Aulas retornam em 1º de Março em formato não presencial na rede municipal

A Secretaria Municipal de Educação de Congonhas comunica que o início do ano letivo escolar com atividades não presenciais para os alunos da rede Municipal será a partir do dia 1º de março.Na segunda-feira, 1º de fevereiro, as escolas estarão abertas para atendimento a comunidade e, neste período, diretores, pedagogos e professores estarão envolvidos no planejamento e produção do Material de Apoio Pedagógico (MAP) a ser entregue aos alunos.

Os meios de comunicação utilizados anteriormente como os grupos de WhatsApp de cada escola e o canal do Youtube “Congonhas Educação” serão mantidos.

TELEFONES

CEMEI – Creche “Maria da Anunciação dos Anjos” – 3731-1733

CEMEI – Creche “Maria Íris Coelho de Souza Ferreira” – 3732-1796

CEMEI – Creche “Rosa Cordeiro de Freitas” – 3731-2845

CEMEI – “Pingo de Gente” – 3731-9754

C.E.S.U. “Prof. Juvenal de Freitas Ribeiro” – 3731-9336

E.M. “Augusto Silva” – 3731-9294 3731-9435

E.M. “Amynthas Jacques de Moraes” – 3733-3031

E.M. “Dom João Muniz” – 3732-2730

E.M. “Dona Caetana Pereira Trindade” – 3733-2066

E.M. “Dona Maria de Oliveira Castanheira” – Funcionamento no prédio da Escola ” Michael Pereira de Souza” temporariamente – 3731-6143

E.M. “Dr. Antônio Moreira de Souza e Silva” – TP- 3754-0062

E.M. “Dr Victorino Ribeiro” – 3731-6463

E.M. “Engenheiro Oscar Weinschenck” – 3731-1042

E.M. “Fortunata de Freitas Junqueira” – 3731-3155

E.M. “Jair Elias” – 3731-5995

E.M. “João Narciso” – 3733-1341 / 3733-1236

E.M. “João Olyntho Ferraz” – 3731-6033

E.M. “José Antônio da Silva” – 3731-7111

E.M. “José Cardoso Osório” – 3731-6155

E.M. “José Monteiro de Castro” – 3731-5727

E.M. “Judith Augusta Ferreira” – 3731-6270 3731-1057

E.M. “Lucas Estevão Monteiro” – 3731-6412

E.M. “Maria Augusta Monteiro” – 3731-9336

E.M. “Maria Batista de Jesus” – 3733-7021

E.M. “Michael Pereira de Souza” – 3731-1287

E.M. “Nossa Senhora da Ajuda” – 3733-2164

E.M. “Padre Jacinto Pinheiro” – 3733-6034

E.M. “Rosália Andrade da Glória” – 3731-6060 / 3731-6861

E.M. “Santa Quitéria” – 3733-4109

E.M. “Sr. Odorico Martinho da Silva” – 3733-5149

Vamos ajudar Natália Alves a fazer uma cirurgia para retirada do rim e salvar sua vida

O jovem Natalia Alves, moradora de Congonhas, de 28 anos, está promovendo uma vaquinha virtual para a retirada de um rim.
Ela sofre com cálculos renais há mais de 3 anos e com passar dos anos as pedras calcificaram, quando o rim direito cresceu medindo 60 mm. Com o resultado um rim não funciona mais. A solução médica é passar por uma cirurgia para a retirada dele e cuidar do rim esquerdo que já tem alguns cálculos.
Porém Natália não tem condições de arcar com o pagamento da cirurgia e vem passando muito mal com infecções quase todos os meses, uso diário de remédios caros, e sem contar as dores intensas.


A cirurgia pelo SUS demora por demais e vem sofrendo com a doença
Dados para deposito:
Banco CEF- Poupança
Conta: 00071805-4
Agencia:1044
operaçao:013
Natalia Alves maria PIX:08234130633

Participe da campanha e acesse o link abaixo:

http://vaka.me/1721387

Contatos: Natália +55 31 99628-3618

https://youtu.be/VhseRcZgxLo

Cidades estão na rota da operação que apura desvio de recursos para a pandemia

Na manhã de quarta-feira (27) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), juntamente com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Militar, iniciou a operação Persona III. A ação busca apurar o uso de empresas fantasmas, contratos fictícios e “laranjas” para desviar dinheiro público de contratos para a aquisição de insumos usados no combate à pandemia da Covid-19.

No suposto esquema eram comercializados álcool em gel e sabonete líquido. As investigações indicaram que o grupo suspeito, aproveitando-se do processo de dispensa de licitação por causa da emergência em saúde “constituiu, em um contexto simulado, empresas fictícias com a finalidade de desviar recursos públicos municipais destinados à compra de produtos de higiene pessoal”. 

As operações foram realizadas em Visconde do Rio Branco, Leopoldina, Ubá, Juiz de Fora, Viçosa, Guiricema, Rio Pomba, Urucânia, Barbacena, Brás Pires, Cataguases, Belo Horizonte, Ponte Nova, Ipatinga, Piraúba e Divinésia. Foram apreendidos R$636.699 mil em espécie, 14 armas de fogo, grandes quantidades e variedades de substâncias entorpecentes, além da desarticulação de uma estrutura voltada ao tráfico de drogas, equipada com estufas que continham aproximadamente 200 pés de maconha. 

As investigações prosseguem no âmbito do MPMG, a fim de apurar os possíveis crimes praticados pelos envolvidos, bem como a eventual participação de outras pessoas no esquema criminoso.  (Barbacena on line)

Comerciantes de Ouro Branco promovem carreata pela reabertura do comércio

Os comerciantes promovem hoje (27) a partir das 14:00 horas, um ato em prol da reabertura das atividades econômicas em Ouro Branco.
A carreata percorrerá as principais ruas da cidade e finaliza em frente a prefeitura quando as lideranças do movimento entregarão reinvindicações ao Prefeito Hélio Campos (PSDB).

Reivindicações dos Comerciantes:

• Flexibilização para abertura do Comercio
• Agilidade no Projeto de amparo aos Comerciantes pequenos
• Fiscalização onde há aglomerações.

https://youtu.be/o75GmSVS8D8

Entre Rios tem a maior taxa de contagio desde o início da pandemia; mortes dobraram em janeiro

Os casos crescem e assustam os moradores de Entre Rios de Minas. Nos 25 dias de janeiro foram confirmados 69 novos casos de covid-19, o que representa um aumento de 40% do total de 170 pacientes infectados.

Foram notificados 176 pessoas e numero de óbitos dobrou, saltando de 3 para 6 no período. 51 pessoas suspeitas seguem em monitoramento. 10 confirmados estão em isolamento domiciliar.

O mês tem a maior taxa de contágio desde o início da pandemia em março de 2020. A cidade tem pouco mais de 15 mil habitantes.

Nova triagem

A partir de hoje (26), o Hospital Cassiano Campolina disponibiliza aos seus pacientes um Novo Protocolo de Atendimento: a Pré Triagem. Há uma Tenda localizada na parte externa do HCC. TODOS os pacientes devem passar primeiro pela tenda para aferição dos sinais vitais.Posteriormente a Pré Triagem, o paciente será encaminhado à recepção onde será feita a ficha de atendimento.Caso o paciente seja sintomático respiratório será encaminhado diretamente para o isolamento, não sendo havendo fluxo normal pela recepção principal.A Pré Triagem funcionará de 07 às 19 horas.Durante o Plantão noturno, o será fluxo normal.

TRE extingue postos de atendimentos em MG; Ouro Branco está na lista

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, por meio da Resolução nº 1.162/2020, extinguiu 41 postos de atendimentos que funcionavam no interior do estado desde o rezoneamento eleitoral realizado em 2017. O objetivo da medida é racionalizar custos em um cenário de fragilidade econômica do país e equacionar o funcionamento dos cartórios eleitorais, em função do deficit de pessoal e da impossibilidade de provimento de cargos vagos.

Os serviços prestados pelos postos de atendimento serão absorvidos pelas zonas eleitorais a que estavam vinculados. Os eleitores dos 41 municípios não terão prejuizo no atendimento, pois vários dos serviços podem ser feitos pela internet, como a emissão de certidões e de guias para pagamento de multas. As solicitações de emissão do título de eleitor, transferência, regularização e revisão podem ser feitas por meio do sistema Título Net, dispensando o deslocamento até o cartório eleitoral.

Além disso, o TRE está implantando o programa “Atende Mais”, que permitirá ao eleitor ser atendido presencialmente em qualquer cartório eleitoral do estado de Minas Gerais, independentemente do seu domicílio eleitoral, assegurando um eficiente atendimento à sociedade. Isso, porém, só será possível quando o atendimento presencial for retomado. Atualmente, o atendimento presencial está suspenso em todas as unidades do TRE-MG, por tempo indeterminado, devido à pandemia de covid-19.

Confira a relação dos 41 municípios, com as respectivas zonas eleitorais que passam a atendê-los. Os eleitores dessas cidades podem entrar em contato com  os cartórios por telefone e e-mail.

Orientações sobre atendimento ao eleitor também podem ser obtidas junto ao Disque-Eleitor (telefone 148).

Rezoneamento

O rezoneamento eleitoral foi determinado pelo TSE em 2017, por meio da Resolução TSE 23.520/2017, visando ajustar as distorções no quantitativo de eleitores em zonas eleitorais. Em Minas Gerais, foram extintas 45 zonas eleitorais, reduzindo-se o total de 351 para 306 e sendo remanejados 139 municípios para outras zonas eleitorais. Na época, cada zona eleitoral extinta foi transformada em um posto de atendimento, vinculado  administrativamente à zona eleitoral que a absorveu.

Corpo do padre Válber Barbosa será sepultado hoje(26); religioso dedicou 42 anos à causa indígena

Será sepultado nesta terça-feira, 26/01, em Juiz de Fora o corpo do missionário Redentorista padre Válber Dias Barbosa. Ele morreu no domingo, 24/01, no Hospital Dom Orione, na cidade de Araguaína, estado do Tocantins. Nascido em 20 de maio de 1943, na zona rural de Itaverava, o religioso carrega de sua ascendência paterna significativa mestiçagem de indígenas da tribo Puri.

Às 10h, haverá missa de Corpo Presente na igreja Nossa Senhora da Glória em Juiz de Fora e em seguida o sepultamento. Antes do corpo seguir para Minas Gerais houve um momento de oração na igreja de Araguaína, no Tocantins com a presença do bispo de Tocantinópolis, Dom Giovane Pereira de Melo, e do bispo de Miracema de Tocantins, Dom Philip Dickmans, e alguns padres da região.

Padre Válber

O padre Válber Dias Barbosa carregava de sua ascendência paterna significativa mestiçagem de indígenas da tribo Puri. Em 1970, terminou o curso de Teologia no Seminário Maior de Floresta, em Juiz de Fora. Três anos depois, solicitou aos superiores da Congregação Redentorista uma experiência em missão indígena. Esse estágio aconteceu na Missão Anchieta dos Padres Jesuítas, no Mato Grosso. Daí em diante, não se afastou mais da causa indígena. Ao final de 1979, um ano depois de ordenado padre, dedicou-se à missão junto ao povo indígena Krahô, no estado de Tocantins. Morou inserido, sucessivamente, em quatro aldeias daquele povo. O sacerdote era conhecido nas aldeias Krahô como Valber Kontxà, nome recebido na Aldeia Rio Vermelho, em dezembro de 1979. Escreveu os seguintes livros: “Os Krakô e a Questão Cultural Indígena” (2011) e “Missões, Sertões e Índios, em relatos e crônicas” (2012)

Segundo informações, padre Válber estava internado fazendo um tratamento de um tumor nos rinsSua situação foi se agravando e debilitando o seu corpo. Ao fazer uma hemodiálise neste domingo, houve uma parada cardíaca e ele não resistiu.

Fonte e foto: Província do Rio

Coleta Seletiva da ASCOB de Ouro Branco é um dos vencedores do IV Prêmio de Boas Práticas Ambientais

O projeto “Coleta Seletiva Solidária” foi um dos vencedores do IV Prêmio de Boas Práticas Ambientais “Tecnologias Sociais e Sustentáveis” do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).

O IV Prêmio de Boas Práticas Ambientais “Tecnologias Sociais e Sustentáveis” é uma iniciativa do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Sisema que visa reconhecer, incentivar e divulgar boas práticas ou projetos associados a inovações tecnológicas e tecnologias sociais voltadas ao meio ambiente no Estado de Minas Gerais.

A cerimônia de premiação e a informação sobre a colocação conquistadas serão repassadas em live do Sisema que será realizada na tarde dessa terça-feira, dia 26/01 com a participação de representantes da ASCOB e Prefeitura de Ouro Branco, Secretaria de Meio Ambiente.

Turin Transportes está contratando motoristas para Congonhas e Lafaiete

A Turin está contratando Motoristas para o setor de Congonhas e Lafaiete.

Salário mais Benefícios:- Plano de saúde,- Plano odontológico, – Vale-alimentação – Seguro de vida.

Você tem interesse ou conhece alguém habilitado para a vaga? Compareça a nossa unidade em Ouro Branco.

Viaje tranquilo, viaje TURIN! www.turintransportes.com.br

Com quase 50 barragens em nível de emergência, Brasil mostra que não aprendeu nenhuma lição 2 anos após o crime da Vale em Brumadinho

Atualmente, 47 barragens estão em níveis de emergência no Brasil. Os dados são do último relatório semanal da Agência de Mineração (ANM), de 11 de janeiro. Destas, 42 estão em Minas Gerais e 30 são da empresa Vale, responsável pelo crime socioambiental de Brumadinho, ocorrido há dois anos, em 25 de janeiro de 2019.

Três destas barragens estão no nível três de emergência. São elas: B3/B4, da empresa Minerações Brasileiras Reunidas, na cidade de Nova Lima; e outras duas da Vale – Forquilha III, em Ouro Preto; e Sul Superior, em Barão dos Cocais, todas em Minas Gerais.A Fundação SOS Mata Atlântica realizou um webinário na última quarta para debater a situação atual em Brumadinho e reforçar que não podemos esquecer da tragédia nem deixar de lutar pelas famílias impactadas e meio ambiente.

Com quase 50 barragens em nível de emergência, Brasil mostra que não aprendeu nenhuma lição 2 anos após o crime da Vale em Brumadinho

Atualmente, 47 barragens estão em níveis de emergência no Brasil. Os dados são do último relatório semanal da Agência de Mineração (ANM), de 11 de janeiro. Destas, 42 estão em Minas Gerais e 30 são da empresa Vale, responsável pelo crime socioambiental de Brumadinho, ocorrido há dois anos, em 25 de janeiro de 2019.

Três destas barragens estão no nível três de emergência. São elas: B3/B4, da empresa Minerações Brasileiras Reunidas, na cidade de Nova Lima; e outras duas da Vale – Forquilha III, em Ouro Preto; e Sul Superior, em Barão dos Cocais, todas em Minas Gerais.

A Fundação SOS Mata Atlântica realizou um webinário na última quarta para debater a situação atual em Brumadinho e reforçar que não podemos esquecer da tragédia nem deixar de lutar pelas famílias impactadas e meio ambiente.

Veja como foi o evento

“A tragédia de Mariana foi o início da de Brumadinho. A Vale sabia dos problemas desde 2007. Eu paguei um preço muito alto em 2015, quando falei que haveria outras tragédias. Era uma questão de tempo. A estrutura e o sistema de fiscalização e controle continuavam o mesmo. O resultado que se vê é que depois se faz um acordo, e tudo volta ao status habitual. Levaram a uma permanência daquele sistema comprometido, frágil e sob controle do poder econômico, que trouxe a essa tragédia de Brumadinho”, afirmou o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador da área de Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), que em 2015 era responsável pelas investigações em Mariana como coordenador do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais (Nucam).

Em Brumadinho, 16 pessoas foram denunciadas, sendo 11 da Vale, cinco da TÜV Süd, além das próprias empresas. A denúncia foi por homicídio duplamente qualificado em razão do perigo comum, multiplicado por 270 vezes – o número de vítimas.

A moderadora do evento, Cristina Serra, autora do livro “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado” e colunista da Folha de S. Paulo, ainda destacou os dois nascituros, uma vez que duas mulheres gestantes estão entre as vítimas do desastre.

O olhar da comunidade

Para Marina Oliveira, moradora da região e coordenadora de Projetos para as comunidades atingidas pelo crime da Vale em Brumadinho pela Arquidiocese de Belo Horizonte, a centralidade das tratativas está na empresa, enquanto deveria ser com foco nos moradores locais, principalmente aos atingidos, que precisam ter suas necessidades ouvidas e atendidas. Segundo ela, a Vale é quem controla o acesso à informação, negocia acordos com o governo de Minas Gerais sem a participação das famílias afetadas, além de realizar diversas estratégias para dificultar a reparação para quem teve sua vida totalmente alterada após o crime da empresa.

“O crime não ficou no dia 25, ele é continuado. As violações de direito continuam acontecendo no território. Começa pela falta de comunicação com as comunidades, passa pelo acordão que está sendo negociado neste momento entre Vale e governo Zema sem participação dos atingidos, pelo controle que a empresa tem nas metodologias de análise dos impactos nas áreas contaminadas, inclusive sem dar acesso aos laudos e até ao abastecimento de água nos municípios que foram impactados, mas não são reconhecidos pela empresa. E, por fim, a situação das terceirizados da empresa, que trabalham em condições precárias”, destacou Marina, que ainda lembrou que devem ser contabilizadas 273 mortes pela empresa em Brumadinho. No dia 18 de dezembro de 2020, o trabalhador terceirizado Júlio Cesar de Oliveira Cordeiro morreu soterrado no Córrego do Feijão.

Os impactos ambientais

Outro aspecto abordado no evento é a importância da independência nas análises ambientais sobre este tipo de dano – que não pode ficar na mão da empresa que cometeu o dano.

“Ninguém sabe como e se o ecossistema local vai se refazer. Cadê o investimento na ciência? Nós somos uma rede de monitoramento independente e temos ajudado com nossas informações. Mas onde estão as informações da empresa que não chega na comunidade? Está definido em lei que a divulgação de dados sobre a qualidade da água deve ser pública. No final, a empresa fica com bônus e o estado com o ônus de ter que gastar seus recursos”, afirmou Marta Marcondes, professora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul e coordenadora do Laboratório de Análise Ambiental do Projeto Índice de Poluentes Hídricos (IPH).

A jornalista Cristina Serra lembrou uma frase marcante que um perito disse para ela em Mariana: “A lama de rejeito de mineração é uma lama biocida, que mata todas as formas de vida”. Ela também destacou que “o lucro é privado e o prejuízo é socializado”.Saiba mais sobre as expedições que a Fundação realizou na Bacia do Paraopeba

O papel das autoridades

É de extrema importância que os futuros presidentes da Câmara e do Senado estejam atentos e compromissados com o que a sociedade quer. Um dos temas extremamente importantes, e que deve ser debatido em breve, é o licenciamento ambiental, com total relação com a mineração. Ele deve permitir transparência, a participação da sociedade na tomada de decisões, impedindo que atos criminosos como esse ocorram.

“Aqueles que dizem que o licenciamento ambiental e a governança participativa do meio ambiente e da água são instrumentos que impedem o desenvolvimento, olhem para essas tragédias anunciadas que o Brasil tem. Se a boiada continuar passando sob essas legislações, a tendência é que novos danos se repitam. Para evitar isso é que nós estamos aqui. Esse é o papel da sociedade civil e a maior contribuição da SOS Mata Atlântica para devolver o verde, não só à mata, mas uma esperança para a nossa bandeira e um futuro sustentável no país”, destacou Malu Ribeiro, diretora de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica.

“O que desejo é que caminhemos para um sistema de justiça que traga rapidez e segurança de forma que a sociedade possa buscar justiça no poder judiciário e não um palco para negociação. Com as barragens em nível de emergência estamos em um momento de grande preocupação e responsabilidade. Não podemos admitir em hipótese alguma a ocorrência de outro fato como os que ocorreram em Mariana e Brumadinho”, finalizou o promotor de Justiça Carlos Eduardo.

“A especialidade da Vale é matar. Ela matou antes de Brumadinho, durante e depois. A empresa trabalha para criar conflitos no território, jogar pessoas contra outras, criminalizar lideranças comunitárias, desqualificar assessorias técnicas, apagar memória social e contar mentira em rede nacional. Isso que vejo todos os dias quando ligo a TV à noite. A empresa não pode ficar no centro e conduzir qualquer processo de reparação. Não tem legitimidade nenhuma. Ninguém mais precisa morrer para que a gente abra os olhos para esse modelo predatório de mineração”, finalizou Marina.

A comunidade local está realizando a II Romaria Regional pela Ecologia Integral à Brumadinho, construída pela Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário (RENSER), vinculada à Arquidiocese de Belo Horizonte. Os moradores da região também estão lançando vídeos-carta e um Pacto dos Atingidos. Clique aqui para mais informações.

A Fundação SOS Mata Atlântica deve voltar à região para monitorar a qualidade da água do Rio Paraopeba, assim que o cenário de pandemia permitir. “Vamos levar informação independente e ciência cidadã para as comunidades, além de continuar atentos no âmbito legislativo, com a Frente Parlamentar Ambientalista”, finalizou Malu Ribeiro.Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira criada em 1986 para inspirar a sociedade na defesa da floresta mais ameaçada do Brasil. Atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com setores públicos e privados, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade em prol da restauração da floresta, valorização dos parques e reservas, água limpa e proteção do mar. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em www.sosma.org.br.Informações à imprensa
Fundação SOS Mata Atlântica – Luiz Soares
Tel.: (11) 96199-1050
Email.: luiz@sosma.org.br

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