano de Arte Sacra: localizado no antigo Palácio dos Bispos, o museu abriga uma coleção de arte sacra, incluindo esculturas, pinturas e objetos litúrgicos.

Mariana também é conhecida por suas festas tradicionais e eventos culturais: destacam-se a Semana Santa, com celebrações religiosas e procissões, e o Festival de Inverno de Mariana, que oferece uma programação variada de música, teatro, dança e exposições de arte.

6. Brumadinho

Brumadinho está localizada a aproximadamente 60 quilômetros de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, e é o município conhecido por ser o local onde está situado o Instituto Inhotim.

O Instituto Inhotim é um dos maiores centros de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Fundado em 2006, ele abriga uma vasta coleção de obras de arte moderna e contemporânea, além de um jardim botânico com espécies raras e exóticas.

Os visitantes podem desfrutar de um passeio único, explorando galerias de arte, esculturas ao ar livre, lagos, trilhas e uma diversidade impressionante de plantas e flores.

O instituto combina arte, natureza e paisagismo de maneira harmoniosa, proporcionando uma experiência cultural e sensorial única!

Além do Inhotim, Brumadinho oferece aos visitantes a oportunidade de explorar a natureza exuberante da região: existem trilhas ecológicas, cachoeiras e áreas de preservação ambiental que podem ser visitadas.

Seu lar em uma das cidades turísticas de Minas Gerais está no ZAP!

Minas é um estado repleto de encantos e surpresas — e essas 6 cidades turísticas de Minas Gerais são apenas uma pequena amostra do que a região tem a oferecer!

Se você está em busca de história, cultura, natureza e gastronomia de qualidade, não deixe de incluir Minas Gerais em sua próxima viagem.

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Perguntas frequentes sobre cidades turísticas de Minas Gerais

Tire eventuais dúvidas sobre o tema aqui no FAQ que preparamos para você:

O que fazer em Minas Gerais?

As diversas cidades mineiras possuem uma série de atrações que agradam aos mais variados perfis de visitantes!

Neste artigo falamos sobre as maravilhas que envolvem explorar cidades históricas como Ouro Preto e Mariana, para conhecer o rico patrimônio histórico e arquitetônico do período colonial brasileiro.

No entanto, também são outras atrações do estado:

  • visitar museus e centros culturais, como o Museu de Arte da Pampulha em Belo Horizonte, o Museu do Oratório em Tiradentes e outros espaços culturais que preservam a história e a arte de Minas Gerais;
  • curtir a natureza visitando o Parque Nacional da Serra do Cipó, a Serra da Canastra, o Parque Estadual do Ibitipoca e outras áreas naturais para fazer trilhas, praticar esportes e apreciar a biodiversidade local;
  • degustar a gastronomia mineira, experimentando os pratos típicos como o feijão-tropeiro, o pão de queijo, a tutu de feijão, o leitão à pururuca e os doces tradicionais, como o doce de leite e o queijo minas.

Quais são as cidades mais visitadas em Minas Gerais?

De acordo com dados da Agência Minas, o estado de Minas Gerais é o segundo do Brasil mais procurado por turistas — e as cidades de maior interesse são:

  1. Ouro Preto;
  2. Belo Horizonte;
  3. Diamantina;
  4. Mariana;
  5. Brumadinho.

São ainda outros destinos turísticos famosos na região mineira os municípios de CapitólioTiradentesSão Thomé das Letras e Poços de Caldas.

Onde passear no interior de Minas Gerais?

O interior de Minas Gerais é uma região encantadora para passar férias tranquilas e relaxantes — e, dentro das opções de destinos, destacamos:

  • Araxá;
  • Barbacena;
  • Monte Verde;
  • Serra da Canastra;
  • Serra da Mantiqueira.

Qual é a cidade histórica mais visitada em Minas Gerais?

Dentre os destinos históricos do território mineiro, o município mais visitado é a cidade de Ouro Preto, Patrimônio Histórico da Humanidade e o maior conjunto barroco da arquitetura brasileira.

 

FONTE ZAP IMÓVEIS

Grão Mogol, no norte de Minas, vira exemplo de transformação do turismo

A priorização do turismo e a implementação de políticas públicas de fomento ao setor aumentou o número de visitantes, gerando oportunidades de emprego e renda e tem atraído novos investimentos para o município

Situada na Cordilheira do Espinhaço, Grão Mogol vem se consolidando como um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. A cidade atrai visitantes de diferentes partes do Brasil, que vivem experiências de enoturismo e de turismo de natureza, admiram as construções históricas e se encantam com as trilhas, cachoeiras, paisagens e espécies endêmicas da flora e da fauna local.

Grão Mogol tornou-se um exemplo de transformação por meio do fomento ao turismo, com a expansão recente no número de visitantes e melhoria na geração de emprego e renda para a população. Essa mudança começou há três anos, quando foi implantado um plano de desenvolvimento e valorização do turismo na cidade.

“Tínhamos um território com muitas potencialidades, a paisagem da Cordilheira do Espinhaço, o parque estadual, o conjunto histórico arquitetônico tombado, as trilhas, cachoeiras, o Presépio Mão de Deus, que é o maior presépio a céu aberto do mundo, o charme das construções em pedra como a Igreja Matriz de Santo Antônio, uma diversidade e atratividade que é rara de se encontrar ao mesmo tempo. Mesmo assim, a população estava desanimada com o turismo”, recorda o Secretário Municipal de Turismo, Ítalo Mendes.

Para “virar o jogo”, relata Mendes, foram iniciadas uma série de ações e parcerias como as firmadas com o Governo do Estado, o Sebrae, o Sesc, o Senac e com agências e operadoras de turismo. O objetivo da mobilização foi realizar um esforço integrado que aproveitasse todo o potencial oferecido por Grão Mogol de modo a estruturar e qualificar o destino para que pudesse ser apresentado como um dos mais imperdíveis de Minas Gerais.

“Foram implementados programas de qualificação e de melhoria da infraestrutura da cidade. Houve um trabalho de divulgação para atrair turistas com maior gasto médio e mais tempo de permanência, interessados em conhecer a natureza, a história e a cultura local e ainda vivenciar as experiências do enoturismo e adquirir peças do nosso artesanato”, descreve o Secretário Municipal de Turismo de Grão Mogol.

Com a soma de esforços por meio das parcerias, houve um crescimento do turismo no município em torno de 20% ao ano e em momentos de alta visitação a taxa de ocupação nos empreendimentos de hospedagem chega a atingir 100%. Mas, o reflexo concreto do fluxo turístico é vivido na economia local, com o crescimento de 50% no número de empregos formais no setor de turismo desde o início da implementação da estratégia. Além disso, Grão Mogol vive a expectativa de atrair novos investimentos nas áreas da hotelaria e gastronomia.

“Mostramos que ao se priorizar o turismo e implementar políticas públicas sérias de incentivo ao setor, é possível atrair turistas que deixam seu dinheiro na cidade, gerando novas oportunidades de trabalho e renda especialmente para os jovens, fazendo com que eles permaneçam no território, ao invés de migrarem para os grandes centros”, observa Mendes. Ele lembra que as inovações realizadas também tiveram o reconhecimento com premiações de boas práticas de políticas públicas.

“Grão Mogol, aposta do turismo nacional”, diz fundador da CVC

Cada vez mais a cidade histórica do Norte de Minas passa a fazer parte dos roteiros e produtos comercializados por operadoras e agências de turismo. O potencial turístico de Grão Mogol é reconhecido por um ícone do setor no país, Guilherme Paulus, fundador da CVC, maior operadora nacional de turismo, que visitou a cidade em 2023.

“Grão Mogol é a próxima grande aposta do turismo nacional. É um local a ser descoberto no Brasil. É uma cidade histórica, bem gostosa, charmosa, que lembra Ouro Preto de anos atrás. Também é quase como uma Serra Gaúcha, que une paisagens deslumbrantes com história. É a cidade dos diamantes e tem investido bastante no turismo”, declarou Guilherme Paulus.

Enxergando a oportunidade apontada pelo fundador da CVC, Nilo Sérgio Lanza, dono de uma operadora de turismo em Brasília (DF), colocou Grão Mogol nas opções de pacotes vendidos por sua empresa, especializada em cicloturismo. A agência oferece viagens de bicicleta para o Brasil, em países da América Latina, América Central e na Europa.

“Vejo Grão Mogol como um expoente no turismo de vilarejo e também do turismo de experiências gastronômicas, histórico, cultural e do turismo de aventura. O município tem todas as condições agregadas para deslanchar e se firmar como um novo destino nacional, em especial, quando se fala no tema cidades históricas”. Avalia Nilo Lanza.

Rio Itacambiraçú faz parte dos atrativos naturais de Grão Mogol (Foto: divulgação)

Para ter certeza de que vale a pena conhecer determinado lugar o melhor mesmo é ouvir a opinião de quem visitou o destino como turista, pois a maioria ainda aposta na recomendação de parentes e amigos para escolher o destino da sua próxima viagem. Em relação a Grão Mogol, o testemunho é dado pelo engenheiro Jorge Luís da Silva, morador de Brasília, que disse que valeu a pena ter percorrido os 850 quilômetros que separam a Capital nacional da pequena cidade no Norte de Minas.

“Estive com minha esposa em Grão Mogol.  É um lugar lindo, parece uma cidade esquecida nas montanhas de Minas, que realmente nos surpreendeu, pelo seu povo acolhedor, a cultura, a gastronomia, as belezas naturais das cachoeiras e montanhas, além da vinícola que nos impressionou bastante, e espero em breve voltar a esta cidade tão acolhedora”, declara. Na opinião de Jorge Luís, a cidade precisa de maior divulgação de suas belezas naturais e históricas, além de promover competições de ciclismo e turismo de aventura. Afirmou ainda que acredita que a iniciativa privada venha investir em pousadas e restaurantes, melhorando a infraestrutura para a recepção dos turistas e promoção de eventos.

Enoturismo, mais uma atração na cidade de Grão Mogol

Um dos empreendimentos que incrementaram o turismo em Grão Mogol foi a Vinícola Vale do Gongo, que oferece passeios agendados, com jantar harmonizado e, claro, degustação do bom vinho produzido na região. O proprietário da vinícola, Alexandre Damasceno Rocha, enaltece o potencial turístico do município.

“Poucas são as cidades, como Grão Mogol, que podem, ao mesmo tempo, oferecer história, arquitetura, cultura, gastronomia e belezas naturais exuberantes”, assinala o empresário. “Aqui, temos tudo isso, aliado ao estilo simples e acolhedor do povo do interior mineiro”, completa.

Damasceno destaca a importância da sua atividade. “O enoturismo é a atividade que mais se desenvolve no mundo. Os países e regiões que souberam investir no enoturismo desenvolveram uma virtuosa cadeia que alimenta um forte mercado em crescimento: hotelaria, gastronomia, passeios em contato com a natureza, dentre outras atividades.” Tudo isso é possível aqui em Grão Mogol.

“Proporcionamos aos visitantes uma sofisticada experiência enogastronômica e sensorial que articula e envolve tudo que há de melhor no terroir da Cordilheira do Espinhaço”, assegura.

 

FONTE PORTAL UAI TURISMO

Conheça Ibitipoca, um paraíso verde em Minas Gerais

Recheado de cachoeiras e trilhas incríveis, o destino é a pedida certa para quem ama natureza!.

 

FONTE GUIA DA SEMANA

Xô, turista! Veneza, Machu Picchu e mais 5 destinos que não te querem lá

Assim como Veneza, que estabeleceu o pagamento de uma taxa para os visitantes diários a partir desta quinta-feira (25), diversos destinos do mundo impõem medidas para limitar a chegada maciça de turistas que deixa as cidades lotadas e prejudica seus moradores.

Grupos limitados

Na Espanha, segundo principal turístico mundial atrás da França e que caminha para bater este ano seu recorde de visitantes de 2023, diversas cidades à beira da saturação saíram na frente para acalmar a fúria de seus moradores.

A cidade costeira de San Sebastián, no País Basco, limitou a 25 pessoas os grupos turísticos em seu centro histórico e proibiu os guias de usarem megafone.

San Sebastián, Espanha
San Sebastián, Espanha Imagem: Gonzalo Azumendi/Getty Images

Barcelona, uma das cidades mais visitadas do país, também proibiu grupos de mais de 20 pessoas em seu famoso mercado de la Boqueria.

Por sua vez, a cidade andaluza de Sevilla quer fazer com que os não residentes paguem pelo acesso à célebre Plaza de España.

Guerra aos cruzeiros

A popular ilha espanhola de Mallorca, nas Ilhas Baleares, autoriza desde 2022 um máximo de três cruzeiros diários em seu porto, entre eles apenas um “mega-cruzeiro”. A ilha vizinha de Menorca limitará, por sua vez, o acesso de carros.

Símbolo do turismo de massa, o porto croata de Dubrovnik impõe desde 2019 um limite de dois cruzeiros por dia, com um máximo de 4.000 passageiros cada um, ante o acúmulo de visitantes em suas ruelas medievais retratadas na série “Game of Thrones”.

Ampliando sua longa lista de medidas contra o turismo maciço, Amsterdã proibiu no ano passado a chegada de cruzeiros ao seu centro histórico, uma medida vigente em Veneza desde 2021.

Acesso limitado a Machu Picchu

Um verdadeiro quebra-cabeça para as autoridades peruanas que, em várias ocasiões, restringiram o acesso, a cidade inca de Machu Picchu foi colocada em 2011 como Patrimônio Mundial da Unesco sob “alta vigilância” devido ao “excesso de visitantes”.

Machu Picchu
Machu Picchu Imagem: pawopa3336/Getty Images/iStockphoto

Atualmente, apenas cerca de 4.000 pessoas são autorizadas a entrar diariamente para ver as ruínas.

Reserva nas Calanques

No sudeste da França, o Parque Nacional de Calanques impõe um sistema de reserva para acessar a enseada de Sugiton, ameaçada pela erosão, com um máximo de 400 pessoas por dia no verão, contra 2.500 anteriormente.

As autoridades francesas também estabeleceram um limite para os visitantes de verão na ilha mediterrânea de Porquerolles ou na ilha de Bréhat, na costa da Bretanha, no Canal da Mancha.

Fechamento de ‘A Praia’

Na Tailândia, a ilha paradisíaca de Maya Bay, na ilha de Koh Phi Phi Ley, foi fechada entre junho de 2018 e janeiro de 2022 para a restauração completa dos recifes de coral.

Imortalizado em 2000 no filme “A Praia”, com Leonardo di Caprio, o local foi devastado por anos de turismo de massa.

Maya Bay, na Tailândia
Maya Bay, na Tailândia Imagem: Getty Images

Até 6.000 visitantes iam diariamente a essa praia estreita de 250 metros, causando uma catástrofe ecológica devido à erosão severa e à deterioração dos recifes de coral.

O local foi reaberto com uma vala que limitava o movimento.

Réplicas de grutas pré-históricas

Descoberta em 1940 no sudoeste da França, a caverna pré-histórica de Lascaux está fechada ao público desde 1963. O fluxo de pessoas e os ajustes feitos para facilitar o acesso desestabilizaram o local.

Entre 1983 e 2016, três réplicas foram erguidas, permitindo que os visitantes admirassem a caverna, que está listada como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979.

Monte Fuji e gueixas

Também vítima de seu sucesso, o mítico Monte Fuji, perto de Tóquio, aplicará a partir deste verão uma taxa de 2.000 ienes (R$ 65) e uma taxa máxima para acesso à sua trilha de caminhada mais popular.

O monte Fuji, um dos símbolos do Japão, visto da janela de uma aeronave
O monte Fuji, um dos símbolos do Japão, visto da janela de uma aeronave Imagem: Douglas Perkins/Creative Commons

Enquanto isso, a cidade de Kyoto, diante do aumento do número de visitantes intrometidos, proibiu a entrada de turistas nas ruas particulares do famoso bairro das gueixas.

Conheça os destinos brasileiros sustentáveis que ganharam certificação verde internacional

O estado de Santa Catarina é o que tem mais destinos reconhecidos pelas ações de sustentabilidade, à frente do Rio Grande do Norte

O que você leva em conta na hora de escolher o destino da sua próxima viagem? Para muitos, é importante que o local tenha paisagens naturais, uma gastronomia rica e muitos equipamentos culturais. Para viajantes ainda mais seletivos –e conscientes–, é preciso adicionar na equação as ações de sustentabilidade praticadas pela gestão daquela cidade ou distrito.

Pensando nisso, em 2014 foi fundada, na Holanda, a Green Destinations, uma organização global que busca apoiar destinos sustentáveis. Periodicamente, a instituição fornece certificações e prêmios para os destinos que atingem metas de sustentabilidade.

“A Green Destinations desenvolveu um programa de apoio que inclui mais de 40 ferramentas de avaliação e relatórios, incluindo cursos de formação”, descreve a página da organização.

Assim, os destinos sustentáveis ostentam selos que podem ser adicionados às páginas oficiais do local, assim como a sites parceiros de viagens.

Este ano, a organização premiou 17 destinos com certificados de platina, ouro e prata de sustentabilidade. Destes, quatro eram brasileiros. Confira:

    • Rota do Enxaimel, na cidade de Pomerode (SC), com a certificação prata;
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes Foto: Divulgação/Rota do Enxaimel
  • Tibau do Sul, município no Rio Grande do Norte, também com a certificação prata;
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte Foto: Enjoylife2/GettyImages
  • São Miguel do Gostoso, município no Rio Grande do Norte, com a certificação bronze;
Praia em São Miguel do Gostoso (RN)
Praia em São Miguel do Gostoso (RN) Foto: Fabricio Rezende/GettyImages
  • Fernando de Noronha, em Pernambuco, com a certificação bronze.
Fernando de Noronha, em Pernambuco
Fernando de Noronha, em Pernambuco Foto: Dedé Vargas/GettyImages

Além desses destinos, que se destacaram na cerimônia ocorrida em Berlim, na Alemanha, há outros destinos brasileiros que já receberam algum tipo de reconhecimento por parte da Green Destinations. Mais uma vez, Santa Catarina e Rio Grande do Norte são os estados que aparecem. A lista fica completa com:

  • Apodi (RN);
  • Orleans (SC);
  • Bombinhas (SC);
  • Navegantes (SC);
  • Urubici (SC);
  • Bom Jardim da Serra (SC);
  • Treze Tílias (SC);
  • Itá (SC).

FONTE TERRA

Linha Rio-Lima volta a operar; trajeto é uma das maiores viagens de ônibus do mundo

Passagem com destino ao Peru já está disponível no site da Novo Rio por R$1.350; saídas acontecem às quintas-feiras

Uma das maiores rotas de ônibus do mundo voltou a operar nesta quinta-feira (13). Saindo da rodoviária Novo Rio, no centro do Rio de Janeiro, a viagem cruza diversos estados brasileiros até chegar ao Peru.

A companhia TransAcreana assumiu a linha Rio-Lima em cerimônia com a presença do Cônsul Geral do Peru, Juan Prieto, e representantes do setor. O valor da passagem é de R$ 1.350,00 e já está disponível no site da rodoviária. As saídas são semanais e ocorrem sempre às quintas-feiras, às 13h.

Os veículos tem dois andares e assentos na categoria leito. A empresa ainda oferece wi-fi, tomadas usb, travesseiro, manta e cortinas de privacidade. O trajeto é feito pela Estrada Interoceânica do Sul, que liga a costa peruana do Oceano Pacífico ao litoral atlântico brasileiro, segundo informações do jornal O Dia.

Com duração de cinco dias, a rota percorre mais de seis mil quilômetros passando pelas seguintes cidades peruanas: Ica, Nazca, Abancay, Cuzco, Puerto Maldonado e Iñapari. Já no Brasil, as paradas são em Assis Brasil, próximo à fronteira, Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande e São Paulo. Além do Rio, embarque e desembarque acontecem nas cidades de São Paulo, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco.

A linha cruza cinco estado brasileiros e sete peruanos, passando pela Amazônia e a Cordilheira dos Andes. Os motoristas precisam de habilidade para realizar as curvas fechadas da Estrada do Pacífico e se manter lúcidos em trechos com cerca de cinco mil metros de altitude.

O serviço, antes oferecido pela viação peruana Expresso Internacional Ormeño, foi interrompido na pandemia com a falência da empresa. Em comparação, uma viagem de avião ligando as mesmas cidades, que dura cerca de 6h, está na média de R$ 1.800 reais ida e volta. 
FONTE BRASIL DE FATO

As sete cachoeiras mais altas do Brasil

Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, quedas d’água gigantescas que fazem do país um prato cheio para o ecoturismo

O ecoturismo vem crescendo cada vez mais no Brasil e as cachoeiras estão entre os cenários favoritos de quem gosta de fazer esse tipo de viagem. Bom que o país tem opções de cachoeiras para todos os gostos – pequenas, grandes, com ou sem poços para banho. Na lista a seguir estão as sete maiores cachoeiras do Brasil em termos de altura, sendo que cinco delas podem ser visitadas:

1 – Cachoeira da Neblina (450m), Rio de Janeiro

A maior cachoeira em altura do Brasil é a Cachoeira da Neblina, uma gigante de 450 metros que fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no estado do Rio de Janeiro. Como a sua queda d’água é fortíssima e ela está localizada em uma área perigosa, os banhos e as visitas são terminantemente proibidos.

2 – Cachoeira do El Dorado (353m), Amazonas

A segunda maior cachoeira do país fica no Amazonas. Com 353 metros de altura, a Cachoeira do El Dorado tem um acesso bastante difícil. Saindo de Manaus, é preciso encarar 30 horas (!) de barco até o município de Barcelos. E não pense que acabou: El Dorado fica em um local bastante isolado a cerca de 211 km da sede do município. As expedições para conhecê-la são trabalhosas e passam por trilhas muito extensas, o que acaba tornando-as mais caras. É permitido chegar até o topo da cachoeira, o que envolve cerca de 10 km de trilha. Para alcançar de fato a queda d’água, é mais uma hora de caminhada.

3 –  Cachoeira da Fumaça (340m), Bahia

Importante destino de ecoturismo, a Chapada Diamantina na Bahia guarda a Cachoeira da Fumaça. A trilha de acesso que leva à cachoeira de 340 metros de altura tem cerca de 12 km e leva cerca de cinco horas entre ida e volta. A recompensa é a vista linda em seu pico. O banho ali não é permitido, mas existem outras cachoeiras bem próximas que podem refrescar os trilheiros.

4 – Cachoeira da Boa Vista (310m), Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Bem na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, a Cachoeira da Boa Vista é a quarta maior queda d’água do país, com 310 metros de altura. Está localizada em um grande cânion chamado Monte Negro, onde é possível chegar de carro. A queda, apesar de alta, tem pouco volume de água.

5 – Cachoeira Véu da Noiva (289m), Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul guarda outra gigante, a Cachoeira da Véu da Noiva, com 289 metros de altura. Ela fica dentro do Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Cânion do Itaimbezinho, e pode ser admirada durante a Trilha do Vértice: a caminhada de apenas 1,5km é fácil, bem sinalizada e pavimentada em vários trechos. Não é possível acessar o topo ou o poço da cachoeira – apreciar a sua enorme queda já é um espetáculo.

6 –  Cachoeira da Bel (280m), Bahia

Bahia volta a aparecer no ranking com a Cachoeira da Bel, de 280 metros de altura. Essa fica na colônia Monte Alegre, em Guaratinga, dentro do Parque Nacional do Alto Cariri. A trilha que leva a ela é de nível fácil, com 1,8 km de extensão. A cachoeira também é bastante procurada para a prática de rapel.

7 – Cachoeira do Tabuleiro (273m), Minas Gerais

A representante de Minas Gerais da lista é uma das maiores e mais belas do país. Com 273 metros de altura, está localizada na Serra do Espinhaço, a 19 km do município de Conceição do Mato Dentro. Uma das suas particularidades é a parede rochosa em formato de coração, que chama atenção de longe. Há diferentes trilhas que permitem o acesso ao topo e à base da cachoeira.

 

FONTE VIAGEM E TURISMO

O trem mais incrível do Peru em uma viagem até Machu Picchu

Nenhuma aventura peruana está completa sem uma visita à aldeia inca de Machu Picchu, protegida pela UNESCO. É a parada turística número um do Peru e, sem dúvidas, um dos lugares mais bonitos para se visitar – afinal, há uma razão para ser uma das novas sete maravilhas do mundo.

Mas chegar lá e reservar passagens não é tão simples quanto se espera. Os ingressos devem ser comprados com pelo menos 30 dias de antecedência na alta temporada e o acesso envolve pelo menos três meios de transporte. Claro, o local é acessível a pé através da Trilha Salkantay para caminhantes interessados, mas a rota envolve uma caminhada de 75 quilômetros durante quatro a cinco dias pelas montanhas e pelo terreno da selva, terminando com um despertar às 3h da manhã no último dia para descer a Machu Picchu para o nascer do sol.

Em 2024, a Belmond comemora 25 anos de serviço no Peru — Foto: Sophie Knight
Em 2024, a Belmond comemora 25 anos de serviço no Peru — Foto: Sophie Knight
Há dois carrinhos de jantar que comportam até 84 passageiros — Foto: Sophie Knight
Há dois carrinhos de jantar que comportam até 84 passageiros — Foto: Sophie Knight

Entre em Hiram Bingham, A Belmond Train, uma viagem de trem inesquecível que começa na estação Poroy, em Cusco, e te leva até a cidadela. O Hiram Bingham (nomeado em homenagem ao explorador que divulgou amplamente a existência de Machu Picchu para o mundo ocidental no início do século 20), é composto por vários vagões decorados. Ele inclui dois vagões-restaurante com capacidade para até 84 passageiros, um vagão-bar onde são servidos Pisco Sours e um vagão de observação ao ar livre para apreciar as vistas panorâmicas. Veja como é o dia.

Chegamos à estação de Poroy (a 20 minutos de carro do centro de Cusco) às 8h30, com música ao vivo e uma apresentação de dança com artistas vestidos com roupas tradicionais incas. Recebemos uma bebida de boas-vindas de prosecco com pisco e groselha, que bebemos rapidamente antes de sermos levados à nossa cabine de jantar para uma partida imediata às 9h.

O trem mais incrível do Peru em uma viagem até Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
O trem mais incrível do Peru em uma viagem até Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
A equipe distribui bandejas de prosecco, pisco e groselha — Foto: Sophie Knight
A equipe distribui bandejas de prosecco, pisco e groselha — Foto: Sophie Knight

Os convidados se enquadram em uma de duas categorias: metade está pronta para uma passarela e a outra metade está pronta para explorar o terreno da selva. Nós nos encaixamos confortavelmente na equipe de caminhada com nossos tênis e leggings, mas os hóspedes mais sofisticados usam sapatos Chanel, chapéus de sol e bolsas de grife.

O sol entra no vagão-restaurante quando o trem começa a descer — Foto: Sophie Knight
O sol entra no vagão-restaurante quando o trem começa a descer — Foto: Sophie Knight
Os campos de cultivo passam - os platôs altos são a altitude ideal para o cultivo — Foto: Sophie Knight
Os campos de cultivo passam – os platôs altos são a altitude ideal para o cultivo — Foto: Sophie Knight

Nosso capitão, Martin, explica a viagem que temos pela frente quando começamos a avançar – ela durará duas horas e meia, descendo 3 mil metros acima do nível do mar até 2.400 metros. A queda de altitude é muito bem-vinda.

Começamos a viagem em um terreno relativamente plano. Campos de cultivo de milho e batata passam rapidamente. E às 10h30, entramos na icônica floresta nublada do Vale Sagrado, uma região do planalto andino do Peru.

O Hiram Bingham serpenteia pelas montanhas em direção a Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
O Hiram Bingham serpenteia pelas montanhas em direção a Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
O carrinho de bar é o local ideal para ouvir música ao vivo durante toda a viagem — Foto: Sophie Knight
O carrinho de bar é o local ideal para ouvir música ao vivo durante toda a viagem — Foto: Sophie Knight

Fazemos uma rápida parada em Ollantaytambo para pegar mais passageiros antes do início do serviço de brunch. A refeição de três pratos começa com pão quente e tortinha de milho crocante, seguida de espetinhos de carne Angus com batata nativa e termina com uma deliciosa mousse de banana doce e maracujá. Depois, o que importa são as vistas.

Um brunch de três pratos é servido enquanto o trem passa pela zona rural andina — Foto: Sophie Knight
Um brunch de três pratos é servido enquanto o trem passa pela zona rural andina — Foto: Sophie Knight
Espere pratos como carne bovina com batatas nativas — Foto: Sophie Knight
Espere pratos como carne bovina com batatas nativas — Foto: Sophie Knight

A paisagem lá fora se transforma em montanhas rochosas enquanto seguimos o caudaloso rio Urubamba, que deságua no rio Amazonas. O carrinho de observação é o local para passar a maior parte da viagem, absorvendo as paisagens inigualáveis.

O trem serpenteia por altas montanhas e uma selva verde exuberante – samambaias, bromélias e muita folhagem verde ocupam o lado direito do trem. Observamos as nuvens rolarem sobre as montanhas rochosas antes de chegarmos à estação de Machu Picchu.

As bebidas são apreciadas no carrinho de bar — Foto: Sophie Knight
As bebidas são apreciadas no carrinho de bar — Foto: Sophie Knight
A folhagem bate nas janelas do trem — Foto: Sophie Knight
A folhagem bate nas janelas do trem — Foto: Sophie Knight

Seguimos para a sala de espera privada de Belmond antes de sermos guiados ao nosso ônibus para uma subida com muito vento de 30 minutos até a entrada de Machu Picchu. Seguiremos pela Rota Um – a rota mais alta e popular – ao redor da cidadela com um guia que fala inglês ou espanhol e que compartilha a fascinante história dessa cidade inca que se acredita ter sido construída no século XV.

Acredita-se que Machu Picchu tenha sido construída por volta do século XV — Foto: Cavaleiro Sophie
Acredita-se que Machu Picchu tenha sido construída por volta do século XV — Foto: Cavaleiro Sophie
Lhamas e alpacas são residentes de Macchu Pichu — Foto: Sophie Knight
Lhamas e alpacas são residentes de Macchu Pichu — Foto: Sophie Knight

Ficamos maravilhados enquanto a nuvem flui pela antiga vila e tiramos fotos enquanto ela se desprende do Monte Machu Picchu.

Às 16h, seguiremos para o Sanctuary Lodge, um hotel Belmond na entrada da cidadela, para o chá da tarde antes de retornarmos ao ônibus para a viagem de volta.

A vila inca foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983 — Foto: Sophie Knight
A vila inca foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983 — Foto: Sophie Knight
1,5 milhão de pessoas visitam Machu Picchu todos os anos — Foto: Sophie Knight
1,5 milhão de pessoas visitam Machu Picchu todos os anos — Foto: Sophie Knight

Um serviço de jantar requintado e bebidas ilimitadas nos mantém entretidos enquanto o céu escurece. Um banquete de quatro pratos é o combustível perfeito após um dia de exploração. A viagem termina com um delicioso chocolate quente com especiarias (em uma taça de champanhe, claro).

Um jantar de quatro pratos completa a viagem de trem, com coquetéis à base de Pisco — Foto: Sophie Knight
Um jantar de quatro pratos completa a viagem de trem, com coquetéis à base de Pisco — Foto: Sophie Knight

O trem chega por volta das 21h30 para mais música ao vivo e uma despedida da equipe que fez a viagem sem problemas. Quem diria que escalar Machu Picchu poderia ser tão chique?

Uma reserva no Hiram Bingham, A Belmond Train inclui a viagem de trem de ida e volta com entretenimento, uma refeição de três pratos e bebidas ilimitadas, entrada para Machu Picchu, acesso à trilha mais popular e um guia particular.

Matéria originalmente publicada na Condé Nast Traveller
FONTE CASA VOGUE

 

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